Lacan e o Transtorno Borderline: Uma Leitura Psicanalítica Profunda sobre a Fragilidade do Sujeito

Lacan e o Transtorno Borderline: Uma Leitura Psicanalítica Profunda sobre a Fragilidade do Sujeito

Você já se sentiu no limite entre a razão e o caos emocional? O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) vai muito além de simples oscilações de humor ou medo de abandono. Nesta análise à luz da psicanálise lacaniana, mergulhamos nas raízes inconscientes dessa estrutura subjetiva e revelamos como Lacan pode ajudar a compreender a dor silenciosa de quem vive em constante conflito interno.


O Que É Transtorno Borderline Segundo Lacan?

Ao contrário da psiquiatria tradicional, que classifica o borderline como instável emocionalmente, Lacan propõe uma leitura estrutural: o borderline não é totalmente neurótico nem psicótico, mas vive “à beira” — em um território liminar, marcado por rupturas simbólicas.

O Lugar da Falha no Nome-do-Pai

Na teoria lacaniana, o “Nome-do-Pai” representa a função simbólica que introduz a lei, a linguagem e a separação da mãe. A falha ou ausência dessa função pode deixar o sujeito sem referências sólidas, criando uma fragilidade psíquica que se manifesta como confusão de identidade, impulsividade e sofrimento relacional.

Relações com o Outro: Entre a Idealização e o Ódio

O borderline, segundo Lacan, vê o Outro (seja uma figura amorosa ou a sociedade) como imprevisível, ora acolhedor, ora ameaçador. Essa percepção leva à oscilação entre apego extremo e rejeição violenta, marcada por intensa angústia de abandono.


Sintomas Borderline Sob o Olhar da Psicanálise Lacaniana

Medo de Abandono: A Angústia de Deixar de Existir

Mais do que necessidade de afeto, o medo de abandono no borderline é vivido como uma ameaça simbólica: “se o outro me deixa, eu desapareço”. O afeto não mediado pela linguagem torna-se insuportável.

Automutilação e Atos Impulsivos: O Grito do Real

Cortes, agressividade e comportamentos de risco são expressões do “Real” — aquilo que escapa à simbolização. A dor física torna-se uma forma de existir quando as palavras falham.

Identidade Fragmentada: “Quem Sou Eu, Afinal?”

Sem um significante mestre que organize a identidade, o sujeito borderline transita entre papéis e personas — ora vítima, ora herói, ora ninguém. A psicanálise busca restaurar esse laço simbólico com o desejo.


Como a Psicanálise Lacaniana Pode Ajudar?

Construção de um Mito Pessoal

Através da análise, o paciente é encorajado a criar uma narrativa que dê sentido à sua história, mesmo que parcial ou fragmentada.

Transferência Terapêutica com Função Simbólica

O analista não deve assumir o papel de salvador, mas sim atuar como alguém que escuta, interpreta e devolve a palavra ao sujeito.

Nomear o Inominável

Transformar o acting out em discurso é o primeiro passo para dar sentido ao que antes era apenas dor.


Borderline na Pós-Modernidade: A Estrutura do Vazio?

Vivemos em tempos líquidos (Bauman), marcados pela queda de referências simbólicas como religião, família e tradição. O sujeito borderline seria, assim, um sintoma da cultura contemporânea — alguém sem chão simbólico, navegando em um mar de incertezas.


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