Autoavaliação: Teste de Reflexão – Você é Borderline?

O transtorno de personalidade borderline (TPB) pode manifestar-se de diversas formas, influenciando o comportamento, as emoções e as relações interpessoais de quem o possui. As afirmações a seguir buscam explorar diferentes aspectos relacionados ao TPB. Avalie cada uma delas conforme se aplicam a você, utilizando as respostas: “Sim”, “Não”, “Talvez”.

  1. Identidade Incerta: “Eu tenho muitas dúvidas sobre quem eu sou ou sobre o que eu quero na minha vida.”

  2. Impulsividade: “Eu geralmente ajo de maneira impulsiva, sem pensar.”

  3. Autodano: “Eu às vezes fico tão chateado(a) que eu quero me machucar seriamente.”

  4. Medo de Abandono: “Eu me preocupo muito sobre ser deixado(a) sozinho.”

  5. Dissociação: “Às vezes eu fico atordoado(a) e perco a consciência das coisas que estão acontecendo ao meu redor.”

  6. Planejamento Inconstante: “Às vezes eu me planejo para ir para a escola, mas mudo de ideia se surge algo melhor para fazer.”

  7. Ideação Suicida: “Eu me matar pode ser o jeito mais fácil de eu resolver meus problemas.”

  8. Sentimentos de Tristeza: “Eu frequentemente me sinto triste e não amado(a).”

  9. Autoimagem Negativa: “Às vezes eu me sinto muito infeliz com o que eu sou como pessoa.”

  10. Impulsividade em Ação: “Se eu quero fazer algo, eu já faço o que quero sem pensar no que pode acontecer.”

  11. Pensamentos Suicidas Frequentes: “Cada vez mais frequentemente eu tenho pensado em acabar com a minha própria vida.”

  12. Relacionamentos Voláteis: “Os relacionamentos com as pessoas que são importantes para mim têm muitos altos e baixos.”

  13. Comparação Social Negativa: “Os(As) outros(as) garotos(as) da minha idade me parecem mais confiantes do que eu sobre quem eles(as) são e o sobre o que eles(as) querem.”

  14. Abuso de Substâncias: “Eu frequentemente bebo demais ou fico bêbado(a).”

  15. Irritabilidade Extrema: “Quando as coisas não saem do meu jeito, eu perco a cabeça na hora.”

  16. Desconforto com a Solidão: “Eu odeio passar tempo sozinho.”

  17. Sentimentos de Vazio e Solidão: “Eu me sinto sozinho(a) e vazio(a) a maior parte do tempo.”

  18. Uso de Drogas: “Eu frequentemente tenho brisa ou fico drogado(a) com maconha ou outras drogas que se vendem na rua.”

  19. Sensibilidade a Eventos Menores: “Até coisas muito pequenas me deixam deprimido.”

  20. Medo da Solidão: “Às vezes eu faço quase qualquer coisa para evitar me sentir sozinho(a).”

  21. Desorientação Existencial: “Eu me sinto bem perdido(a) e não sei o que eu vou fazer da minha vida.”

  22. Automutilação: “Eu tenho me machucado de modo proposital sem o objetivo de me matar (por exemplo, me cortando e me arranhando).”

  23. Desamparo: “Quando as coisas não funcionam do meu jeito, eu desisto das coisas e me sinto desamparado(a).”

  24. Depressão Associada à Solidão: “Eu me sinto muito deprimido(a) quando estou sozinho(a).”

  25. Imaturidade Percebida: “Eu não sou muito maduro(a) para minha idade, e eu não sei o que quero fazer na vida.”

  26. Tentativas de Suicídio: “Eu tive pelo menos uma tentativa de suicídio.”

  27. Dificuldade em Acalmar-se: “Quando eu fico chateado(a), leva um bom tempo para eu me acalmar.”

  28. Emoções Intensas na Solidão: “Eu sinto muita raiva, fico nervoso(a), ou sinto muito vazio quando estou sozinho(a).” 29. Sensação de Vazio Crônico: “Eu frequentemente me sinto vazio(a) ou de saco cheio.”

  1. Comportamento Compulsivo de Comer: “Eu comi tanta comida que cheguei ao ponto de sentir muita dor ou tenho que vomitar.”

  2. Raiva Constante: “Eu sinto muita raiva a maior parte do tempo.”

  3. Medo de Abandono: “Eu frequentemente sinto medo de que vou ser abandonado(a) por pessoas que são próximas a mim.”

  4. Despersonalização: “Eu frequentemente sinto que não sou real, como se eu estivesse fisicamente separado(a) do meu corpo.”

  5. Gastos Impulsivos: “Eu gasto dinheiro em coisas que eu não preciso ou em coisas que não tinha como pagar.”

  6. Irritabilidade com Outros: “Eu frequentemente fico furioso com as pessoas.”

  7. Medo de Colapso em Caso de Rejeição: “Eu frequentemente tenho medo de desmoronar totalmente se alguém importante me abandonar ou me rejeitar.”

  8. Confusão de Identidade: “Eu sou tão diferente em tantos tempos diferentes que às vezes não sei quem eu realmente sou.”

  9. Perda de Controle e Gritos: “Eu perdi minha cabeça e gritei muito com alguém.”

  10. Conflitualidade em Relacionamentos: “Eu tenho discussões, com muitos conflitos, muito facilmente.”

  11. Relacionamentos Conflituosos: “A maior parte dos meus relacionamentos está cheia de discussões e conflitos intensos.”

Este exercício é projetado para ajudá-lo a refletir sobre suas experiências e comportamentos em relação a possíveis características do TPB. Não é um diagnóstico, mas pode servir como um ponto de partida para discussões mais profundas com um profissional de saúde mental se você se identificar fortemente com muitas das declarações. A autocompreensão é o primeiro passo para buscar o apoio adequado.

 

Respostas: 

Se ao refletir sobre as afirmações anteriores você encontrou que a maioria das respostas se alinha com “Sim”, é aconselhável que você busque a orientação de um especialista em saúde mental o mais rápido possível. Este profissional pode oferecer um diagnóstico preciso e discutir opções de tratamento adequadas para suas necessidades, ajudando a melhorar sua qualidade de vida e a lidar de forma mais eficaz com os desafios associados ao Transtorno de Personalidade Borderline.

Caso a maioria das suas respostas tenha sido “Não”, você pode ficar mais tranquilo(a). Isso indica que muitos dos comportamentos e sentimentos intensos associados ao TPB podem não se aplicar a você. No entanto, estar atento(a) à sua saúde mental é sempre importante, e manter práticas de bem-estar mental pode beneficiar todos, independentemente da presença de um transtorno psicológico.

Por outro lado, se suas respostas foram predominantemente “Talvez”, pode ser útil buscar orientações adicionais. Embora não seja um indicativo definitivo de TPB, respostas incertas podem sugerir que alguns aspectos do seu comportamento e emoções merecem atenção. Conversar com um especialista pode ajudar a esclarecer suas experiências e determinar se é necessário algum suporte ou intervenção mais específica.

Lembrando que, independentemente das suas respostas, a autoavaliação não substitui uma avaliação profissional. Se você tem preocupações sobre sua saúde mental, procurar um especialista é sempre a melhor opção para receber o suporte adequado.



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posted by: admin on

× Como posso te ajudar?