Se um paciente se pergunta se pode ser portador do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), pode ser útil procurar um profissional de saúde mental para uma avaliação mais detalhada. O TPB é um transtorno de personalidade que envolve padrões instáveis de emoções, comportamentos e relacionamentos interpessoais. Algumas características do TPB incluem:
- Comportamento impulsivo: como gastar dinheiro impulsivamente, comportamento sexual impulsivo, comportamento alimentar impulsivo, uso de substâncias.
- Mudanças frequentes e dramáticas de humor.
- Problemas de autoimagem e autoestima.
- Dificuldade em manter relacionamentos saudáveis.
- Comportamentos de autolesão e ideação suicida.
Se um profissional de saúde mental suspeitar que o paciente pode ter TPB, ele poderá fazer um diagnóstico através de uma avaliação cuidadosa de sintomas e comportamentos, bem como pela revisão de histórico médico e psiquiátrico do paciente. É importante notar que o diagnóstico de TPB não deve ser feito com base em uma única característica, e sim em uma avaliação completa dos sintomas.
Se o paciente receber um diagnóstico de TPB, o tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e outras formas de suporte. O objetivo do tratamento é ajudar o paciente a desenvolver habilidades de enfrentamento mais saudáveis, melhorar a estabilidade emocional e melhorar os relacionamentos interpessoais.
O que o DSM diz sobre o Transtorno de Personalidade Borderline?
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é definido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) como um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão instável de relações interpessoais, autoimagem e afetos, e comportamento impulsivo. Algumas das principais características do TPB, de acordo com o DSM-5, incluem:
- Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado por oscilações entre idealização e depreciação.
- Autoimagem e autoestima instáveis.
- Comportamentos impulsivos que podem ser prejudiciais, como gastos excessivos, sexo sem proteção, uso de drogas, compulsão alimentar ou comportamentos de autolesão.
- Instabilidade afetiva, incluindo oscilações frequentes de humor, irritabilidade e ansiedade.
- Sintomas dissociativos, como sentimentos de irrealidade ou despersonalização.
- Medo de abandono real ou imaginário e esforços frenéticos para evitar esse abandono.
- Ideias ou comportamentos suicidas, ameaças ou tentativas.
- Raiva intensa e inadequada ou dificuldade em controlar a raiva.
Para o diagnóstico do TPB, esses sintomas devem estar presentes há pelo menos um ano e serem graves o suficiente para afetar significativamente o funcionamento do indivíduo em áreas importantes da vida, como trabalho, escola ou relacionamentos interpessoais.
É importante notar que o diagnóstico de TPB não deve ser feito com base em uma única característica, e sim em uma avaliação completa dos sintomas. O diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde mental licenciado, como um psiquiatra ou psicólogo clínico, que possua treinamento e experiência no diagnóstico e tratamento de transtornos de personalidade.
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Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico