Antes de mergulharmos no tema, quero expressar minha sincera gratidão por você estar aqui. Ver o número de visitantes crescer a cada dia é motivo de imenso orgulho para mim. Quando atingimos a marca de vinte mil visitas, confesso que celebrei como se fosse um marco pessoal. Esse resultado é fruto de um trabalho que me enche de alegria e propósito. Em cada publicação, meu objetivo é lançar ao universo um chamado para as almas que precisam ouvir o que tenho a compartilhar – e, mais importante ainda, dar voz àquilo que elas mesmas precisam expressar. Estou aqui não apenas para falar, mas também para ouvir, especialmente neste momento especial que estamos vivendo.

A cidade está mais viva e iluminada. As luzes de Natal, com seu brilho estelar, parecem trazer o céu para mais perto de nós, enchendo o ar com uma energia de paz, amor e reconciliação. É um período que naturalmente inspira reflexão e conexão. No entanto, nem todos conseguem absorver essa atmosfera positiva. Há pessoas tão marcadas por feridas internas que, mesmo diante de tanta beleza, só conseguem enxergar suas próprias sombras. Elas se sentem mal consigo mesmas e, muitas vezes, acreditam que merecem o sofrimento por causa de erros do passado. Esse peso emocional é uma barreira que impede a luz de entrar.

Permita-me dizer algo importante: acreditar que merecemos sofrer pelos nossos erros é o maior equívoco que podemos cometer. Errar faz parte da essência humana – é o que nos torna falíveis, mas também capazes de crescer. Permanecer no erro, por outro lado, é uma escolha que reflete um certo masoquismo, um apego ao sofrimento que não nos define. Falar sobre isso é fácil, eu sei, mas agir é um desafio muito maior. É como estar no olho de um furacão: quem está dentro não percebe o quanto ele avança, mas quem observa de fora consegue medir sua força e se preparar. Às vezes, precisamos dessa perspectiva externa para enxergar o que está diante de nós e, quem sabe, dar o primeiro passo para sair da tempestade.

Viver é uma dádiva extraordinária, e a comunicação é uma das suas expressões mais poderosas. É através das palavras – faladas, escritas ou até mesmo silenciadas – que revelamos o que habita nosso coração e nossa mente. Esse ato de compartilhar é essencial, porque todos nós coexistimos neste mesmo plano, cada um com um papel único e valioso a desempenhar. Meu papel, por exemplo, tem sido dedicar grande parte da minha vida a compreender a mente humana, seus labirintos e seus pesadelos. A cada conversa, a cada história que ouço, sinto que estou mais perto de entender o que nos move – e o que, às vezes, nos paralisa.

Meus estudos sobre a mente humana nunca param, porque a vida é um aprendizado contínuo. A cada dia, uma nova lição se apresenta. Eu também erro – e muito –, mas vejo cada erro como um ensaio mal-sucedido, uma chance de ajustar o tom e tentar novamente. A vida é feita de tentativas, de derrotas que nos ensinam e de vitórias que nos elevam. Afinal, como valorizaríamos a liberdade sem conhecer o peso das correntes? Somos como músicos em uma grande orquestra: cada um com seu instrumento, seu ritmo e sua contribuição única para a harmonia do todo.

Um dos papéis mais bonitos do psicólogo é ajudar cada indivíduo a descobrir onde ele precisa estar – qual é a nota que ele pode alcançar na sua própria melodia. Minha missão é identificar o que faz alguém sorrir, compreender suas dores e mostrar que a vida é um ciclo de tentativas, falhas e superações. Escolhi essa profissão porque ouvir é um dos meus maiores prazeres. Mostrar meu ponto de vista, apontar as manchas que obscurecem a alma e ajudar a limpá-las é o que me move. Quero que as pessoas vejam suas mágoas como cicatrizes de batalhas vencidas, prontas para serem deixadas para trás.

Nos dias de hoje, ainda há quem veja a busca por ajuda psicológica como algo estranho. Mas eu digo o contrário: essas pessoas não são loucas – elas são, na verdade, mais centradas do que muitas outras. Reconhecer a necessidade de falar é um ato de coragem e autoconhecimento. Se o medo de ir a um consultório te impede, saiba que estou disponível para consultas online via Skype. É uma experiência dinâmica, como se estivéssemos frente a frente, e tudo fica em sigilo entre nós – a menos que você queira compartilhar os resultados incríveis que vão surgir. Quando todos começarem a notar a mudança em você e perguntarem o segredo, vai ser difícil guardar! Estou aqui para ajudar, é só me chamar.

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CRPRS – Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul