Prevenção de Suicídio

Prevenção de Suicídio

Prevenção do Suicídio: Reconhecendo Sinais e Buscando Ajuda

O suicídio é um fenômeno complexo e multifacetado que pode afetar indivíduos de todas as origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. No entanto, é importante destacar que o suicídio pode ser prevenido. Reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo é o primeiro e mais crucial passo. Portanto, fique atento(a) se alguém demonstra comportamentos suicidas e procure oferecer apoio.

Sinais de Alerta

Os sinais de alerta a seguir não devem ser considerados de forma isolada. Não há uma fórmula exata para detectar quando alguém está vivenciando uma crise suicida, mas certos sinais podem indicar que a pessoa está em sofrimento. É essencial que familiares e amigos próximos estejam atentos, especialmente se muitos desses sinais se manifestarem simultaneamente.

Comportamento e Manifestações Verbais:

  • Surgimento ou agravamento de problemas de conduta ou manifestações verbais durante pelo menos duas semanas.
  • Estas manifestações não devem ser vistas como ameaças ou chantagens emocionais, mas como sinais de alerta para um risco real.

Preocupação com a Morte ou Falta de Esperança:

  • Pessoas sob risco de suicídio frequentemente falam sobre morte e suicídio, expressam sentimentos de desesperança, culpa, baixa autoestima e visão negativa sobre a vida e o futuro. Essas ideias podem ser verbalizadas, escritas ou expressas através de desenhos.

Expressão de Ideias ou Intenções Suicidas:

  • Fique atento(a) a comentários como:
    • “Vou desaparecer.”
    • “Vou deixar vocês em paz.”
    • “Queria poder dormir e nunca mais acordar.”
    • “É inútil tentar mudar, eu só quero me matar.”

Isolamento:

  • Pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atender telefonemas, interagir menos nas redes sociais, ficar em casa ou em seus quartos, e reduzir ou cancelar atividades sociais que costumavam gostar.

Outros Fatores:

  • Exposição a agrotóxicos, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e físicas, sofrimento no trabalho, diminuição do autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas e incapacitantes podem aumentar a vulnerabilidade ao suicídio, embora não sejam determinantes.

Pedindo Ajuda

Pensamentos suicidas podem ser insuportáveis e saber como lidar com esses sentimentos pode ser muito difícil. No entanto, existe ajuda disponível. É crucial falar com alguém em quem você confie. Não hesite em pedir ajuda; você pode precisar de apoio para entrar em contato com os serviços de suporte.

Direitos ao Pedir Ajuda:

  • Ser respeitado e levado a sério.
  • Ter seu sofrimento reconhecido.
  • Falar em privacidade sobre sua situação.
  • Ser ouvido.
  • Ser encorajado a se recuperar.

Onde Buscar Ajuda:

  • CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da Família, Postos e Centros de Saúde).
  • UPA 24H, SAMU 192, Pronto-Socorro, Hospitais.
  • Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita).

Centro de Valorização da Vida – CVV:

  • O CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e voip 24 horas por dia. As ligações para o CVV, em parceria com o SUS, são gratuitas a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular pelo número 188. Mais informações podem ser encontradas em www.cvv.org.br.

Como Ajudar Alguém em Risco de Suicídio

Diante de uma Pessoa em Risco:

  • Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para conversar sobre suicídio com a pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça com a mente aberta e ofereça seu apoio.
  • Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de saúde, saúde mental, emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la ao atendimento.
  • Se você acha que a pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de saúde, emergência e entre em contato com alguém de confiança indicado pela própria pessoa.
  • Se a pessoa vive com você, assegure-se de que ela não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
  • Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Conclusão

A prevenção do suicídio começa com a conscientização e a capacidade de reconhecer os sinais de alerta. Oferecer apoio e direcionar para ajuda profissional pode salvar vidas. Esteja atento, seja solidário e não hesite em buscar ou oferecer ajuda quando necessário.

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