DESCOBRINDO SUAS VIDAS PASSADAS
DESCOBRINDO SUAS VIDAS PASSADAS
Título original norte-americano: DISCOVERING YOUR PAST LIVES
Introdução
Comecei a interessar-me pela reencarnação certa noite ao passar de carro pelo velho cemitério de uma cidade onde jamais estivera antes. Ao cruzar o portão comecei a soluçar histericamente. Eu sabia, sem qualquer sombra de dúvida, que estava enterrada ali. De algum modo, sabia que meu nome havia sido Sarah, bem como a data da minha morte. Como já era tarde, e eu não gostava particularmente de explorar cemitérios no escuro – sem falar em quão aterrorizada estava -, voltei para casa e passei a noite inteira pensando na minha experiência. Pela manhã, havia me convencido de que estava maluca. Não obstante, voltei ao cemitério e caminhei diretamente para a sepultura que acreditava ser a minha. O nome e as datas na lousa eram as mesmas que eu pressentira na noite anterior. Enquanto ali permanecia, fitando meu pr¢prio túmulo, comecei a me lembrar de acontecimentos e emoções que tinha vivenciado quando era outra pessoa. A experiência era tão real e tão nítida que nem mesmo minha mente consciente conseguia negá-la. Essa experiência abriu um novo mundo para mim – um mundo excitante de entendimento, percepção intuitiva e conhecimento sobre quem eu fui, por que estou aqui, e sobre as experiências que me talharam e moldaram, transformando-me no que sou agora. Percebi que essa experiência conduzia à revelação do destino que eu tinha escolhido antes do meu nascimento para a vida atual. O conhecimento e a percepção que obtive, tanto nesta vida quanto nas anteriores, são ecos de muitas experiências e inúmeras influências. Quanto mais aprendo, mais me torno consciente do vasto conhecimento que existe dentro de todos n¢s. Este livro é a minha forma de compartilhar o conhecimento que adquiri, e eu o ofereço com o intuito de ajudá-lo a lembrar-se de quem você foi, como as suas vidas anteriores o trouxeram para onde você está agora, e como irão influenciar a pessoa que você será mais tarde. Este livro tem por base as aulas sobre reencarnação que leciono, e as centenas de regressões a vidas passadas que realizei com alunos e clientes, bem como percepções intuitivas obtidas de lembranças de existências anteriores. Este livro, que é um guia para descobrir suas vidas passadas, pode ajudá-lo a abrir as cortinas da sua mente e da sua alma. Ele oferece uma maneira de escancarar os portões que irão conduzi-lo ao cerne, à sua essência interior – mas não é a única maneira. Seu desejo de olhar para dentro de si, a fim de encontrar sua verdade e seu conhecimento, irá abrir esses portões. A medida que isso acontecer, você estará redespertando seus poderosos recursos internos, bem como descerrando e expandindo sua consciência. O material nesta obra é apresentado de forma a permitir que você avance no seu pr¢prio ritmo e absorva o conhecimento a seu modo. Este livro é um curso para ajudá-lo a descobrir suas vidas passadas e revelar a verdade e o conhecimento que existe dentro de você. Durante uma aula, pode-se fazer perguntas ao mestre e obter a explicação de questões que se deseja conhecer mais profundamente. Neste livro, você irá responder às suas pr¢prias questões e descobrir o conhecimento que reside no seu interior. Tais respostas irão guiá-lo para a verdade e a compreensão das suas existências passadas. No início, parte dessas informações poderá ser difícil de entender. Existe uma razão muito importante para isso. Meu desejo sincero é ajudá-lo a aprender da melhor maneira. Como você não está sentado na minha sala de aula e não pode me fazer perguntas, acrescentei todas as chaves e pistas necessárias para você encontrar as respostas dentro de si mesmo. Existem nas palavras significados e nuanças sutis que talvez não sejam visíveis na superfície. Somente examinando seu interior você irá vislumbrá-las e conscientizar-se dos significados reais. Este livro lhe oferece conceitos que não podem ser totalmente explicados em palavras, embora esses conceitos sejam amplamente compreendidos quando a gente os explora e os entende dentro de si, relacionando-os com nossa vida e nossas experiências. Ao ler este livro e interpretar as informações nele contidas, procure ficar aberto e receptivo aos seus sentimentos e percepções com relação a ele, bem como às suas reações às meditações, visualizações dirigidas, e exercícios de abertura. Talvez você queira passar primeiro os olhos pelo livro para “sentir” as informações antes de iniciar as tentativas de descobrir suas vidas anteriores. Procure lê-lo lentamente em seguida. Não se apresse e elabore seus pensamentos e sentimentos sobre as informações e o que você vivencia com elas. O assunto da reencarnação é muito sério, sendo aqui apresentado de uma maneira que lhe permite desvendar e explorar suas existências anteriores da maneira mais conveniente para você. A medida que for abrindo os portais que o conduzem à descoberta das suas outras vidas, deixe que as experiências sejam o seu guia. Compreender as vidas que se foram representa um grande passo na jornada do conhecimento. Ao começar a descobrir suas existências passadas, talvez você descubra também muitos níveis de consciência dentro de si. Muitas pessoas que começaram a liberar as lembranças de vidas passadas vivenciaram um processo de crescimento e aprendizado que as levou a se conscientizarem e a desenvolverem aspectos espirituais interiores. Algumas tiveram inicialmente dúvida e confusão, exatamente como eu, mas buscaram mais fundo
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dentro de si, procurando e encontrando respostas e explicações para suas experiências e tudo o que significavam em suas vidas. Todas as dúvidas se transformaram em conscientização e percepção intuitiva. A confusão metamorfoseou-se numa luz que iluminou seu caminho, e os primeiros passos as ajudaram a entrar em contato com a verdade e o conhecimento. Elas vivenciaram a transição gradual para uma profunda consciência de si mesmas à medida que iam abrindo as frestas de suas almas, e expandiram seus horizontes explorando e compreendendo a verdadeira significação contida em suas experiências. Á medida que for percebendo e explorando suas lembranças de vidas passadas, você estará abrindo um mundo de conhecimento que existe no seu interior. Ao avaliar suas vidas anteriores e compreender seus efeitos sobre a vida atual, você irá descobrir o significado da sua existência e saberá que é o mestre do seu destino. PRIMEIRA PARTE
O INICIO 1- A Reencarnação e como Ela se Relaciona com Você. Quando as pessoas se puseram a buscar um modo de compreender o prop¢sito e o significado da vida, descobriram que toda a verdade estava dentro delas mesmas. Começaram a se conscientizar de que possuíam uma essência especial que passaram a chamar de alma. Aprenderam, através de experiências, que essa alma era imortal e que sua consciência continuava através do tempo. Apenas as percepções desse conhecimento diferiam; a verdade permanecia a mesma. Depois se deram conta de que a morte não era o fim, mas um novo início que criava um círculo de vida. Descobriram um padrão rítmico que se repetia no renascimento da sua alma num diferente nível de consciência. Verificaram que o que faziam numa determinada vida refletia-se em outra. A reencarnação é a crença na vida ap¢s a morte. Nossa alma renasce num novo corpo físico com a finalidade de obter conhecimento e compreender e solucionar emoções e ações negativas de vidas anteriores. Através de repetidas encarnações, aprendemos lições kármicas e usufruímos as recompensas das lições que aprendemos antes. Adquirindo conhecimento, aperfeiçoamos nossa alma e alcançamos a união espiritual com uma consciência mais elevada. Á medida que fazemos a jornada de vida para vida, deparamos com experiências nas quais nossas ações de vidas pregressas se apresentam novamente. Esse fato é conhecido como karma, e é normalmente caracterizado como causa e efeito. Causa e efeito nos levam a estabelecer nossa pr¢pria realidade. Criamos aquilo que vivenciamos em cada momento de cada vida. Através dos nossos pensamentos, sentimentos e atos, tornamo-nos a causa dos acontecimentos. Quando vivenciamos o karma, estamos vivenciando o efeito dos nossos pensamentos, sentimentos ações que produzimos e criamos nas nossas vidas passadas. No processo de evolução da alma, tomamos consciência de todas as ações que provocamos. N¢s nos damos a oportunidade de vivenciar nosso karma, bem como a liberdade de escolher o que queremos fazer a respeito dele. Escolhemos se vamos mudar e corrigir o que fizemos antes, caso precise ser corrigido, ou se vamos prolongar o karma até uma vida futura. Podemos também nos dar a oportunidade de usufruir e tirar vantagem do que já aprendemos, bem como o privilégio de aumentar nosso conhecimento. Na busca da iluminação espiritual, tornamo-nos conscientes de que, de fato, geramos nossa pr¢pria realidade. Implícito na crença da reencarnação está um mundo de conhecimento e consciência de si mesmo. Saber que já vivemos antes, e analisar as aparentes desigualdades e injustiças da vida, traz significado e prop¢sito à nossa existência atual. Ao aceitar a responsabilidade pelas nossas atitudes e ações em vidas pregressas, conferimo-nos o poder de efetuar mudanças positivas em nossa existência atual, o que nos permite aprender lições e equilibrar o karma. Saber que possuímos o poder de controlar o que acontece em nossa vida, e usufruir os inúmeros prazeres e desafios da existência física, nos torna conscientes de que somos os mestres do nosso destino. Ao compreender todas as nossas experiências, adquirimos conhecimento e iluminação, o que nos transmite a consciência da nossa verdadeira natureza espiritual. Ao descobrir quem foi antes, e como suas experiências anteriores se relacionam com quem é agora, você obterá tremendos benefícios relativos ao entendimento das experiências presentes. O valor de lembrar das vidas passadas encontra-se em aplicar o conhecimento e as percepções intuitivas adquiridas naquelas vidas aos conhecimentos, situações e relacionamentos da realidade atual. 2- O Processo de Recordar Vidas Anteriores. Disse um filósofo certa vez: “O aprendizado consiste em lembrar do conhecimento adquirido anteriormente.” Nosso subconsciente possui uma mem¢ria perfeita e é o dep¢sito de todos os nossos pensamentos, sentimentos, experiências, e conhecimento acumulado. Tudo que vivenciamos e tomamos consciência em cada vida está registrado na mente. A recordação das vidas passadas é um processo natural que envolve três atributos: o de saber; a expectativa de estar pronto, desejoso e apto a saber; e a crença de que o que vamos aprender irá ativar nossas lembranças permitindo-nos recordar nossas vidas pregressas. Todas as nossas recordações ocorrem por motivos muito especiais que irão ajudar-nos na vida atual. Elas vêm à tona para nos oferecer as percepções intuitivas e as respostas necessárias para compreendermos nossos sentimentos em relação às afinidades em que estamos envolvidos, e também explicam nossas reações às situações e eventos que ocorrem na vida presente. Elas nos ajudam a tomar consciência de como nossas ações e experiências de hoje estão ligadas a fatos de vidas passadas e são causadas por eles, proporcionando-nos um claro entendimento da influência desses acontecimentos na existência atual. As recordações vêm à tona para ajudar-nos a aprender lições de vida, a equilibrar nosso karma, e a educar-nos na consciência espiritual. COMO FUNCIONA A MENTE SUBCONSCIENTE. Em cada encarnação, nascemos com um novo corpo e um novo cérebro, cuja finalidade é permitir que funcionemos no mundo físico. Nossa percepção subconsciente, que contém o conhecimento da nossa alma, está incorporada ao novo corpo físico, com todas as recordações associadas das vidas anteriores. Tanto nosso corpo e cérebro, quanto nossa mente e conhecimento são semelhantes a um computador. O corpo e o cérebro consciente, conhecidos como Beta, representam o revestimento externo e os circuitos do computador. A mente subconsciente, conhecida como Alfa, é o disco do programa contendo o conhecimento que alimenta o computador. O corpo e o cérebro formam o envolt¢rio e o sistema que recebe o conhecimento interior da alma. A mente consciente alimenta e programa as experiências da nossa vida atual. O cérebro se concentra em idéias e pensamentos concretos, sendo governado pelas características conscientes da l¢gica e do raciocínio. Beta é limitado pela quantidade de informações que pode receber e processar num dado momento. Beta é restringido pela perspectiva física de informações que se relacionam com a organização e a análise dos sentimentos e experiências. Beta tem a finalidade de fazer funcionar o corpo físico e vivenciar a encarnação atual na estrutura da dimensão física. A mente se concentra na verdade e no conhecimento interior, dedicando-se a receber e processar tanto informações físicas quanto espirituais. Alfa contém os segredos de imagens e imaginação, intuição e percepção, emoções, sonhos e lembranças. Alfa opera com uma quantidade ilimitada de informações numa estrutura de percepção altamente sofisticada. O objetivo de Alfa é adquirir conhecimento e ajudar-nos a compreender todas as nossas experiências durante nossa encarnação física. O computador não funciona se não for ligado a uma fonte de energia. Beta e Alfa trabalham em conjunto para que tanto a percepção física quanto a espiritual coexistam num ambiente físico. Beta assemelha-se a uma luminária (o corpo) com uma lâmpada (o cérebro) que não está ligada a uma fonte de energia. Alfa é a energia que contém todas as lembranças das vidas pregressas e que se liga a Beta em cada vida. Recordar as vidas anteriores é como esquadrinhar o disco de programação do subconsciente. A informação está presente, mas a recuperação do arquivo requer o c¢digo apropriado do computador. A mente possui um mecanismo singular de filtragem que lhe permite lembrar apenas o que é necessário ou importante para a vida atual, com base nas circunstâncias atuais. Isso se deve à enorme quantidade de informações acumuladas em cada existência. Talvez você já tenha descoberto que sua mente subconsciente filtra as informações. Digamos que é como ter coisas demais a fazer de uma s¢ vez, ou ter um número excessivo de pensamentos passando pela mente ao mesmo tempo. Quando isso acontece, ou o computador entra em colapso (BBB: Beta-Brain Burnout*), *Cérebro Beta Esgotado. (N. da T.) ou nossa mente filtra a informação (AAA: Alpha-Awareness Alert**), **Consciência Alfa em Alerta. (M da T.) fornecendo-nos somente os elementos importantes que precisamos saber. No interior desse mecanismo de filtragem existe um complicado sistema de arquivo e recuperação. Recebemos diariamente um número tão grande de informações que Beta não consegue absorvê-las e mantê-las num nível consciente. Elas são então relegadas à esfera do subconsciente, onde são arquivadas em seqüência de acordo com nossos sentimentos a respeito da experiência. Se precisamos do mecanismo acionador certo para descobrir o código de computador apropriado que irá trazer à tona as informações e mostrar as imagens do evento em nossa mente. Na maioria das vezes, esse c¢digo de computador consiste em associações de sentimentos e ocorrências similares. Emoções ou experiências análogas despertarão recordações de vidas anteriores nas quais as mesmas emoções ou acontecimentos foram vivenciados. Ocorre a revivescência espontânea de uma lembrança quando uma situação ou sentimento atual tem ligação com uma experiência semelhante numa vida anterior. Pessoas com quem compartilhamos uma vida anterior também podem acionar a mem¢ria quando os sentimentos que nutrimos agora são diretamente afetados por emoções de existências passadas. Nossas reações ao relacionamento podem inspirar imagens de fatos que ocorreram antes com essa pessoa. A importância da lembrança com relação ao que estamos vivenciando agora é o agente ativador. Os acontecimentos significativos são relembrados com mais facilidade e com maiores detalhes. Se existe um motivo importante para que nos lembremos do evento, a recordação virá instantaneamente à tona. O fato de estarmos mais envolvidos emocionalmente com a lembrança também a torna mais fácil de ser recordada, mesmo que o caso tenha ocorrido originalmente há trezentos anos em vez de na semana passada. A mente subconsciente não se preocupa com o tempo. Essa é uma das atribuições de Beta. Se as lembranças de vidas pregressas afetarem um aspecto emocional da vida em que estamos presentemente envolvidos, ou lidarem com um karma que estejamos procurando equilibrar, elas podem irromper na superfície e ser muito emocionantes. As recordações irão mostrar-nos imagens e cenas de eventos de existências anteriores, e poderemos sentir as emoções associadas a esses eventos. Nossas lembranças irão explicar como os acontecimentos e as emoções que estamos vivenciando nesta vida têm suas origens em vidas anteriores. Na primeira vez que tentarmos nos lembrar das vidas anteriores, ou descobrir informações que não estão claramente associadas a outras ocorrências, nossa mente dará início a um sistema de sindicância para reconstituir os acontecimentos e as emoções que envolvem a lembrança para poder trazê-la à superfície. Esse processo se assemelha a talhar uma pedra para chegar ao centro. Deparamos com todos os tipos de fragmentos de recordações. Quando a mem¢ria central é localizada, os aspectos emocionais são os primeiros a surgir, seguidos dos eventos diretamente relacionados com a lembrança.
COMO SURGEM AS LEMBRANÇAS DAS VIDAS ANTERIORES.
Quando começamos a descobrir as lembranças das vidas anteriores, lembramo-nos na maioria das vezes primeiro das emoções contidas na mem¢ria, mas não o evento que originou as emoções. Isso se deve ao fato de as lembranças estarem arquivadas de acordo com nossos sentimentos. Podemos vislumbrar uma imagem fugaz ou o fragmento de uma lembrança de vida anterior que fará as emoções associadas virem à tona. A recordação de uma existência pregressa pode ser desencadeada por uma situação atual semelhante à experiência passada, e podemos surpreender-nos reagindo às emoções da mem¢ria da vida anterior sem nos lembrarmos dos detalhes da lembrança correspondente. Isso poderá ajudar-nos a compreender situações nas quais nossos sentimentos estão em desarmonia com a condição presente. Á medida que começamos a nos lembrar de vidas passadas, podemos ter uma sensação ou um sentimento sobre as lembranças, sem contudo vê-las claramente com a visão mental. Podemos tornar-nos conscientes da ligação de uma vida anterior sem saber exatamente qual é essa ligação. Ou ainda conscientizar-nos de símbolos ou imagens que representam algo que precisamos entender antes que a lembrança total venha à tona. É quase como se nossas recordações possuíssem uma mente pr¢pria. Isso se deve em parte ao fato de Beta e Alfa estarem aprendendo a trabalhar juntos harmonicamente para que nossas lembranças possam emergir. No início, nossas vidas passadas poderão parecer um quebra-cabeça com peças que não se encaixam, porque Beta e Alfa apresentam perspectivas totalmente diferentes e distintas a respeito das nossas lembranças. Podemos nos lembrar apenas de fragmentos da mem¢ria que começam a se manifestar através de breves imagens e lampejos de algo que se parece com uma vida passada. Pequenos clarões de consciência surgem na mente provocando-nos o vislumbre de uma lembrança que desaparece no minuto em que conseguimos vê-la claramente, furtando-se ao nosso reconhecimento e compreensão. Quando começamos a divisar imagens das vidas pregressas, elas podem entrar e sair da nossa mente com incrível velocidade. Isso é às vezes um tanto exasperante, sobretudo se de fato desejarmos recordar as existências passadas. Esse fato costuma ocorrer quando Alfa começa a nos oferecer lembranças e Beta se põe a testar nossa sinceridade e nossa paciência. Quando as recordações das suas vidas passadas ficarem oscilando no limite entre vir à tona ou se perderem para sempre no esquecimento, simplesmente relaxe e deixe que elas fluam à superfície. Esse processo se assemelha à sensação que sentimos quando temos uma palavra na ponta da língua mas não conseguimos nos lembrar dela. Se desistimos de tentar e voltarmos a atenção para outro assunto, a palavra salta à nossa mente quando menos esperamos. Isso acontece porque já desistimos com a convicção de que iremos nos lembrar dela mais tarde. Tal fato também se aplica as recordações das vidas passadas. A mente subconsciente não gosta de ser apressada ou pressionada, e pode ser até muito exigente quanto à maneira pela qual procuramos reviver nossas recordações.
COMO RECONHECER LEMBRANÇAS DAS VIDAS ANTERIORES.
Até que nos familiarizemos com a forma pela qual nosso subconsciente nos oferece nossas lembranças, e até que saibamos reconhecer a sensação da lembrança de uma vida passada e como ela se parece, as recordações de experiências pregressas poderão parecer-nos não serem realmente recordações de vidas anteriores. Talvez até pensemos que nossa mente brinca conosco, e que nossa imaginação está trabalhando em excesso. É comum, quando as recordações de vidas passadas começam a vir à tona, que ocorram sentimentos e surjam fragmentos de lembranças que não estão claramente associados a qualquer situação da vida atual. Caso nossa memória tenha sido acionada por uma situação presente, poderemos sentir emoções que não estão relacionadas com essa situação e perceber imagens de recordações de vidas pregressas. No início, você poderá ter dificuldade em relacionar as imagens e os sentimentos das vidas anteriores com uma experiência da sua vida atual. Ao invés de deparar com uma lembrança clara e bemcomportada de uma existência pregressa e que se encaixe como uma luva na sua vida de hoje, você poderá se dar conta de que seu subconsciente parece estar tentando ocultar as verdadeiras lembranças. Poderá até pensar secretamente que seu subconsciente deseja sabotar seus esforços de se lembrar das vidas passadas. Isso não é verdade; você apenas sente essa impressão quando suas lembranças custam a aparecer e s¢ percebe imagens incompletas. Seu subconsciente quer mesmo ajudá-lo e o fará, desde que você o permita. A maioria das recordações de vidas anteriores vêm à tona de um modo calmo e discreto, mas algumas são muito intensas e surgem com um impacto emocional que irrompe na consciência. Quando você se lembrar de vivências de uma vida anterior, e divisar e sentir as imagens e as emoções da mem¢ria, nenhum sinal específico irá disparar na sua mente para lhe dizer que a lembrança é a recordação de uma vida pregressa. As lembranças das vidas pregressas se fazem reconhecer pela maneira como reagimos a elas. A lembrança de uma existência anterior transmite uma sensação diferente da lembrança da vida atual. Em algum lugar dentro de nós, reconhecemos a recordação de uma vida anterior confirmando-a através dos nossos sentimentos com relação a ela. Quando vivenciamos a lembrança de uma vida anterior, n¢s a conhecemos e sentimos num nível profundo dentro de nós mesmos. É aqui que entra a confiança nos nossos sentimentos e a crença no conhecimento interior. Os sentimentos são os sinais reveladores da lembrança real de uma vida anterior; eles preparam o caminho para a compreensão e a percepção intuitiva.
As lembranças da vida presente parecem em geral mais familiares no início, e conseguimos relacioná-las mais exatamente com os sentimentos correspondentes depois de pensar um pouco no assunto. Alfa nos fornece as imagens e os sentimentos da mem¢ria da vida atual, e Beta as faz passar por n¢s numa ordem l¢gica e racional. Quanto as lembranças passadas quanto as presentes parecem reais a seu pr¢prio modo, e as emoções vivenciadas com cada uma são igualmente válidas. À medida que nossas lembranças vêm à tona, podemos lembrar e/ou reviver acontecimentos e emoções de vidas anteriores. A profundidade do nosso envolvimento, e quão vividamente vemos e sentimos as imagens e as emoções das nossas lembranças, determinarão se nossas vidas anteriores serão ou não lembradas ou revivenciadas. Durante a lembrança de um evento em vida anterior, as imagens vistas na mente possuem uma qualidade de sonho. Podemos sentir as emoções, mas não sentimos a cena. Quando revivenciamos um evento de vida anterior, nossa consciência se absorve completamente na cena. Sentimos as emoções, e nos envolvemos com os eventos que ocorrem. Ouvimos, vemos, tocamos e sentimos o gosto e o cheiro das visões, dos sons e das circunstâncias à nossa volta. É como se tudo estivesse acontecendo no presente, em vez de no passado. Conforme as suas lembranças começarem a surgir, deixe que se apresentem a seu pr¢prio modo. Não as apresse, não as pressione, não se esforce demais. Isso s¢ fará com que elas se afastem de você. Tenha cuidado com os limites auto-impostos e também com as restrições que você faz às suas lembranças. Não se desencoraje ao esperar revelações espetaculares e obter apenas poucos elementos reconhecíveis e poucas pistas para começar. Suas recordações de vidas anteriores irão despertar naturalmente, da forma mais adequada. Retraindo-se para dentro de si mesmo e examinando sua mente subconsciente, você irá descobrir a porta de entrada para suas vidas pregressas. A natureza da mente subconsciente é suave e tranqüila. A maioria das lembranças das vidas passadas aparecem de um modo pacífico, mostrando-nos coisas das quais já temos consciência, mas que ainda não relacionamos com o nosso passado remoto. 3- Como Encontrar as Lembranças de Vidas Anteriores. No interior da nossa mente subconsciente encontram-se as recordações da nossa alma. A forma de começar a liberar as lembranças das vidas anteriores é relaxar totalmente. Isso permite que nos sintonizemos com a mente subconsciente, o que, por sua vez, permite que ela entre em sintonia com as recordações. O relaxamento é a arte de fazer com que o corpo físico abandone totalmente a tensão, permitindo assim que a mente consciente se liberte de todas as ansiedades e preocupações. Quando permitimos que uma sensação de relaxamento tome o lugar da tensão, todos os músculos de nosso corpo começam a relaxar. Quando nossa mente consciente se torna calma e tranqüila, o subconsciente fica mais ativo e entramos no nível Alfa, onde ficamos abertos e receptivos às recordações de vidas passadas.
TUDO A RESPEITO DE ALFA. O nível Alfa irá lhe parecer familiar porque você já o vivenciou antes muitas vezes. Você está no nível Alfa quando tem pensamentos sossegados e reflete sobre os seus sentimentos interiores, quando experimenta um prazer suave com relação às alegrias da sua vida, ou quando simplesmente se sente relaxado e satisfeito. Você está em Alfa nos diferentes momentos do dia em que está sendo criativo ou sentindo-se inspirado. Você está em Alfa quando lê um livro ou vê um filme e se envolve na hist¢ria, ou quando sonha acordado ou usa a imaginação. Você está em Alfa todas as noites antes de dormir, e sonha no nível Alfa. A vivência do nível mental Alfa possui muitos benefícios adicionais que não estão diretamente relacionados com a liberação das lembranças das vidas anteriores. No nível Alfa, reduzimos e eliminamos o estresse e a fadiga. Afastamo-nos das características Beta que não nos permitem estar em sintonia com nosso espírito. Eliminamos o tagarelar da mente consciente que distrai e perturba nossa atenção e nossa percepção. Quando ficamos mais relaxados, começamos a nos sentir melhor, não apenas com relação a n¢s mesmos como também com tudo à nossa volta. Nutrimos sentimentos extremamente agradáveis de paz e bem-estar. Sentimo-nos calmos e com absoluto controle de tudo que vivenciamos. Alfa transmite uma sensação natural e confortadora, fazendo com que nos sintamos física e mentalmente revigorados. Ao entrarmos dentro de n¢s mesmos, desenvolvemos uma atitude mais positiva, sentimo-nos mais revigorados e ficamos muito mais saudáveis. No nível Alfa, acentuamos nossa auto-imagem e desenvolvemos o amor-pr¢prio, tornando-nos conscientes das nossas qualidades positivas interiores. Estar no nível Alfa libera a inspiração e criatividade, permitindo que concentremos nossa atenção no potencial positivo que existe dentro de n¢s. Quando estamos em Alfa, compreendemos com clareza as motivações que nos ajudam a tomar decisões e alcançar as metas desejadas. Alfa proporciona a confiança que nos facilita obter o sucesso pessoal. Estar no nível Alfa aumenta nossa consciência psíquica, liberando nosso poder natural de intuição e premonição. Á medida que entramos em sintonia com o subconsciente, liberamos a habilidade de entender nossos sonhos e de ficar em contato com nossos sentimentos em relação a tudo que se relaciona com nossa vida. Tomamos consciência da nossa verdadeira natureza espiritual, e liberamos as lembranças das nossas existências passadas. TRAVANDO CONHECIMENTO COM A MENTE SUBCONSCIENTE. Á medida que entramos no nível Alfa, começamos a penetrar em nosso interior para encontrar nossas pr¢prias respostas e permitir que as lembranças das vidas anteriores venham à tona. Alfa é a verdadeira natureza da mente subconsciente. Estar no nível Alfa transmite uma sensação leve e rítmica na qual entramos em sintonia com n¢s mesmos.
Alfa é a chave que abre a porta para as recordações das vidas passadas. A meditação que se segue irá ensinar-lhe a entrar no nível Alfa. Sente-se numa poltrona confortável que tenha apoio para o pescoço, ou deite-se num sofá, com o corpo estirado. Comece a relaxar por meio de uma respiração profunda. Encha o peito e solte o ar lentamente. Por alguns instantes, concentre a atenção e a consciência na sua respiração. Observe como o simples ato de respirar começa a relaxá-lo e perceba como você vai ficando cada vez mais calmo. Ouça o ruido da sua respiração enquanto inspira e expira, lenta e naturalmente. Comece a imaginar que inspira um sentimento de paz e uma sensação de bem-estar, e que expira todas as tensões e pensamentos supérfluos que abarrotam sua mente consciente. Inale relaxamento… exale tensão. Inale calma e tranqüilidade… exale ruido e agitação. Inspire repouso e sinta-o fluir naturalmente por todo o corpo. Sinta seus músculos começarem a relaxar, à medida que vão liberando tensão e rigidez. Sinta o relaxamento fluindo através de você… sentindo os músculos relaxarem… sentindo os nervos relaxarem… sentindo cada parte do seu corpo tornar-se totalmente relaxada e tranqüila. Aprecie sentir-se calmo e sereno… repousado e em paz. Enquanto você continua a respirar lenta e naturalmente, sentindo-se relaxado e em paz, e calmo e tranqüilo por dentro, imagine um belo arco-iris no firmamento. O arco-iris formou-se por causa da chuva que caiu bem cedo pela manhã, e do sol que agora se infiltra através das nuvens. As cores são vibrantes e puras… um espectro tremeluzente de cores que se misturam umas às outras. É o mais belo arco-iris que já viu em toda a vida. Ele o envolve como um domo perfeito que toca o céu e a terra. Você tem a impressão de quase poder tocar esse arco. Sente como se pudesse inalar as cores e nelas penetrar. Tem a impressão de que poderia percorrer o arco-iris de ponta a ponta, e penetrar no céu e no universo acima dele. Você pode sentir-se subindo pelo arco-iris… flutuando por cima. alcançando lenta e naturalmente a cor vermelha na sua base… Pode sentir o colorido ao redor de si, e à medida que inala o colorido, começa a vivenciar a cor que o penetra. Absorvendo a cor na sua mente, você sente que ela se abre e se expande dentro da cor. Você percebe que sua mente se torna cada vez mais consciente e experimenta uma maravilhosa sensação de energia quando come‡a a percorrer as cores do arco-iris. Você pode agora sentir-se subindo pela cor laranja. Enquanto inala essa cor, sente que se torna parte dela. Você sente a cor por dentro e à sua volta, e ela lhe causa a impressão de estar na terra e no céu ao mesmo tempo. Enquanto absorve a cor na sua mente, experimenta uma estimulante sensação de liberdade. Sente-se expandir dentro do arco-iris e ascender na direção da cor amarela. À medida que inala a cor amarela, pode senti-la dentro da sua mente. Percebe sua mente abrindo-se cada vez mais, e você nota que vai ficando mais e mais consciente. Você tem a impressão de compreender a qualidade e a natureza do arco-iris, e entende a qualidade e a natureza da verdade e do conhecimento interior. Enquanto vivencia a cor amarela dentro da mente, percebe sua consciência desabrochando dentro de você…
expandindo-se e crescendo à medida que distende a sua mente ainda mais. Você começa a se deslocar agora com maior facilidade através das cores, captando as energias e as vibrações singulares de cada cor. Flutua para a cor verzte, e à medida que vivencia a cor dentro da sua mente, fica mais em contato com seus sentimentos interiores. Sente a cor verde com suas emoções, e ela lhe transmite uma sensação rejuvenescedora e calorosa. Você tem consciência de que a cor alimenta seu corpo e também sua mente. Sente-se revigorado e saudável, à medida que corpo e mente celebram a harmonia dentro da sua alma. Você avança suavemente para a cor azul do arco-íris. Quando penetra nessa cor, fica muito calmo e tranqüilo. Tem quase a impressão de que seus pensamentos são palavras, e que suas palavras são imagens que brotam dos seus sentimentos. Você sente como se pudesse ver e expressar seus pensamentos ao mesmo tempo, e que eles são realmente uma coisa s¢, não havendo qualquer distin‡ão entre o universo e você. Ao tomar consciência de tudo isso, já se encontra dentro da cor anil… quase no topo do arco-iris. Á medida que inala a cor da consciência psiquica e do verdadeiro conhecimento interior, você percebe que sua mente se abre e se expande completamente em horizontes cada vez mais amplos que transcendem o que pode ser visto e tocado fisicamente. Você vivencia sua consciência com um conhecimento e uma compreensão que estão além das palavras e dos sentimentos. Quando reconhece e aceita essa consciência dentro de si, atinge o topo do arco-iris. A cor violeta no alto inspira em você um sentimento de assombro e reverência. Percebe agora que abriu a percepção da sua mente, e que permitiu a si mesmo começar a vivenciar sua verdadeira natureza espiritual. Você começa a vivenciar sua alma, e a compreender tudo que está envolvendo o seu ser. Acima do arco-iris, você observa uma tremeluzente névoa branca. Essa névoa parece confortante e cálida; ela transmite uma sensação de proteção e segurança quando você a circunda em torno de si, como um manto de sabedoria. Quando penetra de novo no arco-iris, sente que começa a descer gradualmente através de todo o colorido que vivenciou. Sente-se unido às cores violeta, anil, azul, verde, amarela, laranja e vermelha. Dá-se conta de estar novamente na terra, olhando para alto. Nota a luz do sol que começa a dispersar todas as nuvens. O sol está agradavelmente forte, e sua luz brilha muito. Quando você reflete sobre o que vivenciou ao sentir que sua mente se abria e se tornava mais consciente, percebe que descobriu um tesouro excepcional dentro de si. Ao relaxar fisicamente e galgar o topo do arco-íris, você entra no nível Alfa e sua mente subconsciente se torna mais alerta. Alfa é um estado natural da mente em que entramos em contato com n¢s mesmos num nível interior no qual podemos meditar. As energias das cores nos ajudam a liberar o conhecimento interior. Ao penetrar na mente subconsciente, permitimos que as lembranças de existências passadas se apresentem.
Cresce a nossa compreensão de como as lembranças das vidas anteriores se relacionam com a vida atual, e ficamos sabendo por que essas lembranças vêm à tona em momentos específicos. Ao permitir que as recordações de vidas pregressas venham à tona, começamos a explorar o mundo fascinante de quem fomos e como todas as nossas experiências nos formaram e moldaram, transformando-nos em quem somos agora. Ao olhar para o nosso interior, ficamos cientes de que já possuímos todas as respostas e descobrimos que o verdadeiro conhecimento está dentro de n¢s. Ao percorrer o nosso interior, devemos confiar nas percepções intuitivas e informações das quais nos conscientizamos. Proporcionemo-nos a liberdade de explorar, a curiosidade de aprender, o desafio de conhecer e o poder de usar o que descobrimos a respeito das nossas vidas anteriores. Estar no nível Alfa é uma parte extremamente importante da liberação das lembranças das vidas pregressas. Sempre que você entrar no nível Alfa, por meio do relaxamento e da visualização do arco-íris, você se dará conta de estar cada vez mais relaxado e mais consciente. Quando terminar a meditação, veja-se descendo gradualmente através das cores do arco-íris. Isso o levará de volta ao nível Beta. Talvez você queira gravar essa meditação para poder escutá-la enquanto pratica o relaxamento e a abertura da sua mente subconsciente. Quando você se sentir familiarizado em entrar e estar no nível Alfa e conseguir alcançá-lo rápida e facilmente, poderá encurtar a meditação respirando profundamente algumas vezes enquanto vê e sente as cores do arco-íris. Siga seu pr¢prio ritmo nessa meditação. COMO ESTIMULAR AS LEMBRANÇAS A VIREM Á TONA Estando no nível Alfa, podemos fazer sugestões a n¢s mesmos para nos lembrarmos das vidas anteriores. Ao fazer isso, estaremos empregando a auto-hipnose. Nessa contingência, apoiamo-nos em n¢s mesmos para encontrar nossas respostas. As seguintes sugestões possuem uma natureza genérica e se propõem a ajudar a liberar as recordações das vidas pregressas. Talvez você sinta vontade de se fazer as seguintes sugestões enquanto estiver relaxado e no nível Alfa. “Consigo recordar com facilidade as minhas vidas passadas. ” “Desejo conhecer e compreender os eventos, as emoÇões e as experiências que ocorreram em minhas vidas anteriores. ” “Consigo lembrar-me de tudo que é importante para que eu conheça e compreenda minhas vidas anteriores. ” “As recordações das vidas passadas irão ajudar-me na minha vida atual. ” “As lembran‡as das existências pregressas me proporcionarão percepção intuitiva e compreensão. ” “As recordações das vidas passadas irão me ajudar a compreender as origens dos eventos que estão ocorrendo na minha vida de agora.”
“Sou capaz de lembrar e entender todos os acontecimentos e emoções que vivenciei em minhas experiências anteriores. ” “As lembran‡as das minhas vidas pregressas surgem naturalmente; e à medida que isso ocorre, torno-me consciente delas e as compreendo. ” Você poderá formular suas pr¢prias sugestões, com base nas informações que deseja obter. Seja claro com relação ao que quer recordar. Elabore suas sugestões da maneira que achar melhor, empregando palavras fortes e positivas. As frases também comunicam seus sentimentos de uma forma adequada. Seu subconsciente irá reagir às palavras que suscitem as imagens mais vívidas, e àquelas que inspirem ações e encorajem sentimentos. (Mais informações a respeito deste assunto são apresentadas em “Imagem: A Linguagem da Mente”.) Quando fizer sugestões a si mesmo, formule-as na primeira pessoa. Use eu e meu, em vez de n¢s e nosso. Essa abordagem torna suas sugestões mais pessoais e diretas. O modo como são formuladas as sugestões e como você se sente com relação a elas determina em parte a quantidade de informações que vão surgir, conduzindo a maneira pela qual você se lembrará das suas vidas passadas. Não é preciso ser formal com sua mente subconsciente – dê-lhe apenas um pouco de orientação e faça-a sentir que deseja ser seu amigo. Fazendo a si mesmo sugestões claras, aliadas a um sentimento positivo de que está pronto, quer e é capaz de recordar suas vidas anteriores, você perceberá que suas lembranças surgem com facilidade e bem detalhadas. O QUE PESQUISAR QUANDO AS LEMBRANÇAS APARECEM Quando as recordações começarem a vir à tona, vários itens importantes irão ajudá-lo a reconhecer imagens e sentimentos de vidas anteriores, liberando ainda mais detalhes das suas lembranças. Esses itens o colocarão em cena mais diretamente, ajudando-o a localizar áreas geográficas específicas. Entre os detalhes que você deverá procurar em suas lembranças encontram-se os seguintes: – como você está vestido (examine também suas mãos) – que tipo de sapato ou proteção para os pés está usando – qual a aparência da paisagem ou do cenário à sua volta – qual é o tempo, como está o clima – qualquer tipo de ruído, qualquer espécie de odor – se existe alguém com você, ou se você está sozinho – o que você está fazendo, como se sente, e quais são seus pensamentos – se você é homem ou mulher, criança ou adulto – quaisquer outros detalhes visuais ou sensoriais que você possa perceber Quanto mais se envolve em ver e sentir as imagens das vidas pregressas, mais informações receberá. Á medida que continuar entrando no nível Alfa para liberar imagens e sentimentos das suas vidas passadas e meditar a respeito delas, você perceberá que sua mente subconsciente irá se tornando mais sensível, e seu nível de consciência se expandirá para patamares mais elevados de intuição e conhecimento. Permitindo que as lembranças de suas vidas passadas venham à tona, você irá perceber que as imagens se tornarão cada vez mais claras e detalhadas, e que cresce a sua consciência e compreensão dos acontecimentos e emoções de vidas anteriores. 4 – O Que Fazer com as Lembranças ao Encontrá-las Quando as recordações de suas vidas anteriores vierem à tona, procure vê-las e senti-las da maneira como elas se apresentam. Resista à tentação de classificá-las imediatamente em algum tipo de categoria ou estrutura. Muitas pessoas têm a propensão de esmiuçar as imagens e sensações tão logo aparecem. Se você tentar analisá-las e encaixá-las numa estrutura consciente quando estiver no nível Alfa, perderá as imagens. Esta é uma cilada consciente denominada explosão Beta, na qual fazemos nossas recordações ir pelos ares estilhaçando-as em fragmentos irreconhecíveis. Isso pode ocorrer quando nossas lembranças se apresentam pela primeira vez e, ansiosamente, nos precipitamos sobre elas no minuto em que aparecem. Nem todo mundo cai nessa armadilha. Se você cair, não se preocupe. Não é fatal para as recordações e não é definitivo. Conforme suas lembranças vierem à tona, permita a si mesmo recebê-las sem tentar fazer ligações com eventos da sua vida atual. Tais ligações irão surgir dentro das suas recordações quando você permitir que Alfa lhe dê as respostas. Quando terminar uma meditação voltada para vidas anteriores, ponha no papel as imagens e os sentimentos obtidos. Se você estiver firmemente resolvido a colocá-los numa estrutura l¢gica, espere até estar em Beta, quando poderá racionalizá-las e analisá-las à vontade. Se você duvidar das lembranças que surgem, irá destruí-las ao dissecar as imagens e sentimentos, fazendo-as cair no esquecimento. Suas recordações se manifestam nas imagens e sentimentos subconscientes de vidas passadas. Elas lhe são oferecidas no nível Alfa, e você pode entendê-las em Alfa. Se tentar entendê-las em Beta, perderá a verdade na interpretação. Quando você aceita as lembranças da maneira como lhe são apresentadas, permite que elas se revelem na sua perspectiva adequada. Através da aceitação, você entenderá suas recordações e tomará consciência até de informações adicionais a respeito das suas vidas anteriores. CONFIANDO NOS SENTIMENTOS Ao construirmos a fundação necessária para que as lembranças das vidas anteriores venham à tona, a confiança é a pedra angular. A crença na capacidade de liberar e reconhecer as recordações de existências passadas, e a aceitação das mesmas quando elas surgem, representam partes integrantes e inseparáveis da confiança. As lembranças das vidas pregressas florescem com a nossa crença positiva em n¢s mesmos, e na nossa aceitação da verdade contida nas imagens e nos sentimentos. Sempre encontramos a verdade ao confiar no conhecimento interior. A confiança se transforma na verdade quando se aceita a confiança e se acredita na verdade.
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Caso você sinta dúvida no início, aceite isso como normal. É apenas sua mente consciente procurando atrapalhar as coisas. Afinal de contas, Beta foi o chefe durante um longo tempo e não gosta de ser passado para trás por Alfa. Beta pode recorrer a táticas desagradáveis como atirar a dúvida e a incerteza no seu caminho, além de tentar fazer jogos mentais confundindo e distorcendo as imagens subconscientes. Beta não gosta de ser deixado de fora. Na verdade, esse é um bom indício, demonstra que você está no caminho certo e já bastante avançado no percurso de recordar e compreender suas biografias pregressas. Se Beta está se comportando como um mau menino, é porque você já começa a confiar nos seus sentimentos. Na verdade, Beta possui algumas boas qualidades. O que ocorre é que Beta tende a ver apenas a perspectiva física das coisas, e reage negativamente quando você começa a olhar por baixo da superfície e além do ¢bvio. Ao tentar recuperar o poder, Beta procura distraí-lo e evitar que você se lembre das vidas anteriores interferindo com sua busca da verdade interior. Você pode vencer a batalha com Beta, armado de confiança em si mesmo e o sentimento positivo de que vai se lembrar das existências passadas. Basta afastar Beta gentilmente do caminho. Seja agradável com Beta, porque, finalmente, Beta irá ajudá-lo a juntar as peças do quebra-cabeça das suas vidas passadas. Logo que você começar a tomar consciência das lembranças de vidas anteriores, confie na sua pessoa e nos seus sentimentos. Confie nas percepções daquilo que você considera verdadeiro. Acredite em si e nas recordações que lhe pareçam ser lembranças de vidas passadas. Quando confiamos em n¢s mesmos e seguimos nossos sentimentos, torna-se mais fácil reconhecer as verdadeiras imagens e cenas de vidas anteriores e interpretá-las com precisão. O ENCONTRO E A CONFIRMAÇÃO DAS LEMBRANÇAS DE VIDAS ANTERIORES Nossos sentimentos em relação a vidas pregressas, bem como as percepções intuitivas que obtemos na vida atual, irão verificar e confirmar nossas lembranças. A melhor maneira de avaliar a recordação de uma vida anterior é confiando nos sentimentos e compreendendo como aquela vida se relaciona com a atual. Se você quer provas concretas das suas vidas pregressas, poderá verificá-las através de canais adequados, pesquisando e confrontando nomes, datas e dados hist¢ricos com as informações das suas lembranças. Os recursos que irá empregar e a maneira como irá conferir e confirmar as recordações das vidas anteriores serão determinados pelas informações que você possui para começar. Uma vez dispondo de um ponto de partida, certamente encontrará outros caminhos para explorar. Quando você verificar suas recordações, estará comprovando algo que já conhece num nível subconsciente. Caso sua vida passada tenha sido mais ou menos recente, você talvez até consiga encontrar alguém que lhe possa fornecer detalhes adicionais.
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Sheila via repetidamente a cena de um adro em sua mente. Ela se via como uma menininha, oscilando num balanço preso nos galhos de uma árvore. Depois disso, a imagem desaparecia. Certa vez, quando estava de férias, ela passou por esse mesmo adro e vivenciou uma incrível sensação de já ter estado ali antes. Durante os dias que se seguiram, Sheila pensou em fazer uma investigação para verificar sua lembrança, mas teve medo do que poderia descobrir. Quando finalmente reuniu coragem suficiente para pesquisar mais a respeito daquela vida, foi até a igreja e conversou com o padre. Fez perguntas sobre a hist¢ria da igreja, e indagou especificamente se nada de extraordinário havia acontecido com uma menininha naquele local. O padre se lembrava de ter ouvido falar de uma menina que morrera numa espécie de acidente, mas não conhecia os fatos; na verdade, s¢ ouvira rumores a respeito. Durante esse diálogo, Sheila lembrou-se de mais detalhes sobre o acontecimento, mas foi incapaz de verificá-los. Tomando coragem, Sheila consultou o microfilme de antigos jornais na biblioteca local; e descobriu que, quarenta e três anos antes, uma menina havia quebrado o pescoço e falecera ao cair de um balanço no adro. Depois conseguiu, pesquisando as lembranças de uma vida anterior, compreender que sua mente subconsciente tinha bloqueado o trauma até ela adquirir condições para lembrar-se dele. Pesquisar na biblioteca toma muito tempo, mas também pode revelar-se muito interessante. Os bibliotecários podem sugerir livros de consulta e outras fontes que irão ajudá-lo a encontrar a informação que precisa. Eles são muito solícitos, especialmente se você lhes disser que está trabalhando num projeto de pesquisa, ou que é um escritor. Agora, se você lhes disser que já viveu antes, eles provavelmente lhe mostrarão um sorriso estranho – mas mesmo assim irão ajudá-lo. Se você planeja pesquisar os fatos sem pressa, procure vestir-se de modo confortável e aceitar o prazer de sentar-se no chão da biblioteca rodeado por trinta ou quarenta livros de consulta. Caso sua vida pregressa tenha sido realmente muito antiga ou obscura, talvez você precise escrutinar um grande número de livros empoeirados para encontrar o que está procurando. Não esqueça de levar bastante dinheiro miudo para as c¢pias. E prepare-se para surpresas. Nunca se sabe o que pode ser encontrado numa biblioteca. Quando pesquisamos lembranças de uma vida anterior, em geral acabamos descobrindo ainda mais informações relativas a essa vida. Tive uma experiência bastante esclarecedora enquanto pesquisava uma de minhas existências pregressas. Minha única pista era uma palavra numa língua hoje arcaica. Eu procurava o significado dessa palavra, buscando informações sobre culturas que haviam falado aquela língua. Enquanto eu escrevia anotações a partir de um livro de consulta, viajei mentalmente à vida anterior que estava pesquisando. Eu tinha a consciência de ser simultaneamente o meu eu passado e o presente, e de estar em dois lugares ao mesmo tempo, fazendo coisas totalmente diferentes. Revivenciava minha vida pregressa e, paralelamente, vivenciava a vida atual. Quando isso ocorreu, entendi a linguagem da vida anterior, e os eventos e sentimentos que então conheci liberaram completamente as recordações daquela vida. MANTENDO UM DIÁRIO O tema da reencarnação está aberto à sua interpretação. Este livro lhe oferece a oportunidade de explorar suas vidas passadas, e de descobrir suas verdades pessoais. Eu o aconselho a manter um diário detalhado descrevendo suas crenças, idéias, pensamentos e sentimentos a respeito das lembranças das suas vidas anteriores bem como das experiências relacionadas com essas vidas. Esse diário irá construir o ambiente e criar uma base para que suas recordações de vidas anteriores venham à tona. O diário vai ajudá-lo a compreender melhor tanto sua vida atual quanto as vidas pregressas, e também como se relacionam entre si. No curso deste livro você encontrará meditações, exercícios de abertura, e sugestões de itens a serem incluídos no seu diário, bem como idéias que você talvez queira explorar sozinho. Algumas das meditações o conduzem à mente subconsciente, encorajando-o a vivenciar um nível mental mais consciente que é uma espécie de prelúdio à liberação e à exploração das lembranças de experiências das vidas anteriores. Outras meditações o levam a relembrar os eventos e as emoções de existências pregressas, encorajando-o a ver e sentir as imagens de quem você era e do que vivenciou naquelas vidas. Todas as meditações estão abertas para que você interprete o que experimentou e tire suas conclusões. As meditações oferecem um ponto de partida fornecendo um trampolim para as vidas passadas, encorajando-o a pesquisar e explorar mais por si mesmo. Os exercícios de abertura e as idéias lhe oferecem a oportunidade de obter sempre novas informações a respeito das suas vidas anteriores, encorajando-o a buscar o que você mesmo considera mais importante. Os exercícios e as meditações se ap¢iam uns nos outros, e é importante fazê-los na ordem em que são apresentados. Isso vai lhe proporcionar uma base firme e fornecer os degraus necessários que irão conduzi-lo à consciência de si mesmo e ao conhecimento espiritual. Procure manter uma mente aberta enquanto seguir os pr¢prios sentimentos com relação ao que acredita ser certo. Deixe que suas experiências sejam seu mestre e lhe mostrem a verdade contida no seu interior. Quando você começar a se lembrar dos acontecimentos e das emoções de vidas anteriores, e a ver as imagens daquelas vidas, registre todas as informações que receber, mesmo que não façam sentido à primeira vista, ou que você não tenha certeza de estarem mesmo relacionadas com suas vidas pregressas. Inclua seus sentimentos a respeito de recordações bem como de imagens. Seus sentimentos são uma parte muito importante das suas lembranças. Procure fazer observações sobre as influências das vidas anteriores e sua ligação com as emoções e os acontecimentos da vida atual.
Quando você fizer lançamentos no seu diário, e ligar as pistas, descobrirá que essa comparação vai originar e inspirar ainda mais informações relativas às suas existências passadas. As primeiras páginas do seu diário poderão sugerir uma miscelânea de imagens, pensamentos e sentimentos. Aquilo que parece ser uma mix¢rdia de informações e idéias transforma-se num sortimento valioso de chaves e pistas para suas biografias passadas, r sua consciência. Os fragmentos iniciais de informação tendem a se tornar revelações totalmente desenvolvidas a respeito das suas vidas pregressas. Quando estiver pronto para compreender esse aglomerado de chaves e pistas, à medida que for abrindo a arca do tesouro do seu conhecimento e da sua verdade, você perceberá que tudo se encaixa e é totalmente l¢gico. É bem possível que você tenha vontade de começar seu diário citando suas crenças pessoais a respeito da reencarnação. Defina então, em profundidade, como a considera. Escreva mencionando o modo como você formou suas crenças e o que as influenciou. Procure avaliar por que você se sente dessa ou daquela maneira. Suas crenças formam a base das suas experiências e lhe permitem encontrar a verdade. Suas convicções e sentimentos sustentam e estruturam suas percepções a respeito do que você vivencia com as lembranças das suas vidas passadas, e irão ajudá-lo a compreender o processo e o objetivo da reencarnação, bem como a imortalidade da alma. Desenredar e compreender as recordações das vidas passadas é como ler um maravilhoso romance de mistério. Suas vidas passadas estão repletas de personagens interessantes e instrutivos que irão desvendar-lhe muitos segredos e pistas. Você encontrará fatos fascinantes e verdades ocultas. Você é o detetive, e é função sua desenterrar os indícios que conduzirão à descoberta e à lembrança de vidas anteriores. Seu diário o ajudará a resolver o mistério das suas recordações, indicando as pistas necessárias para juntar as peças do quebra-cabeça das suas vidas anteriores. Quando você tiver concluído este guia e seu diário, terá reunido uma tremenda quantidade de informações ligadas às suas vidas pregressas, ao mesmo tempo liberando o conhecimento contido dentro de você. Seu diário lhe proporcionará uma narrativa detalhada e descritiva a respeito de quem você foi e do que fez nas suas vidas passadas. 5 – Começa a Jornada Recordar vidas passadas é uma aventura rica e gratificante. Sua viagem ao passado vai lhe proporcionar percepções intuitivas do presente e vislumbres do futuro. Sua jornada o levará à investigação e à descoberta de suas existências anteriores e à busca da verdade e do conhecimento interior. Essa procura o levará aos pináculos da consciência e lhe mostrará a essência da sua alma. A jornada abrirá avenidas a serem exploradas e lhe mostrará caminhos nunca antes percorridos. Você será apresentado à sua imaginação e às suas imagens mentais, e descobrirá também os seus sonhos. Sua imaginação vai lhe revelar os mais íntimos segredos e
lhe oferecer dádivas de percepção intuitiva e verdade. Seus sonhos lhe mostrarão o mundo rea que existe dentro de você, dando respostas a todas as suas perguntas. Você fará uma viagem a países estrangeiros e locais onde viveu em vidas passadas, enquanto visita suas civilizações e observa suas culturas. Durante o percurso, irá conhecer seu eu interior, que será seu fiel e leal companheiro e confidente, e lhe ensinará a como ouvir e confiar em si mesmo. Você descobrirá um local específico dentro de si onde vivenciará a harmonia e sentirá o prazer de simplesmente ser quem é. Seu eu interior o conduzirá à sua verdadeira natureza espiritual mostrando-lhe novas perspectivas e fornecendo-lhe a chave para o conhecimento. Você se reunirá ao seu eu superior, que é o seu amigo mais antigo, mais querido, e em quem você mais confia. Seu eu superior será o guia através de quase todas as suas recordações das vidas anteriores, e o levará na direção do seu destino e da descober suas metas. Seu eu superior lhe dará a mão enquanto você caminha através do entendimento e equilibra seu karma. Seu eu superior lhe mostrará o mundo da verdade e do conhecimento existente no seu interior, e o ajudará a aproximar-se das esferas espirituais da consciência, à medida que você se voltar para a iluminação. E agora cabe somente a você caminhar no mundo da consciência de si mesmo e do conhecimento espiritual, bem como explorar e vivenciar sua verdade. Á medida que você começa a explorar o arco-íris que percorre sua alma, procure seguir sua pr¢pria senda de consciência que o conduz ao tesouro do final do arco-íris. SEGUNDA PARTE
PESQUISAS E EXPERIENCIAS 6 – Déjà vu: Você Já Esteve Aqui Antes. O déjà vu pode torná-lo consciente de que você já se lembrou de fragmentos de algumas de suas vidas passadas. O déjà vu é a sensação de já ter estado em algum lugar antes, ou de já ter vivenciado algo. Quando temos uma impressão de déjà vu, sentimos que algo é familiar, mas não conseguimos nos lembrar exatamente de quando tivemos essa impressão, e não somos capazes de especificar com segurança o local da sua vivência. Um sentimento de déjà vu pode revelar a recordação de uma vida anterior, ou pode ser o reflexo de uma experiência anterior na vida atual. Um dos primeiros passos para a recordação das nossas existências anteriores é distinguir claramente entre as lembranças das vidas pregressas e as da vida atual. O déjà vu não diferencia entre o passado e o presente enquanto libera as recordações, e cos imagens e sentimentos tanto passados como presentes. Resta-nos a escolha de decidir se a lembrança é da vida atual ou de uma das nossas vidas passadas. Quando você se encontrar numa situação que lhe pareça familiar, preste atenção especial aos seus sentimentos. Eles é que irão ligá-lo à origem da lembrança.
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As recordações da vida atual inspiradas no déjà vu dão uma sensação mais forte de familiaridade, bem como um sentimento de que a lembrança está bem perto de ser reconhecida. As recordações das vidas pregressas desencadeadas pelo déjà vu suscitam um sentimento um tanto vago de que já vivenciamos o fato antes, sentimento esse conjugado a perguntas que começam por como, onde, por que, ou quando, e apresentam respostas indefiníveis. Ao encontrar situações de déjà vu que parecem reminiscências de uma vida passada, procure manter em mente que suas lembranças podem se originar tanto da vida atual quanto de vidas anteriores, e que são, na maioria das vezes, desencadeadas por semelhanças nas situações. O exemplo mais típico de déjà vu ocorre quando reagimos a uma situação com a estranha sensação de que ela já aconteceu antes. Os sentimentos de déjà vu podem ter origem num sonho que tivemos, num filme a que assistimos, num livro que lemos, ou em algo que alguém nos descreveu. Quando a situação de déjà vu ocorre, ela parece familiar porque já a tínhamos vivenciado antes; ela estava apenas conscientemente esquecida. O déjà vu também pode originar-se dos sentidos subconscientes da intuição e telepatia, ou de uma premonição ou precognição, quando temos o conhecimento psíquico prévio de um evento. Os sentimentos de déjà vu podem estar indicando recordações de vidas anteriores, mas procure examinar profundamente o sentimento para descobrir com certeza se ele tem origem na vida atual ou numa vida pregressa. Passar um pente-fino nos sentimentos de déjà vu vai ajudá-lo a distinguir entre a lembrança de uma existência passada e as lembranças mais antigas da sua vida atual. Isso faz com que Beta tome conhecimento de que você está levando a sério a liberação das lembranças das vidas anteriores, e alicia a ajuda de Alfa para a revelação do seu conhecimento interior. Lembre-se das situações de déjà vu que você já encontrou, encarando aquelas experiências como possível fragmento de uma das suas vidas passadas. O déjà vu pode ser um desses fragmentos fugidios que surgem logo que você começa a liberar suas lembranças. Partir de algo que você já vivenciou anteriormente vai lhe proporcionar uma base firme para determinar a direção a tomar na recordação de vidas passadas. Mantenha a mente aberta enquanto busca a verdade. Isso o ajudará a separar e classificar seus sentimentos. Observe como se sente agora com relação à situação de déjà vu, procure ver se você consegue reconhecer o passado no presente. RECONHECENDO REFLEXOS DAS VIDAS ANTERIORES As situações e os sentimentos atuais podem refletir experiências de vidas anteriores; podem também estar relacionados com uma experiência antiga da vida atual que teve origem numa vida passada. É bem possível que você tenha passado por algumas das seguintes circunstâncias, as quais tendem a suscitar sensações de déjà vu. Seus sentimentos e experiências em qualquer situação podem ter origem na lembrança de uma vida pregressa, ou podem ter relação com uma reminiscência da vida atual. Examine o cerne dos seus sentimentos e reações para determinar se sua resposta está
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sendo dirigida por influências de vidas anteriores ou por lembranças da vida presente. Ao assistir a um filme ou ler um livro, você pode ter se identificado com um dos personagens, ou com a cena na hist¢ria ou no filme. É possível que tenha tido uma experiência semelhante mais cedo nesta vida que reflita a hist¢ria, ou a hist¢ria pode se parecer com algo que você já viu ou leu. O tema do livro ou do filme pode também trazer à tona a recordação de uma vida passada. Caso o sentimento de déjà vu tenha se inspirado numa vida anterior, você poderá ficar consciente das diferenças entre as cenas do filme ou do livro e as suas experiências numa vida pregressa. Talvez você tenha viajado para um lugar onde jamais esteve antes, e ao andar por uma rua adquire a certeza do que vai ver ao dobrar a esquina. Ou pode ter se sentido atraído por um determinado lugar sem realmente saber por quê. Ou pode ainda ter ido a algum lugar pela primeira vez, sentindo intuitivamente que já viveu ali antes, ou mesmo ter captado sentimentos psíquicos associados a esse lugar. Tais identificações podem ocorrer por vários motivos. A paisagem talvez se assemelhe à de uma região onde você morou, quer quando criança, quer numa existência passada. Se você sabe imediatamente como se deslocar naquele lugar, é bem possível que tenha vivido ali numa encarnação anterior. Quando nos sentimos atraídos para determinado lugar, em geral é porque já fomos felizes ali, ou porque precisamos descobrir e concluir algo que ali começamos numa vida anterior. Alguma coisa que você jamais vivenciou nesta existência poderá lhe parecer familiar, como o sabor ou o aroma de determinados alimentos, ou um certo tipo de música ou algum som familiar. Esse fato pode revelar uma vida passada no país em que se origina essa música ou esse alimento ou esse som. Você poderá vivenciar o déjà vu dialogando com alguém, ao pressentir que já teve esse diálogo antes. Ele pode ter ocorrido numa vida passada, ou uma conversa semelhante pode ter se realizado ou ter sido escutada anteriormente na vida atual, caindo depois num total esquecimento consciente. Você talvez tenha feito algo pela primeira vez, e ter se sentido muito à vontade e espontâneo, como se já tivesse feito a mesma coisa antes. Você pode sentir um interesse compulsivo em fazer determinadas coisas, ou pode ter um talento especial para alguma habilidade. Esse fato pode representar uma habilidade ou aptidão aprendida numa vida anterior e que está vindo à tona no momento presente. Talvez você já tenha sentido uma atração irresistível ou uma aversão instantânea por alguém que acabou de conhecer. É possível que o tenha conhecido numa vida anterior, e seu sentimento imediato lhe dirá se o relacionamento era positivo ou negativo. Esse sentimento também pode ocorrer quando se conhece ou se conheceu alguém parecido, e as associações que você criou a respeito dessa pessoa afetam a sua reação. Isso também ocorre quando você, intuitivamente, sabe se uma pessoa é boa ou má, e reage aos instintos da sua primeira impressão. É possível você se encontrar de repente numa situação em que fica excessivamente emotivo sem saber por quê, suas emoções senI do inadequadas àquele momento, ou
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que sua reação a uma dada situação seja totalmente impr¢pria ao contexto do que ocorreu. É possível ainda que você tenha experimentado emoções que não consegue precisar com exatidão, como sentir-se excepcionalmente bem ou excepcionalmente mal em algumas situações, sem entender satisfatoriamente por que se sentiu daquela maneira. Quando ocorrem esses tipos de situações ou de sentimentos, é possível que você esteja reagindo a uma emoção encerrada dentro de um evento da vida atual conscientemente esquecido, ou a uma recordação de uma vida anterior que o esteja influenciando, seus sentimentos e reações tendo lugar em virtude da semelhança entre os acontecimentos. INVESTIGANDO SENTIMENTOS DE DÉJÀ VU Podemos remontar às origens de um sentimento de déjà vu, concentrando-nos no que está ocorrendo no presente, e acompanhando-o ao passado. Ao buscar o sentimento de déjà vu no passado, você se tornará consciente de suas origens. Começar com um sentimento ou uma imagem atual lhe dará algo específico para acompanhar, que irá ajudá-lo a desenredar os caminhos da sua mem¢ria. Quando tiver um sentimento de déjà vu, procure observar como se sente a respeito da situação e como reage a ela. Preste atenção aos primeiros pensamentos e emoções que surgem na sua mente. Comece a compreender e isolar seus sentimentos em relação aos eventos para determinar se a impressão de déjà vu se origina da vida atual ou de uma das suas existências passadas. Procure estabelecer a relação de como e por que a situação corresponde aos seus pensamentos e sentimentos a respeito dela, e pesquise uma ligação anterior na sua vida atual. Se não encontrar nenhuma, então explore as possibilidades de como e por que um ocorrência de uma vida anterior pode ter inspirado seus sentimentos. Isso não significa dar um tiro no escuro; significa, sim, dar um passo na direção certa. Em seu subconsciente, você já sabe exatamente de onde vem o sentimento, e então libera a resposta ao manipular todas as possibilidades antes de passar por várias etapas para encontrar a verdade que você já conhece. Quando descobrir a origem do sentimento de déjà vu, você vai reconhecê-lo imediatamente. Partindo daí, trate de descobrir por que você reage desse modo à situação atual, investigando o seu íntimo e tornando-se receptivo a imagens e emoções da sua mente subconsciente. Entre no nível Alfa e concentre-se no sentimento ou na imagem atual. Depois disso, comece a ver o reflexo da sua lembrança pregressa, permitindo a formação de imagens que lhe mostrem cenas da sua vida anterior. Confie nas imagens que lhe vêm à mente, e tenha certeza de que irá descobrir as origens dos seus sentimentos de déjà vu. Ao explorar e vivenciar as emoções e as imagens de que toma consciência, você irá liberar a recordação mais adequada da vida anterior. Exercícios de Abertura
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1 – Exercício. É bem possível que você já tenha vivenciado recordações de vidas passadas sem estar ciente de que muitas das suas experiências atuais refletiram eventos e emoções das suas encarnações anteriores. Examine as experiências da sua vida presente que possam ser reflexos ou influências de algumas das suas vidas anteriores. Tente se lembrar de situações em que seus sentiment reações pareceram inadequados às circunstâncias em que ocorreram. Registre em seu diário alguns sentimentos de déjà vu que você já tenha vivenciado e os fatos que os inspiraram. Tome nota da primeira experiência desta vida que desencadeou em você sensações de déjà vu, e quais são seus atuais sentimentos e reações àquela situação. Isso fornece a base para determinar se o sentimento de déjà vu é oriundo da recordação de uma vida passada ou da vida atual. Ap¢s estabelecer a base para sua sensação de déjà vu, e se essa sensação indicar que a lembrança pode pertencer a uma vida anterior, entre no nível Alfa e investigue a lembrança da vida passada através do que está acontecendo no presente. Quando a recordação associada vier à tona, trará a percepção intuitiva e o entendimento da situação presente e dos seus sentimentos com relação a ela. Registre no seu diário tudo que se tornar consciente através da sua meditação de déjà vu. 2 – Exercício. É possível incitar as recordações de vidas passadas servindo-se do sentimento de déjà vu. Ao nos colocarmos deliberadamente em situações específicas que encorajam as emoções de um déjà vu, seremos capazes de liberar muitos detalhes das recordações de nossas vidas passadas. Se algumas das situações seguintes produzirem a lembrança de uma vida passada, cuidemos de explorá-la mais detalhadamente além de fazer observações minuciosas em nosso diário. Examine livros com fotografias de países estrangeiros que mostrem diferentes culturas e vários povos. Observe a paisagem, o tipo de roupas que usam, seu estilo de vida. Procure ler hist¢rias com descrições sobre civilizações antigas. Se alguma delas despertar seu interesse ou lhe parecer familiar, tente descobrir mais a respeito da hist¢ria do país e dos costúmes do povo que o habita. Visite museus e observe os objetos e os itens em exposição. Talvez você reconheça algo que viu ou usou numa existência passada, e então começarão a vir à tona imagens de ocorrências numa vida anterior relacionadas com esses itens. As imagens poderão suscitar sentimentos de uma encarnação passada, liberando ainda mais detalhes da época em que você usou aqueles objetos, ou de coisas que você fez ou vivenciou numa vida anterior, associadas a esses itens. Visite edificações e locais hist¢ricos. Se você se sentir atraído por uma determinada região ou localidade, viaje para lá e explore-a. Talvez você chegue a se lembrar de como ela era numa época remota. Ao planejar suas pr¢ximas férias, examine as fotografias dos folhetos de viagem. As imagens que você verá poderão inspirar cenas e sentimentos de vidas anteriores. Ao retornar a um local em que você viveu numa existência pregressa, você vai liberar mais ainda as lembranças daquela vida. Se você sentir um forte desejo de fazer determinadas coisas, trate de fazê-las. Aprofunde e explore a sua fascinação. Procure descobrir qual é a sua origem e por
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que você se sente dessa ou daquela maneira. Um forte interesse por algumas coisas geralmente ocorre em virtude da influência de uma encarnação anterior. Tais coisas podem representar algo que você aprendeu ou de que gostou numa vida pregressa, ou pode ser a continuação de uma coisa que você iniciou numa vida anterior. Além das situações descritas acima, procure criar seus pr¢prios caminhos a serem explorados, baseando-se nas experiências da sua vida atual. Siga seus sentimentos e explore aquilo que você se sente inclinado a explorar. 7 – Imagem: A Linguagem da Mente. A imagem e o simbolismo são a linguagem da mente consciente. O subconsciente traduz nossas palavras e sentimentos em imagens, e se comunica conosco através das imagens que cria a partir das palavras. O subconsciente responde aos nossos sentimentos, bem como às palavras e aos pensamentos que criam as imagens mais vívidas e descritivas. Diz-se que uma imagem vale mil palavras – mas uma palavra pode inspirar mil imagens. Podemos ver as imagens das nossas vidas passadas observando-as através do nosso olho mental. Você já sabe como ver imagens subconscientes. Você as vê todas as noites quando sonha, e sempre que fala, lê, ou escuta outra pessoa falar. Automaticamente, as palavras formam imagens e geram sentimentos. Experimente você mesmo. Feche os olhos e pense numa palavra que descreva uma pes lugar, ou coisa. Observe quais as imagens, sentimentos e lembranças que vêm à sua mente. Como você reage ao panorama de imagens e sentimentos que emergem? Preste atenção a todas as recordações relacionadas com a palavra. Seu subconsciente compreende muito bem as suas palavras, pensamentos e sentimentos, e os reflete em imagens especulares na sua mente. As imagens e os símbolos estão repletos de sentimentos afins e recordações associadas quando Alfa abre um canal de comunicação com você na linguagem que lhe é propícia. As imagens que você vê são a maneira de Alfa dizer “alô” e de lhe mostrar como fala. A medida que começa a traduzir e interpretar suas imagens interiores, você aprende a falar a linguagem da sua mente escutando seus sentimentos e prestando atenção às imagens que vê. As imagens e os sentimentos subconscientes podem refletir vidas passadas, e são passíveis de vir à tona espontaneamente, surpreendendo-o com lembranças de vidas anteriores. No início, tanto a imagem quanto os sentimentos que lhe são associados podem ser um pouco difíceis de interpretar e entender. A imagem normalmente representa a chave que lhe permite chegar à recordação de uma vida passada. A medida que você estreitar seu contato com a imagem e os sentimentos e puder identificar a linguagem da sua mente, a lembrança da vida anterior virá à tona e será totalmente compreendida. VENDO E SENTINDO IMAGENS DE VIDAS ANTERIORES
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Você pode desenvolver sua visão interior e ficar mais consciente das imagens e sentimentos das vidas passadas envolvendo-se nas imagens oferecidas por sua mente. Quando pode ver as imagens do seu subconsciente, você também as sente. Seus cinco sentidos físicos desempenham um papel fundamental, ajudando-o a entender e interpretar as imagens interiores. A mente subconsciente recolhe e regis uma enorme quantidade de informações através dos sentidos. Intensificando seus sentidos, as imagens se tornarão mais vívidas e claras, e os sentimentos a elas associados ficarão mais definidos. Ao olhar para alguma coisa, veja-a realmente. Repare em todas as cores daquilo que você estiver vendo e observando, e conscientize-se de outros detalhes associados às suas observações visuais. Quando ouvir alguma coisa, ouça-a realmente. Deixe que os sons formem imagens e inspirem sentimentos. Quando provar alguma coisa, sinta-lhe realmente o gosto. Ponha suas papilas gustativas em ação e prove os sabores. Ao cheirar alguma coisa, aspire-a. Deixe que o aroma e a fragrância o envolvam, tornando-o cada vez mais consciente deles. Ao tocar em alguma coisa, sinta-a de fato. Conscientize-se das sensações que percebe com as mãos, bem como das que se manifestam por emoções. Para ter mais consciência das imagens interiores, procure usar os cinco sentidos simultaneamente e vinculados uns aos outros. Em geral n¢s os usamos separadamente e s¢ temos consciência de um sentido de cada vez. Isso cria fragmentos perdidos de informação. Ao ver, tocar, ouvir, provar, ou cheirar alguma coisa, deixe que sua mente forme imagens relacionadas com cada um dos seus sentidos. Reúna então todas as peças da figura, formando uma imagem única que conta detalhadamente toda a hist¢ria através de imagens e emoções vívidas e descritivas. Ao fazer isso, você verá claramente as imagens com seu olho mental, e também as sentirá com sua mente. Conforme suas lembranças vêm à tona, a informação sensorial se entrelaça com as imagens, e você consegue ver, tocar, ouvir, sentir o gosto e o cheiro imagens de suas vidas passadas. Isso o força a envolver-se totalmente na situação, e você passa então a vivenciar as imagens. A partir daí, você adquire um ponto de vista pentadimensional, ao invés de uni- lateral. Exercícios de Abertura 1 – Exercício. Nossas reações a palavras e frases criam imagens e sentimentos que podem nos revelar nossas vidas passadas. As imagens das vidas anteriores e os sentimentos que lhes são associados estão relacionados com palavras que irão despertar nossas recordações. Quando ouvimos uma palavra ou uma frase que tem ligação com a lembrança de uma existência pregressa, nossa mente subconsciente libera essa imagem e sentimento particular trazendo a recordação para a superfície. A livre associação de palavras
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pode suscitar imagens e sensações de uma vida anterior, ou proporcionar a visão intuitiva e a compreensão de uma vida que já vivemos. Entre no nivel Alfa e fique aberto e receptivo às imagens e sentimentos das suas vidas pregressas, que poderão ser recriadas pelas palavras e frases que se seguem. Você poderá dar consigo reagindo a uma imagem como se sentisse e participasse da situação. Observe todas as cenas, sons e aromas à sua volta enquanto realiza e sente as imagens na sua mente. Escreva no seu diário o primeiro pensamento, imagem ou sentimento que tiver como reação à palavra ou frase. Se a sua reação inicial não parece fazer sentido, não pare para analisá-la, nem procure descobrir de onde ela vem. Mantenha o primeiro pensamento, imagem, ou sentimento do qual tomou consciência. Percorra as palavras com relativa rapidez, à medida que as imagens e os sentimentos fluem acelerados para sua mente. · A cor vermelha · Sol/alvorada · Milharais · Céu azul · Nuvens escuras e chuva; trovão e relâmpago · Carrinho de bebê · Degraus de escada · Parada; tropas em marcha · Grande multidão reunida ao ar livre em volta da pessoa que está num tablado acima da multidão fazendo um discurso · Caneta e tinteiro sobre uma escrivaninha · Cavalo e charrete · Campo aberto, coberto de neve até o infinito · Encosta de montanha repleta de árvores · Entrada sombria de uma caverna · Pirâmide · Ponte · Deserto · Veja-se num espelho – observe-se bem · Pedaço de papel com coisas escritas – reproduza as palavras que vê · Som de telefone retinindo · Céu noturno; estrelas brilhantes e nítidas · Concentre-se e focalize a palavra ou frase que suscitou a imagem mais vívida e que inspirou os sentimentos mais intensos. Aprofunde seu contato com ela, tomando nota de todas as imagens, pensamentos e sentimentos relacionados com sua reação inicial. Registre tudo da maneira como chega a você. Não tente analisar ou fazer associações enquanto escreve. Deixe simplesmente que as coisas fluam. Terminadas as anotações, leia o que escreveu. Você poderá estar lendo coisas sobre uma de suas vidas anteriores, ou poderá encontrar pistas definidas sobre uma existência anterior.
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2 – Exercício. Registre em seu diário uma lista de palavras e frases que possuam um significado especial para você, e faça com elas uma livre associação de idéias. Escolha palavras que você acha que irão ajudá-lo a liberar recordações de suas vidas pregressas. Entre no nível Alfa e sinta a palavra em sua mente. Permita que seu subconsciente lhe mostre imagens e cenas de existências anteriores que tenham ligação com suas palavras. As imagens das quais você toma consciência são as chaves que irão liberar mais amplamente as lembranças de vidas pregressas. Anote todas as imagens que surgirem como reação às suas palavras. Observe todos os seus sentimentos a respeito delas, e tudo que possa ter ligação com elas. Ap¢s efetuar a livre associação de idéias, você talvez descubra que aquelas cenas e sentimentos estão relacionados com uma determinada vida anterior, toda a sua mem¢ria se abrindo num panorama de imagens. 8 – Imaginação: O Mundo das Imagens Interiores A imaginação é um expediente poderoso que irá ajudá-lo a liberar as lembranças das suas vidas passadas. Dentro da nossa imaginação existe o mundo das imagens interiores, que nos oferece a verdadeira percepção intuitiva. A imaginação pode mostrar com precisão tudo a respeito de nossas vidas passadas. Através da imaginação temos total liberdade para nos expressarmos e permitirmos que nossos pensamentos e sentimentos mais profundos venham à tona e sejam reconhecidos como verdade. Quando suas lembranças de existências pregressas surgirem pela primeira vez, você poderá achar que as está inventando, ou que está envolvido em imagens ilus¢rias que vão desaparecer assim que sua fantasia chegar ao fim. Se lhe parecer que está inventando hist¢rias imaginárias a respeito de vidas passadas, isso pode ser uma prova de que você ainda não confia totalmente em si mesmo, ou talvez ocorra porque sua liberdade de brincar com seus pensamentos foi de algum modo reprimida pelos adultos quando você era criança. Eles eram mais fortes e maiores do que você, e é bem possível que tenha considerado a força e a altura deles uma prova de sabedoria. Por causa disso, talvez você sinta que s¢ se permita sonhar acordado se sua mente consciente puder, mais tarde, negar os sonhos que você sonhou. As lembranças que surgem ficam abertas à sua interpretação. Quando você as vê, pode relacioná-las com algo que já conhece. Elas podem parecer imaginárias por esse motivo, mas você está reconhecendo a influência de uma vida passada na vida atual, e até possui mais informações do que pensava. Se você sentir como se estivesse inventando recordações, procure descobrir de onde se originaram suas lembranças e o que as inspirou. À medida que adquirir esse entendimento, irá descobrir que a base das suas recordações está firmemente enraizada no que de fato lhe ocorreu em vidas passadas. INTERPRETAÇÕES DA IMAGINAÇÃO
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A imaginação é mais real do que a realidade. Supõe-se que a imaginação seja algo irreal, e a realidade uma coisa real. Existe uma filosofia amplamente aceita de que a realidade é o que não podemos ver, e a imaginação o que podemos ver. É possível que você já tenha ouvido essa assertiva de modo diferente, mas use sua imaginação por alguns momentos e conseguirá perceber a verdade na imaginação e a falácia na realidade. Uma crença comumente aceita é a de que realidade é aquilo que vivenciamos na nossa vida cotidiana, sendo a imaginação o que vivenciamos em nossos pensamentos. Suponha que a verdade que você imagina interiormente, através dos seus pensamentos, transforma-se naquilo que você vivencia na sua vida cotidiana. Quando isso ocorrer, o que é real – seus pensamentos anteriores que se transformaram em fatos, ou a realidade anterior que se converteu em ilusão, por não ser mais realidade? Aquilo que acreditamos interiormente ser verdade é a parte real da nossa realidade. Nossas crenças em relação à realidade determinam o que vivenciamos na nossa existência. Partindo dessa premissa, talvez a realidade seja apenas uma ilusão, sendo a imaginação a verdadeira realidade. Vale a pena pensar sobre este conceito, porque ele poderá ajudá-lo a determinar como você percebe suas experiências e como pode criar sua realidade atual, ajudando-o também a liberar e aceitar as recordações de vidas passadas que você sente serem verdadeiras. As afirmações acima constituem um curso relâmpago a respeito de como perceber e criar a pr¢pria realidade. Elas também se relacionam com a maneira como suas recordações de vidas anteriores se manifestam e são vivenciadas por você. A base do que você vivencia é a sua crença. Uma vez que suas crenças geram o que você vivencia, elas também exercem influência sobre o fato de serem as suas lembranças inventadas ou reais. N¢s podemos sentir a diferença entre fantasias e fatos reais. Confie nos seus sentimentos. As recordações de vidas passadas e as imagens correspondentes lhe são apresentadas pela mente consciente. Você já conhece a verdade e possui as respostas dentro de si. Ao confiar nas suas imagens interiores, você consegue abrir outro portão para suas v passadas. Sua imaginação pode lhe mostrar o que existe dentro da mente subconsciente, anulando a capacidade crítica e todas as restrições da rejeição consciente. Ao permitir que sua imaginação lhe libere o mundo verdadeiro, você irá descobrir que aquilo que pensou originalmente ser fantasia é, na verdade, o fato real. DEVANEIOS QUE RELEMBRAM VIDAS ANTERIORES Usar a imaginação para devanear sobre as possibilidades de quem fomos ou o que podemos ter feito numa vida anterior, é uma ¢tima maneira de liberar e explorar as recordações de existências pregressas. Os devaneios podem nos oferecer importantes verdades subconscientes através da inibição das restrições conscientes. O devaneio, que na verdade é uma forma de sonhar acordado, ajuda-nos a ter um contato mais
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profundo com nossos verdadeiros sentimentos interiores. Ao libertar a mente subconsciente e permitir que ela compartilhe conosco seus segredos e seus tesouros, estamos abrindo a porta ao nosso melhor amigo. Exercícios de Abertura 1 – Exercício. Você pode se lembrar das suas existências passadas devaneando a respeito de quem teria sido antes, ou quem de fato foi em uma das suas vidas anteriores. Isso ajuda a expandir a imaginação e a consciência. Durante o devaneio é importante relaxar e permitir que as informações surjam e fluam com naturalidade. Observe seus sentimentos durante seu devaneio, e procure perceber se este parece real ou fabricado. Seus sentimentos vão ajudá-lo a penetrar na sua imaginação e a compreender as imagens, idéias e sentimentos que você percebe. Entre no nível Alfa e imagine que você é outra pessoa. Deixe que seus pensamentos corram livremente, liberte sua imaginação. Finja que é outro indivíduo. Observe como ele (ou ela) está vestido e o que faz. Pense os pensamentos dessa pessoa e sinta suas emoções. Permita-se ser realmente livre enquanto flui o devaneio, e veja a si mesmo como a pessoa que você foi antes. Veja todas as cenas da sua vida pregressa à medida que sente suas emoções e ouve seus pensamentos. O que você está vivenciando não é fruto da sua imaginação. É um fragmento genuíno, recordação de uma existência pregressa. Registre no seu diário o que você vivenciou no devaneio. Anote todos os pensamentos e sentimentos que nutriu quando foi outra pessoa. Tome nota de todas as imagens que viu, e assinale como as informações se encaixam na sua vida atual. 2 – Exercício. Libere a verdade na sua imaginação envolvendo-se em várias idealidades que se relacionam com algumas das suas vidas passadas. Comece com uma imagem ou um sentimento que se encaixe numa vida anterior que você possa ter tido. Talvez queira trabalhar com uma imagem ou sentimento de que tomou consciência por uma livre associação de idéias. Ao entrar em contato com a verdadeira lembrança de uma vida passada, você será capaz de sentir isso. Tome nota no seu diário de tudo que vivenciar. INSPIRAÇÃO E INTUIÇÃO Existem muitas formas imaginativas de recordar vidas pregressas. Podemos expressar criativamente nossas lembranças dando vazão ao nosso lado artístico, como escrever ou desenhar. Pelo uso criativo da nossa imaginação, conseguimos descortinar o passado. Ao entrar em sintonia com a recordação de uma existência anterior, ou até mesmo com o sentimento de uma vida passada, e relacionando-nos com os pensamentos e emoções a respeito dessa vida, ficamos estimulados a trazer à tona elementos da mem¢ria que antes escaparam à nossa atenção.
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A ínspiração começa em nosso íntimo, com algo que já conhecemos ou sentimos ser verdadeiro. Expressando o que está dentro de n¢s, abrimos mais um pouco nossa mente subconsciente, permitindo que nosso conhecimento interior floresça. Quando usamos a imaginação e a inspiração para recordar vidas passadas, estamos entrando em sintonia com nossa verdade mais profunda. À medida que expressamos nosso conhecimento interior da verdade, deixamos nossa inspiração fluir livre de restrições conscientes. Também podemos nos tornar conscientes de nossas vidas passadas recordando-as e reconhecendo-as intuitivamente. Intuição é conhecer algo sem o uso consciente do raciocínio. A lembrança da vida pregressa se abre quando um fato na nossa vida atual aciona a mem¢ria, como um sentimento de déjà vu, ou o reconhecimento súbito de uma coisa que já fizemos antes. A intuição também vem à tona quando nos encontramos numa situação semelhante a outra que já vivenciamos numa vida anterior. Através da intuição temos uma sensação forte e imediata de saber quando uma coisa está certa, sem saber exatamente como adquirimos essa experiência. Tal sentimento atesta a validade das recordações de vidas passadas. Ao confiar em nosso conhecimento intuitivo, a mem¢ria se abrirá mais e nos fornecerá novas informações. Quando nos deixamos levar por nossa intuição, entramos em sintonia com nosso subconsciente num nível sincero e aberto, além de nos comunicarmos com nosso conhecimento interior, onde a verdade fica livre para se manifestar. Exercícios de Abertura 1 – Exercício. Entre no nível Alfa e pense na sua possível aparência numa vida passada. Pinte essa imagem na sua mente. Veja-se como era antes. Desenhe no seu diário a imagem que lhe afluiu à mente ou descreva suas características faciais. Através da análise da figura ou descrição da sua aparência anterior, você poderá receber informações adicionais a respeito dessa biografia passada. Preste especial atenção aos olhos e repare na personalidade que começa a surgir do auto-retrato. 2 – Exercício. Use a imaginação para escrever uma hist¢ria sobre sua vida pregressa. Não precisa ser um romance; basta um pequeno conto. Comece escrevendo a respeito de algo na sua vida atual que parece o reflexo de uma vida anterior. Isso o ajudará a ligar os eventos presentes aos passados, e também irá ajudá-lo a se concentrar nos seus verdadeiros sentimentos. Procure incluir uma grande quantidade de detalhes e descrições. Quando você terminar a hist¢ria, procure relacioná-la com eventos e sensações da sua vida atual e observe as possíveis ligações. Você talvez até se surpreenda com sua imaginação. Aquilo que parece ser ficção possui, amiúde, raízes em fatos reais. Se ainda estiver em dúvida sobre se a sua hist¢ria é real ou não, procure investigar de onde se originou a inspiração para escrevê-la e provavelmente descobrirá que a recordação de uma vida pregressa, bem como o seu conhecimento interior são responsáveis pelo enredo da hist¢ria.
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3 – Exercício. Selecione algumas partes do relato que descrevem vivamente um acontecimento, ou então pontos que lhe causaram intensa emoção. Entre no nível Alfa e libere totalmente sua imaginação e intuição. Liberte totalmente sua inspiração e criatividade, e deixe que a mem¢ria lhe forneça os fatos relacionados com sua vida anterior. Registre no seu diário tudo que apurar. Terminando de escrever, estabeleça com o presente os elos que possa reconhecer. São esses os elos que ligam o passado ao presente. O que você acaba de escrever é um relato detalhado de uma das suas vidas passadas, complementado por ligações com sua existência atual. É bem possível você também perceber que sua hist¢ria contém diversas pistas a explorar. BRINCANDO COM AS VIDAS ANTERIORES Recordar vidas anteriores é um assunto bastante sério, mas também podemos divertir-nos com isso. Como a imaginação nasce do subconsciente, está mais pr¢xima das mem¢rias e pode trazê-las de maneira divertida. Brincar com a imaginação às vezes ajuda a descobrir quem fomos e o que fizemos numa existência anterior, para comparação com nossas peculiaridades e excentricidades atuais. Julie se considerava uma pessoa obcecada pela limpeza. Ela ficava histérica se o seu tapete estivesse sujo; se via uma pequena mancha na forração, ficava deprimida dias seguidos. Passava o aspirador de p¢ todos os dias e alugava a cada semana uma máquina de lavar tapetes. Num sonho, ela tomou consciência de um evento ocorrido numa vida anterior, quando foi atirada num poço e se afogou por ter-se recusado a ajudar os irmãos na limpeza. Naquela época, limpava-se o tapete fustigando-o com varas de bambu. Ela está reagindo à influência dessa biografia passada, mantendo agora seus tapetes sempre limpos. As ações, pensamentos e maneira de falar, que são características de cada um, podem oferecer percepções intuitivas sobre as vidas pregressas. Você pode examinar tudo isso de um modo que irá ajudá-lo a desvendá-las. A lista que se segue oferece algumas idéias, sentimentos e ações que talvez lhe sejam familiares, e talvez até o incomodem. · Se cumprimenta as pessoas dizendo “O que que você conta de bom?”, ou você foi um rep¢rter de jornal no início do século, ou s¢ ouve coisas desagradáveis na vida atual. · Se você se despede das pessoas dizendo: “Tchau”, ou foi italiano na vida passada, ou tem pressa porque planeja sair para jantar esta noite. · Se você avança na comida e se empanturra, ou passou fome numa vida anterior, ou esqueceu-se de ir ao supermercado esta semana. · Se sempre que conhece alguém do sexo oposto você diz: “Fomos amantes numa vida passada”, ou está falando a verdade, ou descobriu que as pessoas realmente se deixam convencer por essa frase.
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Exercício de Abertura Registre no seu diário uma lista de pequenos trejeitos, excentricidades, maneirismos, frases, suas idiossincrasias, em suma. Brinque com essas características para ver onde o conduzem. Divirta-se com elas e procure usar a imaginação. Você talvez descubra aspectos de suas vidas anteriores que lhe irão fornecer percepções intuitivas bem interessantes. UM ASSUNTO SÉRIO Brincar com a imaginação e os pensamentos pode ser uma maneira divertida de libertar recordações, podendo também revelar importantes percepções intuitivas bem como importantes aspectos sobre quem fomos e o que fizemos em nossas existências passadas. A imaginação e o senso de humor liberam eventos importantes que de outro modo poderiam permanecer ocultos. Quando lançamos luz sobre o assunto, as sombras tendem a desaparecer. Podemos afastar o medo de descobrir algo que talvez fosse doloroso ou traumático agindo de um modo irreverente a respeito de tudo. Ao tornar leve o que é pesado e difícil de suportar, podemos livrar-nos de certos males, em vez de nos agarrarmos a eles, permitindo que se transformem numa maldição a nos perseguir durante séculos. Podemos tomar ciência de questões importantes de nossa vidas passadas que se refletem na vida atual tornando-as mais toleráveis com piadas ou comentários extravagantes. Ann desejava um relacionamento sério, mas todos os homens com quem saía acabavam rejeitando-a. Certa vez, brincando, ela disse que provavelmente fora prostituta numa vida anterior. Ap¢s pensar um pouco no assunto, ela reconheceu que havia verdade na sua declaração. Ao aceitar essa idéia, lembrou-se de uma existência anterior em que brincava com os sentimentos de outras pessoas. Então percebeu que estava passando pela dificuldade atual para poder entender o que fizera aos outros, e para aprender a respeitar os sentimentos alheios. Talvez você já tenha se encontrado em situações em que pensou: “O que será que eu fiz numa vida passada para merecer isto?” Bem… o que acha você que fez para merecer o que está recebendo? Tenha sempre em mente que o karma é justo e imparcial, sendo em geral um retorno pelo que fizemos antes. Existe um velho ditado bem adequado à situação: “Tudo que vai, volta.” Lisa foi abandonada pelo companheiro logo ap¢s o nascimento do segundo filho do casal. Sentindo-se desesperada e com pena de si mesma, perguntou-se o que teria feito para merecer isso. Ela brincou com o pensamento de que talvez tivesse abandonado a família numa vida pregressa. Ao perceber a verdade do seu pensamento, a lembrança dessa vida anterior surgiu espontaneamente. Seu namorado e seus filhos eram as mesmas almas daquela época. Com o reconhecimento veio também a compreensão de que ela devia aceitar a responsabilidade pelo que fizera antes.
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Você pode ficar consciente de acontecimentos graves e delicados, deixando que eles se mostrem à luz do reconhecimento e da aceitação. Experiências traumáticas e dolorosas de vidas anteriores vêm à tona quando encontram um ambiente receptivo no qual podem se revelar. Você poderá usar a dor como um recurso positivo, estudando-a para descobrir a verdade. Isso irá capacitá-lo a ver importantes aspectos de suas vidas passadas que de outro modo permaneceriam ocultos. Exercício de Abertura Escolha uma situação na sua vida que o perturba, ou que não lhe pareça justa. Pergunte-se o que fez para merecê-la. Seja sincero consigo mesmo abandonando idéias, racionalizações ou julgamentos preconcebidos. Entre no nível Alfa e libere sua imaginação. Permita que ela flua com imagens, idéias e sentimentos de todas as possibilidades do que você possa ter feito ou vivenciado numa vida passada. Registre no seu diário tudo o que vier à sua consciência. Trabalhe com a informação que receber sobre uma vida anterior procurando ver como ela se encaixa na sua vida atual. Quando você se conscientizar da verdade, será como se uma lâmpada poderosa fosse acesa, e então você verá partes importantes da sua existência pregressa das quais não tinha consciência até então. 9 – Observando o Presente Para Descobrir o Passado As experiências e sentimentos do presente amiúde têm sua origem em vidas passadas. Se você já se perguntou por que se sente tão envolvido com determinadas condições sem que para isso exista uma razão tangível, tente descobrir no passado o porquê. Muitas questões e problemas atuais têm suas respostas e sua origem em existências anteriores. As experiências atuais amiúde simbolizam eventos e emoções de vidas pregressas. Os padrões, escolhas e atrações daquelas vidas ou se repetem ou são uma inversão total do que já fizemos antes. Os reflexos de existências passadas estão à sua volta e se refletem nas suas experiências e sentimentos de hoje. Quando você olhar sob uma nova luz para o presente, conseguirá ver o passado através dele. Seu estilo de vida atual irá mostrar-lhe como o passado influencia continuamente, e a estrutura da sua vida em geral re pistas fornecendo-lhe uma imagem global e profunda. Isso o ajudará a compreender suas experiências do dia-a-dia e também a ligá-las às suas origens em períodos anteriores. Podemos ver o passado examinando o presente para nele descobrir pistas. Debaixo do ¢bvio, encontramos indícios que nos revelam nossas vidas anteriores. Carol é escritora; sempre teve um grande respeito pelos livros e, para ela, ir à biblioteca é exatamente como ir à igreja para as pessoas devotas. Carol passou a infância a nos livros. Escreveu centenas de hist¢rias e impressionava seus pais e professores por sua vívida imaginação. Quando adolescente, preferia os livros aos namorados.
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Ao examinarmos o presente, é ¢bvio que ela foi também escritora no passado. Diálogos e indícios genéricos são uma ¢tima maneira de descobrir vidas pregressas. Betty gosta de usar mocassins e coleciona j¢ias de prata e de turquesa. Sua sala íntima é decorada com motivos indígenas. Ela sente que foi índia em outra encarnação, em tivesse qualquer lembrança dessa vida até sua filha de dez anos chegar um dia da escola e participar-lhe que estava estudando os índios. Pôs-se a descrever à mãe como os índios tratavam o couro para torná-lo macio. A conversa liberou as lembranças de Betty e informações sobre sua vida passada começaram a fluir. Foi Betty quem finalmente contou à sua filha detalhes específicos a respeito de como ela trabalhara com a pele de animais para fazer roupas. A menina perguntou-lhe como ela era quando fora indígena. Enquanto descrevia sua aparência e os costumes da sua tribo, Betty recordou que seu nome fora Shana. Nossa casa e nossa mobília fornecem importantes pista‡ envolvendo nossas vidas passadas. Sandy tem uma lareira em casa. Ela sentia que definitivamente precisava ter uma para se sentir aquecida e confortável. Quando procurou entender por que possuía um sentimento tão forte nesse sentido, surgiram imagens de uma vida anterior, e ela viu a casa em que vivera e que de fato tinha uma lareira. Lembrou-se também de ter vivido numa caverna em outra vida, e do fogo que a mantivera segura e aquecida. Ao reconhecer as influências das condições passadas, lembranças mais detalhadas a esse respeito se manifestaram. Nossas roupas também oferecem importantes pistas sobre existências pregressas. Dave se recusava a usar gravata para ir ao trabalho e sentia desconforto sempre que usava qualquer coisa que lhe apertasse o pescoço. Algumas vezes ele sente dificuldade em engolir e com freqüência tosse para limpar a garganta. Ele tem ainda o hábito inconsciente de folgar o colarinho. Dave imaginou se não teria sido enforcado numa vida pregressa. Promovendo uma regressão, percebeu que de fato isso acontecera, e tomou consciência dos motivos do enforcamento. Nossa preferência ou aversão por determinados alimentos pode revelar locais onde vivemos antes. Quando Amy era criança, costumava muitas vezes jantar fora com os pais. Sempre que iam a restaurantes chineses, ela ficava terrivelmente assustada e sua garganta se contraía a ponto de ter dificuldade até para respirar. Nem ela nem seus pais conseguiam compreender essa reação. Durante uma experiência de regressão, ela lembrou-se de uma vida marcada pela pobreza, na China, na qual fora estrangulada por uma cobra. As coisas que gostamos de fazer e que nos dão prazer também fornecem pistas a respeito do que fizemos antes. Carla gosta de se distrair na cozinha e faz pão em casa todos os fins de semana. Ela adora o cheiro da massa quando está crescendo, e até já comeu um pão inteiro no minuto em que saiu do forno. Certa vez, enquanto fazia o pão, lembrou-se de como era sua cozinha numa vida anterior. Viu imagens de um
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fogão a lenha, e quase pôde sentir o cheiro do ensopado cozinhando em negros caldeirões. As músicas e canções de que gostamos ou que nos desagradam podem fornecer indícios lembrando nossas existências passadas. Desde bem pequeno, Frank costumava ouvir uma melodia soando em sua mente. Ele a cantaroláva em surdina quase sempre. Certo dia, ouviu uma música bastante parecida no rádio. Telefonou para a emissora, a fim de descobrir o nome da música. Disseram-lhe que era uma nova versão da antiga melodia do século XIX. Ele percebeu que aquela fora sua canção favorita na vida anterior e por essa razão era capaz de se lembrar dela. Sons que você ouvia em existências passadas podem estimular lembranças. Sempre que Melissa escutava o rufar de um tambor, ficava apreensiva. Concentrando-se no som, ela começou a perceber imagens de uma perna morena adornada com pulseiras no tornozelo. Podia sentir-se dançando, descalça, na areia, em volta de uma fogueira cercada por um círculo de pedras. À medida que se concentrava mais intensamente nessas imagens, conseguiu divisar vários rostos escuros, pintados. Lembrou-se então de que pertencera a uma cultura que matava os membros velhos e doentes da tribo. Toda a lembrança do ritual de que participara lhe veio então à mem¢ria. Filmes no cinema ou na televisão podem nos fornecer pistas relativas a experiências anteriores. Nancy estava assistindo a um filme em que havia um vulcão e ficou emocionada quando a montanha explodiu em chamas. Cenas de um passado em que ela morrera durante uma erupção vulcânica emergiram espontaneamente. À medida que continuou assistindo ao filme, deu-se conta de como eram diferentes as cenas do filme e a realidade que ela vivenciara. Ela também conseguiu entender finalmente os repetidos pesadelos nos quais se encontrava desamparada numa pequena ilha, com o mar e o céu vermelho à sua volta. Os livros que lemos nos dão pistas para as épocas e locais em que vivemos antes. Desde criança Robert era fascinado por hist¢rias sobre a Guerra Civil. Quando começou a ler livros a respeito daquela luta, passou a ter sonhos nos quais era um soldado da época. Seus pais julgaram que os pesadelos eram causados pelos livros que Robert lia, mas ele era capaz de descrever cenas com extrema nitidez e muitos detalhes, além de relatar-lhes experiências que não constavam nos livros. Tais experiências foram posteriormente confirmadas através das pesquisas. Cenas ou imagens que surgem em nossa mente podem exibir eventos de vidas passadas, como também podem revelar padrões anteriores que têm continuidade no presente. Tina sempre se sentira atraída pela Inglaterra. Na escola primária, ela usava uma grafia de inglês antigo para escrever determinadas palavras. No início da sua carreira de escritora, comprou uma escrivaninha de tampo corrediço. Quando está escrevendo um livro, ela guarda o manuscrito numa gaveta inferior do lado direito. Certo dia começou a ver imagens de uma antiga escrivaninha de tampo corrediço com escaninhos secretos. Num sonho, ela se lembrou de uma vida na Inglaterra em que fora também escritora e guardara seus manuscritos no compartimento secreto da gaveta inferior do lado direito da escrivaninha.
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Nossos interesses, talentos e passatempos favoritos também nos fornecem pistas. Claire adora fazer trabalhos de agulha. Ela cria muitos padrões e em quase todos os projetos sabe como dar os pontos sem ler as instruções. Quando se acomoda numa cadeira confortável e começa a bordar, seus pensamentos viajam para uma época em que ficava perto de uma lareira de pedra, envolvida num xale, fazendo trabalhos de agulha e escutando a lenha estalar enquanto o fogo aquecia a cabana. Pessoas que compartilham conosco os mesmos interesses ou distrações podem ser pessoas que conhecemos antes. Darlene e Cheryl tecem acolchoados. Elas se conheceram no trabalho e imediatamente se tornaram amigas. Certo dia, durante o almoço, começaram a conversar a respeito dos acolchoados que estavam fazendo. A conversa inspirou sentimentos de déjà vu, e afloraram lembranças de uma vida anterior em que elas eram irmãs e, juntas, exerciam aquele mesmo trabalho. Conversando a respeito dessa vida, conseguiram desvendar detalhes que liberaram ainda mais informações para ambas. O tipo de clima de que gostamos ou não gostamos pode revelar algumas de nossas experiências anteriores. Condições atmosféricas adversas também fornecem pistas. Certa noite, quando estava perdida, dirigindo em meio a uma densa e pesada neblina, Dena tomou consciência de imagens de uma vida anterior em que, sozinha num barco, se perdera na neblina. Lembrou-se de como fora salva por um velho pescador de barba hirsuta. Ao ver e sentir essas imagens, deu-se conta de que a pessoa que a salvara era um amigo que conhecia na vida presente e que também usava barba. O ambiente em que vivemos pode propiciar-nos chaves para nossas existências anteriores. Denise adora andar descalça, e o verão é sua estação favorita. Ama as plantas e as árvores, e cultiva legumes e verduras. Gosta de caminhar na chuva e nas tempestad raios e trovões. Sente-se pr¢xima à natureza e nutre um sentimento de proteção por animais e árvores, acredita que pode comunicar-se com eles. Um dia lembrou-se de cenas de uma vida passada na qual vivia numa ilha tropical e plantava seus alimentos. A cultura a que pertencia acreditava em espíritos animais e deuses da natureza que habitavam as nuvens e as árvores. Estranhas reações a determinadas coisas ou simples peculiaridades podem revelar muitas percepções intuitivas de vidas pregressas, oferecendo compreensão para os nossos sentimentos atuais. Peggy sempre se certificava de que o gás do fogão estava desligado antes de sair de casa. Ela examinava o fogão cinco ou seis vezes por dia, e às vezes levantava-se de noite para ver se estava desligado. Durante regressão a uma vida passada, ela se lembrou de que morrera numa explosão de gás. As características da nossa personalidade e também as nossas excentricidades possuem em geral uma forte influência subjacente de vidas anteriores. Mary tem trezentos pares de sapatos, muitos dos quais jamais usou. Ela adora sair para comprar
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sapatos, e sente-se atraída pelos vendedores. Vai toda semana ao salão de beleza para tratar dos pés. Caminha sempre com passadas longas e elegantes. Num devaneio, viu uma vida que teve no Japão, quando seus pés foram enformados. Quando ela atingiu a maioridade e os liberaram das fôrmas, seus pés estavam terrivelmente desfigurados. Nosso corpo e padrões de saúde também revelam indícios relacionados com as nossas vidas anteriores. Marcas de nascimento indicam normalmente traumas de existências passadas naquela região do corpo. Qualquer coisa de natureza séria amiúde reflete uma ligação kármica. Dores que não parecem ter explicação, sem motivo aparente, também refletem influências de vidas pregressas. Bob sempre detestou cavalos. Para impressionar a namorada, certa vez concordou em cavalgar. Quando estava vestindo um par de botas na estrebaria, sentiu fortes dores nas costas. Depois de ir ao médico e tirar radiografias, garantiram-lhe que não havia nada errado com ele. A dor persistiu durante alguns dias. Na pr¢xima ocasião em que fez planos para andar a cavalo, a dor voltou. Durante regressão a uma vida passada, ele se lembrou de que se machucara gravemente ao cair de um cavalo, quando fora arrastado pelas botas que ficaram presas no estribo. Nossa profissão amiúde reflete a continuação de uma carreira numa vida pregressa, ou é o oposto exato do que fizemos antes. Nossa opção profissional pode fornecer chaves que revelam o karma que está sendo equilibrado. Lilian estava sempre se queixando da educação de seus filhos. Certo dia, depois de escutar suas diatribes afirmando que todas as crianças iam acabar idiotas por não estarem sendo estimuladas a aprender, uma amiga sugeriu que talvez ela devesse tornar-se professora. Lilian gostou da idéia, deixou de reclamar e voltou à faculdade para se formar em pedagogia. Hoje ela é professora e trabalha com programas inovadores que oferecem às crianças uma maneira divertida de aprender. Ela se lembrou de ter sido numa vida anterior uma escrava a quem não permitiam freqüentar a escola. Ainda em outra vida, ela impedira que seus filhos fossem estudar. Nossos interesses da infância e nossos passatempos atuais podem revelar uma habilidade ou talento adquirido numa vida pregressa. Até se aposentar, James foi um carpinteiro que talhava desenhos intricados na mobília que fabricava. Se não estava fazendo mobília, ele construía casas e garagens. Quando criança, esculpia formas de animais na madeira. Num devaneio, ele se viu ainda menino, descalço, vivendo nas montanhas. Naquela vida, desbastava pequenos pedaços de madeira e ajudava seu pai a construir cabanas feitas de troncos. Nossa família e os amigos que escolhemos podem ser modelos do tipo de amizades ou relacionamentos que tivemos antes. As pessoas que nos são pr¢ximas podem ter sido companheiros em vidas anteriores. Quando Melody tocava a mão direita da sua filinha, esta pressionava o polegar na mão de Melody. Melody achava isso estranho, porque sua mãe havia feito o mesmo gesto quando Melody segurou sua mão na ocasião em que ela estava morrendo. A ligação tornou-se clara quando sua filha, brincando de boneca, criou situações que Melody havia vivenciado em criança.
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Indícios atuais fornecem muitas percepções intuitivas a respeito de quem fomos antes e do que vivenciamos. Eles nos ajudam a compreender nossas atitudes e emoções presentes, além de nos oferecerem respostas a todas as dúvidas que temos em relação às no das nossas existências pregressas examinando o presente e pondo a nu pistas atuais. Quando as interpretamos, elas são como um mapa detalhado e descritivo que nos conduz diretamente às nossas vidas anteriores. QUESTIONÁRIO DE PISTAS ATUAIS Encontrar pistas atuais na sua vida irá ajudá-lo a descobrir eventos e emoções que você vivenciou em vidas anteriores. O questionário que se segue tem o objetivo de suscitar recordações e de inspirar imagens e reações que tenham relação com existências passadas, com base em situações, sentimentos e vivências do momento. As respostas que você der às perguntas irá proporcionar-lhe pistas para seguir explorando. Ao fazer um inventário abrangente da sua vida atual, você irá encontrar centenas de pistas que revelam informações detalhadas a respeito de suas encarnações passadas. Tudo que você tem a fazer é olhar em volta e reconhecer os sinais. Eles não precisam ser espetaculares para obter sua atenção. As chaves menores, embora realmente importantes, tendem a ser menosprezadas; contudo, são amiúde as mais reveladoras. As coisas de que você já tem consciência lhe oferecem valiosas percepções intuitivas das suas antigas existências. Responda calma e ponderadamente a este questionário. Não tenha pressa, redija respostas detalhadas. Entre realmente em contato com seus sentimentos e analise suas estimativas. Caso a pergunta exija um sim ou um não, reforce sua resposta com uma explica Quanto mais prolixo você for ao responder, e quanto mais específicas forem as suas respostas, mais claras serão suas percepções intuitivas e suas interpretações. Você poderá descobrir que muitas das respostas suscitarão outras perguntas bastante revelantes à sua situação ou experiência particular. Ao responder às suas pr¢prias questões e avaliar profundamente as suas experiências, você liberará detalhes adicionais sobre suas vidas passadas. Examine as respostas para descobrir até que ponto elas refletem uma vida anterior, e como essa vida anterior está afetando e influenciando sua vida atual. Algumas das respostas poderão ter relação apenas com o presente, mas sempre irão ajudá-lo a entrar em contato com seus sentimentos reais e lhe proporcionarão percepções intuitivas de como reagir aos acontecimentos da vida atual. Conhecendo seus sentime relacionadas com as vidas pregressas como com a vida atual. Caso não se sinta seguro a respeito da resposta a uma dada pergunta, você pode seguir o curso da sua resposta experimental do presente para o passado a fim de determinar se sua resposta é regida por influências anteriores ou presentes. (Veja “Investigando Sentimentos de Déjà Vu”.) Explore mais ainda seus sentimentos para verificar se existe influência de uma vida anterior.
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Ao responder a algumas das perguntas, é possivel que você queira focalizar seus pensamentos numa época anterior. Concentre-se na imagem ou sentimento que representa sua vida passada. Isso o habilitará a revivenciar a lembrança. Se você for malsucedido em algumas das perguntas, e sentir que existe algo mais que quer saber, recorra à sua imaginação. Use um devaneio relacionado à pergunta. Liberte a imaginação e escreva tudo que lhe vier à cabeça. Confie em seus sentimentos a respeito dos devaneios. Você será capaz de determinar, por seus pr¢prios sentimentos, se a lembrança da vida anterior é mesmo genuína. Suas respostas e sentimentos podem ser muito poderosos, mas também neutros. Você poderá gostar ou detestar intensamente determinadas imagens. Entre em contato com seus sentimentos e reações para descobrir por que se sente dessa maneira. Você também poderá ficar consciente de imagens ou respostas que pareçam deslocadas, ou então que não façam sentido. Caso sua resposta pareça não ter relação com sua situação atual, analise as possibilidades de como uma vida anterior poderia tê-la inspirado. Se a resposta não fizer sentido, é possível que você ainda não tenha todas as informações de que precisa para formar uma imagem abrangente a respeito de uma vida anterior. A fim de encontrar relações claras para as pistas, comece relacionando-as com o passado e o presente da vida atual. Você poderá descobrir que suas respostas têm relação tanto com o passado da vida presente quanto com a experiência de uma vida pregressa. Veja se sua resposta apresenta a influência de uma existência anterior. Você pode ter certeza da influência de uma vida anterior sem se recordar especificamente do fato. Se a sua resposta indicar a influência de uma vida passada, torna-se sobremodo provável que tal influência seja uma pista válida para uma vida anterior. Concentre-se e focalize a imagem dessa vida anterior ou o reflexo atual para liberar mais as suas lembranças. Observe então todas as semelhanças e ligações entre a encarnação antiga e a atual. Quando você fizer as ligações entre o passado e o presente, a lembrança da sua existência pregressa se revelará na conexão. Suas respostas a todas as seções deste questionário lhe fornecerão muitas informações detalhadas a respeito de suas vidas anteriores. Registre no seu diário todas as respostas. Inclua seus sentimentos, percepções intuitivas, pensamentos e impressões a resposta. Ao interpretá-las, procure com cuidado influências e imagens de vidas anteriores que tenham relação com todos os aspectos das suas respostas, as quais lhe fornecerão as chaves e as conexões com suas vidas pregressas. Você poderá descobrir que muitas das suas respostas se relacionam com uma existência específica e lhe mostram diferentes facetas das suas experiências. Isso forma um resumo biográfico, fornecendo-lhe os dados adicionais que faltavam. Talvez você queira Siga seus sentimentos a respeito de quais experiências correspondem a cada vida particular. Antes de começar, entre no nível Alfa e trate de ficar receptivo ao reconhecimento das influências das encarnações passadas. Procure ficar aberto à idéia de ver as imagens de suas vidas anteriores se refletirem nos seus sentimentos, situações e
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experiências atuais. Tenha confiança de que o que sente são influências de vidas pregressas, e permita-se ver através das imagens do presente que revelam o passado. A Casa e a Mobilia Examine os quadros e os m¢veis da sua casa. Observe qualquer peça de mobília que seja de uma época diferente. Verifique em que aposento da casa você se sente melhor, e por que gosta mais dele. Como você se sente quando está nesse aposento e como ele está decorado? Procure olhar objetivamente para sua casa, como se a estivesse vendo pela primeira vez, ou como se a estivesse observando através de olhos diferentes. Isso vai proporcionar uma per mais clara, habilitando-o a tomar consciência de sentimentos subconscientes e impressões relacionadas à da atmosfera e aos componentes da sua casa. 1. Que peças do mobiliário e/ou acess¢rios você prefere? Por quê? Que peças do mobiliário e/ou acess¢rios você não gosta? Por quê? 2. Que m¢veis você ainda não tem mas gostaria de ter? Por quê? Se você fosse redecorar totalmente sua casa, como o faria, e por que o faria dessa maneira? 3. Em que tipo de casa ou apartamento você mora? Como seria a casa dos seus sonhos? Se você pudesse projetar sua pr¢pria casa, que espécie de casa seria, e com que decoração? Por que você a projetaria e decoraria desse modo? 4. Existe na sua casa alguma coisa que você mesmo tenha feito, como quadros, suéteres, colchas, bordados, carpintaria, cerâmica? 5. Como é decorada sua casa ou apartamento? Que tipo de gravuras ou quadros você tem na parede? Por que os escolheu? Sua casa é atapetada ou o piso é de assoalho? 6. Sua mobília é moderna, ou faz lembrar outra época? Existem peças que não se encaixem no padrão decorativo básico? Se for esse o caso, por que as escolheu? 7. Descreva o tipo de casa em que você se sentiria mais à vontade e aquele em que você se sentiria menos à vontade. Faça um desenho dessas casas, e como seriam mobiliadas. Por que você se sentiria bem ou mal em cada uma delas? O Guarda-roupa Examine seu armário e procure realmente observar o tipo de roupas que você tem. Olhe para as que não usa há muito tempo, e procure saber por que as está conservando. Preste atenção nos artigos de vestuário que pareçam diferentes do resto do seu guarda-roupa. Observe as roupas que usa em diferentes lugares, como, por exemplo, as que usa para trabalhar e as que usa para eventos sociais. Repare se elas são semelhantes ou diferentes, e como você se sente quando as veste. As roupas nas quais você se sente mais confortável ou menos confortável lhe fornecerão importantes indícios. 1. Que tipos de roupa você gosta e que tipos não gosta? Faça uma lista das suas roupas, explicando por que gosta ou não gosta delas.
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Repare como se sente quando as usa. Qual é o seu traje favorito, e por que é o favorito? 2. Você gosta de roupas soltas e confortáveis, ou prefere as que se ajustam ao corpo? Por quê? Como se sente quando usa roupas que envolvem seu pescoço, como suéteres de gola rulê ou camisas de colarinho apertado? 3. Você gosta de se vestir com elegância ou prefere roupas informais? Por quê? Como se sente quando usa roupas formais? Como se sente quando veste roupas velhas e confortáveis? Você aprecia roupas quentes e feitas de lã, ou prefere trajes leves e frescos. 4. Que tipo de j¢ias lhe agrada? Por quê? Como se sente quando as usa? Que gênero de j¢ias ou acess¢rios você usa com determinados trajes? 5. Você já confeccionou algumas das suas roupas, ou mandou fazê-las num alfaiate ou costureira? Caso o tenha feito, como eram as roupas, e por que escolheu aquele estilo específico? 6. Como se sente quando anda descalço, ou você sempre usa sapatos? Na sua casa, você usa sapatos ou outro tipo de proteção para os pés, ou prefere andar descalço? Por quê? 7. Em que tipo de roupa você se sente mais confortável e em que tipo se sente menos confortável? Por que você se sente confortável e desconfortável em cada um desses tipos de roupa? Os Alimentos e os Hábitos Alimentares Observe como se sente quando está na cozinha preparando a comida. Repare no tipo de louça e no tipo de recipientes e panelas que possui. Preste atenção nos utensílios que tem na cozinha, e quais os que usa com maior freqüência. Ao responder às perguntas sobre os diferentes alimentos, procure lembrar-se do sabor deles. Verifique se algum tipo de comida desperta em você uma reação realmente forte. Repare nos seus sentimentos sobre a atmosfera que envolve. 1. Que tipos de comida você gosta e não gosta? Por quê? Existe um determinado alimento que você aprecia ou detesta particularmente? Por que você o aprecia ou detesta? Qual era a sua comida predileta quando criança? Por que ela era a predileta? 2. Você faz suas refeições às pressas, ou aprecia um jantar calmo e sossegado? Como você se sente quando come à luz de velas? 3. Lembre-se de alguns dos seus pratos favoritos. Por que eles são os favoritos? Existe algum ingrediente especial que você costuma incluir em quase todos os pratos que prepara? Em caso afirmativo, qual é esse ingrediente, e por que você gosta dele? Vo gosta de comidas temperadas? Se for o caso, informe quais e por que motivo. 4. Você costuma comer grande quantidade das mesmas coisas, ou come pouca quantidade de muitas coisas diferentes? Por quê? Você gosta de experimentar pratos novos, ou prefere limitar-se aos que já conhece?
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Você é exigente com a comida? Em caso afirmativo, por quê? Quais eram os seus padrões alimentares na infância? 5. Quais os alimentos que você não pode comer? Por que não pode? Que tipos de comida lhe causam problemas de estômago? Existem alimentos que você se recusa a comer? Se for este o caso, quais são, e por quê? 6. Quando vai comer fora, que tipo de restaurante você escolhe? Sempre pede a mesma coisa? Qual o seu restaurante favorito? Por que é o favorito? 7. Você é um bom cozinheiro? Gosta de cozinhar? Você gosta de ficar na cozinha e preparar tudo em casa, evitando usar ingredientes prontos? Você cria suas pr¢prias receitas, ou segue as instruções de um livro? Que gênero de comida você costuma preparar em ocasiões especiais? 8. Que tipo de comida lhe dá água na boca s¢ de pensar nela? Por quê? Como você é afetado pelo aroma de determinados alimentos? Indique o tipo desse alimento e sua reação ao cheiro dele. Música e Canções Ouça as músicas mentalmente à medida que responde às perguntas. Sinta como elas sam e observe suas reações. Preste especial atenção ao ambiente em que estava quando escutou essas músicas pela primeira vez. Repare como se sentiu quando as ouviu, e que tipo de imagens lhe provocaram. Observe como se sente em relação a elas agora. 1. De que tipo de música você gosta e de que tipo não gosta? Por quê? Qual é a sua canção favorita? Por que é a favorita? Qual era sua canção predileta quando criança? Por que era a predileta? 2. Como você reage à música instrumental? Ao som de tambores? Ao soft rock? Ao hard rock? Que tipo de música lhe dá vontade de dançar? Que música o aborrece e lhe dá sono? Que tipo lhe dá inspiração? Por quê? 3. Você já tomou lições de música, toca algum instrumento musical? Em caso afirmativo, que instrumento você estudou e por que o escolheu? Foi fácil ou difícil aprender? 4. Você já teve lições de canto? Costuma cantarolar para si mesmo quando está sozinho? Canta no chuveiro? Em caso afirmativo que tipo de canções ou melodias costuma cantar? 5. Você gosta de ouvir as pessoas cantando? Se for este o caso, que tipo de canções lhe agrada mais? Alguém cantou para você na sua infância? Em caso afirmativo, que canções cantaram, e por que se lembra delas? Como é que a música faz você se sentir? 6. Qual foi a primeira canção que você ouviu? Por que se lembra dela? Que tipo de imagens e sentimentos ela desperta em você agora? Quais as canções de cujas letras você se lembra? Por que guarda essas letras na mem¢ria? O que significam para você?
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7. Algum dia você já escreveu uma canção ou compôs uma melodia? Em caso afirmativo, como era ela, e o que o levou a escrevê-la? 8. Já aconteceu de você estar com uma música na cabeça sem saber por que ou onde a escutou antes? Em caso positivo, descreva a música e como você se sente em relação a ela. 9. Que canções ou melodias o emocionam? Você compreende por que despertam tais sentimentos? Relacione algumas canções que o afetam intensamente. Escreva como se sente quando escuta a música, e que recordações e imagens ela lhe traz. Livros e Filmes Repare como você se sente quando assiste a um bom filme ou a um bom programa na televisão, ou quando está lendo um bom livro. Verifique se se envolve, ou se identifica, com o que está vendo ou lendo. Observe as irriagens e sentimentos que lhe atingem a mente em resposta ao filme ou à hist¢ria. Preste atenção ao tipo de livros que gosta de ler, e por quê. Observe se existe uma categoria particular que lhe agrada mais. Note sua conexão com coisas relacionadas a livros, como bibliotecas, o cheiro das gráficas, bem como o seu sentimento quando abre um livro novo em folha. 1. Quais os tipos de livros que gosta de ler? Por quê? Qual o tema do seu livro predileto? Por que é o seu predileto, e o que significa para você? Que revistas você assina? O que o leva a gostar delas? 2. Você gosta de ler? Em caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por que não? Você costuma ler o fim do livro logo no começo? Você lê livros para estudar e aprender, ou mais para se distrair? Como você se sente quando está numa biblioteca ou numa livraria? 3. Você escreve poesia ou prosa? Se a resposta é positiva, a respeito do que escreve? Por que aprecia esse tema? Você já escreveu um conto ou um romance? Em caso afirmativo, sobre o que versava? O que o levou a escrevê-lo? 4. Quando lê um bom livro, você se envolve com a hist¢ria? Penetra no enredo e se identifica com um dos personagens? Se for este o caso, escreva um breve resumo do livro, como se sentiu ao lê-lo, e como interagiu com ele. 5. Você gostava que lessem para você quando era criança? Que hist¢rias apreciava especialmente? Por que gostava delas? Qual era seu livro favorito naquele tempo? Por que era o seu favorito, o que o tornou especial para você? 6. Você gosta de ouvir hist¢rias? Em caso afirmativo por quê? Que tipo de hist¢rias você gosta? Agrada-lhe ler ou ouvir hist¢rias que sabe não serem verdadeiras? Se lhe agrada, por quê? Você aprecia as hist¢rias de interesse humano? Se for este o caso, por quê? Você gosta de ler sobre pessoas que realizam algo muito importante? Em caso afirmativo, por quê? 7. Que filmes ou programas de televisão prefere assistir? Por que gosta deles, e como se sente quando os está vendo? Sente alguma afinidade por eles? Em caso positivo, de que modo se identifica com eles?
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8. Que tipo de filmes ou programas de televisão fazem você sentir-se zangado ou perturbado? Por quê? Você já se envolveu emocionalmente com algo a que estivesse assistindo? Se assim for, descreva o que foi e o que fez sentir-se tão fortemente afetado? 9. Qual o filme ou programa de televisão de que você gosta mais e qual o de que gosta menos? Indique partes específicas dos filmes ou dos programas de televisão que você aprecia mais e menos, e explique por que se sente dessa maneira. Interesses, Talentos e Hobbies. Observe quais dos seus interesses, talentos e hobbies você mais gosta. Descreva como se sente quando está envolvido com eles, e que tipo de pensamentos você nutre. Verifique se seus talentos foram adquiridos nesta vida, ou se são espontâneos e vêm faci coisas, ou se sente um forte desejo de fazer algo. Se você sempre quis se dedicar a um determinado interesse, talento, ou passatempo, esse desejo pode refletir uma vida na qual você já fez isso antes. 1. Quais são os seus talentos e habilidades naturais? Em que áreas você se sente especialmente criativo? Por quê? Qual é a sua atividade favorita? Por quê? Que tipos de interesses, talentos, ou hobbies você aprecia? Por quê? 2. O que você costuma fazer nas suas horas vagas? O que gosta de fazer quando está sozinho? O que gosta de fazer estando com um grupo de pessoas? 3. Quando trabalha num projeto ou está realizando alguma tarefa, você precisa seguir instruções? Se não precisa, como sabe que está mesmo fazendo o que deve ser feito? E se precisa, você segue rigorosamente as instruções, ou as altera e desenvolve para se adaptarem ao seu gosto? Você já viu algo que estava pronto e se conscientizou de que seria capaz de fazer outro igual? Em caso afirmativo, o que foi, e como soube de que modo era feito? 4. Você já criou ou projetou alguma coisa original? Se o fez, o que criou, e por quê? O que o inspirou? Como se sentiu enquanto estava trabalhando e quando o concluiu? 5. Você coleciona alguma coisa? Em caso afirmativo, o quê, e por quê? O que o levou a iniciar a coleção? 6. Você se sente inspirado por outras pessoas? Se isso é verdade, pôr que, e de que modo? Admira as pessoas muito criativas, ou sente ciúmes delas? Por quê? Já sentiu alguma vez que seria capaz de fazer algo melhor do que outra pessoa? Em caso afirmativo, o que foi, e por que sentiu que poderia fazê-lo melhor? Você já quis fazer uma coisa que outra pessoa havia feito? Em caso afirmativo, o que foi, e por que o quis? 7. Você sempre termina os projetos que começa, ou pára no meio? Por quê? Costuma dedicar-se a vários projetos ao mesmo tempo, ou faz uma coisa de cada vez? Por quê? Você está trabalhando em algum projeto no momento? Se está, qual é esse projeto, e por que resolveu dedicar-se a ele? 8. Das coisas que já fez, de qual mais se orgulha? Por quê? O que mais lhe agradou fazer até hoje? Por quê? Quais são as suas principais realizações relacionadas aos seus talentos e/ou passatempos?
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9. Dentre as coisas que lhe interessam, existe alguma à qual você gostaria de ter mais tempo para se dedicar? Por que está interessado nela? A que tipo de hobbies ou interesses você gostaria de se dedicar no futuro? Por quê? A Profissão e o Emprego Sua profissão e seu emprego, e como você se sente com relação a eles, podem fornecer importantes pistas relacionadas com o tipo de trabalho que você teria feito em encarnações anteriores. Sua profissão atual pode ser a continuação ou o oposto do que você já fez antes. Procure observar qualquer padrão relacionado com seu modo de trabalhar e com sua atitude em relação ao trabalho. Avalie se você está fazendo o que estava destinado a fazer, e se a sua profissão ou emprego lhe parecem adequados. Preste atenção aos seus sentimentos quanto ao tipo de emprego ou profissão que gostaria de ter, e procure saber por que o faria feliz. 1. Que tipo de emprego ou profissão você tem agora? O que deseja dele? Acha o seu emprego adequado a você, ou apenas o encontrou por acaso? Descreva as circunstâncias relacionadas ao seu emprego. Anote como encontrou o cargo ou a profissão que tem atualmente. Registre se teve que se esforçar para obtêlo ou se ele pareceu vir facilmente a você. 2. Você é autônomo? Em caso positivo, o que faz, e por quê? Quem ou o que o inspirou? Que eventos e/ou sentimentos o levaram a ser autônomo? 3. Você gosta ou não gosta da sua carreira? Por quê? Relacione o que, no seu emprego, você gosta e o que não gosta. Descreva por que se sente dessa maneira. Você exerce sua profissão por escolha, ou acha que é apenas uma maneira de pagar as contas? Como se sente quando está trabalhando? 4. Você gosta de ir para o trabalho? O que é mais importante, o dinheiro ou a satisfação profissional? Você antecipa com prazer o seu dia-a-dia? Que tipo de atitude ou disposição você sente ao acordar? 5. Se você não precisasse trabalhar, o que faria com seu tempo? Qual o seu sonho, o que deseja fazer na vida? Por que quer fazer isso? Você acha que ainda vai realizar seu sonho? Em caso afirmativo, como? Caso contrário, por que não? Que medidas você tomou, ou teria que tomar, para alcançar sua meta, e que tal lhe parecem elas? 6. Você acha que estava destinado a fazer o que está fazendo? Se é o caso, por quê? Do contrário, por que não? Se você pudesse escolher qualquer tipo de emprego ou profissão, qual escolheria? Por quê? 7. Que tipo de trabalho você sente que pode ter feito numa vida anterior? Acha que seu emprego atual é a continuação de algo que começou numa outra encarnação, ou sente que faz agora o inverso do que já fez? Por que pensa assim? 8. Você presume que seu emprego é um trabalho provis¢rio e o levará a outra coisa? Se for este o caso, vai levá-lo ao quê? Você está estudando, está envolvido em algum tipo de aprendizado ou treinamento que poderá conduzi-lo a um emprego ou carreira diferente? Em caso afirmativo, o que está estudando, e ao que poderá levá-lo?
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9. De todos os empregos que já teve, de qual gostou mais? Por quê? De qual gostou menos? Por quê? Você procura fazer um bom trabalho, não importa o que faça? Se assim for, por quê? Do contrário, por que não? Você tem orgulho do que já fez na sua profissão? Relacione suas realizações, como se sente em relação a elas, e como as conseguiu. 10. No seu tempo de criança, o que você queria ser quando crescesse? Por quê? Quem ou o que o levou a escolher essa aspiração? Havia escolhas para o que você queria fazer, ou você s¢ tinha um objetivo específico? Faça uma lista das carreiras que pensou em seguir quando crescesse. Quão pr¢ximo você chegou das escolhas da sua infância? 11. Você troca de emprego com freqüência? Se o faz, por quê? Você procura tarefas similares, ou suas funções são sempre diferentes uma das outras? Você está agora passando por uma fase de mudança de profissão? Se for o caso, por que, e qual o tipo de profissão que está na sua mira? A Saúde e o Corpo Observe seus padrões de saúde, e como você se sente a respeito da qualidade da sua vida e da sua saúde. Preste atenção nos seus sentimentos com relação à doença. Seus padrões de saúde podem fornecer muitas pistas sobre as experiências de vidas passadas, e também podem refletir simbolicamente suas atitudes e emoções anteriores. Cicatrizes no corpo, marcas de nascença e dores psicossomáticas podem resultar de uma lesão ou trauma em outra encarnação num local específico do corpo, e podem também refletir o karma que se equilibra ou está em via de se equilibrar. 1. O que lhe agrada mais em si mesmo? Por que você se orgulha disso, e por que o considera seu traço mais marcante? Você gosta do seu corpo? Se gosta, informe por quê. Caso contrário, explique por que não. Você tem alguma deficiência, alguma incapacidade física? Em caso afirmativo, diga quais são e o que as causou. Você possui habilidades físicas bem desenvolvidas? Se possui, descreva-as e informe como as desenvolveu. 2. Você tem marcas de nascença? Se tem, onde estão situadas, e com que se parecem? Como você se sente em relação a elas? Você tem cicatrizes? Se tem, onde estão localizadas, e o que as causou? Descreva como são e como você se sente em relação a elas. 3. Você já sofreu alguma cirurgia? Em caso afirmativo, que tipo de cirurgia e por que motivo se submeteu a ela? A cirurgia aliviou o problema, ou o problema continuou? Como você se sentiu em relação à cirurgia e ao hospital? 4. Você já sofreu algum tipo de acidente? Se já sofreu, o que foi que o causou, e o que resultou dele? Como você se sente agora com relação a esse acidente? Se foi você o causador do acidente, como se sente por isso? Você acha que ele poderia ser evitado? Relacione situações em que ocorreu um acidente, e o que as originou. 5. Você tem problemas de saúde? Se for o caso, quais são, o que os causou? Como você se sente com relação aos seus problemas de saúde? Você tem uma doença
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crônica que se manifesta de tempos em tempos? Se tem, qual é? Como e por que surgiu da primeira vez? O que a faz recidivar? 6. Você precisa seguir um regime especial para a saúde? Se precisa, por quê? Como se sente com relação ao regime? Você tem que tomar pílulas ou outros medicamentos para manter a saúde? Em caso afirmativo, por quê? O que o fez precisar deles? Você necessita usar qualquer tipo de equipamento mecânico ou pr¢tese para que seu corpo funcione adequadamente? Se for o caso, o que causou esta necessidade, e como você se sente com relação a isso? 7. Você acha que vai ter uma vida longa? Em caso positivo, por quê? Se não acha, qual é a razão? Como você se sente quanto à qualidade da sua vida? Como sente com relação à sua saúde de um modo geral? 8. Você era saudável quando criança? Relacione seus problemas de saúde, excluindo as doenças comuns à infância. O que os causou, e como você se sentiu quando convalescia? 9. Você usa ¢culos ou lentes de contato? Em caso afirmativo, usa o tempo todo ou s¢ esporadicamente? Por que precisa usá-los? Você usa aparelho auditivo? No caso de usar, o que fez você precisar dele? 10. Existe algum tipo de doença que o assusta particularmente? Se existe, você compreende as razões do seu medo? Revele por que essa doença o assusta. 11. Você tem dores que parecem crescer de uma explicação l¢gica? Se for o caso, quais são elas, quando aparecem, e o que lhe parece que pode causá-las? Você já teve alguma doença psicossomática? Em caso afirmativo, qual foi? Como e por que ela surgiu? Você sabe o que a causou? E o que a curou? Traços de Personalidade e Características Responda honestamente a todas as perguntas. Isso lhe proporcionará uma visão real e objetiva de si mesmo. O fato de ser claro e franco nas suas respostas irá ajudá-lo a desvendar seus sentimentos, e lhe mostrará reflexos de atitudes e emoções que você ter tido em vidas passadas e que o afetam diretamente na vida atual. Muitas vezes, sua personalidade de agora é uma contravolta do que foi antes. Seu estilo de vida presente também trará indícios importantes. 1. Em uma palavra, descreva sua personalidade. Como essa palavra se ajusta a você, e por que você associa sua personalidade a essa palavra em particular? Como você se descreveria? Como o descreveriam outras pessoas? Cite diversas pessoas da sua vida e diga como elas o descreveriam. Tais descrições são semelhantes ou diferentes da maneira como você se descreve? 2. Como você se sente com relação a si mesmo? Você tem auto-estima? Explique por quê. Em caso negativo, por que não? Do que mais gosta e do que menos gosta em você? Por quê? Qual é a melhor e qual é a pior característica da sua personalidade? Por quê? Quais são as suas boas qualidades? Faça uma lista delas, e diga por que as considera boas. Faça uma lista das características que gostaria de melhorar, e por que gostaria de fazê-lo.
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3. Você é uma pessoa previsível ou não? Por quê? O que o faz ser dessa maneira? Você já fez algo impulsivo sem realmente saber por quê? Em caso afirmativo, o que foi, e qual foi o resultado da sua ação? Você entendeu mais tarde que motivos o levaram a agir impulsivamente? Você algumas vezes sente que não sabe por que age da maneira como o faz? Em caso positivo, relacione alguns casos específicos e registre as circunstâncias iniciais e suas reações à situação. 4. Você procura analisar suas ações para ver como elas se originam? Em caso afirmativo, por que o faz? Você tenta decifrar as pessoas? Se o faz, por quê? Você já participou de aconselhamento ou terapia? Se já participou, por quê? Você acha que a terapia o ajudou? E o que descobriu sobre si mesmo? 5. Como você se relaciona com as pessoas que participam de sua vida? Você se relaciona com todo mundo da mesma maneira , ou de maneiras diferentes com pessoas diferentes? Se você reage de modo distinto a determinadas pessoas, anote por que age dessa maneira, e como se sente com relação a essas pessoas. 6. Você é uma pessoa introvertida ou extrovertida? Por quê? O que o faz ser dessa maneira? Você gosta de ficar sozinho, ou prefere a companhia de outros? Por quê? Tente verificar em que situações prefere estar sozinho, e em que situações prefere a companhia de outras pessoas. Analise por que se sente dessa maneira. 7. Você sempre vê o lado bom das coisas, ou tende a ver o lado negro? Por quê? O que o faz ser assim? Você é arrumado, ou desleixado? O que o faz ser assim? Você é fácil de agradar, ou tem atitudes rígidas? Por quê? O que o torna assim? Você é tímido ou desinibido? Por quê? O que o faz ser assim? Você costuma expressar o que pensa, ou guarda seus pensamentos para si? Por quê? O que o faz agir assim? Relacione vários casos relacionados com cada uma das situações acima. Repare se existem certas situações que parecem seguir um padrão ou evocar um determinado tipo de resposta. 8. Você chora com facilidade, ou tende a esconder seus sentimentos? Por quê? O que o leva a ser assim? O que o faz feliz ou infeliz? Por que se sente de uma maneira ou outra? Como você se sente quando chora? O que o faz chorar? Como você se sente quando ri? O que o faz rir? Você gosta da maneira como ri? Se gosta, por quê? Se não gosta, por que não? 9. O que o assusta? Existe um motivo s¢lido para isso? Você sabe de onde vem o medo? Anote as coisas que o assustam, e por que tem medo delas. O que lhe causa mais medo? Por que essa causa é o que você mais teme? O que o faz sentir medo dela? Você tem fobias? Se tem, quais são, quando as vivencia, e o que as causou? 10. Sente orgulho de tudo que já fez, ou algumas coisas você gostaria que ninguém soubesse? Se for este o caso, quais são, e por que deseja mantê-las em segredo? Qual a pior coisa que já fez, e por que a acha tão ruim? O que o levou a fazê-la? 11. Você gosta do modo como sua vida vai indo? Se gosta, por quê? Caso contrário, por que não? Relacione alguns dos principais acontecimentos da sua vida, e como
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eles ajudaram a formar sua personalidade atual. Se você pudesse alterar certos eventos, o que mudaria, e por quê? Qual seria o resultado, na sua opinião? 12. Se você vivenciou alguns acontecimentos particularmente dolorosos ou traumáticos, como se sente agora em relação a eles? Cite algumas das principais mudanças por que já passou na vida. O que aprendeu com elas e sobre si mesmo ao vivenciá-las? Que sentimentos ou emoções você ainda nutre a respeito dessas experiências? Os Amigos e a Familia Procure responder às perguntas entrando realmente em contato com seus verdadeiros sentimentos em relação aos seus amigos e à sua família. Repare em si mesmo, nos amigos e na família, e também nos seus relacionamentos e interações com as pessoas com quem convive, tanto de modo emocional quanto objetivo. Muitas perguntas se referem a importantes aspectos de escolhas pré-natais. Muitas das suas respostas revelarão vínculos de vidas passadas com pessoas que participam atualmente da sua vida. A infância também lhe pode fornecer valiosas percepções intuitivas. Libere as lembranças da infância e procure lembrar-se de como se sentia a respeito de tudo naquela época, sem permitir que seus sentimentos atuais influenciem as respostas. Relacione a seguir seus antigos sentimentos com seus sentimentos de hoje. Procure lembrar-se de como se sentia quando era criança e seus pais o orientavam para tomar certas atitudes, ou o obrigavam a agir de acordo com a vontade deles. (Ser obrigado a ir para a cama ou ser bem-educado à mesa não conta.) Relembre como se sentia quando adolescente ou já adulto e os amigos e a família interferiam na sua vida ou o encorajavam a fazer as coisas que você queria. 1. Quem é o seu melhor amigo? Por quê? O que existe nele que o atrai? Quando você está com seu melhor amigo, você fica loquaz ou se mantém calado? Vocês conseguem ler os pensamentos um do outro? Como veio a conhecer seu melhor amigo? Descreva o encontro. 2. Quem é seu maior inimigo? Por que é o maior inimigo? O que fez para você não gostar dele (ou vice-versa)? Como veio a conhecer esse maior inimigo? Descreva o encontro, e como se sentiu na ocasião. 3. Você tem muitos amigos ou é um solitário? Por quê? O que o faz ser assim? Suas amizades e relacionamentos duram um longo tempo ou são passageiros? Por quê? Relacione vários amigos que você conhece há muito tempo, e diga por que eles são seus amigos. Qual a razão dessa amizade duradoura? Relacione várias pessoas com quem você se relacionou amistosamente por pouco tempo, e explique por que a amizade foi breve. 4. Quem o faz sentir-se feliz? Por quê? Quem o faz sentir-se triste? Por quê? Relacione diversas pessoas e situações com as quais esteve envolvido e que o fizeram sentir-se feliz ou triste. Com quem você se sente natural e à vontade? Por quê? Você alguma vez já tentou impressionar as pessoas agindo como alguém que
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realmente não é? Se o fez, por quê? Relacione várias pessoas e os motivos pelos quais sentiu que precisava impressioná-las. Anote como se sentiu a respeito delas e da situação que se desenvolveu. 5. Como você sente em relação a pessoas que detêm autoridade, como seu patrão, seus pais, seus professores ou mesmo seus associados nos neg¢cios? Organize uma lista de algumas pessoas desse tipo que façam ou tenham feito parte da sua vida. Observe como se sente em relação a elas, como reage, e porque se sente assim. 6. Você ama sua família? Em caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por que não? Você se considera bem ajustado como um dos membros da família? Por quê? Você se sente especialmente pr¢ximo de um dos membros da família, ou especialmente distante de um deles? Por quê? O que o faz sentir-se assim? Anote o nome de quem você se sente pr¢ximo, de quem você se sente distante, e explique por que se sente dessa maneira. 7. Do que você gosta mais e do que gosta menos a respeito da sua família? Por quê? O que torna sua família especial para você? Você alguma vez já desejou ter outros pais? Em caso afirmativo, por quê? Do contrário, por que você se sente feliz com os pai com relação à sua família, o que você mudaria, e por que mudaria? 8. Você toma atitudes com seus amigos e sua família porque se sente obrigado a fazer, ou porque quer? Que tipo de atitudes você costuma tomar com seus amigos e sua família? O que você mais aprecia neles? O que você menos aprecia? 9. Que espécie de infância você teve, e como se sente agora com relação à sua infância? Que tipo de experiência do início da infância você ainda lembra com nitidez? Por que se lembra delas, e como o influenciaram e afetaram sua vida? 10. Você sente que sua família e/ou seus amigos o desestimulam ou o incentivam nas coisas que você quer fazer? Relacione situações específicas quando sentiu que seus amigos e/ou sua família interferiram na sua vida ou o estimularam, e as circunstâncias que um amigo ou um membro da família dissesse ou fizesse alguma coisa que tenha mudado sua vida, lançando-o numa direção diferente? Em caso afirmativo, o que foi feito ou dito, e que mudança isso acarretou? 11. Você gosta ou não gosta do seu nome? Caso o tenha mudado por que o fez, e como escolheu o novo nome? 12. Relacione todas as pessoas que fazem parte da sua vida e que você acha que pode ter conhecido numa vida passada. Que tipo de relacionamento vocês têm agora? Que tipo de relacionamento você acha que podem ter tido numa vida anterior? Paisagens, Sons, Cenas e Situações Nas perguntas que se seguem, procure envolver-se nas cenas e sentir as imagens que as perguntas despertam. Coloque seus pensamentos numa época em que tenha vivenciado o que está descrito, e repare em tudo à sua volta. É muito provável que sua primeira reação se relacione com o presente, e com o que você vivenciou em cada tipo de tempo e situação. Deixe que suas experiências atuais o conduzam a experiências passadas.
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Essas paisagens, sons, cenas e situações irão suscitar imagens e sentimentos de suas vidas anteriores e irão liberar lembranças de outras encarnações associadas a elas. Relacione seus pensamentos, sentimentos e experiências em cada situação. Suas respostas a esta parte do questionário fornecerão reações especialmente vívidas. Como você se sente com relação a: Ver o sol nascer? Ver o sol se pôr? Um céu azul e límpido? Uma lua cheia? Contemplar as estrelas? Dias cinzentos e nebulosos? Dias com nevoeiro? Dias chuvosos? Neve? Dias ensolarados? Dias com vento? Tempo úmido e abafado? Baixas temperaturas? Altas temperaturas? Cidades? Fazendas? Países estrangeiros? Andar a cavalo? Voar? Passear de carro? Velejar ou nadar? Estar na praia? Caminhar na floresta? Sentar-se debaixo de uma árvore? Ouvir o ruído de uma queda-d’água? Sentir o cheiro da grama recém-cortada? Sentir o cheiro de uma fogueira? Estar nas montanhas? Estar num local tranqüilo? Estar num local ruidoso? Estar num local apinhado de gente? Estar numa campina aberta? Sentir o aroma das flores? Tempestades com trovões e relâmpagos? 1. De que tempo e condições atmosféricas você gosta mais? Por quê? Você prefere ficar dentro de casa ou ao ar livre? Por quê? A que atividades você gosta de se dedicar em cada estação? Por que você as aprecia? Existe alguma em particular de que você gosta mais? 2. Qual é o seu lugar preferido para as férias? Por que é o preferido? Como você se sente, e o que vivencia quando está lá? Existe algum país ou lugar que você sempre tenha desejado visitar? Por quê? Se você já esteve lá, como se sentiu, e o que vivenciou? 3. Que tipo de situação o faz sentir-se bem e feliz? Que tipo de situação o faz sentir-se mal e pouco à vontade? Por que o fazem sentir-se assim? Especifique diversas situações e como você se sentiu ao passar por elas. Especifique vários sentimentos. 10 – Os Sonhos: Quadros das Vidas Anteriores Os sonhos, que são uma chave para a mente subconsciente, oferecem uma outra porta de entrada para as recordações das vidas passadas. Os sonhos servem de ponte entre o passado e o presente, e nos proporcionam conhecimento e uma consciência mais desenvolvida. Revelam percepções intuitivas e respostas sobre as nossas vidas anteriores mostrando-nos imagens de como o passado afeta o presente. Os sonhos nos oferecem tudo que queremos saber mas tínhamos medo de enfrentar; até nos dizem coisas que não queremos saber, mas tivemos a coragem de perguntar. Os sonhos contêm todo o conhecimento existente no mundo e no universo. São um guia autorizado e hábil dos reinos dos mistérios e da supremacia espiritual. Eles nos mostram o mundo mágico e místico que existe em nosso interior, e nos proporcionam o conhecimento e a compreensão que nos ajudam em cada aspecto da nossa vida. À medida que você explorar e vivenciar seus sonhos, irá constatar que sua mente subconsciente lhe revela suas vidas passadas e libera sua percepção espiritual.
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O sono tem um duplo objetivo. Permite que descansemos o corpo desligando nossa natureza física, mas ao mesmo tempo deixando que a mente subconsciente permaneça ativa, ligando nossa natureza espiritual. Ao dormir, concentramo-nos nas energias espirituais. Articulamo-nos com o nosso eu subconsciente e nos ligamos à nossa verdadeira natureza espiritual. Esse equilíbrio é vital, pois é ele que possibilita que nossa alma exista num corpo físico. A mente subconsciente possui um comprimento de onda diverso do da mente consciente. O eu espiritual e o eu físico são tão diferentes quanto o dia e a noite, e atuam em diferentes níveis de percepção e energia. Quando sonhamos, sintonizamo-nos com o nos- so conhecimento interior e liberamos nossa natureza espiritual. Nos sonhos, nossa consciência espiritual, bem como nossas recordações de vidas anteriores têm total liberdade de se expressar. DESCOBRINDO AS VIDAS ANTERIORES ATRAVÉS DOS SONHOS Suas vidas anteriores se mostrarão através dos sonhos. Estes, por sua vez, retratarão fielmente eventos e emoções das suas existências pregressas, proporcionando-lhe percepções intuitivas de lembranças e informações, fazendo-o compreender por que determinada recordação vem à tona na sua vida atual. Alguns dos seus sonhos lhe fornecerão imagens claras de acontecimentos em encarnações passadas, enquanto outros lhe apresentarão imagens nebulosas, ocultas pela simbologia. Seus sonhos lhe mostrarão cenas das suas vidas passadas, ajudando-o ainda a compreendê-las. Os sonhos constituem uma experiência que nos oferece uma profunda e total perspectiva de como percebemos nossas vidas pregressas. O primeiro tipo de sonho sobre vidas anteriores é mais fácil de reconhecer porque as imagens e os acontecimentos se apresentam na estrutura adequada de tempo. O sonho nos oferece percepções intuitivas de uma vida anterior apresentando-nos imagens bastante claras e inequívocas de quem fomos e o que vivenciamos. As imagens aparecem num tipo de movimento que flui, realçando os pontos de interesse especial nas cenas das vidas passadas que se relacionam diretamente com a nossa vida atual. Esses sonhos interpretam a si mesmos por nos mostrarem o relacionamento que existe entre o que vivenciamos agora e o que vivenciamos na vida pregressa. O segundo tipo de sonho sobre vidas passadas bbb 93 sações e fragmentos de imagens de encarnações bbb 93 sonhos se relacionam especificamente com o bbb kármica e amiúde incluem pessoas com quem bbb no momento e com quem também compartilhamos bbb uma vida anterior. O sonho repete eventos e emoções por que passamos em existências passadas e que agora nos estão afetando, e retrata simbolicamente o karma que precisa ser equilibrado. Os sonhos podem repetir-se apresentando-nos diferentes imagens com a mesma mensagem, até que tenhamos compreendido e equilibrado a emoção ou o acontecimento da vida pregressa. Pode ser difícil reconhecer esse tipo de sonho, porque ele nos mostra situações atuais semelhantes a experiências em vidas passadas, e sonhamos com o passado numa estrutura de tempo presente.
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As imagens do sonho podem parecer sem relação com uma vida anterior. Ao reconhecermos o reflexo de eventos e emoções de existências pregressas, as imagens e o conteúdo do sonho se alteram, revelando quadros de encarnações anteriores. Quando nos envolvemos com o nosso sonho equilibrando simbolicamente o karma de que tomamos consciência no sonho e ao mesmo tempo equilibramos o karma da vida atual, os sonhos podem se apresentar numa forma lúcida. Num sonho lúcido, temos total consciência do que está ocorrendo enquanto sonhamos, e participamos ativamente de tudo enquanto observamos. (Nossa consciência espiritual começa a se fundir e a se harmonizar com a consciência física, e essa é a causa de tal tipo de sonho lúcido.) O sonho lúcido abre um canal de comunicação entre a mente consciente e a mente subconsciente. Quando o sonho comum se transforma num sonho lúcido, podemos prosseguir sonhando até descobrir aquilo que queremos saber. Teremos então uma grande quantidade de informações a respeito de acontecimentos e emoções passadas bem como das suas ligações com os correspondentes eventos e emoções atuais. Você pode se programar para ter sonhos lúcidos relacionados com suas vidas pregressas. Faça isso incitando sua mente subconsciente a se ligar à mente consciente enquanto você estiver dormindo. (Fazê-lo pode exigir um pouco de prática.) O terceiro tipo de sonho sobre vidas passadas ocorre depois que aprendemos uma lição kármica ou a equilibrar o karma. Tais sonhos confirmam a lição aprendida ou o karma equilibrado. As imagens dos sonhos são ao mesmo tempo simb¢licas e textuais, e os quadros nos são mostrados por meio de imagens com as quais já estamos familiarizados. O sonho nos proporciona a consciência da nossa realização e nos mostra as recompensas que recebemos. Depois de um desses sonhos, acordamos com um sentimento de calor espiritual e paz interior. Outra versão desse sonho confirma lembranças das quais já temos consciência. Ela nos mostra como compreender melhor nossas vidas anteriores, e também nos oferece maneiras de completar nosso karma. O sonho proporciona um entendimento mais profundo e uma percepção mais clara da evolução da nossa alma. As imagens e o conteúdo do sonhos mostram o aspecto espiritual da nossa realidade física. A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS Esquecemos ou compreendemos mal muitos dos nossos sonhos apenas porque acreditamos que é difícil lembrar bem deles ou entendê-los. Nossa crença transforma-se em profecia. Se quisermos nos lembrar e compreender nossos sonhos, precisamos trabalhar com as mesmas três qualidades de desejo, expectativa e crença que liberaram as recordações das nossas existências passadas. Basta que acreditemos neles, e nossos sonhos se revelarão. É fácil interpretar os sonhos, desde que apliquemos alguns princípios básicos do processo de sonhar. Muitas pessoas encaram seus sonhos como algo separado delas mesmas, e isso faz com que os compreendam mal e os interpretem erradamente. No
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curso do sonho, ficamos envolvidos na ação; ao interpretar nossos sonhos, temos a propensão de nos contemplar, bem como ao conteúdo dos sonhos, como um observador externo, ao invés de ver-nos como um íntimo participante. Os eventos, as imagens e as emoções dos nossos sonhos se originam dos nossos pensamentos, sensações e experiências. Conseguindo compreender o modo como percebemos as informações oferecidas pelos nossos sonhos, podemos interpretá-los com precisão. Nosso subconsciente se comunica através de imagens e símbolos, criando quadros que mostram ações e descrevem sentimentos. As imagens dos nossos sonhos contêm símbolos muito importantes. Uma vez compreendido o símbolo, a mensagem do sonho é liberada. Os com nossas experiências e nosso nível de consciência. As imagens dos nossos sonhos dependem basicamente da percepção do que os quadros e os símbolos significam para n¢s. Os sonhos são vivenciados através de imagens e depois traduzidos em palavras. Ao interpretar os sonhos, expressamos as imagens em palavras que revelam o significado deles. Se colocarmos nossos sonhos numa perspectiva consciente e tentarmos enquadrá-los numa interpretação limitada, eles se desvirtuam e se tornam irreconhecíveis. Se reagir aos seus sonhos colocando-os numa seqüência l¢gica de passado ou presente de real ou irreal, você tenderá a se confundir ao tentar compreendê-los. Vai descobrir que a maioria das imagens e informações, se não todas, se perderam ou foram mal compreendidas na tradução e transição de Alfa para Beta. O fator mais importante relacionado à compreensão dos sonhos é a maneira como eles se apresentam, bem como o fato de os considerarmos uma fonte especial de conhecimento. Para entender nossos sonhos, devemos interpretá-los da maneira e com o espírito em que se apresentam. Você sonha no nível Alfa, portanto procure interpretar seu sonho num nível Alfa. Analisar seus sonhos em Beta destruirá seu real significado. Ouvir de Alfa a resposta às suas perguntas a respeito do sonho vai lhe fornecer uma interpretação precisa. A chave para a compreensão dos sonhos é reconhecer que o subconsciente possui a verdade e está disposto a compartilhá-la conosco. Procure decifrar seus sonhos seguindo seus sentimentos em relação a eles, e também determinando seu conteúdo e suas ligações. Observe o que você estava fazendo e o que aconteceu no sonho. Registre todas as suas percepções e sentimentos a respeito do so Como as imagens dos seus sonhos têm origem no subconsciente, pergunte a si mesmo como você se sente em relação aos eventos retratados no sonho. Verifique como o sonho se relaciona com suas experiências e emoções atuais, e procure o passado que possa estar se refletindo nas imagens presentes. Alguns dos seus sonhos sobre vidas anteriores podem ser fáceis de interpretar, porque foram literais, com imagens claras. Os sonhos difíceis de interpretar talvez estejam lhe mostrando emoções e eventos de encarnações passadas que você ainda não está pronto para conhecer e aceitar, e talvez você precise investigar e explorar
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melhor as imagens que tais sonhos lhe oferecem. Ao sonhar, seu subconsciente lhe apresenta figuras e símbolos que irão ajudá-lo a entender uma importante mensagem para sua vida atual. Contemple mais profundamente as imagens para descobrir o que seu subconsciente está tentando dizer. Existem elementos específicos a serem pesquisados no reconhecimento do sonho com uma vida passada. Procure nas situações atuais quaisquer semelhanças que possam ser reflexos de eventos em vidas anteriores. Isso irá ajudá-lo a esclarecer se o sonho está relacionado com sua vida atual ou com alguma das suas existências pregressas. Anote qualquer imagem que se relacione diretamente com uma época antiga – por exemplo, a arquitetura, a paisagem, o tipo de vestuário. Observe qualquer cena ou imagem que não se encaixe no fluxo principal do sonho, pois pode representar algo que você viu ou fez, ou um lugar que frequentou numa existência passada, e seu subconsciente a insere no sonho fazendo-a destacar-se como a dor de um ferimento. Preste atenção aos seus sentimentos ligados aos sonhos. O sonho com uma vida passada pode se apresentar de diversas maneiras, e seus sentimentos irão ajudá-lo a descobrir aqueles que realmente mostram imagens de uma outra encarnação. PLANEJANDO SONHOS DE VIDAS ANTERIORES Você pode planejar e programar o sonho de uma vida passada. Antes de dormir, trate de se convencer que vai sonhar com uma vida anterior. Seu subconsciente selecionará a vida pregressa mais adequada para você tomar conhecimento no momento atual. Eis um exemplo genérico de uma sugestão: Esta noite sonharei com uma das minhas vidas passadas. Verei claramente as imagens e conseguirei lembrar de todos os detalhes do meu sonho. Pela manhã terei compreendido perfeitamente meu sonho. Vou interpretá-lo com precisão, e entenderei todas as ligações daquela encarnação anterior com minha vida atual. E estarei apto a usar esse conhecimento em beneficio da minha existência presente. Esta sugestão pode lhe parecer longa, mas ela vai preparar o terreno para a liberação, lembrança, interpretação e entendimento dos seus sonhos sobre vidas passadas, bem como permitir-lhe tirar proveito deles. Se por acaso já tem algumas informações rel a uma dê suas vidas passadas, você pode ser ainda mais específico ao se convencer sobre o sonho. Quando estiver dizendo a si mesmo que vai sonhar, ponha-se consciente de uma imagem ou sentimento a respeito de uma vida anterior. Considere que a sua mente subconsciente entra em sintonia com uma de suas existências pregressas, proporcionando-lhe um trailer das pr¢ximas atrações. Exercícios de Abertura Planeje e programe sonhos de vidas passadas. Registre em seu diário todos os sonhos que tiver, inclusive destacando seus sentimentos a respeito do sonho e dos seus
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símbolos. Examine a mensagem geral do sonho e determine se tem relação com uma de suas encarnações passadas ou se tem ligação apenas com sua vida atual. Relacione seus sonhos de existências passadas com os acontecimentos e experiências da vida presente. Registre todas as informações e percepções intuitivas que seus sonhos lhe oferecem. Como são muito valiosos em todos os aspectos da sua vida, inaugure um diário de sonhos e anote todos os que tiver. Isso irá ajudá-lo a compreender o verdadeiro significado deles, e também a ter um contato mais íntimo com seu conhecimento interior e com sua natureza espiritual. O fato de interpretar seus sonhos irá ampliar sua compreensão e seu reconhecimento dos símbolos e imagens do subconsciente, revelando ainda como seus sonhos se comunicam com você. Quanto mais você for registrando seus sonhos, mais eles se tornarão claros e completos. Oferecer-lhe-ão percepções intuitivas a respeito de si mesmo, e respostas a todas as perguntas que você possa ter relativamente às suas vidas passadas. Releia de tempos em tempos suas anotações sobre os sonhos. Você poderá encontrar respostas a perguntas que ainda não formulou, e até mesmo a perguntas que você nem sabia existirem até encontrar a resposta. Revelando imagens de suas vidas passadas, seus sonhos o ajudarão a descobrir e compreender tudo que você deseja saber. 11 – Os Eus Separados e a Espiritualidade Somos bem mais do que aparentamos ser externamente. Nosso mundo interior revela muitas faces e detalhes de consciência pessoal, tanto anteriores quanto atuais. Quando começamos a compreender a expressão exterior de nossas experiências, e também a aceit sobre elas, desenvolvemos uma consciência interior e expandimos nosso conhecimento. Adquirimos maior consciência dos nossos sentimentos profundos que afloram, e descobrimos que tais sentimentos nos capacitam a tomar consciência da totalidade das nossas experiências. Ao continuar nossa jornada de consciência pessoal e conhecimento espiritual, vamos perceber que, ao descobrir nossas vidas passadas, estamos descobrindo nosso “eu” e nossa alma. Nosso eu interior é o eu que sente, aquele que contém todas as nossas emoções e experiências. Nosso eu superior é o eu inteligente, aquele que possui total consciência e entendimento da nossa verdade e conhecimento interior. Esse eu superior é nosso elo de ligação com a alma. Nossa alma, a essência de tudo que somos, está inserida na consciência do nosso eu interior e eu superior. Nossa alma incorpora todas as experiências e toda a sabedoria de nossas vidas anteriores às nossas experiências e conhecimentos atuais. Esta encarnação é vivenciada e se expressa através de todos os aspectos do eu interior e eu superior. Nossos sentimentos constituem o início das nossas experiências. À medida que entramos em contato com elas, passamos a reconhecer o eu interior. Adquirimos sabedoria através das nossas experiências. Por essa ligação entramos em sintonia com a verdade que habita em n¢s, e nos tornamos conscientes do nosso eu
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superior. Ao compreender e aplicar nosso conhecimento, tomamos consciência da nossa alma. Nossa consciência pessoal começa conosco e se expressa através das nossas emoções e experiências, do nosso conhecimento e verdade interiores e do modo como vivemos nossa vida e nossas crenças. Ao mergulharmos em nossos aspectos individuais, passamos a compreender totalmente nossas experiências e emoções, tanto em nossas vidas passadas quanto na atual, porque as percebemos com uma consciência cada vez mais ampliada. Isso nos põe em contato com a verdade de cada um. Obtemos o conhecimento de como as experiências passadas se relacionam com as experiências atuais, e compreendemos por que as recordações de nossas existências pregressas vêm à tona para nos ajudar no presente. Nossas sensações, conhecimento e consciência compõem a soma total de quem somos intimamente. Ao compreender nossas vidas anteriores a partir da consciência da nossa alma, e ao filtrar nossa consciência através do conhecimento do nosso eu superior e dos sentimentos do nosso eu interior, afetamos e alteramos nossos sentimentos e experiências, e aumentamos nosso conhecimento enquanto adquirimos sabedoria. Esta desloca-se então para o nosso eu interior e nosso eu superior. É um ciclo contínuo de crescimento, aprendizado e evolução. O EU INTERIOR Através do nosso eu interior tomamos consciência dos nossos verdadeiros sentimentos com relação a tudo na vida. O eu interior transforma nossos sentimentos em verdade. Isso nos ajuda a compreender as emoções e experiências das nossas vidas pregressas, bem como sua influência sobre nossa essência atual. O eu interior é constante companheiro e confidente, sendo também o protetor de nossos segredos subconscientes. O eu interior conhece a verdadeira realidade do mundo à nossa volta e do nosso mundo interno. Durante toda a vida temos consciência do eu interior manifestando-se pelos nossos sentimentos. Estamos em contato com o eu interior quando permanecemos silentes e voltados para n¢s mesmos, procurando ordenar os pensamentos e experiências, e descobrir como realmente nos sentimos a respeito de tudo. O eu interior nos ajuda a descobrir por que nos sentimos de determinado modo, ele é a caixa de ressonância que reflete como respondemos e reagimos a tudo na vida. O eu interior conhece nossos sentimentos verdadeiros e os traz ao nível consciente através de emoções e reações às nossas experiências. O eu interior nos aconselha e nos fornece orientação por via dos nossos sentimentos. Sejam quais forem as circunstâncias, nosso eu interior enxerga por todos os ângulos, reconhecendo claramente a verdade. Seguindo nossos instintos, sabemos instintiva e intuitivamente o que é melhor para n¢s. Tudo que você precisa fazer para conhecer a verdade a respeito de todas as coisas é confiar nos seus sentimentos e acreditar em si mesmo.
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A confiança é algo que vive dentro de n¢s. Em contato consigo mesmo, você aprende a confiar nos seus sentimentos e reações diante dos fatos da vida, e isso lhe ensina a confiar no seu eu interior, e a seguir seus sentimentos. Ao confiar em si mesmo, você reconhece a verdade dentro de si. Isso o ajuda muitíssimo a entender as recordações de suas vidas passadas, e também lhe mostra todas as facetas das suas experiências. Você pode ainda ter consciência do seu eu interior como a pequenina voz que sussurra na profundeza da sua mente. Essa voz interior é às vezes chamada de pressentimento, intuição, ou simplesmente de sensação de que se sabe algo. Seu eu interior lhe fala através dessa voz interna e dos seus sentimentos, dizendo sempre a verdade. Confiando em si mesmo e ouvindo a voz interior, você sempre estará com a verdade. E quanto mais ouvir essa voz, e quanto mais confiar em si mesmo, mais apto você estará para compreender a mensagem. Exercícios de Abertura Para entrar em contato com o eu interior e ouvir a voz que existe dentro de n¢s, é preciso afastar as distrações e o tagarelar da mente consciente. É bem mais fácil estabelecer contato com o eu interior num ambiente natural e tranqüilo. Somos mais receptivos a ouvir nossa voz interna quando estamos num local calmo e relaxante. É possível encontrar esse lugar na sua mente, levando seus pensamentos e sensações a um cenário natural, onde possa sintonizar-se com a quietude e suavidade da natureza e consigo mesmo. Pode criar um santuário interior, que é um local especial dentro de você, onde se sinta em harmonia com o eu interior, e com a alegria de simplesmente ser quem é. Seu santuário interior é muito calmo e sossegado, é um local onde pode ficar sozinho e também se permitir ser você mesmo. Nele você pode olhar para dentro de si e refletir tranqüilamente nos sentimentos a respeito das ocorrências que se desenrolam na sua vida. Nele você pode ouvir sua voz interior e encontrar respostas para as questões que costuma formular. Nele você pode entrar em contato com seu íntimo e compreender seus sentimentos, e conhecer a verdade. Seu santuário pode ser uma praia, onde você ouça o som das ondas do mar e sinta o calor do sol. Pode ser uma floresta, onde você ouça o zunir do vento e o farfalhar das folhas verdes. Pode ser também uma campina, onde se veja o horizonte em todas as direções. Pode ser uma montanha, com sua cachoeira reluzente e cristalina. Pode ser ainda um jardim, ornado de flores extremamente belas. Seu santuário interior estará onde você quiser e será o que você quiser. Pode ser um lugar onde já esteve antes, ou ser uma criação da sua mente. Seu santuário pode simbolizar um sentimento que você vivenciou, ou um lugar onde esteve, e onde se sentiu e apreciou ser simplesmente você mesmo. Talvez seja apenas um estado de espírito no qual você se envolveu certa vez, quando se sentiu verdadeiramente em contato consigo mesmo e em harmonia com a natureza. Como Criar seu Santuário Interior
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Imagine um cenário natural e tranqüilo onde você possa estar em contato com o seu íntimo e em harmonia com o mundo. Entre no nível Alfa e crie o santuário interior na sua mente. Veja, sinta, esteja nesse santuário. Aprecie sentir-se bem e tranqüilo. Permita-se vivenciar a quietude e a suavidade da natureza à medida que libera a percepção do seu eu interior. Descreva em seu diário como se sente e quais são seus pensamentos quando está em harmonia consigo mesmo. Isso o ajudará a saber como entrar em contato com seus sentimentos e como sua verdade e conhecimento se apresentam. Descreva a aparência do seu santuário interior e registre as imagens que lhe vêm à consciência, que podem simbolizar alguns de seus sentimentos mais profundos. Interprete as imagens para descobrir por que apareceram no seu santuário interior. Entre em contato com seus sentimentos sobre elas, indague o que representam para você. Uma vez criado o seu santuário interior, você pode estar nele sempre que quiser e por qualquer razão. Nesse santuário você poderá ficar em contato consigo mesmo e conhecer seus verdadeiros sentimentos. Você pode freqüentá-lo para escutar sua voz interior e ouvir a verdade. Na tranqüilidade do seu santuário, pode relaxar e sentir-se em paz. Ou vivenciar a harmonia dentro de si e gozar a alegria de simplesmente “ser”. Ou liberar lembranças de vidas passadas, para ver como se refletem nas suas emoções e experiências atuais. À medida que entra em contato com seus sentimentos e presta atenção aos seus pensamentos, você adquire a percepção intuitiva e a compreensão de por que reage de determinada maneira no presente às emoções e experiências de suas vidas anteriores. A Chave do Conhecimento Quando entra dentro de si mesmo, você vivencia a harmonia com a natureza. Entra em sintonia com a percepção natural de quem você é, estabelecendo contato com seus verdadeiros sentimentos e adquirindo autoconfiança. Ao fazer isso, você libera seu conhec interior e se torna consciente de que tem a verdade dentro de si. Você passa a saber que possui a chave do conhecimento. À medida que se aprofunda em si mesmo, sua consciência e verdade interiores se expandem cada vez mais, permitindo-lhe manter contato com seu eu interior e consentimento que você entre em sintonia com o eu superior. Na meditação que se segue, você vai explorar o nascer do sol e vivenciar o alvorecer da luz no seu interior, à medida que descobre sua chave do conhecimento. A chave libera a compreensão que você tem de si mesmo, abrindo as passagens para seus sentimentos e verdade interiores, para suas experiências e recordações de vidas passadas, e para a essência da sua alma. Antes de começar, entre no nível Alfa e fique em contato consigo mesmo no seu santuário interior. Limite-se a ver, sentir e ser nas imagens descritas na meditação. Faltam apenas alguns momentos para o amanhecer. É uma bela manhã de verão e você está ao ar livre, usufruindo o inicio de um novo dia. Você tem consciência de
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uma brisa cálida e suave, e também do aroma do ar matutino. Pode ouvir pássaros chilreando à distância, e o som das suas vozes dando boas-vindas ao amanhecer de um novo dia é suave e agradável. Você percebe à sua frente um local muito aprazivel para relaxar. É povoado de árvores, o chão está coberto de grama. Você começa a caminhar naquela direção, imaginando que deve ser bom estar ali e desfrutar o nascer do sol. A grama parece veludo a seus e, enquanto caminha, sente-se mais livre do que jamais se sentiu antes. Há uma praia nas proximidades. Pode-se ouvir o ruido das ondas do mar e você acha que apreciaria mais ainda a alvorada se estivesse na praia. Põe-se a caminhar na direç‡ão da praia, e, quando ela está mais pr¢xima, você consegue ver as ondas que chegam. Você olha para o céu, e percebe que está se tornando cada vez mais claro. Há uma clara visão do horizonte onde a água, ao longe, aparentemente se encontra com o céu. Já se pode ver os primeiros raios do sol surgindo no horizonte, suas cores refletidas e espelhadas na água. Pode-se também ver algumas nuvens no céu da manhã, agora tingidas com as cores do amanhecer. Laranja-pálido no inicio, e depois o laranja-pálido se mescla com um tom rosa que você nunca viu antes. É quase como se pérolas estivessem colorindo a ráiz das nuvens, ou então a água nelas estivesse refletindo a cor da alvorada. Você se conscientiza de que está vendo pela primeira vez as cores do amanhecer de um modo muito especial. A beleza e a transparência do colorido lhe inspiram uma sensação de assombro quando você se dá conta de que está vendo as cores de um novo dia… cores de um novo começo. Você fecha os olhos e sente as cores, e elas se tornam ainda mais belas aos seus olhos. Você sente as cores do amanhecer e ouve a mágica melodia que elas tocam em sua mente. Você agora se sente como se fosse aquele colorido da alvorada. Você é o colorido do nascer do sol. Na verdade, você se tornou o nascer do sol. As cores agora vão se apagando, dando lugar à cor dourada do sol. O astro-rei está agora acima do horizonte, e você vai subindo com ele. À medida que o sol se eleva mais alto no céu, você continua a subir com ele. O sentimento é estimulante e você se sente mais ativo do que nunca. E agora você está adiante do amanhecer… adiante das cores da alvorada dirigindo-se ao centro do sol que nasceu. Você entrou num lugar mágico e especial dentro de si mesmo, e tem a impressão de sempre ter estado ali. De sempre ter conhecido o caminho para esse local extremamente especial e mágico. Ao olhar para a direita, você verá uma chave dourada que se formou pelo nascer do sol e pelas cores do alvorecer. Essa chave dourada abre seu conhecimento e verdade interiores. Procure alcançar a chave dourada. Segure-a na mão, sinta o seu calor. Sinta-a pulsando com energia e poder positivos. Segure a chave contra o seu coração e sinta-se tomando consciência da verdade interior. Segure a chave contra a sua mente e tome consciência dos seus tesouros. Sinta sua mente se abrindo, expandindo-se em conhecimento e consciência. Segure a chave contra sua alma e sinta-se tomando
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conhecimento da luz que existe em você. A chave dourada que você segura na mão, apertada contra o coração, a mente e a alma, lhe pertence. Você explorou uma parte muito especial de si mesmo e encontrou um tesouro mais valioso do que qualquer outro que o mundo pudesse lhe oferecer. Você encontrou uma chave dourada que abre todos os tesouros positivos e poderosos existentes na sua mente e na sua alma. Você vê um dourado raio de sol que se irradia do amanhecer. Observa como esse raio se origina do sol, e como viaja da sua origem para tocar suavemente a terra, iluminando o caminho de um novo e belo dia. Você repara que ele reluz sobre a praia onde você viu iniciar-se a alvorada. Torne-se parte desse raio dourado de sol e viaje com ele para aquele lugar muito especial e tranqüilo na praia onde você desfrutou o nascer do sol. E agora, mais uma vez na praia, você percebe que o sol elevou-se totalmente acima do horizonte. Olhe para a chave dourada que tem na mão, e novamente para o sol que nasceu. As cores agora estão diferentes. Elas se transformaram numa cor dourada… a co dentro da sua mente, e a cor dourada parece mais bela que nunca. O céu é de um azul muito brilhante, e as nuvens que refletiram as cores da alvorada refletem agora a cor dourada do sol. Enquanto você olha as nuvens douradas, elas se transformam no mais puro branco… como se fossem absorvidas pelo dourado amanhecer… como se estivessem segurando e guardando em segurança as cores da alvorada para o pr¢ximo raiar do sol. Você percebe o calor do sol. Percebe uma brisa suave e o aroma do ar da manhã. Percebe o som dos pássaros chilreando ao longe. Pode ouvir a melodia que eles cantam dando as boas-vindas à luz do sol. E você percebe a chave dourada que segura na mente. Percebe que está segurando a chave do conhecimento. O sol é um símbolo universal de consciência, conhecimento e luz. Nessa meditação, o nascer do sol representa a liberação e a expansão da sua verdade e conhecimento interiores. Registre em seu diário tudo que vivenciou durante a meditação. Anote todos o sentimentos e idéias que nutriu ao sentir que estava liberando seu conhecimento interior e ao perceber a verdade dentro de si. Registre todas as imagens de que se deu conta quando aumentou seu nível de consciência ao entrar no centro do nascer do sol e no centro da sua alma. O EU SUPERIOR O eu superior, nossa parte mais sábia e inteligente, conhece tudo a nosso respeito. Nosso eu superior nos oferece orientação na vida tanto a nível físico quanto espiritual. À medida que tomamos consciência do eu superior, e liberamos nosso conhecimento e verdade interiores, nos habilitamos a viver num nível mais consciente. Ao vivenciarmos os aspectos da vida a partir e através da perspectiva do eu superior, ampliamos nosso conhecimento e nossa experiência. O eu superior está inserido em todos os aspectos da nossa vida, desde o material até o mágico. Podemos entregar os problemas, cuidados e preocupações do dia-a-dia ao
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nosso eu superior, e ele os conduzirá com compreensão e conhecimento, além de nos ensinar como cuidar de tudo n¢s mesmos. Podemos apelar para o eu superior por qualquer motivo, e ele compreenderá e aceitará tudo que estivermos sentindo e vivenciando e nos mostrará como nos entendermos de um modo melhor e mais claro. Nosso eu superior é nosso mestre e mentor Obtemos o auto-entendimento através das nossas experiências, tanto passadas quanto atuais. Adquirimos conhecimento a partir das nossas experiências, e ficamos conscientes da verdade através do nosso conheciment da nossa verdade, avançamos para níveis mais elevados de aprendizado. O eu superior nos guiará e conduzirá, com compreensão e percepção intuitivas, às recordações de nossas vidas anteriores. Podemos caminhar através do eu superior para alcançar a consciência total dos acontecimentos e emoções que experimentamos nas vidas passadas. O eu superior pode nos ajudar a tomar consciência de nossas reações atuais a eventos de existências anteriores, explicando-nos como a experiência se relaciona com a nossa vida presente. Podemos pedir-lhe respostas para um problema que tenha suas origens numa vida passada. Nosso eu superior nos ensinará a entrar em contato com a experiência da vida anterior para compreender e resolver. O eu superior pode esclarecer quem as pessoas ligadas à nossa vida atual eram em vidas pregressas, e qual era nosso relacionamento com elas no passado. O eu superior nos mostrará o karma que surgiu entre n¢s e elas, e explicará os motivos para estarmos juntos de novo. O eu superior nos ajudará a entender todos os aspectos do nosso karma, e nos guiará através do processo de equilíbrio. O eu superior abre a comunicação entre nossa existência e experiências físicas e nossa compreensão espiritual de n¢s mesmos e da nossa consciência. O eu superior é a ligação entre nossos sentimentos e nossa espiritualidade, e serve de intermediário ent consciência espiritual. O eu superior é um canal universal de conhecimento, consciência e luz, e é o vínculo para nossa espiritualidade. O eu superior nos revelará o mundo do conhecimento e nos ajudará a ingressar nas esferas espirituais da consciência, enquanto buscamos a iluminação em nosso interior. Através da sabedoria e conhecimento do nosso eu superior, tomamos consciência da nossa alma e compreendemos nossa verdadeira natureza espiritual. Exercício de Abertura Você pode perceber o eu superior de muitas maneiras diferentes. Cada pessoa fica consciente do seu eu superior de um modo particular. Algumas pessoas o sentem como uma energia ou um sentimento; outras o vêem como uma imagem de si mesmas, muito culta e sábia em todos os aspectos. Alguns eus superiores surgem simbolicamente como sábios anciães, filósofos da antigüidade, ou mestres; alguns se apresentam como a figura de um pai ou mãe,
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extremamente amável, carinhosa e confortadora. Seu eu superior é a culminância de todo o conhecimento que você adquiriu e de todas as experiências por que passou em cada vida. À medida que toma consciência do seu eu superior, você toma consciência de si mesmo. Seu eu superior é uma parte sua extremamente especial. Você sempre o conheceu em todas as suas vidas, e durante o tempo que passaram juntos no intervalo entre as vidas. Existe entre vocês um vínculo que se formou desde o início dos tempos e foi moldado no curso de toda a existência da sua alma. Reunir-se ao seu eu superior é como estar com seu mais antigo, mais querido e mais fiel amigo. Estar com ele é como voltar para casa depois de uma longa jornada solitária em que você se perdeu, e passou fome e sentiu medo. Se acaso você se alheou do seu eu superior, o reencontro poderá ser emocional, repleto de uma alegria e felicidade que palavras não conseguem descrever. O Reencontro com o Eu Superior Na meditação que se segue, cuide de tomar consciência do seu eu superior e restabelecer o vínculo entre vocês. Antes de começar, entre no nível Alfa e no seu santuário interior. Procure sentir-se absolutamente calmo e tranqüilo. No seu santuário interior, você está em contato consigo mesmo e em harmonia com a natureza. Você se sente muito bem e tranqüilo, com uma sensação especial de consciência avolumando-se no seu interior. Ao examinar o santuário, verá seu eu superior. À medida que seu eu superior se aproxima, você percebe sentimentos muito positivos emanando dele, e sente também a energia e o conhecimento que ele irradia. Ao avançar para encontrá-lo, você vivencia um maravilhoso sentimento de alegria e felicidade. Quando seu eu superior o abraça, você se sente mergulhando no conhecimento, na consciência e na luz. Você sabe que encontrou o que vinha procurando. Encontrou o aspecto superior de si mesmo. A seu próprio modo, e da maneira que lhe parecer adequada, procure harmonizar-se mais com seu eu superior. Comece a criar uma comunicação que fortaleça vinculo entre ambos à medida que você libera seu conhecimento e percepção interiores. Ao encerrar a meditação, respire profundamente durante alguns instantes, sentindo a harmonia que existe no seu eu interior e no seu eu superior. Inspire a percepÇão e o entendimento de tudo que descobriu sobre o seu eu superior. Registre no seu diário tudo que vivenciou e de que tomou consciência quando se reuniu com seu eu superior. Anote todos os sentimentos e pensamentos que teve em relação a ele. Anote também o que seu eu superior lhe disse, e como ele se afigurou a você. seu eu superior. Isso vai ajudá-lo a se tornar ainda mais consciente do seu eu superior e de todo conhecimento que você possui dentro de si. Conhecer seu eu superior é um prelúdio para se tornar consciente da própria alma e compreender nossa natureza espiritual.
