3 Sinais de que Você Está Namorando Alguém com Transtorno de Personalidade Limítrofe

Nos primeiros estágios do namoro, a maioria das pessoas tenta mostrar sua melhor face, mas se você conhece os sinais de alerta mais importantes, já pode identificar aqueles sinais aparentemente pequenos nas primeiras semanas que podem causar grandes problemas em seu relacionamento mais tarde.
O transtorno de personalidade limítrofe (TPB), caracterizado por mudanças de humor, baixa tolerância ao estresse, medo intenso de abandono e labilidade emocional, é o transtorno de personalidade mais comum. Estima-se que afete 2-3% da população, embora muitas pessoas não cheguem a um especialista e não recebam um diagnóstico.
Quando alguém apresenta sintomas limítrofes, é difícil fazê-lo sentir-se valioso e amável. Frequentemente, essas pessoas são atormentadas por um vazio interior e têm medo de serem abandonadas. Se houver a menor suspeita de negligência, podem partir para o ataque ou direcionar a agressão contra si mesmas, praticando automutilação. Elas tendem a provocar e testar aqueles ao seu redor para verificar se são valorizadas, e esse período de teste raramente termina.
Embora algumas pessoas pensem que se trata apenas de excesso de sensibilidade, o transtorno de personalidade limítrofe é uma condição mental muito mais séria do que amigos ou conhecidos podem imaginar. Uma de suas características principais é a tendência a reações emocionais extremas, decorrente de um distúrbio emocional precoce que afeta o desenvolvimento profundo da personalidade, tornando a pessoa incapaz de reconhecer a intensidade irreal de suas próprias reações.
Pessoas com TPB frequentemente experimentaram abandono extremo na infância e, na vida adulta, temem que outros repitam esse padrão. Abaixo, destacamos três sinais principais de que você pode estar namorando alguém com transtorno de personalidade limítrofe.
1. Desentendimentos Se Transformam em Grandes Brigas, Seguidas de Pedidos de Perdão
Pessoas com transtorno de personalidade limítrofe têm um forte medo de abandono, o que pode complicar os relacionamentos. Esse medo muitas vezes está enraizado em experiências infantis de abandono emocional ou físico extremo.
“Elas desenvolveram uma sensibilidade ao abandono e à rejeição e passam a vida tentando garantir que isso não aconteça novamente,” explica o psicólogo Marcelo Paschoal Pizzut.
Comportamentos como pensamento em preto e branco e raiva incontrolável são sinais de TPB. Desentendimentos frequentemente escalam para grandes brigas, seguidas de pedidos de desculpas. Pessoas com TPB são extremamente sensíveis à rejeição, real ou percebida.
Por exemplo, se uma pessoa com TPB liga para o parceiro todas as noites às 20h e ele não atende, ela pode imediatamente pensar que está sendo traída ou abandonada. Mesmo após explicações, pode recusar-se a acreditar. Em alguns casos, isso pode levar a comportamentos verbalmente ou fisicamente abusivos como um mecanismo subconsciente de enfrentamento, protegendo-as do medo de ficarem sozinhas.
Após se acalmarem, essas pessoas frequentemente imploram perdão, mas essa dinâmica de “empurrar e puxar” pode persistir nos relacionamentos.
2. Eles Amam ou Odeiam, Sem Meio-Termo
Caracterizadas por um pensamento extremo em preto e branco, pessoas com TPB veem os outros como vilões ou salvadores, sem nuances. Essa polarização é uma forma de se protegerem contra o abandono ou rejeição percebidos, mas pode tornar os relacionamentos instáveis.
3. Eles Sempre Analisam Suas Expressões e Ações
Por estarem constantemente atentas a sinais de abandono, pessoas com TPB podem interpretar erroneamente as ações ou expressões do parceiro. Por exemplo, se o parceiro está distraído, podem assumir que ele está entediado ou prestes a abandoná-los, levando a questionamentos intensos sobre pensamentos ou comportamentos.
Terapia consistente e de longo prazo, juntamente com relacionamentos com pessoas que estabelecem limites firmes, mas compassivos, pode ajudar a reavaliar esses padrões de pensamento e controlar comportamentos impulsivos.
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Psicólogo Marcelo Paschoal Pizzut
CRP 07/26008
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Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico