É PRECISO SABER ONDE DEPOSITAR NOSSA FÉ

É Preciso Saber Onde Depositar Nossa Fé

Mais uma vez estamos aqui, e espero de coração que tudo esteja bem com vocês. Ao longo das nossas postagens, abordamos uma série de temas que, sinceramente, desejo que tenham trazido influências positivas para suas vidas. Falamos sobre autoconhecimento, resiliência, o poder dos pensamentos e a importância de agir. Agora, nesta nova reflexão, vamos explorar algo semelhante, mas com um tom um tanto… delicado, digamos assim. Sim, “delicado” parece a palavra certa para o assunto que está prestes a se desenrolar diante de nós.

Imagem simbolizando reflexão sobre fé

Bom, não adianta pisarmos em ovos ou adiarmos o inevitável — vamos direto ao ponto. Em várias de nossas postagens, destacamos o poder de acreditar, a necessidade de termos convicção de que podemos atrair situações positivas para nossas vidas. Acreditar é um motor que nos impulsiona, uma força que nos mantém firmes mesmo diante das adversidades. Mas, querendo ou não, essa palavra “acreditar” pode ser facilmente substituída por outra: . Sim, fé — uma expressão frequentemente associada a cultos religiosos, mas que vai muito além disso. Fé é a confiança em algo maior, seja em um propósito, em nós mesmos ou em uma força que transcende o visível.

Fé como força transformadora

A fé, quando bem direcionada, é uma ferramenta poderosa. Ela pode nos erguer nos momentos mais sombrios, nos dar esperança quando tudo parece perdido e nos guiar rumo a um futuro melhor. No entanto, há um lado delicado nessa história: hoje em dia, existem pessoas e instituições que transformaram os benefícios da fé em algo comercial, em uma espécie de “empresa espiritual”. O que queremos explorar nesta postagem é justamente isso: a importância de sermos conscientes sobre onde depositamos nossa fé, nossas expectativas e nossas crenças. Afinal, acreditar e ter fé são atos que nos impulsionam para frente, que nos dão força para atravessar o presente e construir pontes para o amanhã — mas o destino dessa jornada depende de onde escolhemos ancorar essa confiança.

A ponte entre o presente e o futuro

O futuro é uma ideia fascinante, não é? Ele é como uma linha de chegada que nunca alcançamos, sempre um passo à frente, moldado pelos nossos “ontens” e “hojes”. O agora, por sua vez, é o futuro de ontem — uma dança contínua entre o que foi e o que será. Pode parecer um desvio do tema, mas está intrinsecamente ligado. Chegamos até aqui porque acreditamos, porque seguimos em frente, enfrentando energias negativas e positivas que nos trouxeram ao presente. A fé foi o combustível dessa jornada, mas ela não atua sozinha: depende de onde a colocamos. É como plantar uma semente — o solo onde ela é depositada determina se ela vai florescer ou murchar.

Cuidado com falsos guias

Por isso, precisamos tomar cuidado com o que escolhemos acreditar. Devemos observar com atenção, analisar as características do que estamos seguindo e julgar se isso nos faz bem ou não. Não estou aqui negando a existência de um ser supremo ou desmerecendo qualquer prática espiritual — longe disso. O que digo é que, infelizmente, há indivíduos e instituições que exploram a fé alheia. Precisamos estar atentos a sinais como encenação, intimidação ou críticas destrutivas aos outros. Esses são alertas de que algo pode estar errado. A fé deve nos elevar, não nos aprisionar. Ela deve nos guiar para a luz, não para sombras manipuladas por interesses egoístas.

Pense em exemplos históricos: o pastor americano Jim Jones, que em 1978 levou mais de 900 seguidores a um suicídio coletivo em Jonestown, ou Adolf Hitler, que usou a fé cega de uma nação para conduzi-la a um caminho de destruição. Em ambos os casos, a fé depositada em líderes carismáticos, mas perigosos, transformou o que poderia ser um trajeto ascendente em uma queda devastadora. Esses exemplos extremos nos lembram que a fé, por mais poderosa que seja, precisa ser direcionada com discernimento. Ela nos ajuda a sermos melhores, a alcançarmos lugares melhores — mas o caminho importa tanto quanto o destino.

Diversidade e conscientização

Saiba observar: o mundo caminha naturalmente para uma maior conscientização, para um despertar coletivo que valoriza a diversidade e a conexão entre todos nós. Qualquer pessoa ou instituição que pregue o contrário — que promova divisão, medo ou superioridade — merece ser questionada. E para reforçar minha sinceridade, digo o mesmo sobre minhas próprias palavras aqui: observe-as com olhos críticos. O que funciona para um nem sempre serve para outro. As respostas pessoais não são universais; elas são únicas, moldadas por nossas experiências e necessidades. Por isso, trago diversidade em minhas reflexões, porque o mundo, no fim das contas, é a soma de tudo que existe — uma tapeçaria rica, tecida por fios diferentes, mas interligados.

Marcelo Paschoal Pissuto

Psicólogo e Professor de Inglês

Com mais de 20 anos ensinando inglês via Skype, Marcelo ajuda profissionais a se comunicarem em outro idioma com confiança. Há cinco anos, ele também atua como psicólogo, oferecendo atendimentos online para promover bem-estar e autoconhecimento. Além disso, mantém um site de autoajuda e psicologia, compartilhando ideias e técnicas para quem busca crescimento pessoal.

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