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A ESSÊNCIA DA ALMA A alma é a duradoura e intangível fonte de vida e espírito que existe em nosso interior. A alma é imortal; é a essência de tudo que somos, bem como a energia e a consciência que nos abrange. Nossa alma representa a totalidade das nossas experiências e dos nossos pensamentos, sensações e conhecimentos acumulados. Nossas vidas passadas, bem como os eventos e emoções nelas contidos, são parte integrante e inseparável de nós. Quando entramos em contato com nosso eu interior e nossos sentimentos, e em harmonia com nosso eu superior e nosso conhecimento, também ficamos conscientes da nossa alma e da verdade existente em nosso interior. Tentar definir a alma de um modo que se enquadre na concepção geral é como tentar capturar a imagem de uma borboleta. As palavras não conseguem fornecer uma interpretação precisa e uma descrição clara do que é a alma. Uma definição bastante iluminada foi ouvida num funeral. Após a morte do tio, dois pequenos filósofos, de cinco e seis anos de idade, discutiam a respeito de onde estaria a alma do finado. Ambos concordaram em que ele era feliz e sua alma estava no céu, porque era uma boa pessoa. Depois de chegarem a essa conclusão, começaram uma discussão a respeito do que é a alma. Uma das crianças disse que a alma é a mente da pessoa, seus pensamentos. A outra disse que a alma é o que está no coração do indivíduo, seus sentimentos. Após definirem o que era a alma e terem chegado à conclusão de que ambos estavam certos, começaram outra discussão a respeito de onde estava o céu, e como ele era. Determinaram que o céu era um lugar indistinto além das nuvens, confortável para dormir e sonhar um pouco, antes de a alma despertar novamente e ter que trabalhar no céu. Satisfeitos com a idéia de que o céu era um local agradável, iniciaram uma nova conversa a respeito de qual seria a aparência da alma. Uma das crianças disse que a alma se pareceria com uma estrela se estivesse no céu. Se não estivesse no céu, lembrari como luzes a se moverem, e que era possível vê-las e tocá-las. Nesse ponto, a mãe entrou na discussão e sugeriu que, se olhassem em seus próprios olhos, seriam capazes de ver suas almas. Isso resolveu a questão e eles deram início a uma competição para ver quem conseguia ficar mais tempo sem piscar. Exercícios de Abertura 1 – Exercício. A melhor maneira de você definir sua alma é através dos seus sentimentos e pensamentos a respeito dela, e com base no que você acredita que ela seja. Registre em seu diário suas respostas às perguntas que se seguem. Pense bem antes de responder e procure realmente entrar em contato com seus sentimentos em · Defina e descreva, em linhas gerais, o que é a alma. A idéia que você faz da alma lhe proporcionará uma estrutura de referência que irá orientá-lo nas diversas perguntas que se seguem.
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· Defina e descreva, de modo específico, o que é a sua alma. O que é ela exatamente, e como realmente se parece? Como você a percebe? De que essência da fonte da vida se compõe a sua alma? Como ela se manifesta e se expressa na sua vida atual? As respostas vão ajudá-lo a entrar em contato com a percepção da sua alma, e também com as suas crenças a respeito de espiritualidade e imortalidade. Descreva como sua alma se parece, faça um desenho dela. Tente interpretar esse desenho para descobrir o que as imagens mostram. Estas são, em geral, simbólicas e representam a sua interpretação cspiritual sobre a alma. 2 – Exercício. As meditações que se seguem vão ajudá-lo a descobrir mais a respeito da sua alma. Inúmeros livros foram escritos sobre a alma e a espiritualidade. Embora os livros possam fornecer algum entendimento do assunto, eles refletem a interpretação de outra pessoa, sobre o que ela acredita ser a alma, com base em suas experiências e estruturas de referência. Descubra sozinho a verdade e procure compreender suas próprias experiências. Desse modo, você entenderá sua alma e saberá tudo sobre a espiritualidade. Quando vivenciar a consciência da sua alma, você descobrirá a essência de si mesmo. Descobrirá quem você realmente é, de dentro para fora. Vendo a Alma Ao olhar para o interior de si mesmo, você vê os aspectos intangíveis da sua alma, e entende como a percebe. Inicie sua meditação entrando no nível Alfa e dirigindo-se ao seu santuário interior. A medida que você entra em harmonia com a natureza e com seu eu superior, sinta-se intimamente calmo e tranqüilo. Deixe que seu eu superior o oriente enquanto você vê sua alma do modo que lhe é mais apropriado. Seja receptivo a ver imagens, a escutar pensamentos, a vivenciar os sentimentos que seu eu superior lhe oferece. Olhe para dentro de si mesmo a fim de observar as qualidades internas da sua alma refletidas nos seus pensamentos e crenças, e expressas através das suas emoções e experiências. No início, você poderá ficar consciente dos seus sentimentos interiores, suas idéias, sonhos e metas. Você poderá encontrar algumas percepções intuitivas reveladoras de como de fato se sente a respeito de si mesmo. Poderá entrar em contato com seus sentimentos reais a respeito de quem é agora e do que deseja realizar nesta vida. Você poderá descobrir algumas pistas valiosas para seu propósito e seu destino. À medida que olha ainda mais profundamente para dentro de si, ficando cada vez mais em contato com sua verdade e conhecimento interiores, você libera a consciência da sua alma. Você pode começar a ver imagens tanto da sua vida presente quanto das vidas passadas, mostrando as qualidades da sua alma e como elas se expressam. De um modo poderoso e positivo, você começará a entrar em sintonia com as vibrações de energia da sua alma, ao mesmo tempo que a tomar consciência da sua espiritualidade. Registre em seu diário tudo que aprender com a sua meditação. Anote todas as imagens, pensamentos e sentimentos que representem as qualidades intangíveis da
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sua alma, bem como os vários aspectos de si mesmo e das suas experiências. Anote também como você percebeu sua alma, e como sua espiritualidade se expressa através de pensamentos, sentimentos e experiências. Rostos do Passado Os olhos são a janela do nosso mundo interior e o espelho da nossa alma. Depois de reconhecer as qualidades intangíveis da sua alma (por meio da primeira meditação) e de como as expressa na vida atual, você pode ter a visão mais tangível da sua alma do modo como parecia nas vidas anteriores. A alma se espelha em seus olhos, e você pode ter um reflexo de quem foi nas vidas anteriores olhando para eles e através deles num espelho, assim contemplando as diversas faces da sua alma. (Nota: Esta meditação é muito séria. Se você não estiver preparado para vivenciar o que o espera ao entrar pela primeira vez em sintonia com seu eu superior, espere até se sentir pronto. Se você prosseguir sem alcançar o nível Alfa e sem ser guiado pel superior, duas coisas podem acontecer. Ou você ficará amedrontado com o que vai ver, porque não estará ao alcance da sua compreensão, ou se verá apenas olhando o seu reflexo, desejando ter antes alcançado o nível mental adequado.) Para começar, entre no nível Alfa e eleve sua consciência para entrar em sintonia com seu eu superior. Ao fazer isso, sentirá sua mente tornando-se cada vez mais consciente ao mesmo tempo que você libera sua verdade e conhecimento interiores. Após atingir um nível mental mais consciente, abra os olhos e dê início à meditação. Deixe que seu eu superior o oriente e lhe forneça as respostas e a compreensão de tudo que vivenciar. Olhe para si mesmo, tal como é agora, num espelho. Você verá um reflexo físico da sua alma nesta vida. Concentre-se nos olhos e preste atenção aos seus pensamentos e sentimentos. Comece a transcender sua aparência física dirigindo-se às esferas da consciência espiritual, onde será capaz de ver as imagens individuais d tal como você foi em encarnações pregressas. Você poderá começar a divisar feições que se sobrepõem à sua imagem no espelho, ou poderá sentir seus rostos passados sem vê-los fisicamente. Ao divisar suas faces do passado, você alcança o entendimento e a percepção das vidas anteriores, e percebe a influência que elas têm sobre sua vida atual. Enquanto você medita, sobre as imagens que vê, torna-se consciente de quem foi antes e de como as experiências de suas existências anteriores moldaram sua consciência, transformando-o em quem é agora. Você poderá constatar como sua alma progrediu durante a evolução. Registre no diário tudo que vivenciou e aprendeu com a sua meditação. Anote todas as imagens que viu de si mesmo, bem como seus pensamentos e sentimentos em relação a cada imagem. Anote também todas as percepções intuitivas e informações de que tenha tomado consciência sobre quem você foi e o que você fez nas vidas anteriores. Registre todas as ligações com sua vida atual. Anote ainda seu
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entendimento das experiências das encarnações anteriores que lhe mostram como sua alma progrediu do passado para o presente. (Outras informações a respeito do eu interior, do eu superior, e da alma são fornecidas no Capítulo 19.) 12 – Visitando Suas Vidas Anteriores Ao recordar e revivenciar suas vidas anteriores, tenha em mente que tais lembranças não são afetadas pelo tempo. Suas vidas pregressas são tão reais agora quanto o eram no passado. As energias que circundam os eventos e as emoções de existências anteriores sobrevivem no presente. Quando você se recorda atualmente do passa está a reviver o passado como o presente. Os dois estão tão entrelaçados que se transformam numa coisa só. Sua vida pregressa pode ter acontecido há quinhentos anos, mas a maneira como você reage às ocorrências e emoções do passado são tão claras e reais como se tudo tivesse ocorrido há cinco minutos. Isso se deve ao fluxo de energia que se infiltra através do tempo como resultado da influência da vida anterior na sua vida atual. Quando você se lembra e revivencia a recordação de uma essência anterior, combina as energias do passado e do presente. Por meio da sua consciência dessa encarnação passada, e da sua compreensão de como ela afeta a sua encarnação atual, a energia é dividida entre passado e presente. Como está observando com a memória do presente, você vivencia o passado numa estrutura de tempo presente. Suas viagens às vidas passadas lhe oferecem uma interessante e esclarecedora jornada de autodescoberta. Você estará em suas encarnações anteriores ao mesmo tempo que permanece ligado à vida atual. O método de viagem será a projeção mental. O guia será seu eu superior. O bilhete para as suas viagens a existências anteriores lhe proporciona a oportunidade de aprender mais a respeito de si mesmo descobrindo o que fez e o que lhe aconteceu nas suas vidas passadas. Você pode investigar quem você foi, e pode também revivenciar eventos de vidas pregressas, conscientizando-se de como o passado influencia e afeta o presente. Os souvenirs e tesouros de suas viagens serão as percepções intuitivas e o conhecimento adquiridos durante as vidas anteriores, e o entendimento de como e por que o passado está ligado ao presente. Existem diversas maneiras de encarar e vivenciar os eventos e as emoções das vidas anteriores. Você pode ter as visões das suas vidas pregressas sem sentir emoções, ou pode vivenciá-las experimentando acontecimentos e emoções – como pode ainda fazer as duas coisas ao mesmo tempo. É possível ver, sentir, e entrar e sair das vidas passadas, simultaneamente ou não, revivendo-as de diferentes perspectivas. Algumas irão levá-lo diretamente à vida anterior; outras lhe proporcionarão apenas uma visão geral. Ao explorar suas vidas pregressa, você irá experimentar, a respeito das suas lembranças, diferentes concepções e perspectivas que lhe oferecerão extrema compreensão e consciência da vida passada.
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A maneira empírica: Essa perspectiva colocará sua consciência diretamente na lembrança da existência passada, permitindo que você a vivencie acompanhada de todas as emoções e eventos agregados à recordação. Você verá, ouvirá, sentirá o cheiro e o gosto das imagens do passado. Sua consciência será absorvida na cena, totalmente encerrada dentro daquilo que você estará vivenciando. Quand sua consciência está mergulhada na vida anterior, você sente as emoções e vivencia os eventos. Isso o ajuda a compreender os sentimentos que pode ter trazido para esta vida e que o influenciam nas situações atuais. A maneira do distanciamento: Esta perspectiva o desloca emocionalmente da sua recordação ao mesmo tempo que lhe permite continuar envolvido na cena. Você vivenciará a situação da vida anterior sem sentir as emoções. É como se o fato estivesse ocorrendo pessoa, e sua vantagem será a de obter todos os benefícios decorrentes daquela vivência de acontecimentos e emoções, sem contudo senti-los. Isso é especialmente benéfico quando a lembrança é dolorosa ou traumática, porque lhe permite vivenciar as emoções com certo distanciamento de uma forma mais fácil. A maneira da visão global: Esta perspectiva colocará sua consciência acima do evento da vida pregressa enquanto você participa dele. Você estará consciente de todos os aspectos da ocorrência, e seu entendimento do que você vivenciou nela se expandirá. Você está dividindo sua consciência entre observar a ocorrência e compreendê-la totalmente ou estar nela envolvido, vivenciando-a. Isso lhe oferece a opção de se dedicar mais a ver o evento ou a vivenciá-lo. Sua escolha será determinada pelo que você quer fazer, e pelo que o evento é. Quando você coloca sua consciência no evento, está participando ativamente da cena e sentindo tudo a respeito dele. Quando, porém, coloca sua consciência acima da cena, compreende as razões do evento, e por que agiu da maneira como agiu. Você obtém percepções intuitivas e respostas a partir da perspectiva do seu eu superior. Isso o ajuda a compreender as origens do acontecimento e a finalidade das suas ações anteriores. Você pode incorporar tanto a perspectiva empírica quanto a do distanciamento ao método da visão global. É como um efeito gangorra, e ambos os pontos de vista são parte essencial um do outro. Você pode observar as visões das suas vidas anteriores através de uma ou de todas as perspectivas. Pode ainda se surpreender numa perspectiva que se transforma em outra que lhe oferece mais percepções intuitivas e informações sobre a sua vida passada. Você observará suas vidas passadas da maneira que lhe for mais adequada. PREPARAÇÃO PARA VIAGENS AO PASSADO Antes de partir em viagens mentais para o passado, você precisa saber de algumas coisas e se preparar para elas. As vidas pregressas que você irá revivenciar são aquelas importantes para sua vida atual. Ao revivenciar o passado, você será capaz de perceber as ligações entre o passado e o presente. Trate de viajar sem excesso de bagagem.
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Abandone as restrições conscientes que irão interferir em suas jornadas às vidas pregressas. Leve consigo uma percepção ampliada de todos os eventos e emoções que irá experimentar; procure compreender tudo que encontrar. Traga consigo os souvenirs da compreensão e do conhecimento ao retornar ao presente. Durante suas viagens você poderá sofrer algumas reações físicas, como o movimento rápido dos olhos. Isso ocorre porque você está usando o olho mental para ver as cenas. Talvez você precise engolir em seco muitas vezes. Isso se deve ao seu estado de profundo relaxamento. Você poderá sentir seu corpo muito expansivo ou extremamente leve, ou ainda como se estivesse vibrando com energia. Talvez tenha a sensação de flutuar acima do próprio corpo, o que se deve à intensificação da energia da luz branca (uma proteção espiritual que breve será explicada) e à ampliação do seu nível de consciência. No começo da viagem para o passado, você poderá se sentir como se estivesse atravessando um túnel com suaves luzes que oscilam para a frente e para trás e sons agradáveis que passam zunindo por você. Isso pode ocorrer quando você, ao ingressar em níveis mais elevados de consciência espiritual, sincronizar sua energia com esses níveis. Você talvez venha a sentir uma sensação sussurrante em volta do corpo e repercutindo nos ouvidos, o que acontece porque você está viajando através do tempo e da energia. Ao regressar, é capaz de sentir que está se deslocando através do que parecem ser camadas de energia, e à medida que se aproxima do presente, poderá ter a impressão de que elas vão ficando mais densas. Isso se deve ao fato de a energia física ser mais lenta do que a espiritual. Todas essas reações são comuns e normais; você poderá vivenciar algumas delas, nenhuma, ou todas elas em graus variados, dependendo da sua estrutura mental e nível de consciência, bem como do seu envolvimento na viagem. Você encontrará em suas vidas passadas algumas lembranças agradáveis, e provavelmente encontrará outras menos agradáveis. Talvez existam coisas terríveis ocultas nas sombras do passado, à sua espera para assombrá-lo. Talvez você tenha feito coisas ou tido experiências dolorosas e traumáticas, e as emoções desses eventos podem ainda ter conseqüências. Por inúmeras razões, pode ser vantajoso reviver as lembranças e sentir as emoções do passado. Algumas vezes, a única maneira de ficar livre das influências negativas de vidas anteriores é reconhecê-las e aceitá-las. Uma vez que as compreenda, você pode libertar-se delas. Ao sentir de novo as emoções profundas e sombrias, você entende suas reações passadas e presentes à experiência da vida anterior. Você descobre como está reagindo agora à recordação daque vida, e obtém respostas extremamente reveladoras sobre situações atuais que são influenciadas pelos eventos das existências passadas. Você alcança a causa e entende a origem dos eventos de vidas pregressas que afetam sua vida atual. Isso aumenta sua compreensão das ligações com o passado, mostrando-lhe como outros tempos se refletem nos dias de hoje. Ao revivenciar
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ocorrências dolorosas ou traumáticas de encarnações anteriores, siga sua perspicácia e conhecimento intuitivo. A consciência das recordações das vidas anteriores se insinua no seu nível de entendimento e receptividade. Quando você não está preparado para se lembrar de um aspecto particular numa existência passada, seu subconsciente aciona uma válvula de seguran embutida que irá impedi-lo de se recordar desse aspecto específico. O evento que você estiver vivenciando se apagará totalmente, ficando despido de imagens e sentimentos. Sua consciência também poderá ser lançada súbito no presente, fazendo seu corpo estremecer ou agitar-se num movimento brusco. Recordar os eventos e as emoções das vidas passadas é algo muito sério. Caso você se sinta apreensivo em relação a projetar a mente nas suas lembranças, espere até se considerar pronto. Suas viagens são uma meditação profunda e uma regressão a vidas anteriores que você faz sozinho, orientado pelo seu eu superior do início ao fim. Ao se aproximar e participar das suas jornadas, é fundamental que você siga as diretrizes do seu eu superior. Ao recordar e revivenciar ocorrências de vidas passadas, você poderá trazer alguns desses sentimentos antigos para sua vida atual. As energias que circundam os eventos de que você participou ainda existem, e essas energias podem ser trazidas para o pre estiver protegido. Quaisquer sentimentos, forças e influências negativas de uma vida pregressa pertencem ao passado, não ao presente. Caso você sinta vibrações negativas durante ou após suas viagens ao passado, é importante libertar-se desses sentimentos negativos e deixá-los no passado. Uma projeção da luz branca o protejerá durante essas viagens e evitará que seja afetado e que tra negativas ao presente. As energias positivas que você traz do passado são a consciência e a compreensão do que ocorreu em suas vidas anteriores, de forma que esse conhecimento pode ser usado em benefício de sua vida presente. A PROJEÇÃO DA LUZ BRANCA Você pode se proteger com as energias puras e positivas da luz branca. A projeção da luz branca é uma energia universal e um manancial poderoso ao qual você deve recorrer sempre que precise e por qualquer motivo. Cerrando-se da proteção da luz branca, no nível físico, emocional, mental e espiritual, livrando-se de trazê-la para sua vida atual. Essa luz mantém as energias e sua consciência de eventos e emoções de vidas pregressas num nível positivo. Você pode, assim, recordar e revivenciar tudo que aconteceu nas suas existências pregressas e alcançar seu aprendizado sem ser afetado por qualquer força negativa. Entre no nivel Alfa e atravesse o arco-iris dirigindo-se à névoa branca acima dele. A névoa, uma luz branca universal muito poderosa, apresenta uma vibração de energia sobremodo pura e positiva. Proteja-se e sinta-se no meio da névoa acima do arco-iris uma sensação de paz conforto e calor. Mergulhe totalmente nela.
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Respire-a dentro de si. Ela é como um sopro de ar puro e fresco que revitaliza e reabastece sua energia em todos os niveis do seu corpo, sua mente, sua alma. Sinta o calor que flui através do seu corpo como um pulsar cardiaco que palpita num ritmo de proteção e segurança, produzindo uma sensação natural e confortável como se o rejuvenescesse com uma energia pura e positiva. Sinta a energia interior que envolve cada músculo, cada osso, cada tecido, cada bbb 119 do seu corpo fisico. Conforme o calor começa a fluir através do seu corpo, você poderá se sentir vibrando com energia pura e positiva. À medida que a luz branca penetra na sua mente, e você a absorve dentro de si, você sente expandir-se o seu nivel de consciência. Sinta as vibrações de energia que envolvem seu corpo com a luz branca da proteção fisica, emocional, mental e espiritual. Enrole a luz à sua volta como um manto cálido e seguro de percepção, conhecimento e energia. Sinta-a envolvendo-o com proteção e energia positiva. Ela é uma fonte de energia universal que se mescla com a sua energia, tanto no seu interior quanto à sua volta, e o mantém em segurança em todos os niveis. Sinta o crescimento da sua energia e a expansão da sua consciência à medida que você se envolve totalmente na luz branca. Você pode ter acesso à luz branca sempre que precisar, simplesmente pensando nela. A luz branca limpará e purificará suas energias e o protegerá de toda e qualquer vibração de energia negativa e sentimentos negativos que possa encontrar. Ao se envolver totalmente na luz branca, tanto dentro quanto fora do seu corpo físico e da sua mente, você estará protegido de revivenciar qualquer vibração de energia negativa e de trazer sua influência para a vida atual. (Nota: Se você não for protegido pela luz branca, ficará sujeito a trazer energias de vidas passadas para o presente, onde elas poderão afetá-lo de forma adversa. Isso se assemelha ao que ocorre quando sofremos uma experiência má na vida atual. As ener a nós durante algum tempo, até gradualmente desaparecerem. A energia negativa dos eventos em vidas passadas causam um choque temporário ao nosso sistema, devido à diferença nas energias e às nossas reações atuais aos acontecimentos em encarnações anteriores. O passado pode parecer bastante real no presente. As emoções de vidas pregressas e nossas reações atuais a elas podem ser quase esmagadoras se não forem colocadas na perspectiva e estrutura de tempo adequadas, bem como compreendidas no contexto apropriado. Se isso lhe ocorrer, você pode se livrar de qualquer negatividade mergulhando totalmente na luz branca. Essa luz vai limpar e purificar as energias da vida anterior, devolvendo-o às suas energias atuais.) A LIGAÇÃO COM A TERRA E A CENTRAGEM A ligação com a terra habilita você a permanecer consciente do corpo físico e do ambiente no momento atual, ao mesmo tempo que revivencia eventos e emoções de vidas passadas. A ligação firme com a terra faz você ficar ligado a energias físicas enquanto é vital. Isso o mantém fisicamente orientado no presente, ao mesmo tempo
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que lhe permite submergir nas energias espirituais mais elevadas. Ligue-se à terra tocando e tomando consciência de um objeto físico. Se estiver sentado numa cadeira, coloque os pés firmemente no chão, e ponha as mãos ao lado do corpo de maneira a tocar o material e a textura da cadeira. Se estiver deitado, posicione as mãos de modo que tenham outro contato físico além do seu corpo. Você estará seguro no presente e ao mesmo tempo ficará livre para explorar o passado. A centragem lhe permite estar ao mesmo tempo no passado e no presente, enquanto explora e vivencia eventos de vidas anteriores. As vantagens de dividir a consciência entre o passado e o presente são inestimáveis, proporcionando-lhe a descoberta de detalhes e a compreensão de todos os aspectos de suas lembranças e c com sua vida atual. Isso o capacita a se conscientizar simultaneamente do passado e do presente, em sincronia um com o outro. Centre se entrando no nível Alfa e colocando sua consciência dentro de si e dentro da recordação de sua vida passada. Fique igualmente consciente de quem você é agora e de quem foi antes. Isso o mantém ciente dos seus sentimentos atuais ao mesmo tempo em que você fica conhecendo as emoções da vida anterior, além de ajudálo a compreender todas as ligações entre duas épocas. (Nota: É absolutamente impossível perder-se na lembrança de uma vida pregressa. A pior coisa que pode acontecer, quando não se está adequadamente ligado à terra e centralizado, é uma desorientação breve e passageira, como quando se acorda de repente.) PROJETANDO-SE NAS VIDAS ANTERIORES A projeção mental é algo que você já praticou muitas vezes. Sempre que você sonha acordado, tem um devaneio, ou usa a imaginação, está usando a projeção mental. Quando você se envolve totalmente nos seus pensamentos e sensações, vivencía o conteúdo da fantasia ou da imaginação a ponto de sentir que está realmente na cena, e não do lado de fora, observando-a como um simples espectador. Você já usou a projeção mental quando leu um livro ou assistiu a um filme, ficando absorvido no assunto a tal ponto que perdeu a noção do tempo e da realidade física. É como se o livro ou o filme fossem a realidade. Isso ocorreu porque você projetou sua consciência tão completamente na cena que passou a vivenciá-la. Seu consciente já possui os roteiros dos filmes das suas vidas anteriores. Tudo que você precisa fazer é acionar o projetor. Você vê suas vidas pregressas desenrolando-se diante do seu olho mental, e pode integrar-se nas cenas. Você é produtor, diretor e ator na projeção das suas vidas passadas. Pode congelar qualquer quadro do filme para observá-lo minuciosamente. Pode avançar ou recuar as imagens, ou interrompê-las durante um momento. Enfim, você pode assistir ao filme, ou projetar-se nele. Luz, Câmera, Ação! A visualização que se segue irá ajudá-lo a se projetar em imagens e sentimentos, bem como a se envolver mais nas suas recordações. Você provavelmente gosta de dias quentes e ensolarados na praia.
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Procure lembrar-se de uma ida à praia para ficar mais envolvido na cena. Além de ver as imagens, tente senti-las e vivê-las. Complete a cena com suas recordações, e mude-a para fazê-la refletir sua experiência. Entre no nível Alfa e projete totalmente na cena suas sensações e pensamentos, de forma a vivenciá-la totalmente. Lembre-se de um dia quente e ensolarado na praia. Você consegue ouvir o barulho das ondas e o marulhar da água quando se aproxima do mar. Enquanto caminha, sente a suavidade da areia sob seus pés. Percebe algumas conchas lançadas à praia e as apanha para admirá-las. Ao continuar caminhando, você encontra uma enseada pequena e protegida perto de algumas pedras grandes que se estendem sobre o areal. A enseada é calma e isolada, um lugar perfeito para deitar-se na areia. Ao se acomodar sobre a toalha, você pode perce quentura do sol. O céu é de um azul perfeito, salpicado de nuvens brancas. O sol, forte e brilhante, transmite uma agradável sensação de calor ao seu corpo. Você pode sentir uma brisa suave, bem como o cheiro do seu óleo de bronzear. Consegue ouvir o crocitar das gaivotas e os diálogos e risos de pessoas à distância. Sente-se extremamente relaxado e tranqüilo, e a discreta algaravia das conversas soa como uma música doce e suave. Enquanto está deitado na areia, pode ouvir a água chegando à praia e voltando ao mar. As ondas ondulam, ruidosas, e sua respiração começa a acompanhar o ritmo delas… para dentro e para fora… para a frente e para trás. O som do oceano embala, acalma, relaxa. Os ruidos fluem e refluem, formando um padrão suave e ritmico que acompanha seus pensamentos e sensações. O sol produz um calor agradável no seu corpo, e a canção do oceano faz você ficar cada vez mais relaxado. Todos os seus pensamentos se voltam para uma consciência perfeita do lindo dia que está fazendo. Você tem uma maravilhosa sensação de paz e felicidade. Usufrui o calor do sol e está em harmonia com tudo que vai vivenciando. Quando projetamos a consciência numa cena e mergulhamos totalmente nas suas imagens, a mente consciente não interfere nos nossos pensamentos e sensações. Você pode ter tido a impressão de estar deitado numa praia, num belo dia de verão, em vez de saber que está lendo este livro. Talvez tenha até sentido a quentura do sol no seu corpo. Você pode mesmo ter se bronzeado ao sol se acaso projetou totalmente sua consciência nas imagens e se envolveu exageradamente na cena que estava vivenciando. Quando você imergiu nas visões, nos sons e nas sensações descritas, seu subconsciente recriou recordações de um dia na praia, e repetiu a cena com tal perfeição que você pode ter reagido fisicamente à lembrança. Ao se recordar de eventos de vidas passadas, você pode se envolver de tal maneira a ponto de tudo lhe parecer mais do que uma simples lembrança. Isso ocorre quando projetamos totalmente nossos pensamentos e sensações na vida pregressa. Revivenciamos o acontecimento tão minuciosamente, e com tal sentimento, que a lembrança ocupa toda nossa atenção. É muito benéfico explorar e vivenciar os eventos e as emoções de vidas passadas, porque ampliamos nossa consciência e nosso entendimento dessas vidas.
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VIAJANDO MENTALMENTE EM RECORDAÇÔES Quando nos projetamos na recordação de uma vida anterior, esta se transforma numa experiência que vemos e sentimos num nível sobremodo real. Viajamos mentalmente em nossas lembranças projetando pensamentos e sentimentos num outro local, numa outra época, e revivendo eventos que conhecemos antes. Quando fazemos uma viagem mental, envolvemo-nos numa regressão a uma vida passada. Podemos viajar pelas nossas vidas anteriores como espectador ou participante. Como espectador, escamos do lado de fora da recordação e observamos nossa vida passada. Como participante, estamos dentro da lembrança, reexperimentando nossa vida anterior. Podemos visitar nossas existências pregressas concentrando os pensamentos e sensações em determinadas áreas das nossas lembranças para tomar consciência e participar de ocorrências que vivenciamos antes. Nossos pensamentos e sensações viajam quando chegamos ao passado, apesar de permanecerem ligados a nós. Nossa consciência está ao mesmo tempo no passado e no presente. O tempo não existe na projeção mental. Podemos viajar pelo passado, avançar para o futuro, ou permanecer no presente. Podemos projetar-nos em qualquer lugar que nos agrade. Podemos percorrer diferentes lugares no tempo com a mesma facilidade com que pensamos neles. O transporte é a energia do nosso pensamento, de modo que tudo que precisamos fazer é pensar num lugar e lá estaremos. Antes de começar suas viagens, entre no nível Alfa, envolva-se na proteção da luz branca, centre-se e ligue-se à terra. Ao iniciar a jornada, deixe seu eu superior guiá-lo nos percursos. Exercícios de Abertura Todas as recordações das vidas passadas estão na sua mente subconsciente. Você não precisa de um mapa para encontrá-las, nem de bbb 124 para descobrir onde viveu antes. Seu eu superior sabe tudo a respeito das lembranças e como encontrá-las, e lhe indicará a direção a ser tomada para redescobri-las. Você é livre, em sua viagem mental, para explorar as regiões e as realidades das suas existências pregressas. Ao projetar sua consciência nas vidas anteriores, você verá e sentirá eventos de encarnações passadas que exercem influência direta na sua vida atual. Ao viajar na energia dos seus pensamentos, deixe seu eu superior guiá-lo, e explicar-lhe tudo que você deseja saber a respeito de suas existências anteriores. Isso irá ajudá-lo a entender todas as coisas que você vê e sente, e lhe proporcionará percepções intuitivas e respostas a tudo que você experimente. Viajando Através do Tempo Talvez você queira praticar a viagem mental ficando perto da atualidade, explorando e vivenciando uma lembrança recente. Isso será suficiente para obter a “sensação” de
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uma viagem mental. À medida que você permitir que sua consciência viaje fora do pre observe os sentimentos e sensações que vivencia, e os pensamentos e imagens de que toma conhecimento. Uma das coisas interessantes que ocorrem numa viagem mental é o fato de tomarmos consciência de detalhes que escaparam à nossa atenção na primeira vez. Na sua viagem experimental, entre no nível Alfa e projete seus pensamentos num local onde já tenha estado antes nesta vida. Recorde-se de um momento feliz e agradável que tenha usufruído bem recentemente. Projete sua consciência no cenário e na sensação do evento anterior. Fique consciente de todos os seus pensamentos e sentimentos daquele momento. Dedique-se totalmente a ver e sentir as imagens da sua lembrança. Se você achar melhor observar as cenas em vez de se projetar nelas, imagine simplesmente que está assistindo a um filme e observe a ação que se desenrola. Estabeleça seu ritmo e siga sua própria orientação. Ao encerrar a viagem experimental, comece paulatinamente a se concentrar no dia de hoje. Traga gradualmente sua consciência para o ambiente que o envolve no momento, lembrando-se de tudo que viu e ouviu, na sua viagem mental. Dê a si mesmo alguns instantes para absorver totalmente as informações de que tomou conhecimento, e para se orientar de novo no presente. (Deslocando-se devagar do passado em direção ao tempo atual, você reterá mais informações num nível consciente e conseguirá compreendê-las melhor.) Registre em seu diário tudo que praticou nessa viagem experimental. Anote todas as informações e imagens de que tomou consciência. Anote também os pensamentos que nutriu antes, durante e depois da viagem, e também como reagiu fisicamente à lembrança quando se projetou no acontecimento passado. Países, Culturas e Civilizações Em sua viagem mental, você estará se projetando numa de suas vidas anteriores, explorando-a e vivendo-a como observador ou participante. Escolha como ponto de referência um país, uma cultura ou uma civilização onde você acredite que já viveu antes; ou então escolha um lugar pelo qual se sinta atraído e que gostaria de visitar, suponho que talvez já tivesse vivido lá em outra encarnação. Determinado o local, escolha uma imagem ou um símbolo que, para você, represente o país, cultura, ou civilização que pretende visitar. Eis alguns exemplos: Egito/pirâmides; Peru/Machu Picchu; Inglaterra/Stonehenge. Escolha o símbolo que julgar mais adequado. Concentre sua consciência na imagem que representa o local que deseja visitar. Este será o início da sua viagem mental, quando você se projeta num local e num ponto específico no tempo em uma de suas vidas passadas. A imagem que você escolher irá conduzi-lo a um acontecimento importante que você experimentou nessa vida anterior e que o está afetando agora, e irá também orientá-lo para o lugar onde viveu antes.
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Quando chegar, trate de ver e sentir outras imagens relacionadas com sua vida passada nesse país, cultura, ou civilização. Você poderá, no início, ficar consciente da paisagem ou do cenário, ou encontrar-se em meio a um evento que ocorreu em uma das suas encarnações anteriores. Passe alguns momentos familiarizando-se com a cena, e acostumando-se ao que está acontecendo. É possível que, para começar, você queira compartilhar sua consciência com suas sensações e pensamentos. Conscientize-se de ambos ao mesmo tempo, e observe como se sente e quais são suas idéias. Observe sua vida anterior sendo representada enquanto você participa dela. Isso lhe fornece uma estrutura para investigar mais profundamente tudo que considera importante; e também ajuda-o a decidir se você quer observar a cena ou participar dela. Caso você queira se envolver mais com sua vida anterior, projete seus pensamentos e sensações nas imagens. Respeite seus sentimentos sobre quão longe quer se projetar na recordação. Comece sua viagem centrando-se e ligando-se à terra. Entre no nível Alfa, e inspire a projeção de luz branca. Concentre-se na imagem que representa um país onde você tenha vivido antes. Deixe que seu eu superior o oriente enquanto você se projeta na imagem. Ao fazer isso, você poderá se sentir sendo puxado para um tipo particular de cultura ou civilização que existiu ali antes. Ao tomar conciência de um período de tempo e de um local em que viveu antes, e ao ver a cena, projete totalmente seus pensamentos e sensações nesse país, cultura, ou civilização. Veja-se como era antes. Observe como está vestido e o que está fazendo. Tome consciência de tudo que puder ver e ouvir à sua volta. Fique bem consciente das suas idéias e sentimentos. Descubra coisas que conheceu antes, que fez antes. Descubra quem você foi. Explore e vivencie todas as ocorrências e emoções da sua vida passada. Procure compreender tudo que revive e de que toma consciência em relação à sua vida anterior. Ao encerrar sua viagem mental, devolva sua consciência à época atual concentrando e orientando suas idéias e sensações para quem você é agora. Ao vir para o presente, traga consigo a consciência de tudo que experimentou e todo o conhecimento que adquiriu a respeito da sua vida anterior e que lhe proporciona a percepção intuitiva e o entendimento da sua vida atual. Registre em seu diário tudo que vivenciou e que conheceu na sua viagem mental. Anote todos os pensamentos e sentimentos que nutriu ao se observar e/ou se projetar na vida passada. Anote todas as percepções intuitivas que recebeu enquanto contemplava quem você foi e o que vivenciou na sua existência anterior. Registre todas as ligações entre o passado e o presente, e também seu entendimento de como e por que a lembrança que você vivenciou pode ajudá-lo na sua vida presente. Explorando e Vivenciando Todas as Suas Vidas Passadas
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É possível que você queira explorar e vivenciar outras vidas anteriores projetando-se nelas. Faça uma viagem mental em volta do mundo. Deixe o seu eu superior ser seu guia onde quer que vá. Visite e observe muitos países, culturas e civilizações diferentes onde você julga ter vivido antes. (Além de descobrir suas encarnações passadas por meio da projeção mental, você economizará uma enorme quantia por não precisar das passagens de avião!) Depois de cada viagem, anote detalhadamente em seu diário tudo que vivenciou e conheceu. Acrescente seus pensamentos e sensações sobre as viagens, e todas as imagens, percepções intuitivas e informações que receber. Ao voltar ao presente, traga para sua vida atual todo o conhecimento adquirido. Procure compreender com clareza como os eventos e emoções das suas vidas anteriores se relacionam com suas situações e sentimentos atuais. TERCEIRA PARTE
O KARMA 13 – Antes do Nascimento No intervalo entre as vidas, possuímos um total entendimento de todas as experiências em cada vida que vivemos. Esse conhecimento espiritual nos ajuda a escolher e planejar aquilo que iremos vivenciar na vida seguinte. Antes de reencarnar na existência atual, decidimos que metas queremos alcançar e que lições ainda precisamos aprender. Escolhemos como equilibrar nosso karma e decidimos o que estamos desejosos de vivenciar. Escolhemos o destino que queremos viver e o caminho que desejamos seguir. Nossas escolhas e decisões se baseiam em experiências das vidas pregressas – no modo como nos sentimos a respeito dessas experiências, e no que queremos fazer a respeito delas na vida atual. Criamos a estrutura e formamos a fundação da vida presente, apoiados pelas nossas vivências anteriores e pelo nosso conhecimento espiritual. Planejamos e programamos os acontecimentos da encarnação seguinte. Criamos as oportunidades que queremos praticar e explorar. Escolhemos nossos companheiros e preparamos o terreno para as experiências que iremos compartilhar com eles. Conversamos com almas no reino espiritual e também nos comunicamos com almas que estão passando por uma encarnação física para confirmar opções anteriores feitas com elas. Fazemos promessas e firmamos compromissos, tanto conosco quanto com outras almas. Ao escolhermos nossas experiências, temos acesso ao conhecimento espiritual que obtivemos no decorrer de nossas várias vidas, e usamos essa percepção para fazer nossas escolhas. Às vezes somos assistidos por guias e mestres que nos oferecem conselho a mas, em última análise, a escolha é nossa. Criamos as circunstâncias; definimos nossos desafios; e formamos as ligações estabelecendo ocorrências sincrônicas no plano terrestre. Tudo que existe na vida atual foi criado por nós antes de nascermos.
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Nada ficou ao acaso ou nos foi imposto. Só não é opção nossa escolher o resultado daquilo que concordamos em experimentar. Fazemos as escolhas e tomamos as decisões com total livrearb na nossa vida atual. Pintamos na tela da criação o quadro da nossa vida presente e colorimos os detalhes. À medida que vamos fazendo escolhas e tomando decisões, a imagem começa a tomar forma; cada personagem torna-se mais nítido, cada evento mais definido, cada experiência mais tangível e real. Criamos uma obra-prima de mosaicos que vão se encaixando perfeitamente à medida que nossa vida evolui. De um modo extremamente real, criamos o mundo que iremos vivenciar em nossa nova encarnação. Quando chegam o momento e as circunstâncias adequadas, reencarnamos num corpo físico para colocar em prática o conhecimento espiritual que adquirimos, e para cumprir nossas promessas e compromissos. As escolhas que fizemos e as decisões que tomamos transformam-se numa recordação; delas retemos uma idéia em nível subconsciente, e elas nos levam na direção que escolhemos, oferecendo-nos as oportunidades e desafios que concordamos experimentar. Adquirimos uma sabedoria de vida espiritual ainda maior ao aprendermos lições, equilibrarmos o karma e cumprirmos nosso destino. O INGRESSO NA EXPERIÊNCIA TERRESTRE Antes do nascimento, nossa alma existe como uma vibração de energia de consciência, conhecimento e luz. Tão logo resolvemos reencarnar, comprometemo-nos com nosso corpo físico e nos ligamos a ele de um modo espiritual. Nossa alma pode penetrar no corpo em qualquer ocasião desde o momento da concepção até três meses após o nascimento, e temos total liberdade de movimento entre os planos físico e espiritual até esse momento. Após os primeiros três meses de vida física, nossa alma se liga ao corpo até a morte os separar. Durante a nossa presente encarnação conservamos a capacidade, por meio do conhecimento interior, de viajar através de níveis de consciência de uma forma limitada. Não possuímos a consciência total da nossa alma por termos escolhido expressar nossa espiritualidade num nível físico. Isso é conhecido como o véu da consciência. Quando deixamos as esferas espirituais e ingressamos na experiência terrestre, nossa alma assume as energias físicas que irão permitir que existamos num meio físico. Vivenciamos essa transformação como um processo de troca de energias. Há uma perda de consciência no instante do nascimento, devido à transição entre as energias espirituais e físicas. Ao alterarmos nossas energias por termos nascido no ambiente terrestre, passamos por uma transição de consciência enquanto viajamos através de níveis de energia. Essas vibrações abrangem desde as energias mais elevadas e sutis, que representam nossa alma sob forma espiritual, às energias mais compactas e lentas, que representam nossa consciência num corpo físico. Cada um desses níveis de energia
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vibra segundo uma região particular de consciência, e temos pensamentos, sentimentos e experiências diferentes em cada expressão particular de energia. Quando começamos a deixar o reino espiritual e passamos a viajar através dos níveis de energia, faz-se a luz tanto à nossa volta quanto em nosso interior, e ficamos totalmente conscientes da nossa alma. Ao abandonar a atmosfera da consciência espiritual, sentimo-nos flutuar através das vibrações de energia do tempo, espaço, matéria e movimento. Ao vivenciar a transição para o nível etérico, sentimo-nos mover através de uma nuvem de luz que limita a nossa percepção da alma. Ao atravessar o véu de consciência, nossa sabedoria espiritual começa a se transformar numa compreensão física dessa alma. Assim que começamos a ingressar no ambiente terrestre, nossa consciência espiritual transformada penetra na nossa mente subconsciente. Nesse instante conhecemos tanto o mundo que deixamos quanto o mundo no qual estamos entrando. Permaneceremos no nivel astral, e existe um equilíbrio entre nossas energias espirituais e físicas. Criamos um canal de comunicação entre nossa espiritualidade e nossa consciência física ao mesclarmos energias espirituais e energias físicas. Quando começamos a penetrar nas energias do ambiente terreste, sentimos nossa consciência e conhecimento espirituais transformando-se na nossa verdade e compreensão interiores. À medida que a alma penetra em nosso corpo, começamos a nos adaptar às energias físicas. Ficamos conscientes num nível subconsciente e nossos pensamentos permanecem claros. Temos consciência de ter criado o mundo no qual ingressamos, e nos sentimos expectantes diante das experiências que nos aguardam. Quando nossa alma se liga ao corpo, ficamos totalmente conscientes do nosso lado físico e das energias terrestres. Temos a sensação do mundo à nossa volta, e passamos a conhecer os sentimentos físicos. Completamos o processo de transição e penetramos numa neblina densa e pesada que se fecha à nossa volta e nos afasta da maioria das energias espirituais. No início temos uma sensação de confinamento e limitação, até nos acostumarmos novamente à forma física. Bem-vindos ao nosso mundo. 14 – A Lei do Karma Karma, uma palavra oriunda do sânscrito que significa “ação”, é em geral referida como indicação de causa e efeito. Nossas ações nas existências passadas se refletem nas experiências da vida atual. A Lei do Karma também é chamada Lei da Retribuição, e tem sido erroneamente atribuída aos eventos negativos que nos acontecem e sobre os quais não parecemos ter controle. O karma pode ser positivo ou negativo, dependendo do que fizemos nas vidas passadas. O bom e o mau, o feio e o belo foram criados por nós. Quando você começar a compreender e equilibrar seu karma, é bastante útil ter sempre isso na sua mente.
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Como nós mesmos criamos o nosso karma, nós mesmos podemos mudá-lo. Quando equilibramos o karma, estamos corrigindo ocorrências e emoções negativas e trazendo-as a uma solução positiva. Trabalhamos com causas, seja de outras vidas ou desta, que resultaram nos efeitos presentes. Através dos nossos pensamentos, sentimentos e ações – tanto nas vidas anteriores quanto nesta – fazemos os eventos ocorrerem. Vivenciamos nosso karma através dos efeitos de nossos pensamentos, sentimentos e ações anteriores, que são repercussões das causas que colocamos em movimento. O karma vem à tona no momento certo para ser equilibrado. A Lei do Karma é perfeitamente justa e imparcial. Somos o juiz e o júri e determinamos nossa própria sentença, com base em nossas ações anteriores. Se o seu karma parece injusto, tudo que você tem a fazer é olhar para dentro de si e para as recordações das suas existências pregressas para descobrir por quê. O karma é uma lei constante e está sempre em movimento. Se parece injusto, podemos alterá-lo através dos nossos pensamentos, sentimentos e ações atuais. Ao aceitarmos a responsabilidade pelo nosso karma, damos a nós mesmos o poder de equilibrá-lo. Colocamos a Lei do Karma em ação usando o livre-arbítrio. Criamos o karma e o modo como o vivenciamos através das nossas atitudes e ações anteriores e das nossas reações atuais às experiências por que passamos. O livre-arbítrio é nossa escolha de pensamentos, sentimentos, ações e reações em cada experiência e situação que encontramos. Através do livre-arbítrio, podemos criar karma ou equilibrá-lo. Sempre temos livre-arbítrio. É um direito de nascença. Nós nos oferecemos muitos desafios e opções sob a forma de oportunidade e experiências que irão ajudar-nos a realizar o que nos propusemos a fazer nesta vida. Os fatos que parecemos não ser capazes de mudar são fatos que nos comprometemos a enfrentar. Antes de nascer fizemos um acordo irrevogável, ou com nós mesmos ou com outra alma, de participar em determinadas experiências. Ao assumir esse compromisso, concordamos em enfrentar o desafio. Nossa atitude quando o desafio se apresenta é determinada pelo livre-arbítrio. O destino é nosso livre-arbítrio nos oferecer a escolha: seguir até o fim ou deixar de honrar promessas feitas antes do nascimento. Sempre criamos as experiências na nossa vida para aprender lições, equilibrar o karma, usufruir realizações anteriores, bem como para crescer espiritualmente e adquirir conhecimento. Não existem coisas tais como acidente, acaso, coincidência. Quando um acidente ocorre, há uma razão para ele. Tudo tem um motivo de ser. A própria natureza do karma luta pelo equilíbrio. CRIANDO A PRÓPRIA REALIDADE O karma e o livre-arbítrio andarão de mãos dadas com a criação da nossa realidade. Criamos aquilo que praticamos em cada momento de cada existência anterior. Nossos pensamentos e sensações atuais, assim como as escolhas que fazemos e as decisões que tomamos todos os dias, afetam, influenciam e alteram nossas
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experiências. Criamos a própria realidade através de escolhas livres, e isso afeta o que fazemos em relação ao nosso karma e como o vivenciamos. A vida pode ser tão difícil ou fácil, ou tão desagradável ou gratificante quanto a criamos e percebemos. Escolhemos a experiência terrestre para equilibrar nosso karma da maneira mais significativa. Quando você quiser compreender e equilibrar seu karma nas vidas pregressas que possam estar refletidas em situações atuais. Tente enxergar também sua própria realidade como um possível culpado ajudando a perpetuar experiências negativas. Podemos experimentar fatos desagradáveis na nossa vida por inúmeras razões. Embora ações pregressas determinem as experiências presentes, a maneira como percebemos e sentimos essas experiências regem a forma como a elas reagimos, quer tenham se originado nas nossas vidas anteriores, quer tenham sido criadas no presente. Podemos determinar se essas experiências são do passado ou do presente procurando a causa em que se apóia a situação. Na maioria das vezes, especialmente se a situação é difícil, a causa é kármica, agravada por atuais percepções e criações de negatividade. A diferença entre o karma e a criação da nossa realidade é que o karma foi criado numa outra vida e parece ser algo misterioso que surge agora vindo de uma época tenebrosa para nos assombrar, enquanto a criação da nossa realidade é aquilo que fazemos pelos nossos pensamentos, sentimentos e ações no dia-a-dia da nossa v atual. Ao criar o karma naquela outra vida, estávamos criando nossa realidade. Hoje, ao criar nossa realidade, estamos criando o karma que virá à tona mais tarde, ainda nesta vida ou numa vida futura. Na verdade, o karma e a criação da nossa realidade são o mesmo, sendo ambos regidos pela lei universal de causa e efeito. Ao equilibrarmos nosso karma, criamos uma realidade. O equilíbrio do karma é experimentado como um movimento que flui livremente e que libera nossa percepção da verdade à medida que nossas ações e emoções anteriores desabrocham e se revelam no presente. A compreensão do que fizemos em existências anteriores oferece-nos um interessante desafio, sendo uma das facetas mais esclarecedoras da nossa jornada. O valor intrínseco de saber o que fizemos em vidas pregressas é um complemento fundamental das mudanças que podemos fazer agora e que irão equilibrar nosso karma e desenvolver nossa alma. 15 – Você e as Pessoas na Sua Vida Seus amigos de hoje foram seus companheiros em outras encarnações. As pessoas que lhe são íntimas, ou com quem se relaciona, compartilharam com você vidas passadas, embora estejam agora em diferentes papéis. Sua mãe pode ter sido sua irmã ou seu filho, e seu marido pode ter sido sua esposa ou um amigo. Escolhemos estar com pessoas que conhecemos antes em diversos relacionamentos para que nos forneçam oportunidades de equilibrar nosso karma com elas ou apenas para usufruir mais uma vez a sua presença. Quando as encontramos nesta vida, nossa alma se lembra não apenas delas mas também das situações que com elas vivenciamos no passado.
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Seu karma está entrelaçado a relacionamentos e experiências que você tem com pessoas que participam da sua vida. Muitos dos seus relacionamentos atuais refletem vínculos em vidas pregressas nas quais você os conheceu. Se o relacionamento anterior foi negativo, vocês estão juntos agora para corrigir o karma, equilibrando-o e trazendo-o para um nível positivo. Quando você tem problemas com as pessoas ligadas à sua vida ou com o próprio relacionamento são quase sempre causados por um karma negativo que ambos, criaram naquela fase anterior. Se você manteve um relacionamento positivo com essas pessoas no passado, o vínculo continua e cresce no presente. ALMAS AMIGAS: AS PESSOAS ESPECIAIS Os amigos e amantes com quem compartilhamos vidas passadas são almas irmãs. Quando encontramos uma alma amiga, sentimos imediatamente afinidade por ela, acrescida de uma sensação de familiaridade. Sentimo-nos muito à vontade com essas almas, e o relacionamento transcorre num nível positivo. Mesmo que possam ocorrer alguns atritos e problemas, a negatividade desaparece facilmente e logo ambos aprendem uma lição idêntica. Existem três diferentes tipos de almas amigas. Cada um possui características singulares que não permitem confundi-lo com qualquer outra pessoa que participa da nossa vida. Almas amigas companheiras são pessoas que nos ajudam a atingir uma meta, ou a realizar um objetivo específico. Tal ajuda pode vir sob a forma de um comentário feito numa conversa coloquial que nos leva ao caminho certo, ou pode ser uma participação direta para alcançar um objetivo. Elas colaboram conosco de diversas maneiras quando mais precisamos. Estão sempre prontas a ensinar, compartilhar, cooperar. Nós as ajudamos numa vida anterior e agora estão retribuindo o favor. Encontramos almas companheiras todos os dias nas mais variadas situações e circunstâncias. Nós as reconhecemos como o amigo que nos oferece um conselho útil sobre determinado problema, o conhecido que nos oferece uma carona quando o carro enguiça, ou o professor que nos incentiva a aprender. Ele (ou ela) pode ser alguém que tenha com você um interesse ou hobby comum, com quem você compartilhe conhecimento, ou alguém que o encoraje a fazer algo que tenciona, ou um patrão que saiba apreciar seu trabalho. Almas companheiras são pessoas que nos transmitem pensamentos bons. Com elas passamos, geralmente, um curto espaço de tempo em vidas anteriores. Não existe, via de regra, um vínculo forte nos unindo, e nossa ligação atual com elas tende a ser também curta. Se esse vínculo se torna mais forte atualmente em virtude de contínuas e positivas interações, tais pessoas podem tornar-se no futu amigas gêmeas. Almas amigas gêmeas são criaturas com quem tivemos um vínculo especial de amizade em muitas vidas pregressas. Com elas nos sentimos completamente à vontade e satisfeitos. Encontrar uma alma amiga gêmea é como encontrar um amigo que não vemos há anos. Sentimo-nos imediatamente receptivos ante essa pessoa e
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retomamos o relacionamento no ponto em que ele parou numa existência anterior, como se não tivesse havido nenhum afastamento entre nós. Reconhecemos uma todas as características de uma alma companheira, mas com quem temos um vínculo muito mais forte. Almas gêmeas são em geral amigos íntimos da família ou companheiros especiais. Observe os bons amigos que você tem e que o compreendem profundamente, e estará vendo almas amigas gêmeas. Amiúde, não precisa sequer de palavras para se comunicar com eles porque suas almas estão em sintonia num nível telepático. Você conhece intuitivamente seus pensamentos e sensações. Você pode também perceber que muitas das suas experiências na vida atu iguais às das suas almas gêmeas. Vocês se ajudam mutuamente a crescer e a aprender de muitas maneiras diferentes, e sua amizade se torna cada vez mais forte. Seu relacionamento geralmente vai durar vários anos e até mesmo a vida inteira. Se vocês se separam, fazem-no de um modo positivo, e você sabe valorizar a amizade que compartilhou com essas almas. Uma alma amiga gêmea chamejante é a mais íntima e amorosa das almas amigas. Com ela passamos muitas vidas amando-nos e preocupando-nos mutuamente, dividindo um profundo vínculo espiritual. Quando você encontra tal pessoa nesta vida, ocorre uma atração instantânea e uma identificação absoluta entre ambos. É como se houvesse uma corrente elétrica de energia envolvendo os dois, e cada um se sente como se sempre tivesse conhecido o outro. Nossa alma reconhece e se lembra imediatamente da alma gêmea chamejante, e sentimos isso dentro de nós num nível muito profundo. Possuímos apenas uma verdadeira alma amiga que é nossa contraparte perfeita, e juntos criamos um tipo especial de mágica que não vivenciamos com nenhuma outra pessoa. A alma gêmea chamejante tem as características e qualidades combinadas de uma alma am sentimos algo extremamente especial. Esse sentimento é sempre recíproco. Comenta-se que a alma amiga gêmea chamejante é a outra metade da nossa alma, e que, juntas, formam uma união perfeita. Ao encontrar a alma gêmea chamejante, encontramos a imagem especular da nossa alma, que sempre se lembra da beleza e alegria do amor espiritual que compartilhamos, e procura vivenciá-lo e expressá-lo durante as encarnações físicas. Nossa alma amiga gêmea chamejante é quase sempre do sexo oposto, mas em alguns casos é um irmão ou irmã (em geral, gêmeo). Podemos até nos parecer com nossa alma amiga, ter traços idênticos, especialmente em volta dos olhos. Ocorre um fenômeno muito interessante entre almas gêmeas chamejantes. Nossas energias espirituais estão de tal forma sintonizadas e ligadas uma à outr existe um arco entrelaçado de energia entre nossas auras. É como se um arco-íris ligasse nossas almas. Muitas pessoas acreditam que, encontrando nossa alma gêmea chamejante, nós nos casamos e vivemos felizes para todo o sempre. Isso às vezes acontece, mas podemos ter problemas em decorrência do karma negativo contraído por nós em vidas
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anteriores. Existe sempre uma corrente de amor fluindo entre nós e nossa alma gêmea chamejante que transcende toda e qualquer negatividade. Não encontramos nossa alma gêmea chamejante em todas as nossas vidas porque podemos ter decidido dedicar-nos a lições diferentes, ou a fazer com que nossa alma progrida de um modo particular. Mesmo que não compartilhemos a vida atual com essa pessoa única, ainda assim trabalhamos para estar juntos através da evolução semelhante das nossas almas num sentido espiritual. Podemos ficar lado a lado numa vida durante um curto espaço de tempo, por termos concordado em ajudar um ao outro a fazer algo específico, ou podemos passar a vida inteira com essa pessoa. Depende totalmente dos acordos feitos entre nós antes de nascermos. LIGAÇÕES DAS VIDAS ANTERIORES: O VÍNCULO KÁRMICO QUE UNE Quando nos sentimos ligados a alguém que encontramos pela primeira vez, é porque participamos com esse alguém em vidas passadas, de eventos e experiências comuns, e nos ajudamos ou magoamos um ao outro. Existem pessoas em nossas vidas às quais estamos reconhecemos como uma alma com quem temos ligação kármica, e não como uma alma amiga. Temos o sentimento ou a intuição de que algo precisa ser trabalhado e equilibrado entre os dois. Existe sempre um motivo para estarmos juntos novamente nesta vida, e esse motivo torna-se em geral aparente após alguns dias ou algumas semanas do primeiro encontro. Nosso relacionamento atual reflete o vínculo da vida passada. QualQuer pessoas que participam das nossas vidas sejam almas amigas ou almas a quem estamos karmicamente ligados, elas certamente estão em nossas vidas por um motivo e com uma finalidade. Essa finalidade é intensificar o relacionamento ou equilibrar o karma compartilhado, e certas vezes uma combinação de ambos. As emoções pregressas vão passando de uma vida para outra, afetando nossos relacionamentos e sentimentos em existências sucessivas. Muitos problemas atuais têm suas origens em encarnações anteriores. Esses problemas, até serem resolvidos, continuam a influenciar o relacionamento de agora e as experiências que compartilhamos com determinada pessoa. Durante uma regressão extremamente traumática a uma vida anterior, Linda revivenciou a cena da sua morte. “Ele tem uma faca. Vai me matar”, gritou, aterrorizada. “Matou meus filhos e agora vem atrás de mim.” As lágrimas rolavam pelo seu rosto e seu corpo tremeu com a punhalada. Ela tinha marcado hora para uma regressão a vidas passadas, contando descobrir a causa das suas dificuldades com o marido. Pensava seriamente em se divorciar por causa de problemas no casamento e da desconfortável sensação de que o marido iria atacar fisicamente a ela e às crianças. Quando o conheceu na faculdade, experimentara um forte sentimento de medo. Após o primeiro encontro, ela passou mal e teve que ir para casa. Desculpando-se, ela lhe disse que passara mal por ter bebido demais.
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Depois de se lembrar do que ocorrera entre eles numa existência passada, Linda conseguiu compreender seus sentimentos e teve muitas percepções intuitivas tanto sobre o seu passado quanto sobre o relacionamento atual. Percebeu que estavam repetindo cena acontecidas em outra encarnação, e resolveu mudar tudo antes que as ocorrências se repetissem. Quando chegou em casa, naquele dia, foi seu marido quem lhe disse: “Eu a matei antes, e é por isso que estamos com todos estes problemas agora.” Apesar de não tê-la acompanhado na regressão, ele se havia lembrado dos mesmos fatos. Ficaram separados durante seis meses e agora estão juntos de novo, trabalhando seu karma com mais percepção e melhor conhecimento das suas ações anteriores e atuais. Nossos relacionamentos podem ser a continuação de um relacionamento anterior, e podem refletir ações criadas e não equilibradas no passado. Repetimos nesta vida o relacionamento a fim de pagar dívidas kármicas e com o objetivo de aprendizado. Amanda, uma artista, é mãe de duas crianças pequenas. Ela tem um atelier em casa e passa os dias pintando quadros, quando não está se distraindo com as crianças. Amanda deu-se conta de estar sendo violenta quando elas a interrompiam com excessiva freqüência. Ela adora os filhos, e se dedica bastante à arte. Sentiu-se dilacerada ao constatar que devia se decidir entre a criatividade e as crianças. Numa vida passada, fora exigente demais e impedira que os filhos fizessem o que queriam. Em outra vida, esforçara-se por ser artista, sem conseguir. Ela percebeu que estava vivenciando a situação atual para aprender a respeitar os filhos e as carências deles, bem como para superar os obstáculos que haviam interferido com sua arte em encarnações anteriores. Nosso relacionamento com amigos e amantes pode ser o inverso do relacionamento com eles em vidas pregressas, e nossa personalidade pode ser o oposto do que foi antes. Donna e Doug vinham saindo juntos há vários meses. Ele gostava de percorrer os bares fins de semana, enquanto ela preferia um jantar íntimo e tranqüilo. Durante algum tempo, chegaram a um meio-termo. Saíam para jantar durante a semana, e iam aos bares nos fins de semana. Donna detestava bares, mas acompanhava Doug porque queria agradá-lo. Ela se sentia mal com aquele relacionamento e achava que não conseguiria comunicar-se com ele. Durante uma regressão, Donna lembrou-se de vários acontecimentos de uma vida anterior na qual ela não satisfazia os desejos dele, acabando por arrastá-lo a situações que ele abominava. Donna simplesmente se fazia de surda quando ele expressava seus des experimentar na vida anterior. Por não estarem equilibrando o karma com a solução do problema atual, ambos perpetuavam a negatividade e criavam entre eles mais karma que teria de ser equilibrado, ainda nesta vida ou numa vida futura. “No amor e na guerra, vale-tudo” pode funcionar num nível negativo para ajudar-nos a alcançar a vingança, mas não funciona num nível espiritual para nos ajudar a equilibrar nosso karma. Aquilo que fazemos a outra pessoa, tanto numa vida anterior quanto nesta, acabará se voltando contra nós, tal como um bumerangue, até que seja resolvido. Se manipulamos outra pessoa, daremos conosco sendo o fantoche da próxima vez. Se tratarmos uma pessoa com respeito, certamente receberemos
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respeito. O karma que compartilhamos com as pessoas que participam das nossas vidas pode manifestar-se de muitas maneiras. Quando examinamos as situações vivenciadas nos nossos relacionamentos, e deixamos nossos pensamentos mostrarem como o presente reflete o passado, tomamos consciência do nosso vínculo com vidas anteriores. Se estamos com determinadas pessoas nesta encarnação, é porque as circunstâncias presentes são as mais adequadas para equilibrar o karma compartilhado. Exercícios de Abertura Ao equilibrar o karma com as pessoas que participam da sua vida, é bastante útil entender tudo perfeitamente. A compreensão do karma lhe permite tomar consciência de vínculos com vidas passadas. Observar seu relacionamento atual a partir de uma perspectiva profunda vai lhe fornecer respostas. Ao trabalhar com vários níveis de consciência, você pode descobrir o karma a ser equilibrado com outra pessoa. Isso lhe proporciona percepções a respeito dos problemas existentes e do modo como você reage ao relacionamento, e também o ajudará a ver como os problemas passados e os atuais se entrelaçam e se perpetuam. 1 – Exercício. Pense em alguém com quem você esteja tendo problemas. Registre no seu diário quem é a pessoa, o problema que existe, e como ele teve início nesta vida. Anote também suas atitudes em relação a essa pessoa. Exponha qual é o karma que você acha que deve ser equilibrado com ela, e qual é a participação dela na sua vida. Isso lhe fornecerá percepções a respeito de como você se sente num nível consciente com relação ao karma a ser equilibrado, e lhe mostrará a negatividade superficial do problema. Para investigar mais profundamente o vínculo kármico, entre no nível Alfa e deixe seu eu superior guiá-lo na direção do entendimento de como suas emoções e atitudes atuais afetam os sentimentos que você nutre pela pessoa e pelo karma que compartilham. Isso irá ajudá-lo a separar o passado do presente, bem como a entrar em contato com seus sentimentos reais. Também revelará possíveis bloqueios subconscientes. Registre no seu diário tudo que você descobrir. Anote seus verdadeiros sentimentos a respeito da pessoa e do karma que compartilham. Visando recordar e esclarecer mais as causas de vidas anteriores que se refletem nos problemas atuais, entre no nível Alfa e deixe que seu eu superior o leve na direção da vida na qual surgiu o problema com aquela pessoa. Examine a responsabilidade dos dois na criação do karma que compartilham. Investigue decisões negativas que você tenha tomado e escolhas que possa ter feito no passado com relação ao atual relacionamento, e observe como essas decisões e opções anteriores se refletem na situação que você vivencia agora. Permita que seu eu superior lhe proporcione percepções intuitivas e entendiment teve início numa vida anterior. Registre no seu diário tudo que você vivenciar e tudo que chegar ao seu conhecimento. Para descobrir por que você está tendo agora este problema na sua vida, bem como para tomar consciência dos acordos feitos antes do nascimento com relação a este
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assunto, entre no nível Alfa e projete-se mentalmente no intervalo durante o qual você se preparava para a vida atual e tomava decisões e fazia escolhas com aquela pessoa. Deixe que seu eu superior o leve no sentido da percepção e do entendimento dos acordos e promessas que ambos se fizeram, bem como das experiências que resolveram passar para equilibrar o karma que compartilham. Fique atento à sabedoria espiritual que vocês possuíam ao criar as atuais circunstâncias, que iriam permitir-lhes a solução do problema. Registre em seu diário tudo que vivenciar e tudo de que tomou ciência. 2- Exercício. Examine as notas que escreveu no seu diário a respeito do que vivenciou e tomou consciência na sua meditação em três partes. As percepções intuitivas e as informações que você adquiriu irão ajudá-lo a compreender seu relacionamento atual, a Elas lhe fornecerão respostas ao que você está sentindo agora e lhe dirão por que está passando por isso. Também irão ajudá-lo a compreender por que vocês dois criaram juntos e hoje estão participando dos mesmos problemas, e ainda irão auxiliá-lo a determinar se vocês já estão prontos para equilibrar o karma que compartilham. Para tomar ciência de como pode equilibrar o karma comum da maneira mais adequada, entre no nível Alfa e deixe que seu eu superior lhe mostre como equilibrar seu karma de um modo positivo. Escreva no seu diário tudo de que tomar consciência. Suas anotações, bem como as percepções intuitivas e as informações que veio a obter constituem a base do entendimento e da resolução do karma contraído com as pessoas que participam da sua vida. Os próximos dois capítulos oferecem mais informações a respeito do equilíbrio do karma. 16 – Pagamento das Dívidas do Passado O equilíbrio do karma e o aprendizado das lições da vida se complementam, embora possam ser independentes e distintos um do outro. É possível que a lição deva ser aprendida antes do equilíbrio do karma, ou talvez o karma tenha que ser equilibrado prime vivenciado como um processo que nos conduz a vários níveis de percepção e entendimento relativamente a muitas experiências diferentes, à medida que as ações, reações e interações das existências passadas se apresentam no momento atual. Nossas experiências são degraus que nos habilitam a atingir a essência da questão. Os degraus são construídos a partir de uma experiência que conduz a outras experiências. Quando aprendemos uma lição, ou parte dela, avançamos na direção do conhecimento de outras partes dessa lição, ou nos dirigimos a outra lição ou outro nível de consciência. Os degraus se ligam e formam um caminho que nos mostra a maneira de concluir nossas lições e equilibrar nosso karma. O caminho que seguimos nos ajuda a compreender a natureza das nossas experiências e, de um modo simbólico, os degraus representam nossa escada para a espiritualidade. Ao examinar o presente e olhar dentro de si para observar o passado, você irá desvelar a base da sua lição ou karma atual. Verá todos os passos que deu para chegar onde está agora, e também como suas tentativas anteriores formaram suas
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experiências atuais. Ao avaliar suas condições atuais, você tomará consciência de que já sabe intuitivamente o que precisa ser feito para equilibrar o karma e aprender a lição. Suas emoções são um barômetro permanente de como você está se esforçando para atingir o equilíbrio. Ao tomar ciência do seu karma, preste bastante atenção nos seus sentimentos a respeito das situações e relacionamentos em que está envolvido. Observe os motivos e razões subjacentes de por que você reage de um determinado modo aos eventos da sua vida. Seus sentimentos lhe mostrarão qual é a lição e o que você precisa fazer para equilibrar o karma. A COMPREENSÃO DO KARMA Existem várias graduações e tonalidades de cinza na compreensão do karma. As respostas fáceis são a exceção, não a regra. Algumas coisas na sua vida podem ser extremamente difíceis de conseguir ou entender. Não deixe que isso o desanime. Você vem aprendendo lições de vida e equilibrando o karma desde o início dos tempos, mas provavelmente chamava a isso bom senso ou modo honesto e íntegro de viver, ou então achava estar seguindo seus instintos antes de identificar tudo como karma e equilíbrio. Embora seja verdade que, aprendida a lição e equilibrado o karma, o assunto se resolva, o oposto também é verdadeiro. Você poderá descobrir que, apesar de ter compreendido a lição, o problema permanece na sua vida por ser ele, afinal, a lição ou o karma. Digamos, por exemplo, que você é cego na vida atual. Numa vidá anterior, você fez alguém ficar cego. Afinal, um olho por um olho parece justo. Numa diferente vida pregressa, você talvez tenha menosprezado outras pessoas. Então estabelece seu karma nesta vida como um pagamento duplo. O karma é ser cego, e a lição é aprender como suas ações e atitudes anteriores magoaram certas pessoas. Entretanto, apenas porque você compreendeu seu karma e passou pela condição de cego, tendo aprendido com isso, não significa necessariamente que sua visão será milagrosamente restabelecida (embora seja possível e já tenha acontecido). A forma pela qual resgata seu karma e aprende as lições foi determinada por você mesmo antes de nascer. Você criou as circunstâncias e as situações perfeitas que lhe iriam permitir equilibrar o karma e aprender suas lições da maneira mais adequada. Uma vez corrigida a negatividade do passado, aprendendo dela no presente, você terá equilibrado seu karma. Você colherá a recompensa ainda nesta vida ou na próxima, dependendo da lição, do karma e daquilo que você concordou vivenciar. Não dê ainda um suspiro de alívio. Se você equilibrar seu karma porque quer se ver logo livre dele, ou porque não deseja vivenciálo novamente, na verdade não o equilibrou realmente, apenas conseguiu adiá-lo, e provavelmente o tornou pior. Se acumular culpa, raiva, ressentimento, hostilidade ou outros sentimentos negativos quando deve estar aprendendo e equilibrando o karma, você terá que repetir tudo até fazê-lo corretamente.
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Existem algumas dificuldades no processo de equilibrar o karma e aprender as lições da vida. Vivenciar o karma não é suficiente, é preciso também equilibrá-lo e aprender dele. Se você não o equilibra, então tudo que fez foi realizar uma experiência neg está predestinado a sofrer de novo. Só porque você sofre devido ao karma não significa que ele está equilibrado. Significa apenas que você sofreu durante a experiência sem aprender a lição, por não ter entendido e resolvido a negatividade. Suas atitudes e ações anteriores criaram as circunstâncias e as situações da sua vida atual. Seus sentimentos determinam a maneira pela qual você está preso às suas experiências e ligado a outras pessoas. O karma que você vivencia é causado por suas ações e emoções em vidas anteriores, e se combina com a forma como você reage às situações atuais. Analise cuidadosamente suas experiências para identificar as escolhas e emoções anteriores que as colocaram em ação. Decisões de vidas passadas, especialmente aquelas tomadas num estado extremamente emocional, também regem as condições que você vivencia. Suas opções anteriores tanto podem ajudá-lo a avançar como podem fazê-lo ficar preso a padrões negativos. Tenha cuidado com as situações da sua vida que são aparentemente positivas. A aparência positiva pode ser um disfarce para o aspecto negativo oculto na situação. Fique atento à síndrome do “sempre”. Você pode ter realizado algo maravilhoso numa existência pregressa, decidindo que sempre desejaria realizar essa coisa específica. Por causa dessa decisão, você está limitando suas oportunidades no futuro, prendendo-se a fazer sempre a mesma coisa, em vez de crescer a partir da experiência original. Seus sentimentos, que levaram à decisão citada, nascem do desejo de continuar algo positivo que já está resolvido. Se você se apegar a algo que já está terminado, conseguirá apenas machucar a si mesmo e talvez a outros, além de dificultar que você desfrute do que realizou. Você pode revivenciar os resultados dessa decisão no presente sentindo-se obrigado a fazer algo que agora o está refreando. Por outro lado, o oposto também é verdadeiro. Depende de como se encara a situação. Você talvez esteja passando por uma conjuntura positiva que parece ser negativa. No processo de equilibrar o karma, o aspecto positivo permeia o negativo tornando-se o resultado final. Por exemplo, você pode estar agora envolvido numa circunstância em que se sente encurralado. Em virtude da própria natureza da situação, e também dos seus sentimentos a respeito dela, a situação transforma-se numa experiência que o conduz para a frente fazendo você se expandir e crescer numa área que não seria capaz de explorar se não se sentisse encurralado e compelido a mudar a situação. Fique prevenido contra decisões que possa ter tomado em relação a outra pessoa. Você talvez tenha resolvido, em vidas passadas, que sempre iria querer estar com determinada pessoa. Por causa dessa decisão, pode estar se refreando, ou mesmo tolhendo ess pessoa interferindo no seu livre-arbítrio, e prendendo-se a ela eventualmente de forma negativa, em que entra até culpa ou censura. Sua decisão apóia-se no medo da mudança e no desejo de manter o relacionamento inalterado. Seus sentimentos restringem o fluxo de energia positiva na sua vida atual,
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limitando os aspectos objetivos da experiência. Ao invés de usufruir um relacionamento cada vez melhor, essa decisão faz como que você retroceda, transformando tal relacionamento numa experiência negativa. Isso também cria um karma com essa pessoa, o qual terá de ser equilibrado no futuro. Fique atento à síndrome do “nunca”. Você pode ter decidido numa encarnação anterior que jamais faria determinada coisa de novo, ou que certo evento jamais voltaria a lhe ocorrer. Por causa dessa decisão, você traz consigo emoções não resolvidas e está pedindo para repetir a lição. Talvez esteja tentando evitar uma experiência penosa, em vez de vivenciá-la e aprender com ela. Os sentimentos que desencadearam sua decisão procedem de um medo subjacente que se originou de uma experiência negativa, e esse medo o condena a reexperimentar a situação. Ao passar novamente por ela, você vai perceber que se tornou pior do que era antes. O karma pode ser vivenciado como fortes emoções, com ou sem a recordação correspondente da vida anterior. Algumas vezes a emoção sobrevive com muita força enquanto a lembrança é reprimida, em virtude da sua natureza dolorosa ou traumática. Ted fica ansioso e sente um medo indefinível quando sai para trabalhar e deixa a família em casa. Quando está com os seus, sente-se excessivamente protetor e possessivo. Numa vida pregressa, ele foi ferido enquanto caçava para alimentar a família, e morreu antes de voltar para casa. As circunstâncias impediram que ele suprisse a família de alimentos, e seus dependentes morreram de fome. Sua família é agora a mesma de antes, e ele se preocupa permanentemente com o sustento. Tem inúmeros seguros de vida, além de uma esmagadora sensação de culpa e responsabilidade. Sente que falhou antes e agora tenta provar que pode cuidar da sua gente. Não quer que a esposa trabalhe, achando que ela deve ficar em casa para cuidar das crianças. Ela, porém, deseja trabalhar e ser capaz de tomar conta de si mesma e de ajudar no sustento da família. Parece bastante provável que ele tenha jurado ser bem-sucedido desta vez, prometendo a si mesmo que a experiência da vida pregressa jamais se repetiria. Exteriormente, esta parece ser uma decisão louvável, mas vamos examinar o que existe por trás da si atual. Naquela existência passada, a mulher e os filhos não eram apenas vítimas indefesas. Haviam escolhido essa experiência para aprender como contar consigo mesmos. Por não terem aprendido a lição no passado, fizeram com que ela se perpetuasse no presente criando a situação de hoje. Enquanto Ted procura equilibrar dessa maneira o seu karma, atenuando a culpa que sentiu antes em vez de resolvê-la, ele imergiu no processo de acumular raiva e ressentimento. O atrito criado pela esposa porque deseja ter uma profissão, acrescido aos sentimentos dele, de que é capaz de tomar conta sozinho da família, aumentam o processo de negatividade. Esses sentimentos virão à tona, tanto no presente quanto numa vida futura, uma vez que estão destinados a representar o karma anterior e o atual até que ele seja resolvido de um modo positivo. Algumas vezes os aspectos positivos estão tão misturados aos negativos que é difícil dizer onde acaba um e começa o outro. Quando você equilibrar seu karma, é
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importante ser claro a respeito do que ele é, não o levando a extremos, nem procurando compensá-lo demais no presente. Você quer apenas equilibrar seu karma – e não criar mais. Tudo gira em torno de encontrar o meio-termo, ou o ponto central, e depois resolver os aspectos negativos. Uma vez solucionando o assunto, você pode esquecê-lo de vez ou desenvolver os aspectos positivos, dependendo da situação. Avalie seus sentimentos com base na situação atual para determinar se suas reações são adequadas. Tais sentimentos irão ajudá-lo a compreender e solucionar seu karma. Trazer para a vida atual emoções negativas não resolvidas envolve muitos riscos e armadilhas. A negatividade, até ser solucionada, vai continuar mostrando a feia cabeça nas suas experiências, influenciando e afetando suas ações e sentimentos. As decisõ são muito perniciosas no presente. Um sentimento de culpa, ressentimento, medo e raiva de uma encarnação pregressa pode ter repercussões físicas e emocionais na vida atual, fazendo-se presente de muitas maneiras negativas. Todas essas coisas desagradáveis que o perseguem e magoam também o impedem de neutralizar totalmente seu karma, encerrando-o, ao mesmo tempo, em experiências negativas. Quando continua a carregar emoções de vidas passadas porque entendeu mal a lição, ou porque sente que precisa sofrer para pagar seu karma, você está apenas se magoando e se condenando a viver uma desnecessária experiência negativa. Não faça isso a si mesmo, você não merece. Dessa maneira você não está equilibrando seu karma; está apenas se punindo, e talvez acumulando sentimentos negativos que virão à tona numa vida futura, tornando seu karma ainda mais difícil de resgatar. Você poderá, eventualmente, afundar tanto, que precisará de um esforço sobre-humano para conseguir sair. É preciso vivenciar alguma negatividade para aprender a lição e equilibrar o karma, porque ela atende a vários objetivos. A negatividade prende sua atenção e ajuda você a se conscientizar do que fez no passado. Vivenciando-a no presente, você pode compreendê-la melhor E, mais importante ainda, ela lhe proporciona a consciência e o conhecimento de como aprender realmente a lição e equilibrar seu karma. O karma não precisa ser um processo doloroso. Pode ser uma experiência muito bonita ao se tornar a percepção da verdade. Lembrar e compreender eventos e emoções de vidas passadas irão ajudálo a conhecer a justiça do que está vivenciando. Ao equilibrar karma e aprender as lições da vida, você alcança a sabedoria e o entendimento que faz sua alma evoluir. A IDENTIFICAÇÃO DAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS E AS INFLUÊNCIAS DE VIDAS ANTERIORES Os eventos e emoções das vidas anteriores influenciam direta e indiretamente as situações e circunstâncias da vida atual. Você toma ciência das lições de vida que escolheu observando a maneira como sua existência se desenvolve e como você se sente a respeito das questões importantes ligadas a ela. Examinando atenta e sinceramente as coisas que lhe são importantes e as coisas que de fato o afetam, você pode vir a conhecer as lições e o karma inseridos nas suas experiências e sensações.
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As questões negativas revelam as lições a serem aprendidas e o karma a ser equilibrado. Se você observar o lado oposto das questões negativas que está enfrentando, verá qual é a lição. Por exemplo, se você costuma ser muito possessivo em relação a tudo sua lição é aprender a ser mais desprendido e liberal. O karma conectivo pode ser o troco por você ter sido possessivo demais numa vida anterior, ou resultar do receio de que algo lhe seja tomado, o que pode ter ocorrido antes. Se você é muito impaciente e costuma querer tudo para ontem, a sua lição certamente será a paciência. O karma poderá envolver uma encarnação passada na qual você foi preguiçoso e nada realizou, ou então uma encarnação em que você foi incapaz de alcançar suas metas, razão pela qual está compensando demais na atual. Muitas pessoas lutam com a falta de dinheiro, e parece que tudo que fazem para obtê-lo está fadado ao fracasso. Se você não tem dinheiro suficiente, ou se mal consegue ganhar o que precisa para sobreviver, é possível que fosse dono de bastante dinheiro numa vida pregressa e não tenha sabido usá-lo; ou então as provações e tribulações que você está experimentando devido à falta de dinheiro podem ser causadas por uma situação kármica que você decidiu equilibrar dessa maneira por diversas razões. Você pode estar tendo dificuldades em sustentar sua família por tê-la abandonado numa vida pregressa. Você pode ter criado essas circunstâncias para aprender a compartilhar com os outros, ou a ser honesto, ou a tomar consciência dos valores importantes da vida, ou ainda porque deseja a experiência de ser pobre para aprender a ganhar e apreciar o valor do dinheiro. Suas circunstâncias também podem ser causadas por fatores da sua vida atual. Você talvez esteja respondendo a uma programação negativa anterior que o levou a acreditar que estava fatalmente destinado a ser pobre. Talvez seus pais tenham sido pobres, e você aceitou esse tipo de vida. Você pode também estar acumulando convicções rigorosas a respeito de não ser bem-sucedido, ou o medo de ter sempre que enfrentar dificuldades para ganhar a vida. E porque acredita que essas coisas sejam verdadeiras, elas criam o que você vivencia. Suas condições de hoje lhe oferecem a oportunidade de reavaliar suas crenças e aprender a lição, e de equilibrar seu karma efetuando mudanças positivas. Uma vez que tenha aprendido a lição, ou mudado seus sentimentos a respeito da atual circunstância, voltará a ter dinheiro, e isso refletirá a lição aprendida e o karma equilibrado, espelhando as mudanças positivas que ocorreram em você. Além de representar uma recompensa, o dinheiro será um teste para ver se você aprendeu a lição e de fato renovar seus sentimentos. Observe seus receios. As coisas de que você tem medo lhe mostrarão aquilo que deseja superar. Ao compreender e solucionar seus temores, estará aprendida a lição. Por exemplo, se você tem medo de ficar sozinho, ou se é solitário e tem poucos amigos, a lição talvez consista no aprendizado da independência. O karma pode ser o troco por você ter sido dependente demais ou exigente demais com outras pessoas numa vida anterior. À medida que equilibra seu karma, você supera seu medo, aceitando-o e enfrentando-o. Isso vai habilitá-lo a aprender a lição e permitir que você efetue mudanças positivas.
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É possível aprender as lições sem experimentar diretamente os efeitosdo karma. Caso você se sinta ligado ou participe da experiência de outra pessoa, mesmo que seja como mero observador, essa é uma lição de que você escolheu aprender dessa maneira específica. Se, por exemplo, você tem um amigo que está passando por um acidente traumático ou doloroso, talvez sinta em sua vida as repercussões dessa situação. Se quiser ajudar, e for solidário com esse amigo, você estará participando da experiência, pois irá vivenciar as emoções do amigo através dos seus próprios sentimentos, às vezes como se estivesse passando pessoalmente pela experiência. O karma prossegue de vida para vida. Questões graves são indícios de um karma que não se resolveu e foi conduzido através de diversas vidas. Podemos escolher não equilibrar o karma, ou podemos não conseguir equilibrá-lo totalmente nesta encarnação, em múltiplos aspectos e expressões do nosso karma podem ser apenas parcialmente equilibrados na vida atual. O karma pode prosseguir numa existência futura, quando teremos a oportunidade de experimentar totalmente os efeitos das nossas ações, levando-nos as circunstâncias a completar o equilíbrio. Identificar as questões fundamentais e reconhecer as influências de vidas passadas são apenas a ponta do iceberg. O que realmente importa é o que está abaixo da superfície. Para entrar em contato com os problemas mais profundos, comece observando a maneira como eles se manifestam na sua vida. Procure simplificar ao máximo as questões, até o ponto em que possa ver o tema central sob uma forma condensada. Pode ser difícil demais observar simultaneamente todas as ramificações. Você pode fazer mais do que apenas arranhar a superfície. Quando tiver uma visão clara da situação atual, perscrute mais ao fundo para encontrar a causa ou causas subjacentes. Libere e explore seus pensamentos e sensações sobre como o passado influencia e altera o presente. Observe de que maneira seus sentimentos e experiências de hoje estão relacionados com a causa da vida pregressa. Até mesmo eventos insignificantes e aparentemente isolados podem desempenhar um papel fundamental. Pode haver muitas lições envolvidas numa única questão, bem como muitas influências de diferentes vidas passadas que se relacionam com seu karma atual. Exercícios de Abertura Você pode identificar suas questões fundamentais, bem como a influência delas, examinando sua vida presente. O karma se revela através dos desafios cotidianos e se reflete nas suas sensações e experiências. As situações ou os sentimentos que você encontra sempre são a recidiva de um padrão ou da influência de um evento de uma vida anterior que ainda não está equilibrado. Examinando suas condições e sentimentos atuais, você pode determinar as causas de vidas passadas, bem como as emoções, ações, lições e o karma que você carrega. 1 – Exercício. Faça uma lista, no seu diário, de diversas situações que vivencia atualmente e que indicam que um evento ou emoção de vidas passadas vem sendo
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trazido ao longo das encarnações e persiste na vida atual. Essa lista pode mostrar sua atitude ou suas emoções, ou representar coisas que você costuma fazer constant Selecione da sua lista a situação que lhe é mais importante no momento. Registre como ela começou nesta vida, e o que precipitou sua ocorrência. Determine todos os elementos e as emoções envolvidas. Anote todos os seus sentimentos atuais a respeito. Para começar, examine objetivamente sua situação presente. Pode ser mais fácil analisar situações sérias se você se avaliar de longe. Isso lhe permitirá ver claramente a circunstância e oferecer conselhos a si mesmo, enquanto adquire percepções intuiti um profundo entendimento. Vai ajudá-lo também a ver como você se sente a respeito da situação num nível superficial, e lhe mostrará como o evento anterior se manifesta na sua vida atual, e ainda como suas emoções passadas influenciam os sentimentos presentes. Isso o ajuda também a se aprofundar na situação e a entrar, de um modo mais aberto, em contato com seus reais sentimentos a respeito dela. Tão logo se torne consciente da influência de um evento numa vida passada e de como se sente em relação a ele, você pode investigá-lo mais profundamente para descobrir a causa de existências anteriores e para desvendar seus efeitos atuais e futuros. Vo explorar mais ainda sua situação atual assistindo a um filme de três partes sobre suas vidas passadas, presente e futuras. (Veja, no Capítulo 12, “Projetando-se nas Vidas Anteriores” e “Viajando Mentalmente em Recordaçôes”.) À medida que você assistir e vivenciar o filme, irá acompanhar a situação corrente, bem como os efeitos sobre sua vida de hoje. Saberá das causas dos eventos nas encarnações passadas, e verá as repercussões atuais e as manifestações futuras da sua situação. O Passado: A situação com a qual você decidiu trabalhar será o título do filme, e suas anotações sobre tal situação irão formar os alicerces do enredo. Entre no nível Alfa e crie uma imagem que simbolize a conjuntura atual e que inclua e revele todos o filme sobre vidas passadas. Ele começa no presente, mostrando a sua situação atual e o modo como começou nesta vida, a seguir focalizando cenas de uma vida anterior. O filme vai lhe mostrar a origem, em vidas passadas, da situação atual. Preste atenção aos seus sentimentos enquanto observa as imagens. Deixe que seu eu superior seja o comentarista e guia, permitindo-lhe explicar como e por que a situação foi criada, perpetuada e trazida para sua vida presente. Assista ao filme enquanto as cenas retratam as ações de que você participou, e lhe mostram as ocorrências que você vivenciou numa vida anterior. Observe como a trama se complica, e perceba todas as interações entre os personagens e as situações. e como tudo será relacionado com sua situação atual. Se você se sentir à vontade, projete-se no filme, de modo a não apenas observá-lo como também a dele fazer parte. Seus sentimentos irão ajudá-lo a tomar c de um número bem maior de detalhes que suscitam recordações claras e intensas. Explore e viva todas as imagens, eventos e emoções que você vê e sente no seu filme. Procure descobrir tudo o que quer saber
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sobre as suas experiências e emoções em vidas passadas que possam ter causado e criado sua situação atual. Registre no seu diário tudo que vivenciou no filme de vidas passadas. Inclua o título, a cena de abertura, e os flashbacks. Anote todos os seus sentimentos passados e presentes, bem como as imagens que viu e sentiu. Escreva todas as suas observações a do filme. Estabeleça ligações, com as informações oferecidas pela película, sobre a causa nas vidas passadas da sua situação corrente, bem como sua influência e seus efeitos sobre sua vida atual. (Caso você não esteja muito seguro, peça a resposta ao seu eu superior.) Isso irá a judá-lo a compreender por que você está vivenciando a sua situação de agora, e lhe mostrará também exatamente qual é a lição e o karma. (Nota: Você poderá descobrir que a questão com a qual está lidando também aparece nos seus sonhos. À medida que você se aprofunda mais nos aspectos kármicos da situação, os sonhos comuns podem se transformar em sonhos lúcidos. (Veja, no Capítulo 10, “Descobrindo as Vidas Anteriores Através dos Sonhos”.)O Presente: Quando você compreender a influência das vidas passadas na sua situação atual, e ficar consciente de qual é a lição e o karma, assista à segunda parte do filme para ver a progressão natural de eventos do presente que irão corrigir a situação e solucionar a negatividade. O filme lhe mostrará as escolhas que fez e as decisões que tomou tanto nesta vida quanto antes de nascer, e como você criou a situação atual para poder completar seu karma. Assista ao filme, que vai lhe mostrar como aprender a lição e equilibrar seu carma. Esta parte começa no presente e avança para o futuro próximo. Ela mostra as mudanças positivas que estão em andamento e que alteram e influenciam sua situação atual, e como essas mudanças vão acontecer na sua vida. Haverá muitas percepções intuitivas de como e por que você criou a situação atual, também lhe mostrando aonde você vai chegar, baseado nas suas decisões de antes do nascimento e nos seus sentimentos de hoje a respeito do assunto. Registre no diário as mudanças que você viu, que o habilitarão a aprender a lição e a equilibrar seu karma no presente. Anote todos os seus sentimentos a respeito do resultado da questão, com especial cuidado para as imagens presentes e futuras que voc parte da película. Isso lhe mostra que você já sabe como aprender a lição e equilibrar seu karma. O filme apresenta também uma pré-estréia dos efeitos das suas decisões positivas no futuro ainda nesta vida – caso você queira vê-los na tela. O Futuro: Os eventos e as emoções passadas e presentes – se permanecerem sem solução – continuarão a influenciá-lo e afetá-lo, além de reger experiências, tanto nesta vida quanto em vidas futuras. Apenas para observar o que irá acontecer à sua situação se você não aprender a lição e equilibrar o karma, levando-os para o futuro, crie outra versão do filme para ver como sua situação atual irá influenciar suas experiências, nesta vida e em vidas futuras. Assista ao filme, que lhe mostra os efeitos que a sua situação corrente vai ter no futuro caso não sejam efetuadas mudanças imediatas.
