Rainha Elizabeth II como modelo de psicoterapeuta nacional

Enquanto Deus não pode mais “salvar a Rainha”, nós da psicologia podemos salvar o que ela representou e ensinou de melhor.

VISÕES PSICOLÓGICAS NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Houve ampla cobertura da mídia nos Estados Unidos. Nunca antes havia prestado muita atenção, se é que havia prestado atenção a essa rainha, mas ficou claro para mim que talvez houvesse muita relevância para a psicologia, especialmente porque seu poder de liderança parecia ser mais psicológico do que político.

Nos dias que antecederam o funeral, as filas se estendiam para esperas de até pelo menos 24 horas para chegar ao caixão e prestar rápida homenagem. Embora principalmente britânicos, também havia participantes da Commonwealth e de muitos outros países.

O que pode ter causado essa aparente devoção voluntária? Provavelmente sua estabilidade e continuidade, por um lado, não importa as estradas rochosas e os contratempos ao longo do caminho. Para muitos, ela parecia representar dignidade, discrição e dever. Ela era um espelho da cultura britânica tradicional. Também parecia ser uma espécie de cerimônia de união social do passado para o futuro da Monarquia.

Essas grandes perdas públicas também podem desencadear e explorar perdas em cada enlutado público. Além disso, como não sermos estimulados a pensar sobre nossas próprias mortes futuras e como os outros reagirão a elas?

Na conclusão do funeral, percebi que ela tinha muitas semelhanças com um psicoterapeuta freudiano psicodinâmico tradicional. Embora fosse conhecida publicamente, como Freud em seu tempo, ela não falava sobre sua vida privada, nem isso era recomendado em tal psicoterapia. Isso permitiu que a Rainha se tornasse um objeto maternal de transferência constante. O psicoterapeuta ideal também expressa dignidade, discrição no sigilo necessário e lealdade ao paciente.

Sempre que nós, da psicologia, entramos na esfera pública, ela pode ser um modelo para nós: o cultivo de relacionamentos; a manutenção do delicado intercâmbio e sobreposição entre a vida pública e a privada; e a compreensão da interação entre representação da mídia, deturpação e projeções pessoais sobre ela. Felizmente, seu filho, o rei Carlos III, também aprendeu com ela.

Deus não pode mais “salvar a Rainha”, mas nós, da psicologia e outros, podemos salvar o melhor – e houve muito – do que ela representou e ensinou.

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MARCELO PASCHOAL PIZZUT

 

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Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico

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