Em busca do meu “eu” e do meu “Mestre interior”
O mundo já não é como era antigamente. Atualmente, o mundo está completamente conectado em uma rede que trouxe para a humanidade comodidade e uma sensação de dependência necessária. Contudo, nunca se viu tantas pessoas sofrendo de depressão, o que parece um paradoxo, já que o mundo parece bem menor do que apenas alguns anos atrás. Outra estatística alarmante é a quantidade de pessoas que sentiram na pele a tensão do ataque de pânico, sem mencionar os números de pessoas com problemas com drogas, de moradores de rua e etc., situações que nos forçam a seguir o caminho sem olhar para os lados.
Viver nunca pareceu tão fácil, você concorda? Mas, em contrapartida, a felicidade nunca pareceu tão distante, e, se você procurar ser feliz como antigamente, cuidado, você pode se frustrar. Mesmo com toda essa facilidade de acesso, em determinada parte do caminho, perdemos algo importante para nossa satisfação: nós mesmos. Hoje em dia, nos olhamos no espelho e não nos reconhecemos; ao caminharmos pelas ruas de nossa cidade, percebemos o quão rara se tornou a gentileza, o romantismo, o amor… Infelizmente, outra estatística se destaca: o número de pessoas que buscam algo que mal sabem o que exatamente procuram.
Mas procurar não seria a atitude certa, e sim compreendermos o que temos para compreender e entrar em contato com nosso eu. O primeiro passo seria nos perguntar: Quem somos nós? De onde venho, para onde vou? O que acontece em nosso mundo interior? Perguntas tão complexas e difíceis que mal sabemos por onde começar a tentar responder. Sem mencionar o fato de sermos lançados às memórias de infância, medos, raiva, saudades, remorsos e etc. Um vórtice de emoções e sensações tão grande que acabamos nos atrapalhando na hora de avaliar nosso conteúdo.
Posso falar de tal assunto com propriedade, pois eu, Marcelo, me vi forçado em determinado ponto de minha vida a desvendar os mistérios de meu mundo interior. Aventurei-me com medo, devo confessar, mas com o tempo, fui me sentindo mais à vontade e fui experimentando um novo mundo repleto de felicidades e, acreditem, é uma das maiores viagens que podemos realizar. Não foi um trabalho simples, precisei me esforçar e me aprofundar em conhecimentos que até então não possuía. Estudei psicologia, PNL, magia, religião, auto-hipnose, terapias e etc., mas o primeiro passo para essa viagem foi quando me perguntei: Quem é o Marcelo? Como quero ser feliz? E foi a partir dessas pequenas perguntas que deixei de me importar com o que as pessoas pensavam ao meu respeito, dando mais atenção para o que queria para mim. Me redescobri uma ótima companhia para mim mesmo e comecei a ler mais e procurar mais conhecimento, o que fazia sentido para mim.
Mas não pensem que foi assim tão certeiro, infelizmente… quer dizer, tudo tem seu propósito e tudo nos leva na direção certa desde que sigamos em frente. Nessa busca, encontrei lugares que ensinavam mentiras, líderes religiosos que mal sabem o significado da palavra respeito. No entanto, foi um passo decisivo para descobrir que há um mestre interior, e a grande tarefa é descobri-lo dentro de nós. Ele é nosso guia, nossa luz em momentos de escuridão. Quando voltei-me para mim, descobri que esse Mestre interno é também um grande amigo que estava comigo o tempo inteiro, pronto para me ajudar a me perdoar, arrumar meus erros e colocar toda casa em ordem. Com essa experiência, descobri que a chave da felicidade é nos sintonizarmos com o universo e conseguirmos ativar a melhora em nossa vida futura.
Esse encontro com o nosso “Mestre” ou “Eu” interior é resultado de muito preparo e utilização de muitas técnicas que só podem ser aprendidas com muita dedicação e estudo. Já postei muitas delas no blog e, futuramente, postarei outras formas e também detalhes a respeito de minha aventura em busca e da continuidade do aprendizado. Isso mesmo que leu, continuidade: quando iniciamos esse caminho de autoconhecimento, é preciso torná-lo diário e contínuo, pois não estamos falando em apenas nos conhecer, mas compreender a necessidade de uma contínua reeducação de nosso próprio bem-estar. Para você começar a trilhar por esse caminho, é você que deve dar o primeiro passo e continuar pelo caminho. Sabe como pode conseguir esse feito? Praticando meditação, autoterapia, lendo bons livros de autoajuda e não se limitando apenas a lê-los, tendo uma atitude positiva.
Olhe-se no espelho e diga coisas boas para você, sinta o que você diz a si próprio e verá que se amará cada dia mais um pouco e também todas as pessoas ao seu redor. Tome cuidado com a autovitimização: tais pensamentos enviam informações distorcidas para todas as células do corpo, que começam um processo de proteção contra ataques e abusos emocionais, sem mencionar o fato de deixar de absorver as vitaminas e substâncias necessárias. Portanto, muitos anos de abuso emocional resultam em grandes males para nosso organismo. Quando você começa a sair do processo de autovitimização, o corpo reclama devido aos anos de costume de energias negativas e degradantes. Deixar um vício não é fácil, mas também não é impossível, basta deixarmos de focar nos problemas que nos aconteceram durante nossa infância, no relacionamento que se perdeu, enfim, em todos os problemas que tivemos e que ainda nos afetam de maneira negativa.
O antídoto para se livrar desse vício é praticar a gratidão, que te ajudará a perceber um mundo melhor ao seu redor e, com o decorrer desse exercício, começará a perceber que, aos poucos, se torna uma pessoa melhor. Mentalize sempre aquilo que deseja, tenha atitudes felizes, faça exercícios, atente para sua alimentação, esteja perto de acontecimentos positivos, selecione programas que lhe farão bem para a alma e agradeça sempre. Com o tempo e o costume, notará grandes passos na direção certa.
Foque na solução, seja grato e dirija amor ao seu eu, oriente-se pelo seu “Mestre interno” e sua vida se transformará de uma maneira simplesmente inacreditável. Terá amigos especiais, e todas as áreas de sua vida fluirão. Tenha certeza que se verá como a ave Fênix, renascendo das cinzas cheio de esplendor e beleza.