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Registre no seu diário tudo de que tomou conhecimento a respeito da situação inalterada da sua vida atual, que vai continuar. Anote todas as imagens que viu, bem como seus sentimentos sobre como a situação se desenrola no futuro. (Observação: O futuro é maleável e suscetível. Aquilo que você viu nesta parte do filme não está esculpido em pedra. Mantenha na sua cabeça que o que você faz no presente irá afetar e alterar o que ocorre no futuro. Você está vendo apenas como o futuro irá se manifestar se nenhuma mudança for posta em ação no presente.) Mudando e Criando sua Própria Realidade: Se quiser observar como as diferentes escolhas e mudanças que você pode fazer no presente irão se refletir no futuro, está nas suas mãos recompor esta parte específica do filme. Isso irá ajudá-lo a decidir se, a um trailer do que poderá acontecer no futuro em virtude das diversas escolhas e mudanças que você fizer no presente. Esta parte do filme, se você observá-la com atenção, irá lhe mostrar a arte da criação, num nível inicial, de acordo com a lei das probabilidades, tendo por base as suas opções atuais. Este fato irá abrir muitos caminhos para você explorar, mostrando como você cria suas experiências através de sentimentos, crenças e livre-arbítrio. Ele lhe oferece percepções intuitivas e também o conhecimento de como criar sua própria realidade, revelando-lhe como seus pensamentos se tornam tangíveis. Isto é similar ao que fazemos na esfera espiritual quando criamos a encarnação presente. Antes do nascimento, possuímos uma imagem muito mais ampla e uma perspectiva muito mais clara, além de trabalharmos com níveis mais elevados de conhecimento, consciência e compreensão enquanto criamos nossa vida, porém com menos controle do que o que temos no domínio físico. Tal desvantagem deve-se ao fato de nossas escolhas se cristalizarem com as energias dos nossos pensamentos, e serem bastante influenciadas pelos sentimentos atuais e pelo livre-arbítrio. (Observação: Assista a esta parte do filme como um observador objetivo e não como um participante. Se você se envolver no filme através dos seus sentimentos, estará colocando sua energia em ação e criará o que aparecer na tela. Uma vez energizadas, suas escolhas se manifestarão da maneira como você as tiver criado, e permanecerão atuantes até você as mudar novamente. Caso você dec pôr em funcionamento o que estiver vendo, forneça uma grande quantidade de energia positiva envolvendo-o na luz branca.) Projete num cenário azul-celeste várias opções e mudanças relacionadas à sua situação atual; escolha em seguida as de que mais gosta. (As vibrações de energia da cor azul do cenário irão conter as energias das suas opções até você estar pronto para manifestá-las.) Preste atenção ao filme para ver como as mudanças – se você as fizesse iriam se desenrolar na sua vida atual. Deixe seu eu superior lhe mostrar todas as repercussões das ações em movimento, vendo seus efeitos antes que as causas sejam de fato criadas. Observe como o filme muda e forma diferentes imagens à medida que você vai projetando suas diversas opções. O filme torna-se um movimento fluido, sincronizado, que flui com seus pensamentos.
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Registre no seu diário todas as suas observações a respeito das escolhas e mudanças que pode criar no momento. Anote como esta parte do filme se apresentou enquanto você via as mudanças ocorrendo, e como a imagem mudou quando seus pensamentos mudaram. Escreva como se sentiu com relação a cada uma das suas opções quando elas se apresentaram na sua vida. Assinale suas percepções a respeito de como você cria sua própria realidade. Isso irá ajudá-lo a aceitar a responsabilidade pelo seu karma atual bem como a descobrir o poder que você possui de neutralizá-lo na vida presente. 2 – Exercício. Depois de assistir ao seu filme e obter percepções intuitivas e respostas ao seu problema atual, esforce-se por resolver a situação presente da maneira que lhe for mais apropriada. Ao realizar mudanças positivas no presente, faça anotaçõ diário. Mantenha um registro cotidiano dos seus pensamentos e sensações. Observe como suas ações causaram reações, e anote o que estiver fazendo para alterar a situação atual e o que ainda precisa ser feito. A medida que você se esforçar para fazer as mudanças positivas, colocando-as em ação e vendo seus efeitos, você se tornará consciente de como solucionar com perfeição a negatividade, aprendendo a lição e equilibrando o karma que porventura possa permanecer. (Veja também o Capítulo 17.) AS VANTAGENS DO EQUILÍBRIO Embora voltar à causa da vida passada possibilite uma compreensão melhor dos seus efeitos sobre a vida atual, isso não é totalmente necessário. É possível aprender a lição e equilibrar o karma no presente sem recordar o evento específico do passado. Os acontecimentos das vidas anteriores se refletem no presente. Uma vez que corrijamos a situação atual e tenhamos sentimentos positivos a seu respeito, o passado estará equilibrado. Um dos benefícios de vivenciar e equilibrar o karma são os muitos caminhos que nos ficam abertos. Quando você deparar com um karma negativo, procure analisá-lo em profundidade para inteirar-se de todo o potencial positivo e todos os benefícios que está transformam-se nas melhores coisas que nos poderiam ter acontecido. Ao enfrentar e conviver com o karma, podemos aprender os aspectos positivos ao vivenciar os negativos. Sally foi uma criança maltratada que passou a maior parte da infância com hematomas e cortes. Para sobreviver emocionalmente, ela se escondia na imaginação. Por viver tanto dentro de si mesma, ao crescer tornou-se uma escritora maravilhosamente criativa. Por não ser amada e porque a negligenciavam, ela aprendeu a amar a si mesma e a ser independente. Equilibrou seu karma com os pais que a maltratavam e, nas várias fases do aprendizado da sua lição, desenvolveu completamente sua capacidade criativa. As situações atuais refletem condições similares em vidas anteriores, e podem também ser uma inversão da situação passada. A lição do passado se espelha no presente. Celia foi pressionada por seus pais a se tornar corretora de imóveis. Fez o treinamento, obteve o registro, mas detestava cada minuto do seu trabalho. Quando
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entrou em contato com seus sentimentos querendo descobrir por que não queria vender casas, lembrou-se de uma vida anterior na qual fora proprietária e expulsara as famílias que não conseguiam pagar o aluguel. Ao fazer a ligação com a lembrança dessa existência passada, ela percebeu que ainda tinha fortes sentimentos de culpa pelo fato de ter privado as pessoas dos seus lares. Ao tornar-se corretora nesta vida, ela estimulou seus sentimentos anteriores a respeito de forçar as pessoas a abandonarem suas casas. Através da desc peso que sua vida passada tinha sobre os seus sentimentos atuais, ela conseguiu libertar-se da culpa, percebendo que agora ajudava as pessoas a encontrar casas. Reconhecendo que conseguia equilibrar seu karma, sentiu-se livre para mudar de profissão e seguir seu antigo sonho de ser veterinária. Uma vez tendo aprendido uma lição ou equilibrado o karma, ou adquirido uma habilidade ou talento, usufruímos os benefícios do que obtivemos e realizamos através de nossos esforços em vidas anteriores. Mesmo não estando diretamente conscientes da influência no presente, podemos vivenciar nossas realizações passadas de muitas formas positivas. Elas podem vir à tona como uma profissão na qual nos sentimos realizados, ou como um talento natural ou arte para fazer alguma coisa nova. Também podemos vivenciar as vantagens do equilíbrio como um maravilhoso relacionamento com alguém, ou ainda com características e qualidades íntimas positivas. Suas conquistas e realizações atuais podem ser algo que você perseguiu e alcançou no decorrer de muitas vidas, e que trouxe para o presente, tornando-se uma recompensa pelo que você aprendeu e equilibrou em vidas anteriores. Isso também se aplica a lições que estejam quase concluídas. Você pode tê-las começado em vidas anteriores e continuado no presente. Uma conclusão é sempre positiva e mostra que a lição foi bem aprendida e o karma perfeitamente equilibrado. Aprender as lições e equilibrar o karma permite que você progrida na vida, explore novas áreas e experiências, e evolua tanto no nível físico quanto no espiritual. Exercícios de Abertura Suas realizações lhe mostrarão como você está usufruindo os benefícios do equilíbrio. Faça em seu diário uma lista de empreendimentos e/ou questões que já solucionou. Escolha o empreendimento de que mais se orgulha, ou a situação que você sente estar mais completa. Observe como a levou adiante examinando suas vidas passadas para descobrir a origem e os elos de ligação com o presente. Entre no nível Alfa e deixe que seu eu superior lhe mostre como você equilibrou o karma e aprendeu a lição, e como está colhendo as recompensas. Registre no seu diário o que você vivenciou e do que tomou consciência ao perceber que levou adiante o seu empreendimento ou a situação, e como equilibrou seu karma. Anote os esforços e experiências de cada vida, cuja complementação ocorreu na vida atu Registre como isso influencia e afeta sua vida presente, e como você vivencia tal fato.
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Esta meditação irá ajudá-lo a perceber como você equilibrou seu karma trazendo-o a uma solução perfeita, mostrando-lhe a maneira peculiar pela qual você processa uma complementação através de várias experiências em diversas vidas. Ela lhe mostra o caminho que você seguiu e os degraus por que passou para concluir com sucesso seu karma. E ajuda-o a tomar consciência das escolhas e decisões que você tomou e que afetaram a sua vivência com seu karma. Seus empreendimentos lhe oferecem um plano das suas atitudes e ações, mostrando-lhe sua causa e efeito, e também como a Lei do Karma e a criação da sua própria realidade funcionam. Com a compreensão que receber, tomará ciência de que – usando o seu livre- arbítrio – você é o mentor do seu destino e o mestre da sua sorte. 17 – Equilibrando o Karma Equilibrar o karma é de fundamental importância para a evolução da alma e para o crescimento espiritual. É uma das principais razões pelas quais escolhemos a experiência terrestre. À medida que fazemos evoluir nossa alma através do processo das encarnações físicas, precisamos vivenciar todos os aspectos das nossas experiências e sentimentos para obter um total entendimento. Por exemplo, para vivenciar o que é o amor, também precisamos experimentar o ódio. Para saber o que é a sabedoria, também precisamos saber o que é a ignorância. Todas as coisas possuem dois lados; um não pode existir sem o outro; e eles não podem coexistir em harmonia. Isso forma uma base de existência e equilíbrio na qual tudo se cria e se manifesta. Equilibrar o karma abrange mais do que apenas corrigir erros e solucionar ocorrências e emoções negativas a que nos expusemos nas vidas anteriores. Ao compreender o equilíbrio existente entre todas as coisas, aprendemos e crescemos espiritualmente, o que nos liberta da experiência terrestre à medida que abre outras portas para as esferas superiores de evolução e conhecimento. Quando equilibramos nosso karma por meio de experiências, purificamos nossa alma e elevamos nosso nível de consciência. Este é um passo bastante importante na senda que conduz à iluminação. Tudo na natureza e no reino físico é regido pela Lei Universal do Equilíbrio. Podemos vê-lo no nascer e no pôr-do-sol, na mudança das estações, nas fases da lua, no fluxo e refluxo das marés do oceano. Na natureza, a Lei do Equilíbrio se manifesta nos ritmos e padrões que seguem uma ordem natural e um fluxo de energia num ciclo harmonioso. O equilíbrio é energia em movimento. O karma é ação e reação. Devido às interações entre energias positivas e negativas nas nossas experiências, o karma conduz ao movimento e à mudança. A Lei do Equilíbrio se manifesta na esfera física através de mudanças que efetuamos em nossas vidas como resultado de nossas experiências. Nossa alma segue a Lei do Equilíbrio, com ciclos de nascimento e morte, ou ritmos de reencarnação. Nossa alma compõe-se de vibrações espirituais de energia, e possuímos a habilidade e o poder de influenciar e alterar várias formas de energia
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física através dos nossos sentimentos, pensamentos e ações. As ações positivas que empregamos nas nossas experiências nos habilitam a alcançar equilíbrio e harmonia. Ao equilibrar o karma e compreender nossas experiências, também equilibramos nossa natureza física com a natureza espiritual. Obtemos conhecimento e harmonizamos as energias da nossa alma. Isso nos permite expressar a natureza espiritual nas nossas experiências. No processo de equilibrar o karma, obtemos um entendimento tanto da natureza física quanto da espiritual de todas as nossas experiências contemplando os inúmeros aspectos de tudo em que nos envolvemos. Através desse processo, alcançamos o entendimento e a percepção intuitiva que acarretam resoluções e mudanças positivas, resultando na paz e harmonia interiores. Ao atingir o equilíbrio, passamos a ter um ponto central a partir do qual podemos nos expressar da maneira que desejarmos. Idealmente, obtemos e adquirimos sabedoria e iluminação, e aperfeiçoamos nossa alma. O PROCESSO DA MUDANÇA POSITIVA Alcança-se equilíbrio do karma através do aprendizado das lições envolvidas e da concretização de mudanças na vida que refletem o equilíbrio. Somos nós que decidimos como equilibrar nosso karma. Ninguém sabe melhor do que nós o que deve ser feito. Nossas circunstâncias são exclusivamente nossas, e precisamos decidir se, como e quando vamos equilibrar nosso karma. O dilema do karma é o que resolvemos fazer a respeito dele. As cruzes que carregamos por não equilibrarmos nosso karma transformam-se em pesadas cargas que nos fazem tombar e impedem que avancemos. Se decidirmos ficar presos a um karma negativo, ele continuará a nos influenciar e afetar, ao mesmo tempo que nos oferecerá oportunidades para equilibrá-lo. Se equilibrarmos nosso karma através de esforços e mudanças positivas, alcançaremos conhecimento e usufruiremos todos os benefícios do equilíbrio, uma vez que ficamos livres para progredir na vida. Ao pormos a nu e compreendermos a causa de vidas passadas do nosso karma atual, tomamos consciência da nossa responsabilidade ao gerar nosso karma. Retornando à causa, podemos compreender melhor a presente situação e obter inúmeras informações. Ao aceitar o karma, damos a nós mesmos o poder de efetuar mudanças positivas, o que vai equilibrá-lo. A ocasião melhor e mais propícia para equilibrarmos o karma é quando ele se apresenta. Isso se deve ao fato de nossas emoções e recordações de vidas p da situação kármica. O equilíbrio do karma ocorre através de um processo natural de mudança positiva, e começa com o nosso desejo de mudar. Este é o primeiro passo para o equilíbrio. O segundo passo é a compreensão tanto das emoções passadas e presentes como dos eventos envolvidos naquilo que desejamos equilibrar, bem como o conhecimento de por que queremos alcançar o equilíbrio. O terceiro passo é mudar e reestruturar nossos sentimentos e percepções a respeito do
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presente e dos eventos e emoções correspondentes das vidas passadas, observando os aspectos positivos da experiência e decidindo o que queremos fazer a respeito. O quarto passo são os esforços e as ações que praticamos para equilibrar nosso karma. O entendimento e equilíbrio do karma é vivenciado como um processo fluido que ocorre automaticamente quando o desejo de mudança o coloca em movimento. Você pode ver os resultados desse processo examinando como as mudanças positivas se manifestam na sua vida. Quando equilibramos o karma, ocorrem mudanças na nossa vida que refletem o equilíbrio, tanto num nível interno quanto externo. Uma das mudanças mais importantes que podemos realizar é em nossos pensamentos e sensações a respeito do karma que vai ser equilibrado. Ao olharmos para o presente de modo positivo, começamos a mudar nossos sentimentos e percepções. Ao mudarmos os sentimentos no presente, altera-se a energia que envolve o evento relacionado da vida passada. Reestruturar a maneira como percebemos os eventos de vidas anteriores e os efeitos atuais por eles causados consiste em observar o que aprendemos bem como os benefícios que obtivemos ao passar pela experiência. Ao fazer isso, influenciamos e afetamos a manifestação de energia do nosso karma, e a negatividade se resolve através do nosso entendimento. Ao efetuar mudanças positivas em nossa vida, completamos o processo de equilíbrio, e o evento negativo se transforma. O evento, por si mesmo, não muda, mas nossa atitude sim, e é isso que altera a energia em volta dos eventos de vidas anteriores. Essa energia começa então a se manifestar de formas positivas que se refletem na nossa vida atual. Ao equilibrar nosso karma, talvez precisemos fazê-lo aos poucos, em vez de dar um salto gigante. O equilíbrio começa dentro da mente e se expressa primeiro através dos pensamentos e sentimentos positivos. Quando mudamos e reestruturamos nossos sentimen efeitos correspondentes no presente, é importante colocar em ação nossos pensamentos e sentimentos. Ao equilibrarmos nosso karma colocando mudanças positivas em movimento, começamos a ver essas mudanças refletidas em nossas experiências. O equilíbrio é um processo que ocorre em etapas, e leva tempo para que os resultados se manifestem totalmente. Observar nosso progresso à medida que avançamos torna-se uma experiência gratificante e enriquecedora. O esforço positivo sempre produz mudanças positivas. As mudanças positivas ocorrem em proporção direta à ação positiva. Através das ações positivas, criamos uma reação em cadeia que é realmente impressionante e poderosa. Ao equilibrar nosso karma trazendo-o para um nível positivo, a negatividade é neutralizada através de nossas ações que visam intensificar os aspectos positivos. Estes então crescem e se expandem a partir do ponto central de equilíbrio, conduzindo-nos a níveis mais elevados de consciência, bem como as outras experiências. Isso nos permite progredir na vida e avançar na nossa evolução espiritual. No processo de equilibrar o karma e colocar nossa energia em movimento, a mudança se incorpora ao nosso estilo de vida. Ao vivermos a mudança, dirigimos
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energia sob a forma de pensamentos, sentimentos e ações no sentido que decidimos seguir. É muito importante efetuar um equilíbrio positivo avançando na direção daquilo que queremos, em vez de afastar-nos daquilo que não queremos. À primeira vista, a afirmação acima pode dar a impressão de que dizemos a mesma coisa duas vezes; a distinção é extremamente sutil, mas existe aí uma diferença enorme. Quando nos afastamos daquilo que não queremos, estamos orientando a nossa energia negativamente. Os resultados acompanharão o fluxo dessa energia. Quando decidimos neutralizar nosso karma de uma forma negativa, ou por motivos errados, descobrimos finalmente que acabamos ficando com o negativo. Digamos, por exemplo, que o karma que você deseja equilibrar envolva um relacionamento infeliz. Você se desembaraça do relacionamento afastando-se dele. Parece, durante algum tempo, que o assunto está encerrado, embora a solução o tenha feito sentir-se mal. Por causa dos seus sentimentos, e por não ter solucionado a negatividade, você descobre que seu relacionamento seguinte acaba ficando igual ao anterior. Ao nos afastarmos do que não desejamos, acabamos recebendo exatamente aquilo de que queríamos nos livrar. Ao avançar em direção ao que queremos, orientamos nossa energia de forma positiva e vivenciamos resultados positivos. Começamos a neutralizar o karma compreendendo nossos sentimentos em relação ao que queremos mudar no relacionamento e por que queremos mudá-lo. Alteramos então nossos pensamentos e sentimentos para que reflitam o que desejamos, e resolvemos se vamos manter o relacionamento ou se vamos desistir, de um modo positivo. Em ambos os casos, ficamos com bons sentimentos a respeito dele, e nos permitimos crescer e aprender com a experiência. Quando efetuamos o equilíbrio desse modo, avançamos na direção do que desejamos, e recebemos todos os benefícios do equilíbrio. O PRINCÍPIO DO PERDÃO O princípio do perdão nos ajuda a equilibrar nosso karma. É às vezes difícil de realizar, porque podemos ter que enfrentar – com a maior franqueza e diretamente – algumas coisas terríveis que fizemos no passado, ou certas coisas igualmente terríveis que outras pessoas nos fizeram. Isso faz parte do processo de entender e m nossos sentimentos, e depois reestruturar nossas percepções contemplando os aspectos positivos da experiência. Para equilibrar nosso karma através do princípio do perdão, ou perdoamos a nós mesmos ou perdoamos a outra pessoa, de acordo com o que a situação determinar. Em muitas conjunturas, temos que perdoar tanto a nós quanto à outra pessoa. O perdão, para ser eficaz, precisa ser sincero e brotar dos nossos sentimentos e da nossa alma. Isso não significa apenas dizer que sentimos muito. “Sinto muito” é uma expressão deplorável, pois implica que culpa, arrependimento, auto-recriminação e outros sentimentos negativos ainda existem. O perdão significa que transformamos
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todos os nossos sentimentos negativos em positivos, o qu se expressa através de ações que realizamos para equilibrar nosso karma. O princípio do perdão funciona quando, ao aceitar e entender a negatividade a que nos expusemos e vivenciamos nas vidas anteriores, alteramos essa negatividade, por meio de pensamentos e ações, para um reflexo positivo de como realmente nos sentimos. O karma, que consiste em nossas experiências, sentimentos e lições inerentes, foi totalmente compreendido e aprendido. Quando o princípi do perdão é sincero, nosso karma fica equilibrado. Os resultados começam a aparecer imediatamente, primeiro através dos nossos sentimentos, e depois através das mudanças positivas que percebemos em nossas vidas. O PRINCÍPIO DA GRAÇA Uma outra maneira de equilibrar o karma é através do princípio da graça. Cancelamos a necessidade de ocorrer o karma negativo, porque afastamos as circunstâncias que iriam oferecer-nos a oportunidade de efetuar o equilíbrio. Aplicamos o princípio da graça de ações positivas e da nossa atitude. É uma ação diária e contínua afetando tudo que fazemos numa área particular da nossa vida. Vivemos o princípio da graça e ele se torna um equilíbrio abrangente. Tal equilibrio possui uma natureza genérica e engloba uma vasta área de sentimentos e situações. Para aplicar o princípio da graça, você precisa ter consciência daquilo que deseja equilibrar. Não é preciso conhecer os aspectos específicos do seu karma; fique apenas em contato com seus sentimentos sobre ele. A lição que você sabe que precisa aprender determinará o que é preciso fazer para usar o princípio da graça exemplo, uma das suas lições é aprender a ser mais tolerante com os outros e seus atos, você deve empregar o princípio da graça aceitando mais as pessoas em todas as situações da sua vida. O princípio da graça também pode suavizar qualquer negatividade que você queira vivenciar. Vamos supor que numa vida anterior você contribuiu para que alguém ficasse aleijado. Nesse caso agora você necessita submeter-se à experiência de ser aleijado c parte do equilíbrio do seu karma. Vamos supor ainda que você se dedica ativamente a uma obra de caridade que cuida de aleijados. Ao ajudar outras pessoas dessa maneira, e imbuído de empatia e compaixão, você tenta se livrar da necessidade de ser aleijado. Seu karma poderia ser abrandado se você partisse as pernas num acidente de esqui. Você ainda teria que sentir a condição de ser incapaz de andar, e compreenderia o que é ser aleijado, mas apenas por um curto período de tempo, ao invés de durante uma vida inteira. O princípio da graça tem um efeito de expansão, ele se dilata enquanto influencia tudo que toca. É como jogar uma pedra no lago. No início ocorre apenas uma ondulação, a qual se espalha e se transforma numa grande quantidade de ondulações ligadas, porém exclusivas. Algumas vezes leva mais tempo para se alcançar o equilíbrio desse modo, e as recompensas são muito diversificadas, uma vez que os
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resultados se refletem de um modo bem mais amplo e possuem um alcance bem maior. Um dos melhores efeitos de ondulação do princípio da graça é que nos ajuda a aperfeiçoar nossa alma em cada aspecto da vida ao qual quisermos aplicá-lo. O KARMA COMUM Nosso karma, às vezes, está tão entrelaçado com situações e pessoas que participam da nossa vida, que pode ser difícil saber se ele é compartilhado com outra alma ou se é individual. Equilibrar o karma que envolve outra pessoa é diferente de equilibrar o karma que só se relaciona a nós, porque abrange mais do que a nossa alma e nosso livre-arbítrio. Estamos trabalhando com outro indivíduo e seu livre-arbítrio; ele também toma decisões sobre equilibrar ou não o karma comum aos dois. Quando trabalhamos com um karma compartilhado, só temos o direito de fazer opções por nós mesmos. Não podemos interferir no livre-arbítrio de outra pessoa nem forçá-la a alcançar o equilíbrio. Fazer isso iria resultar em nos expormos a um grave karma negativo. Uma coisa importante que não podemos esquecer é que só temos autonomia sobre a nossa parte do karma. Somos então liberados dele e ficamos livres da experiência. Não precisamos ficar amarrados a uma situação ou relacionamento esperando que outra pessoa se decida a alcançar o equilibrio para podermos concluir nosso karma. Somos responsáveis apenas por nós mesmos. Ninguém pode nos refrear se escolhermos progredir. Existem duas maneiras de equilibrar o karma compartilhado com outro. Quando ambos decidem fazê-lo, pode-se trabalhar em conjunto. Na maioria das vezes, o equilíbrio é um acordo tácito e ocorre por meio de interações com a outra pessoa. Mesmo que ela decida não alcançar o equilíbrio, ainda assim podemos equilibrar a nossa parte do karma. O outro não fica diretamente envolvido no processo de equilibrio, embora acabe sendo afetado de um modo positivo. Suponhamos, por exemplo, que alguém o tenha enganado. Suponhamos também que você tenha enganado a mesma pessoa numa vida passada e esteja consciente do karma e da lição que decidiu aprender através desta experiência. Você pretende resolver o karma comum, mas a outra pessoa não está pronta para atingir o equilíbrio. Você não precisa ficar preso ao relacionamento ou sentir-se prejudicado por ele. Você pode equilibrar sua parte do karma sendo claro a respeito das suas razões para querer o equilíbrio, e solucionando seus sentimentos pela compreensão das suas reações ao fato de o terem confundido. Isso muda seus sentimentos num nível interior, tanto a respeito da pessoa quanto da experiência. Ao equilibrar o karma, você vai perceber o valor da experiência e como ela o ajudou; e então você abandona todos os sentimentos negativos que nutre, substituindo-os por sentimentos positivos, tanto com relação a essa pessoa quanto a você mesmo, usando de energia são transmitidas à outra pessoa, informando que você equilibrou sua parte do karma. A alma dessa pessoa recebe e compreende a mensagem, sentindo-a num nível espiritual interior. Você não está mais preso a essa pessoa por ter vivenciado e equilibrado o karma que precisava experimentar com ela. O equilibrio se reflete na
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sua vida através do que lhe foi ensinado pela experiência, e pela forma como você se sente agora a respeito da pessoa e da situação. O equilibrio é intensificado pela maneira positiva como você aplica a lição aprendida a todos os aspectos da sua vida. O equilibrio se manifesta nas suas experiências com pessoas que são honestas e sinceras com você. Quando nosso parceiro no karma comum decide alcançar o equilíbrio, ele irá criar as circunstâncias adequadas para isso. Ele encontrará alguém com uma necessidade semelhante para compartilhar a experiência, ou então se colocará numa situação que irá oferecer a você a oportunidade de atingir o equilíbrio. Os cenários da situação ou relacionamento que constrói serão determinados pelo que ele precisa experimentar para alcançar o entendimento e atingir o equilíbrio. Ele talvez já tenha até aprendido sua lição observando a maneira como reagimos à situação; ou talvez necessite passar pela experiência de ser enganado para saber como é, e para solucionar seus sentimentos com relação a isso; ou pode ainda criar uma situação na qual o engano pareça atraente, mas decide não se envolver nisso, preferindo aprender honestamente. Podemos sentir-nos arrastados novamente para um relacionamento com esse indivíduo assim que ele estiver pronto para atingir o equilíbrio. Quando isso ocorre, deve-se a uma das seguintes razões: embora já tenhamos equilibrado nosso karma com essa pessoa ela atingirá o equilíbrio. Quando essa pessoa tenta enganar-nos de novo, trata-se provavelmente de um teste para determinar se concluímos o equilíbrio e aprendemos a lição pela maneira como reagimos à situação. Algumas vezes, no caso do karma comum, só conseguimos equilibrar parte dele, ou resolvemos retardar o equilíbrio deixando para alcançá-lo mais tarde nesta vida. Levando o exemplo acima um passo adiante, digamos que o engano tenha sido muito grave, originando sentimentos extremos de negatividade. Naquela ocasião, você decidiu não esclarecer seus sentimentos por vários motivos. Agora, alguns anos mais tarde, você quer equilibrar o karma, mas não consegue abandonar totalmente a negatividade, embora querendo fazê-lo. Você preferiria não se envolver novamente num relacionamento com aquela pessoa, ou talvez ela já nem viva mais. Você pode equilibrar o que lhe parece viável, e eliminar grande parte do seu karma compreendendo e esclarecendo uma parcela maior dos seus sentimentos passados e presentes com relação a essa pessoa, bem como à essa experiência. O karma não concluído será levado a uma vida futura, e você irá compartilhar algum tipo de situação ou de relacionamento com essa pessoa. Sua vivência na vida futura com essa pessoa será determinada pelo motivo que gerou a situação pela primeira vez naquela vida anterior, como prosseguiu nesta vida, e também pelo que você queria aprender. Você só se libertará da experiência ao resolver totalmente a negatividade. Os passos positivos que você deu no presente para estudar e compreender a negatividade também serão transportados para outra vida, e a futura situação refletirá o que você aprendeu e equilibrou desta vez. O TESTE DO EQUILÍBRIO
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Após equilibrar nosso karma, seremos testados para determinar se aprendemos a lição o bastante para não existir mais o perigo de uma recaída ou um fracasso. Nós nos veremos numa situação semelhante ou relacionada cujo objetivo é verificar se de fato equilibramos nosso carma, ou se o equilíbrio estava apenas num nível primário. O teste nos ajudará a descobrir se o karma já está equilibrado ou se continua pendente. Se ainda estiver pendente, consideraremos o fato como uma nova oportunidade para equilibrar nosso karma. O teste pode ocorrer em qualquer época depois que julgamos nosso carma equilibrado. Isso ocorre em geral depois de as mudanças positivas começarem a se manifestar em nossa vida, embora tal regra não seja inviolável. Usualmente ocorre como uma pequena excitação ao invés de um grande evento. Podemos até nem nos dar conta de que o teste está relacionado com o equilíbrio. Ele quase sempre ocorre como uma grande surpresa, surgindo quando menos esperamos. O teste é tanto um obstáculo como um degrau. Se nos preocuparmos com ele antes que aconteça, falharemos, por causa do medo de falhar. Receberemos da outra vez a segunda versão, que é sempre uma parte mais difícil do teste. Se ignorarmos a situação, esperando que se desfaça por si mesma, perceberemos que ele vai se tornando cada vez pior, o que é uma prova de que ainda não atingimos o equilíbrio. Se ficarmos cheios de dúvidas, ou cairmos de volta na negatividade, criaremos mais karma em vez de completá-lo. Quando sabemos ter aprendido a lição e equilibrado nosso karma, e tratamos a situação de forma positiva, passamos no teste com louvor. O teste demonstra como nos saímos bem e confirma o equilíbrio. De uma forma ou outra, ele irá se repetir até que o eq esteja concluído. O teste também fortalece todas as áreas com as quais o karma possa estar envolvido, e favorece realmente a evolução da nossa alma. CORRIGINDO O KARMA E TORNANDO TUDO MELHOR Ao neutralizarmos o karma negativo, é importante corrigir tanto o evento atual quanto o correlato de vidas passadas. A razão para corrigirmos o evento, bem como nossas emoções, é purificar e expurgar toda e qualquer negatividade remanescente. Ao modificar nossas atitudes e liberar nossa energia, completamos o equilíbrio. Ao corrigirmos a situação presente, as energias que circundam os eventos de vidas anteriores se alteram para refletir nossos sentimentos positivos. A correção reflete o equilíbrio da nossa vida atual. Para podermos alcançar o equilíbrio e fazer a correção necessária, toda a negatividade deve ser trazida à tona e purificada. Fazemos isso pela compreensão de todos os seus aspectos, tanto no nível do sentimento quanto no nível do intelecto. É bastante sendo eliminada através da nova consciência e percepção intuitiva que a purificação acarreta. Quando reconhecemos que isso é parte do processo de purificação, permitimos que a negatividade esteja à nossa volta sem que dela participemos. Algumas vezes este é o teste do equilíbrio.
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O processo de equilibrar e corrigir nosso karma é assim como sofrer um corte e ficar com um ferimento. O ferimento precisa de assepsia antes que possa ser adequadamente curado. Se não lhe dermos atenção, ou se o cobrirmos com um Band Aid sem antes limpar, ele infecciona, porque toda a sujeira permanece do lado de dentro. O ferimento vai supurar e apresentar complicações até ser adequadamente tratado. Quando limpamos o ferimento e removemos a sujeira, ele se cura perfeitamente. Existem muitas maneiras de corrigir os eventos de vidas passadas bem como as conseqüências atuais correspondentes. Uma delas é envolver as ocorrências da vida anterior e seus efeitos sobre nossa vida presente com luz branca. Essa energia vai limpar e purificar toda a negatividade. Existem muitas outras maneiras de corrigir okarma. Você pode se conscientizar daquela que lhe é mais adequada permitindo que seu eu superior a mostre, ajudando-o a corrigir um problema específico ou toda uma vida. Quando o karma for corrigido, você terá uma ampla e maravilhosa sensação de liberdade. Sempre recebemos algum tipo de sinal quando completamos o equilíbrio do nosso karma e o corrigimos. Podemos receber essa confirmação em sonhos, ou durante uma meditação em que vemos uma imagem simbolizando o karma corrigido. Na maioria das vezes, ela surge ao nos conscientizarmos do que foi equilibrado, ou ao observarmos as mudanças positivas refletidas na nossa vida atual. Nós a sentiremos na nossa alma e através dela, e ela se refletirá na nossa atitude, ações e experiências. O equilíbrio do karma ruim cria o karma bom. Aí está a beleza do equilíbrio. Além dos benefícios positivos que recebemos ao equilibrar totalmente nosso karma, encontraremos inúmeros benefícios adicionais. Quando equilibramos um evento, ele influencia e afeta outros eventos e emoções correlatos. Podemos constatar que várias outras situações se equilibram simultaneamente sem qualquer esforço adicional. Isso é causado pela energia positiva que irradiamos na nossa vida. Os melhores benefícios adicionais do equilíbrio é que ele nos traz felicidade, paz interior e harmonia. Adquirimos conhecimento e sabedoria espiritual, e estimulamos a evolução da nossa alma. Exercícios de Abertura Ao compreender e equilibrar o karma negativo que ocorreu em vidas anteriores, você pode fazer aflorar emoções não resolvidas. É fundamental você usar a projeção da luz branca quando começa a examinar o passado e o presente para entender seu karma. No processo de equilibrá-lo, é sempre melhor deixar que seu eu superior lhe forneça a percepção interior e as respostas. Seu eu superior pode explicar tudo que você vivencia e as razões da existência do seu karma. Seu eu superior irá guiá-lo através do entendimento, do equilíbrio e da correção do seu karma, e irá também ajudá-lo a progredir na vida para adquirir conhecimento espiritual através das suas experiências.
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Em todas as ocasiões em que equilibrar seu karma, você precisa ser sincero com seus sentimentos. Talvez você queira se recolher ao seu santuário interior para ficar em contato com o modo como realmente se sente a respeito do karma que está querendo equilibrar. Isso irá ajudá-lo a pôr a nu bloqueios emocionais, ou irá mostrar-lhe qualquer relutância interior que é preciso remover antes de estar pronto para atingir o equilíbrio. Se você não estiver pronto, existe sempre um bom motivo para isso. É possível que tenha que vivenciar o karma com mais profundidade para compreendê-lo melhor, ou talvez você precise apenas de reestruturar seus sentimentos e suas percepções. Trabalhe com seus sentimentos da maneira que lhe for mais adequada. Deixe que eles o ajudem a alcançar o equilíbrio. Se você souber – interiormente – que está realmente pronto, deixe que seu eu superior o oriente e lhe mostre a melhor e mais positiva maneira de equilibrar seu karma. Ouça sua voz interior e siga seus sentimentos. Recorra aos seus poderosos recursos interiores e confie em si mesmo. Equilibre seu karma do modo que você sinta ser mais certo, fazendo o que sua voz interior lhe aconselhar. Mantenha em seu diário um registro contínuo do karma que está equilibrando. Anote qual é o karma e por que você o está equilibrando. Isso vai ajudá-lo a ver as razões subjacentes, e também a compreender seus motivos. Anote todas as imagens de que tomar consciência em qualquer meditação futura. As imagens e os símbolos irão revelar muitos aspectos do seu karma, bem como seus sentimentos a respeito do assunto. Se você se propuser a equilibrar um karma comum com outra pessoa, anote as reações dessa pessoa ao que você fizer. Registre todas as suas idéias, sentimentos, ações e reações a eventos que possam ocorrer antes, durante e depois de você alcançar e equilíbrio. Quando o karma estiver equilibrado, complete-o e aperfeiçoe-o através da correção. Registre como o fez, e como se sentiu ao vê-lo perfeitamente corrigido. Quando o processo de equilíbrio estiver concluído, anote todos os benefícios que alcançou e tudo que aprendeu da experiência. Isso irá mostrar-lhe como a Lei Universal do Equilíbrio se manifesta na sua vida, e também o modo como você está evoluindo e aperfeiçoando sua alma. QUARTA PARTE
A ILUMINAÇÃO Descobrindo o Destino Desde o início dos tempos, as pessoas se fizeram a seguinte pergunta: “Por que estou aqui e qual é o meu destino?” Vagaram, erraram e buscaram a resposta, tentando solucionar o mistério da existência e procurando o significado das suas vidas.
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Viajaram através de experiências perseguindo seu objetivo, adquirindo conhecimento a cada passo. Quanto mais pesquisavam, mais despertavam sua consciência e descobriam que as respostas verdadeiras estavam dentro delas, esperando apenas serem reconhecidas. Quando isso ocorria, as respostas se revelavam. E uma vez aceitas, liberavam novos horizontes de percepção e conhecimento. O caminho que seguimos para encontrar nosso objetivo nos conduz numa rota real em direção ao nosso destino e à realização das metas que decidimos alcançar nesta vida. Nosso destino e nosso darma são o motivo de termos escolhido a existência física. O destino abrange as lições que decidimos aprender e o karma que resolvemos equilibrar. O darma é o principal ob- jetivo que nossa alma procura alcançar em cada vida. Descobrir nosso destino e encontrar nosso darma é como observar uma rosa se abrindo, pétala por pétala. À medida que cumprimos a jornada da vida, nosso destino desabrocha passo a passo, revelando nosso darma através de experiências. Ao perseguirmos o darma, compreendemos a razão de estar aqui. Ao alcançá-lo, encontramos o significado da vida e entendemos qual é a nossa finalidade. Ao expressar nosso ddrma, atingimos o objetivo da nossa alma e nos tornamos conscientes de que ele é uma dádiva que compartilhamos conosco e com todos os outros. Através do nosso destino, estimulamos a evolução da alma e adquirimos conhecimento. Através do darma, obtemos sabedoria espiritual e alcançamos níveis de iluminação. O darma difere de uma vida para outra, dependendo do que nossa alma decide experimentar e aperfeiçoar. Escolhemos nesta vida o caminho que nos permitirá atingir nosso destino. Criamos os eventos e as experiências que nos farão realizar nosso objetivo. Em parte, nosso darma é determinado a partir do objetivo da nossa alma em vidas anteriores e a partir das nossas ações e reações aos eventos e experiências que nos aconteceram. Nosso destino pode ser uma continuação de metas em vidas anteriores, nas quais, trabalhando através do karma, houve interferência em nosso objetivo. Nosso darma é guiado pela sabedoria da nossa alma ao criar as experiências atuais, e pelas escolhas que fazemos e decisões que tomamos na vida presente. Embora nosso darma possa estar relacionado ou envolver o karma que precisamos equilibrar em geral ele é o clímax de esforços e realizações. Nosso darma pode ser um objetivo central combinado a outras realizações, e pode abranger desde sermos uma boa pe o mundo. O darma não precisa ser uma meta idealista, nobre ou espiritual. Pode ser algo voltado para o mundo físico. O valor do darma pelo modo como nos sentimos em relação a nós mesmos e o que queremos realizar. Nosso darma é especial para nós e ajuda na evolução da nossa alma, permitindo que vivenciemos e desenvolvamos aspectos superiores. Seja qual for o caminho que sigamos, todas as estradas nos conduzem ao nosso destino. Descobrimos o caminho escolhido por nós para alcançar o darma de duas maneiras. Algumas pessoas insistem em fazer as coisas do modo mais difícil e opor-se ao destino, em vez de seguir o fluxo da maré. Se você escolheu um caminho pedregoso, terá que descobrir através dos mistérios que toldam seu destino para saber para onde
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sua vida o conduz. Observe a maneira como sua vida progride e como você se sente a respeito das suas metas. Examine as razões que o levam a desejá-las, e como se sente quando chega a atingi-las. Se você tem que lutar por tudo que quer, e se tudo que você quer foi determinado ou dirigido por outras pessoas, você não está bem sintonizado com sua natureza espiritual e não segue o caminho que o liga ao seu destino e ao seu darma. Se perceber que está alcançando o infortúnio e o desespero, em vez de felicidade e realização, você está perseguindo um objetivo que se opõe ao seu destino. Cada escolha que fez no passado, e cada escolha que faz no presente, afeta e altera seu destino, levando-o para mais perto do seu darma a cada passo da sorte. Se estiver seguindo um caminho contrário àquele que sua alma deseja percorrer, você irá vivenciar problemas que crescerão, tornando-se cada vez mais sérios, até você retornar ao caminho certo. No início, você poderá tomar isso por karma; contudo, se examinar com atenção, verá que está preso num padrão negativo e seguindo o caminho errado. Os eventos da vida que parecem fugir ao seu controle demonstram como você está honrando os compromissos e acordos que firmou antes de nascer. Quando percebe por que tais eventos ocorrem, e identifica seus sentimentos em relação a eles, você reconhece a de rumo, durante o curso dessas experiências, você encontrará o caminho de volta ao seu percurso. Descobrir o destino é encontrar o caminho certo. Para saber se seu caminho é o adequado, consulte seus sentimentos e confie no seu conhecimento interior. Você identifica intuitivamente a direção do seu destino seguindo os sentimentos que o conduzem à sua verdade. Quando estamos no caminho correto, nós o sentimos, num nível profundo e espiritual, em nosso interior. Sabemos que nosso objetivo e nossa realização são as coisas certas para nós, não importa o que outra pessoa diga ou pense. Somos guiados por um senso de direção inato e pela nossa sabedoria espiritual. Quando escolhemos percorrer um caminho claro e brilhante, podemos descobrir nosso darma ao observar o que vem facilmente a nós e o que gostamos de fazer. Se seguimos a direção do nosso destino, as coisas que queremos ou das quais precisamos parecem flu para nós sem qualquer esforço. Embora tais coisas sejam amiúde recompensas por realizações em vidas passadas, elas são também uma boa indicação do caminho que escolhemos para alcançar com mais facilidade o nosso darma. Quando acompanhamos o fluxo do destino, vivenciamos uma consciência natural do nosso objetivo. A diferença entre o darma e as recompensas de vidas anteriores é o modo de nos sentirmos com relação a eles no presente e a importância que a eles atribuímos. As realizações passadas nos trazem prazer e felicidade, e sabemos apreciá-las. O darma pode s se baseia nas realizações de vidas anteriores e em nossas conquistas atuais, mas é mais um respeito e uma dedicação pelo objetivo que nos leva adiante. O darma
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é a experiência de buscar e encontrar os tesouros da nossa alma. É uma busca alegre e muito gratificante daquilo que queremos alcançar. Encontrar nosso darma é encontrar nossa posição ideal no mundo. Ao perseguir um objetivo, estamos sintonizados com a nossa natureza espiritual e em harmonia com ela. Durante o processo, aprendemos a respeito de nós mesmos e crescemos espiritualmente. O darma é sempre algo positivo, mesmo que tenhamos de nos esforçar e trabalhar arduamente para alcançá-lo. Sentimos uma satisfação interior quando estamos orientando esforços a fim de atingir nosso darma. Apreciamos o que estamos fazendo a cada momento e isso nos traz alegria e realização em todos os níveis. Quando alcançamos nosso darma, evoluímos para níveis mais elevados de consciência e iluminação. Exercícios de Abertura 1- Exercício. A resposta sobre qual é o seu objetivo pode ser encontrada no presente. Seu darma é o que você está fazendo agora com a sua vida ou o que pretende ainda fazer com ela. Aquilo que já realizou pode ser um degrau para o seu darma. Suas experiências, sentimentos, interesses e seu trabalho ou profissão apontam sem exc para o seu objetivo. Você pode descobrir seu darma examinando as respostas ao Questionário de Pistas Atuais, especificamente as seções “A Profissão e o Emprego”, “Traços de Personalidade e Características”, “Os Amigos e a Família” e “Interesses, Talentos e Hobbies”. Suas respostas lhe mostrarão o destino e como alcançar seu darma. 2- Exercício. As questões fundamentais da sua vida e as influências de vidas anteriores que você definiu no Capítulo 16, “Pagamento das Dívidas do Passado”; mostrarão como você está seguindo o caminho que escolheu para alcançar suas metas. Muitas pistas na sua vida revelam seu destino e seu darma. As lições que você escolheu aprender, assim como o karma que decidiu equilibrar, vão lhe proporcionar valiosas percepções intuitivas. Se você estiver lidando com questões negativas, olhe para o lado positivo delas, e obterá um grande indício para parte do seu objetivo. O mais importante é como você se sente com relação às suas experiências, bem como ao valor delas. Ao aprender as lições do destino. 3- Exercício. Para descobrir qual é o seu darma nesta vida, examine o que você realmente deseja fazer e o que o torna feliz. Embora a busca da felicidade seja um direito a todos garantido pelas leis terrestres, é também um direito de nascença da sua natureza espiritual. Faça no seu diário uma lista de todas as suas esperanças, desejos, sonhos, planos, metas. Entre em contato com seus sentimentos a respeito deles, e anote por que deseja alcançá-los e por que lhe são importantes. Observe como alguns deles se relacionam e se baseiam um no outro. Isso irá proporcionar-lhe muitas percepções intuitivas sobre si mesmo e lhe dirá por que você escolheu a experiência terrestre para realizar o seu darma.
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Mencione a coisa que mais gostaria de fazer. Se a considerar muito difícil ou impossível, abandone seus impedimentos e liberte-se para alcançá-la. Entre no nível Alfa e deixe seus pensamentos e sensações fluírem com o que você deseja fazer. Permita-se é perseguir e alcançar o que a gente realmente quer. Veja-se alcançando seu objetivo e observe como se sente a respeito. Se você já estiver fazendo o que deseja, estenda-se ainda mais a respeito. Registre no diário o que experimentou no devaneio. Seus desejos refletirão seu darma, e você pode estar mais perto de alcançá-lo do que pensa. Caso você sinta que o que deseja é mesmo inatingível nesta vida, examine as experiências que se relacionam com o que você pretende e que podem ajudar a consegui-lo. Anote no seu diário os eventos que conduzem ao que você quer ou que sejam semelhantes, e relacione-os com os seus desejos. A maneira como suas experiências se relacionam com o que você realmente quer realizar, e a maneira como você se sente a respeito delas, podem lhe fornecer várias pistas sobre qual é o seu darma. Você pode estar formando a base do seu darma numa vida futura, ou pode estar a apenas um passo de reconhecê-lo. Talvez seja preciso observá-lo a partir de uma perspectiva diferente para conseguir vê-lo com clareza. As semelhanças nas suas experiências e as ligações lhe proporcionarão a percepção de que talvez você já tenha começado a realizar o seu darma. Se você sentir que está prestes a alcançá-lo, use sua lista do número 3 como background e anote as coisas que fluem naturalmente para sua vida. Inclua os ensinamentos que obteve e que seguem a direção das suas esperanças, desejos, sonhos, planos e metas. Anote os eventos e as experiências que fazem você se sentir no caminho certo e aquelas que o levam na direção do que você quer realizar. Registre as situações em que se sente feliz, à vontade e natural, bem como aquelas que o fazem sentir-se realizado. Esta lista se expandirá a partir de suas listas anteriores e lhe mostrará que você já possui a consciência do seu objetivo. Observe como algumas das suas experiências influenciaram e afetaram novas experiências. Repare como as emoções formaram suas decisões. Essa lista revelará os passos que você deu no seu caminho e as coisas que já realizou e que o levaram mais perto de alcançar seu objetivo. 4- Exercício. Você poderá ter vários objetivos a realizar nesta vida, mas em geral há uma meta bastante específica ou uma realização muito elevada a que sua alma aspira. Releia suas listas e respostas anteriores. Enquanto examina essas notas, você poderá descobrir que vários itens afloraram em todas as listas e se definiram com mais clareza à medida que você acrescentou novas informações e tomou consciência de uma quantidade maior de percepções intuitivas. Registre no seu diário onze metas que lhe sejam muito importantes, podendo ser esperanças, desejos, sonhos, planos ou anseios. Inclua aquelas a que você dá mais valor, as que estão em andamento, as que você já realizou, e aquelas que você sente serem e Essas metas podem ser físicas, mentais, emocionais ou espirituais.
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Podem mostrar experiências, lições, karma ou coisas que você gostaria de melhorar. Podem refletir seus mais íntimos pensamentos e sentimentos. Escolha sete metas na lista que você sente serem seu darma nesta vida. Registre no diário por que você se sente destinado a alcançá-las, e o que o motiva. Anote todos os passos que já deu no sentido da sua realização. Isso lhe dará ainda mais informações, pois revela importantes pistas e percepções intuitivas do seu destino e do seu darma. Examine cuidadosamente e com atenção essa lista de sete itens. Circule a meta que se sente mais disposto a realizar. Aquela que você circulou é a meta fundamental da sua alma – seu darma. As outras seis são as metas secundárias da sua alma – seu destino. Elas mostram as lições particulares que você escolheu aprender e o karma que decidiu equilibrar e que são extremamente importantes para você adquirir conhecimento e evoluir nesses níveis. Os outros itens da sua lista mostram recompensas de vidas passadas e o que você voltou para usufruir no nível físico. VOCÊ É O MESTRE DA SUA SORTE Você controla sua vida e seu destino. Cada evento que você encontra foi escolha e criação sua. Sua vida atual foi formada por seus pensamentos, talhada por seus sentimentos, e moldada a partir dos eventos e emoções das suas vidas anteriores. Toda experiên possa ter tido e toda emoção que você possa ter sentido levaram-no para mais perto de alcançar a perfeição da sua alma. Você se esforçou para ser o que é através do processo de evolução da alma durante suas encarnações físicas. Ao olhar para onde está agora, talvez em relação a onde quer estar no futuro e onde esteve no passado, você irá descobrir que o lugar perfeito p o presente. O presente é a base para o futuro e a raiz vinda do passado. Ao viver no presente cada momento de cada vida, sendo fiel às suas origens e aos seus sentimentos, você está respeitando sua espiritualidade e honrando sua vida. Você está abraçando quem você foi antes, quem é hoje, e quem será mais tarde. Viver no aqui e agora, em todas as suas vidas passadas e futuras e também na presente, é intemporal. Seu destino existe aqui e agora, no presente. Você está onde quer e onde foi destinado a estar em todas as épocas da sua vida, mesmo quando se sente perdido ou não tem certeza do passo seguinte. ‘Talvez tudo que você tenha a fazer é olhar à sua frente para ver o caminho. Talvez tenha apenas começado sua busca para encontr própria busca poderia ser a direção que o conduz ao darma. Ao tentar compreender a razão da sua vida, você descobre seu objetivo. Ao esforçar-se para alcançar seu darma, realiza seu destino. Talvez você já esteja no caminho para o darma, observando seu destino desabrochar passo a passo, exatamente como a rosa se abre, pétala por pétala, num ritmo todo peculiar, revelando-se de um modo natural. Talvez você já tenha alcançado o darma, e tudo que tem a fazer é reconhecê-lo e aceitá-lo. Talvez já tenha encontrado o darma, e a rosa esteja totalmente aberta, exibindo uma linda flor no apogeu.
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Exercícios de Abertura 1- Exercício. Entender por que você escolheu seu darma e descobrir a direção do caminho que o levou a ele no curso do seu destino, responderá a pergunta de por que você está aqui e o que estava destinado a fazer com sua vida nesta encarnação. Você é o úni responder a esta pergunta. Procure dentro de si mesmo e encontrará a resposta. Entre no nível Alfa e deixe que seu eu superior o guie através de uma meditação que libertará o conhecimento e lhe mostrará a verdade que existe no seu íntimo. Concentre-se na imagem de uma rosa e observe-a abrir-se, pétala por pétala, revelando o conhecimento que existe no seu interior. Projete-se na rosa enquanto ela se abre. Deixe-se transformar na rosa e sinta-se liberando o conhecimento e a verdade que existe dentro de você. Observe como sua consciência desabrocha passo a passo, enquanto a rosa se abre pétala por pétala. A rosa é um símbolo oculto de conhecimento e verdade interior, que se abre e responde ao seu desejo íntimo de verdade e saber Escreva no seu diário tudo que vivenciou e aprendeu ao liberar seu conhecimento e encontrar a verdade dentro de si. 2- Exercício. Nas meditações que se seguem, deixe seu eu superior guiá-lo enquanto você explora os caminhos percorridos no passado e no presente, bem como o que irá percorrer no futuro e que o conduzirá à realização do seu darma. Essas meditações se fundem entre si e lhe mostram a direção do seu destino de um modo que flui livremente e lhe permite descobrir por que escolheu seu darma. Após cada meditação, anote tudo que tenha vivenciado, explorado e de que tenha tomado consciência. Descreva o que seu eu superior lhe mostrar, o que lhe disser, e o lugar para onde ele o conduzir Perscrute suas vidas passadas para ver por que escolheu o seu darma. Deixe sua mente fluir através dos objetivos que você está perseguindo nesta vida. Deixe que imagens das origens do seu darma presente em vidas passadas venham à tona, e procure ficar consciente das influências de vidas anteriores que emoções que lhe revelam por que você escolheu o seu darma, e como elas formaram o caminho que você segue agora para encontrar seu objetivo. Observe como o caminho que você seguiu no passado o trouxe ao seu caminho atual. À medida que você for se tornando consciente dos eventos e emoções de vidas anteriores que formaram as etapas do seu destino, e os relacionar com suas experiências atuais, você encontrará a resposta para a razão de estar aqui. Examine onde você se situa na sua vida presente. Retroceda ao passado nesta vida para ver o caminho que seguiu e que o conduziu ao seu objetivo. Ao observar a direção que tomou, você perceberá que suas escolhas, decisões e até mesmo eventos aparentemente não relacionados estão ligados ao caminho que o conduz à realização do seu darma. Ao contemplar a direção que seguiu para chegar ao seu destino, e ver como todos os passos que deu no presente formaram o caminho na direção do seu darma, você encontrará a resposta para a pergunta sobre o que estava destinado a fazer nesta encarnação.
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Olhe para o futuro e veja os passos que se formaram a partir dos seus passos em vidas passadas e na vida atual. Observe como cada passo o levou de uma experiência a outra, e como todos conduzem, em última análise, à realização da sua alma nesta vida. Ao olhar na direção que percorreu do passado ao presente, você verá também os passos à frente que ainda devem ser percorridos e descobrirá como alcançar o seu darma. Observando onde esteve, onde está agora, e para onde vai, você encontrará a resposta para a pergunta de por que sua alma escolheu reencarnar e os motivos por que você percorre o caminho que está seguindo. Olhe além da expressão física do seu darma para ver o verdadeiro objetivo nele contido. Ao encontrar o significado espiritual do seu darma, você descobrirá o que sua alma deseja realizar. Ao compreender como sua alma se expressa através do darma, você se verá adquirindo sabedoria espiritual e alcançando níveis superiores de iluminação. Olhe além da natureza física da sua marcha no passado, presente e futuro, observada na sua meditação, e descubra o caminho do conhecimento quê o leva à sua alma e a horizontes mais elevados de evolução. O caminho de espiritualidade que sua alma percorr expansão da consciência e à iluminação. Deixe que seu eu superior o guie enquanto você percorre o caminho. Cada passo seu vai lhe fornecer respostas a questões que você ainda não abordou e respostas a questões que nem mesmo lhe ocorriam antes. Releia todas as notas que escreveu e todas as percepções intuitivas que adquiriu durante as meditações. Ao reuni-las, você estará contemplando uma imagem completa do seu destino e do seu darma nesta vida. Você verá como ela se formou, porque a escolheu, e para onde está indo com ela. As informações que obteve lhe mostrarão que você é o dono da sua sorte. O conhecimento que adquiriu irá mostrar-lhe como sua alma se expressa e como você está estimulando a evolução dela. Você descobrirá os tesouros contidos dentro da alma ao olhar para dentro de si mesmo e encontrar sua verdade. 19 – Sua Essência de Energia O desejo de verdade e conhecimento é o primeiro passo no seu caminho em direção à sabedoria e à iluminação. A medida que descobre a verdade e toma consciência do seu conhecimento interior, você começa a seguir o caminho que o leva à compreensão da sua verdadeira natureza espiritual. Prosseguindo por esse caminho, você aumenta sua sabedoria espiritual com a luz do entendimento, e reconhece sua alma como a energia imortal e eterna que você é. Quando começa a compreender sua natureza espiritual, você começa a entender como a energia da sua alma se expressa e se manifesta em suas encarnações físicas. Ao reconhecer as energias da sua alma, você compreende a si mesmo e às suas experiências. A energia é, foi e sempre será. Tudo é composto por vibrações de energia, que se revelam sob várias formas e expressões. Você é energia espiritual encarnada em forma física. Dentro da sua essência existem camadas e níveis de energia e
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consciência. Seu eu interior é a vibração energizada de crenças e sentimentos. Seu eu é a vibração energizada da verdade e do conhecimento. Sua alma é uma vibração de energia pura de consciência e iluminação, que se expressa pelas energias do eu interior e do eu superior manifestando-se através das suas experiências. Cada vibração de energia possui propriedades e qualidades únicas. Ao mudar seu nível de vibração de energia, você se torna consciente dessa vibração particular e entra em sintonia com ela, compreendendo suas propriedades e qualidades. Elevar seu nível mais elevados de energia e a liberar sua verdade e conhecimento interiores. Quando você avança na direção de vibrações mais elevadas de energia espiritual, obtém o verdadeiro entendimento da sua alma e da natureza das suas experiências. SUA PIRÂMIDE DE PODER Você se expressa através da sua natureza individual e única, e vivencia um nível diferente de consciência em cada vibração de energia. Cada nível de energia forma a base e a estrutura de níveis mais elevados de consciência. Sendo energia espiritual, você possui o poder de influenciar, afetar e alterar a energia. Suas crenças formam a base de como você influencía e afeta a energia que cria suas experiências. Você canaliza, muda e orienta energia através dos seus sentimentos e pensamentos. Suas crenças, pensamentos e sentimentos determinam tudo que você vivencia e o modo como a energia se manifesta na sua vida. A maneira como você percebe suas experiências molda sua realidade física e cria a estrutura da sua consciência espiritual. Seus sentimentos são formados por suas crenças e se manifestam na expressão das suas experiências. Seus pensamentos são criados a partir dos seus sentimentos e das suas experiências, e se transformam em verdade e conhecimento. Essa verdade e conhecimen transformam em sabedoria e iluminação. À medida que você compreende seus sentimentos, pensamentos e experiências, adquire uma consciência mais ampla. Dentro dessa consciência, você descobre a essência da sua alma e compreende sua natureza espiritual. A energia se acumula e cresce sobre si mesma, desenvolvendo-se e se transformando em poder. Como você é energia, também se acumula através das energias do seu eu interior, do seu eu superior e da sua alma. Você começa com seu eu interior entrando em contato com seus sentimentos. Quando entra em contato com seus sentimentos e compreende suas reações às experiências, você se torna consciente da sua verdade interior. E quando aceita sua verdade interior, seu conhecimento aumenta e você expande sua consciência. À medida que continua a levar sua vibração de energia a um nível mais elevado de consciência, você se sintoniza com seu eu superior. Com a vibração de energia desse eu superior e da sua consciência ampliada, você constrói o poder de adquirir o conhecim espiritual através de experiências, poder que se expande na consciência da sua alma. Sua consciência é então filtrada através dos seus pensamentos, sentimentos e conhecimento, sendo compreendida em todos os níveis de energia.
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À medida que sua consciência continua a crescer e se expandir, você vivencia as energias como um processo natural e fluido que ascende em espiral através de escalões mais elevados de consciência, em harmonia e no mesmo ritmo que o entendimento. Quando eleva seu nível de consciência para compreender a vibração de energia da sua alma, você obtém a consciência espiritual. Essa consciência habilita-o a ver através dos aspectos físicos, bem como das expressões dos seus sentimentos, pensamentos e experiências com a total sabedoria do entendimento, que é a iluminação. Daí se forma a sua pirâmide de poder. As vibrações de energia do seu eu interior, do seu eu superior e da sua alma são degraus para a verdade, ascendendo na direção da iluminação. Os degraus formam a base e fornecem a estrutura para você adquirir conhecimento e elevar sua consciência a níveis mais elevados durante sua encarnação física. Esses degraus de consciência estão em harmonia com um nível ainda mais elevado de energia que funde seu conhecimento numa unidade de compreensão. CAMADAS E NÍVEIS DE ENERGIA E CONSCIÊNCIA As energias e expressões do seu eu interior, do seu eu superior e da sua alma estão dispostos em camadas de energia e consciência dentro de você. Cada uma dessas sete camadas é conhecida como um chakra, que é uma espiral de energia vibrando em determinada freqüência correspondente a um nível particular de consciência. Cada chakra expressa sua natureza e qualidades individuais em diferentes níveis de consciência, regendo o que você vivencia em cada vibração de energia. Dentro das vibrações dos seus inúmeros aspectos e das suas experiências encontra-se um mundo de conhecimento e consciência. As camadas de energia dos seus chakras são representadas pelas energias das sete cores do arco-íris. Simplificando suas expressões, bem como o que você vivencia em cada nível de consciência , observe o arco-íris como ondas de energias que vibram segund vibração enquanto as energias se fundem, fluem e se expandem uma na outra. O arco-íris começa com a cor vermelha, que vibra com energias físicas e forma sua percepção da realidade. Ele flui para a cor laranja, que vibra com energias emocionais. Essas duas cores formam, em conjunto, a essência dos seus sentimentos e da sua rea seu eu interior. O arco-íris continua com a cor amarela, que vibra com energias mentais e pensamentos, sendo o nível inicial do nosso conhecimento interior. Depois se expande na cor verde, que vibra com energias e crescimento espirituais, sendo uma expressão mais eleva físicas e espirituais. O azul vibra por energias astrais, representando o nosso conhecimento motriz. O anil vibra com energias etéreas, e é nossa consciência numa estrutura espiritual mais elevada de sabedoria e compreensão. Essas cores formam a essência do conhecimento, bem como a energia e a consciência do seu eu superior. A cor violeta no alto do arco-íris vibra com as energias da nossa alma, constituindo nossa consciência espiritual. Em conjunto, as vibrações e expressões das cores do arco-íris formam uma essência de energia. A
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névoa branca acima do arco-íris vibra com energias universais, gerando nossa ilustração. Essas são as mesmas energias que percorremos, no sentido inverso, ao encarnar num novo corpo físico. A energia da nossa alma flui dentro e através de cada nível da nossa consciência durante a encarnação atual. Nossa alma assume uma expressão física de energia dentro das vibrações do eu interior e do eu superior, manifestando-se nas nossas experiências e através delas. As energias da alma participam das energias físicas que nos circundam durante a encarnação atual, transcendendo-as. Através da consciência física e espiritual, absorvemos e filtramos conhecimentos à nossa maneira individual de compreensão, expressando nossa consciência nas nossas experiências. À medida que amplia sua compreensão das experiências, bem como seu conhecimento, você evolui para níveis e vibrações ainda mais elevados de energia e consciência. Exercícios de Abertura Para que você possa compreender totalmente sua essência de energia, é preciso vivenciá-la. As palavras podem explicar os princípios básicos, mas o entendimento requer o conhecimento da experiência. Você já sentiu muitas vezes essa energia ao entrar no nível Alfa, e ao influenciar as vibrações de energia através dos seus sentimentos e idéias. Você vivenciou o fluxo de energização cada vez que ergueu suas energias a um nível mais elevado de consciência. E sentiu as vibrações de alteração de energia quando percorreu as cores do arco-íris. As Camadas de Energia Entre no nível Alfa e sinta a diferença no seu nível de consciência dentro de cada cor do arco-íris. Observe o que você vivencia dentro de cada energia de vibração das cores. Isso irá ajudá-lo a compreender o que cada um dos seus chakras influencia e rege. Preste bastante atenção à mudança nas vibrações de energia e sinta no fluxo de energia à medida que eleva seu nível de consciência. (É possível que você também queira rever a visualização do arco-íris no Capítulo 3: “Travando Conhecimento com a Mente Subconsciente” .) À medida que você começa a absorver as energias do vermelho e a entrar no nível Alfa, observe quão relaxado está seu corpo, e quão consciente está sua mente. Quando entra em sintonia com as energias do seu eu interior e com seus sentimentos, você consegue sentir o ritmo no fluxo de energia ao perceber e absorver as energias da cor amarela. Ao elevar seu nivel de consciência para sentir e vivenciar vibrações superiores de energia, repare como seu corpo está muito mais relaxado e como sua mente fica muito mais consciente. Ao absorver as energias da cor verde do arco-iris, concentre sua consciência nas energias do seu eu superior. Quando sentir as vibrações de niveis mais elevados de energia, você se sintoniza com as energias do seu conhecimento espiritual e com a cor azul. Sinta o ritmo gradual no fluxo de energia à medida que continua a elevar
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sua consciência para vibrações ainda mais altas de energia, absorvendo então a cor anil. Conforme ascende através das energias do arco-iris e eleva seu nivel de consciência, você penetra e absorve as energias da cor violeta enquanto se expande nas energias da sua alma. Registre no seu diário tudo que vivenciou em cada nível individual de consciência e energia nas cores do árco-íris. Isso irá ajudá-lo a compreender as energias existentes no seu interior, bem como a maneira pela qual a energia se expressa através de vo experiências. Anote como se sentiu ao ampliar a consciência das suas vibrações de energia e como vivenciou o fluxo de consciência entre as vibrações de energia de cada cor. Isso irá ajudá-lo a entender como sua alma transcende as energias físicas e viaja através das energias espirituais. Os Níveis de Consciência Sua essência de energia começa com seus sentimentos, irradiando-se e expandindo-se através de níveis mais elevados de energia. Quando se concentra nas energias do seu interior e dos seus sentimentos, e eleva sua consciência, você entra em sintonia com as energias do seu eu superior e do seu conhecimento. Ao adquirir e aceitar seu conhecimento, você se sintoniza com níveis ainda mais elevados de consciência e de vibrações espirituais de energia, e se torna consciente das energias da sua alma e da sua essência espiritual. A meditação da vela, que se segue, irá ajudá-lo a elevar a consciência acima das energias físicas concentrando sua atenção nos aspectos superiores de energia existentes em você. A concentração em níveis mais elevados de consciência vai colocá-lo em con íntimo com as energias e expressões espirituais do eu interior e do eu superior, e também irá ajudá-lo a se sintonizar com as vibrações de energia da sua alma e da sua verdadeira natureza espiritual. O centro da chama representa seu eu superior. A aura, que é a essência de energia da chama, representa sua alma. Antes de começar, acenda uma vela branca e entre no nível Alfa. Olhe para o centro da chama. Concentre sua atenção e sua consciência no interior da chama e à sua volta. Conforme concentra seus pensamentos na chama e começa a sentir a energia, você se concentra também na sua consciência pessoal e vai adquirindo consciência das energias que possui no seu interior. Olhe para o centro da chama. Sinta a energia dentro de você à medida que penetra um nivel mental mais consciente. Sinta-se expandindo num nivel mais elevado de consciência enquanto entra em sintonia com as energias dos seus sentimentos. Enquanto continua a olhar para o centro da chama, você começa a sentir as vibrações de energia do seu eu interior. Começa a se concentrar nas energias dos seus sentimentos e continua a elevar suas vibrações de energia a um nivel mais consciente. Sinta a energia que emana do interior do centro da chama. Tome consciência da energia positiva que emana de dentro de você Sinta a energia que se irradia do centro
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da sua consciência. Deixe que as energias do seu eu interior e dos seus sentimentos se expandam e fluam para um nivel mais elevado de consciência. Torne-se cada vez mais consciente da sua fonte de energia interior e sinta a energia à medida que ela vai se expandindo dentro de você. Quanto mais consciente você se torna da energia do seu eu interior, mais você fica em contato com seus sentimentos. Você se sente totalmente sintonizado com o eu interior e está bem consciente da sua fonte interior de energia. Você está mais consciente dos seus verdadeiros sentimentos, o que o conduz à verdade e ao conhecimento que possui dentro de si. Entre em contato com a consciência natural do seu eu interior a seu próprio modo e da maneira que lhe for mais adequada. Sintonize-se mais com as vibrações do eu interior e adquira mais consciência dos seus sentimentos internos. Entre no centro do seu consciente e perceba as vibrações de energia que formam o inicio da sua essência espiritual. Conscientize-se da luz e da vida existentes dentro de você, que começam no interior da sua alma e se irradiam e expandem à sua volta. Olhe para a chama da vela. Concentre sua atenção e sua consciência nessa chama. Integre-se na energia que flui da chama. Comece a elevar suas energias a um nivel superior de consciência. Sinta-se alcançando um nivel mental mais consciente. À medida que olha para a chama da vela e sente sua energia, você começa a sentir as energias da verdade e do conhecimento abrindo-se no seu intimo e expandindo-se para niveis ainda mais elevados de energia e consciência. Concentre-se na energia que existe dentro de você e comece a sentir as vibrações de energia da sua verdade e do seu conhecimento interiores. Comece a sentir as vibrações de energia do seu eu superior. Torne-se mais consciente da energia positiva que emana de dentro de você irradiando-se através da sua verdade e conhecimen interiores. Sinta a energia que emana de uma vibração superior de verdade e conhecimento no seu intimo. Sinta a vibração de energia do seu eu superior e torne-se cada vez mais consciente da energia que emana e se irradia desse eu superior. À medida que se sintoniza mais com seus niveis superiores de energia e consciência, você se expande na consciência total do seu eu superior. Sinta o aumento das vibrações de energia do conhecimento dentro de você. Concentre-se na sua fonte de conhecimento e verdade interiores para atingir niveis ainda mais elevados de energia e consciência. Quando sente a energia da sua verdade e conhecimen do eu superior e da sua fonte de conhecimento e verdade interiores. Quanto mais se torna consciente da sua fonte superior de energia, mais você fica consciente do seu contecimento espiritual. Fica mais consciente da verdade e do conhecimento que possui dentro de si e reconhece a verdadeira consciência da sua experiência e conhecimento. Você compreende totalmente os sentimentos relacionados às suas experiências. Quando passa a compreender seus sentimentos, você fica mais consciente da verdade contida no seu conhecimento.
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Torne-se mais consciente das viórações de energia do seu eu superior a seu próprio modo e da maneira que lhe for mais adequada. Torne-se mais consciente da verdade e do conhecimento que possui dentro de si. Sintonize-se cada vez mais com a consciência do eu superior, e sinta a energia que emana e se irradia desse eu superior, expandindo-se na consciência da sua alma. Olhe em torno da chama da vela para a aura de energia à sua volta. A aura, essência de energia da chama, começa no interior e se irradia do seu centro, do mesmo modo como a energia e a expressão da sua alma começa dentro de você e se irradia do centro dos seus sentimentos, flui para seu conhecimento, e então se expande espiritualmente, formando sua essência de energia. Concentre sua consciência na energia da aura que se forma na chama. Focalize essa consciência na essência da sua energia individual. Tome conhecimento da energia pura e positiva que emana de dentro de você e se irradia e se expande à sua volta. Comece a sentir a energia que emana da sua alma. Sinta as vibrações puras e positivas que emanam do seu intimo e se irradiam através da sua essência de energia. Concentre sua consciência na sua essência de energia. Torne-se consciente das vibrações de energia da sua alma. À medida que fica consciente da essência de energia que começa no seu interior e se expande e se irradia à sua volta, você passa a sentir um movimento cálido e fluido vibrando por dentro. É como o latejar de uma pulsação, distribuindo energia e consciência no seu interior e à sua volta. À medida que você começa a sentir sua essência de energia por dentro e à sua volta, você se torna cada vez mais consciente de que é um ser espiritual. Adquire mais consciência das suas energias espirituais que transcendem as energias fisicas. Mergulhe totalmente na pura vibração de energia da sua alma. Sinta-a expandir-se dentro de você e irradiar-se do seu centro. Quando olha para a energia e a luz que emanam e se irradiam da chama da vela, você fica consciente da luz e da energia que começa dentro da sua alma e emanam e se irradiam do âmago da sua consciência. Passa a saber que você é a energia da luz, e também a verdadeira essência da sua alma. Quanto mais você se torna consciente da sua alma, mais a chama adquire maior brilho. Torne-se mais consciente da sua alma e da sua essência de energia a seu próprio modo e da maneira que lhe for mais adequada. Sintonize-se mais com a pura vibração de energia da sua alma. Esforce-se para adquirir cada vez maior consciência da sua verdadeira natureza espiritual. Visualize e sinta sua essência de energia. Feche os olhos e medite, permanecendo bem consciente da vibração de energia da sua alma. Quando terminar a meditação, respire profundamente. Ao inalar, absorva todo o conhecimento de que tomou consciência. Traga para dentro de si toda a consciência e todo o entendimento da sua alma e da sua essência de energia. Ao exalar, filtre o conhecim e a compreensão na sua mente consciente, com o total entendimento de tudo que sentiu e vivenciou durante a meditação. Registre no seu diário tudo que experimentou e ficou conhecendo.
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Inclua o que vivenciou nas energias do seu eu interior, seu eu superior e sua alma. Anote seus sentimentos sobre o eu interior, sua consciência do eu superior e as percepções da sua alma de energia. Assinale todas as imagens e percepções intuitivas de que tomou consciência durante a meditação. A meditação da vela lhe permite ficar mais consciente das energias do eu interior, do eu superior e da essência da sua alma. Meditar sobre a chama da vela vai ajudá-lo a alcançar um nível mental mais espiritual, pela concentração da sua consciência nas existentes no seu íntimo. À medida que eleva suas vibrações de energia e seu nível de consciência, você aumenta a compreensão dos seus sentimentos, das suas experiências e do seu conhecimento. Isso lhe oferece a oportunidade de expandir ainda mais a sua consciência. Quando toma maior consciência e se sintoniza mais com as vibrações de energia do seu eu interior, seu eu superior e sua alma, você se conscientiza mais da verdadeira natureza das suas experiências. Ao fundir as energias dos seus sentimentos, da sua compreensão e da sua consciência na sabedoria total do entendimento, você se torna consciente da essência da sua alma e da sua espiritualidade. Quando compreende as energias que compõem a sua essência, e une as energias numa harmonia de entendimento, você se permite sentir, saber e ficar consciente da sua alma e da verdadeira natureza da sua espiritualidade num nível mais elevado de verdade. Isso forma a base da sua iluminação. 20 – A Verdadeira Natureza da Sua Espiritualidade Sua verdadeira natureza é a de um espírito livre, envolto nas vestes terrenas de um corpo físico. Sua alma se adapta às energias físicas que lhe permitem estar num ambiente físico. A reencarnação é vivenciada para que possam ocorrer o equilíbrio do karma, o aprendizado das lições da vida e a realização de objetivos e metas levarão sua alma a níveis mais elevados de consciência. Em cada encarnação, você adquire conhecimento que o capacita a expressar sua espiritualidade durante a experiência terrestre. A reencarnação é um degrau do caminho que conduz à perfeição da sua alma. Através do processo de desejo de verdade e sabedoria, você eleva seu nível de consciência e se ergue acima dos limites e restrições das energias físicas. Essa consciência o habil temporariamente as energias de uma existência física. Enquanto adquire a verdade e o conhecimento através da sua experiência terrestre, você se expande em energias espirituais e universais. Quando expressa sua natureza espiritual através das energias físicas das suas experiências, e eleva seu nível de con você atinge um total entendimento da sua alma e das razões da sua existência física. É assim que você obtém sabedoria espiritual e alcança a iluminação. Sua alma vibra com energias espirituais e universais, transcendendo o ambiente físico por sua própria natureza. Sua alma está em sintonia com as energias da natureza e do universo, movendo-se no mesmo ritmo que o conhecimento e a consciência, em harmonia com a luz; ela possui a capacidade de se deslocar através das energias com a facilidade da compreensão. À medida que sua alma avança
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através das energias físicas, penetrando na esfera das energias espirituais e universais, sua alma torna-se livre e atinge um estado natural de existência em sua verdadeira forma. Dentro das energias do universo, você compreende totalmente tanto sua natureza física quanto a espiritual, compreendendo também a verdade a respeito da sua alma. Você entende a terra e o universo, e, por entendê-los, sabe que ambos são um só, estando a diferença na expressão de níveis mais elevados de energia. Você tem consciência de que o universo sem fim é o mesmo que a terra finita, e que é o conhecimento que lhe permite transcender suas energias físicas. LIBERTANDO SEU ESPÍRITO Sua alma é a energia universal da luz, e você pode sentir e vivenciar seu espírito sob a forma de energia da alma. A meditação que se segue irá ajudá-lo a compreender sua verdadeira natureza espiritual permitindo-lhe descobrir sozinho o que você vivencia na vibração de energia da sua alma. Ao elevar suas vibrações de energia acima do nível físico, você pode se tornar consciente da verdadeira natureza da sua espiritualidade. Antes de começar, entre no nível Alfa e penetre dentro de si mesmo, ingressando no seu santuário interior. Ouça os sons da natureza e sinta-se unido ao mundo interior e ao mundo à sua volta. Fique em contato com seus sentimentos e em sintonia com seu conhecimento e sua consciência. Inale a projeção da luz branca. Isso o manterá seguro em todos os niveis enquanto você explorar e vivenciar a alerta em sua forma natural. À medida que inspira a projeção da luz branca de fontes universais, você começa a se sentir fluindo e se elevando através das suas próprias energias. Quando você funde suas energias ao seu eu superior, você começa a se sentir aberto, expansivo e livre. Deixe seu eu fluir para as energias superiores de conhecimento, consciência e luz. Ao entrarem em sintonia com suas energias espirituais, você começa a sentir a essência da sua alma. Quando se permite vivenciar niveis ainda mais elevados de compreensão e conhecimento, você se sente fundir com as energias mágicas do universo, em harmonia com a terra. Quando se harmoniza e eleva as energias, transformando-as numa unidade de energias espirituais e universais, você começa a entender sua alma e a verdadeira natureza da sua espiritualidade. No seu santuário interior, você observa uma bela borboleta pousada na folha de uma árvore. A borboleta possui cores e desenhos delicados e extraordinários. É quase como se fosse transparente. A borboleta acaba de surgir na luz e começa a abrir suas asas para voar. Assim que ela abre as asas, você as vê reluzindo à luz do sol. E pode perceber crisálidas douradas nas proximidades, no local de onde a borboleta emergiu. Sua alma é livre como uma borboleta. Quando abre o casulo fisico de energias e atravessa a fina casca da consciência limitada, você abre o véu da consciência libertando seu espirito. Ao afrouxar as cortinas da restrição através da sua consciência, você transcende as energias fisicas, erguendo-se na direção da luz da sua alma e das suas energias
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espirituais. À medida que você continua a ascender nas energias universais, sua alma torna-se aberta e livre. Ao ficar em sintonia com a natureza, você está em harmonia consigo mesmo e com tudo à sua volta. Você compreende o que a borboleta sente quando começa a voar e planar… quando se liberta e flutua nas correntes aéreas naturais, deliciando-se com a luz e os raios solares a sua volta… ascendendo e atravessando as nuvens. Você tem a impressão de que pode subir e planar com a borboleta, em harmonia com o ar e a luz. Sente quase como se pudesse subir e voar para o universo, libertando-se dos elos e limites fisicos… avançando pelas nuvens na direção da luz. Você se sente quase como se fosse a borboleta. Ao entrar em sintonia com as energias dela, compreende a harmonia natural da borboleta com as energias da terra e do universo. Torna-se consciente então da sua própria harmonia natural com as energias espirituais. Quando entra em sintonia com as energias da sua natureza espiritual, você fica consciente de que pode transcender as energias terrestres e fluir para as energias universais de consciência e luz. À medida que a borboleta começa a ascender, e voar e planar, você se sente flutuar e elevar-se, emergindo e se expandindo no conhecimento e na luz. A borboleta é Iivre… voando, planando, flutuando acima da terra… e você se sente tão livre quanto ela. Você está livre das nuvens de energias fisicas, imergiu na energia do seu espirito. Sente que seu espirito comeÇa a voar, planar e se expandir na compreensão e consciência da luz. Enquanto ascende, voa e flutua, você pode sentir a liberdade do conhecimento e o calor da consciência. Quando percebe a luz dos raios solares e flutua nas correntes naturais de ar, você se sente cada vez mais livre e consegue ver centelhas de luz e energia que parecem jóias reluzentes a iluminar o céu. As centelhas de luz parecem estrelas e raios de sol, e são cálidas, tranqüilas e acalentadoras, banhando-o numa consciência superior. Conforme absorve a luz e a energia do universo, você sente a energia dentro de você e à sua volta. Sente-se iluminado pela energia natural e pela luz do sol. Sente as vibrações das energias universais e está em harmonia com o universo. Você ascende, voa e flutua no universo, sempre mais alto, ficando cada vez mais livre… transcendendo a atração terrestre das energias fisicas… expandindo-se em horizontes cada vez mais amplos de real conhecimento e consciência… voando com asas de iluminação e luz… enquanto explora e vivencia a alma em sua forma natural. Seu espírito é livre… voando, planando e se expandindo no universo. Você se desloca com o movimento e o ritmo da compreensão da consciência e da luz. Você vivencia o universo em harmonia consigo mesmo. Você está inundado de luz e você é a luz. Chegou a hora de voltar à terra. Sinta-se descendo gradualmente através das energias do universo e penetrando as energias terrestres. Sinta-se pousar suavemente sobre a folha de uma árvore, absorvendo todo o conhecimento de que tomou consciência; sinta-se muito tranqüilo e acalentado pelo universo e por seu próprio interior.
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Registre no seu diário tudo que vivenciou e de que tomou conhecimento quando libertou seu espírito e explorou sua verdadeira natureza espiritual. Descreva a percepção e compreensão da sua espiritualidade. Inclua sua consciência das energias universais, e de como o universo atua em harmonia com a terra. Isso irá ajudá-lo a compreender o processo e o objetivo da reencarnação e as razões do renascimento. Irá ajudá-lo também a saber e entender por que sua alma escolhe uma expressão física das suas energias, e porque a experiência terrestre representa um dos degraus da jornada para o lar. 21 – As Peças do Quebra-Cabeça das Suas Vidas Anteriores Suas vidas anteriores são uma caixa de tesouro de conhecimento e verdade, repleta de percepções intuitivas e da consciência sobre você mesmo e sobre os eventos e emoções que vivencia na vida atual. Quando neutraliza o karma, aprende as lições de vida e persegue seu darma, as peças do quebra-cabeça começam a se encaixar perfeitamente. Suas crenças, pensamento, sentimentos e experiências mostram sua verdade e revelam um retrato íntimo da sua alma. As vidas passadas e a vida atual lhe mostram como expressar sua alma e como obter a verdade e o conhecimento à medida que você evolui espiritualmente em níveis mais elevados de consciência e iluminação. Os exercícios de abertura e as meditações apresentados neste livro contêm as instruções para permitir que você reúna e relacione todas as pistas. Seu diário lhe fornece as peças do quebra-cabeça e lhe dá a chave para você entender as vidas passadas à medida que abre sua caixa do tesouro da verdade e do conhecimento. Quando junta as pistas, você soluciona o mistério do que aconteceu nas suas vidas passadas e descobre quem fez o quê, a quem. Ao reunir as peças do quebra-cabeça, você pode ver uma clara imagem mostrando como suas experiências atuais estão diretamente relacionadas às experiências de vidas anteriores por meio da Lei do Karma. Quando as peças do quebra-cabeça se juntam, oferecem-lhe as respostas do porquê da sua vivência atual e lhe inspiram a consciência da sua evolução espiritual. Se houver falta de peças nas suas recordações, você pode encontrá-las e preencher os vazios revivenciando as partes das suas vidas passadas do modo que lhe parecer mais adequado. Deixe que seu eu superior o oriente enquanto você sente e observa as experiências das suas existências passadas. Registre as emoções e eventos ao se apresentarem na sua mente e deixe que suas vidas anteriores lhe digam tudo o que você quer saber. Estabeleça as ligações e correlações com sua vida atual. Acrescente suas percepções intuitivas e impressões e junte as peças do quebra-cabeça com o seu entendimento. Note como o passado e o presente se encaixam perfeitamente quando você os põe lado a lado. É possível que você queira, com a compreensão e o conhecimento adquiridos na sua jornada pelas vidas anteriores, examinar algumas das antigas anotações no seu diário,
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que lhe forneceram as primeiras chaves e pistas. Complete os registros inacabados recorrendo a alguns dos exercícios de abertura e meditaçõés que considerar importantes. À medida que você se aprofundar nas respostas e experiências encontrará percepções intuitivas ainda mais valiosas para compreender suas vidas pregressas. As peças do quebra-cabeça das suas existências passadas formam um belo quadro da sua alma. Quando as pistas se ligam e o quebra-cabeça é concluído, a figura lhe mostra como todos os eventos e emoções das vidas anteriores influenciaram e moldaram sua vida atual. Quando olha para o quebra-cabeça concluído, você toma consciência de como a vida presente irá influenciar e afetar suas vidas futuras, bem como a sua evolução espiritual. Através do uso positivo do livre-arbítrio, você pode criar na vida atual um quadro que é uma verdadeira obra-prima. 22 – A Busca do Conhecimento Ao olhar para dentro de si mesmo, você descobrirá que o tesouro no extremo do arco-íris é a verdade. Quando atingir a verdadeira iluminação, descobrirá algo que você sempre soube. Irá descobrir que o conhecimento começa com a sua verdade. Irá descobrir que a morte não é o fim, e sim um novo início – o renascimento da sua alma num nível mais elevado de consciência. A busca do conhecimento é uma eterna procura. Sua consciência abre o caminho através da compreensão. À medida que você prosseguir em suas jornadas pela vida, caminhe com a a consciência de que sua alma, moldada por tudo que você foi, é agora, e será no futuro, é a chama imortal que o orienta. FIM.
Em meio às incertezas da vida, encontre amor em cada gesto, esperança em cada amanhecer e paz em cada respiração. Acredite no poder do amor para unir corações, na esperança para superar desafios e na paz interior para irradiar harmonia ao mundo. Que o amor nos guie, a esperança nos inspire e a paz nos envolva em todos os momentos da jornada. Que essas três preciosidades sejam nossa força para construir um mundo melhor. Ame, espere e viva em paz.
Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico
Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico
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