Criticar nem sempre quer dizer apontar erros, mas também melhorar. São as críticas que nos ajudam a perceber onde estamos errando e, por sua vez (e se for da nossa vontade), melhorarmos. Contudo, esse é um campo que precisa de muito cuidado, pois se a crítica for negativa e for proferida de maneira taxativa, seus efeitos podem ser, infelizmente, negativos e terríveis.
Existe uma grande necessidade de observarmos o esforço do indivíduo em suas atividades, de levarmos em consideração as suas condições e sabermos, de uma maneira calma e pacífica, como direcionar a pessoa para um melhoramento. Não podemos viver apenas criticando ou apontando erros; ao fazermos isso, sem perceber, estamos gerando uma atitude negativa e desleixada que não poderemos cobrar.
Veja bem, vamos imaginar: de repente você começa a realizar uma atividade; contudo, a pessoa que lhe pede para exercer tal função fica te lembrando o tempo inteiro que você não faz direito. A tendência é você piorar ainda mais. Por quê? Porque você sabe que está fazendo errado, faz por obrigação e sem prazer, sabendo que, quando terminar, terá apenas críticas negativas que te lembrarão que não sabe fazer.
A Perspectiva Quântica do Incentivo
A física quântica nos ensina que a realidade, em sua essência mais profunda, é moldada por possibilidades. Diferente da física clássica, onde tudo parece previsível e determinado, o mundo quântico opera com incertezas e probabilidades — partículas que podem estar em vários lugares ao mesmo tempo, estados que colapsam diante da observação e a famosa ideia de que tudo está conectado. Nesse cenário aparentemente caótico, o simples ato de observar ou influenciar pode alterar profundamente o resultado.
Da mesma forma, o incentivo — seja em um experimento, em uma sala de aula ou na vida cotidiana — pode ser visto como um tipo de “observação ativa”, um colapso positivo das possibilidades. Quando alguém é incentivado, novas portas se abrem no campo das potencialidades. O estudante que ouve um “você consegue” pode transformar sua trajetória escolar; o cientista que recebe apoio emocional ou financeiro pode chegar a uma descoberta revolucionária; o indivíduo que luta contra a dúvida interna pode, com uma palavra amiga, escolher o caminho da superação.
Assim como a física quântica mostra que o universo responde a pequenas interações, a vida humana também responde com intensidade aos gestos de encorajamento. Incentivar alguém é, portanto, um ato quântico: é ajudar a colapsar o universo das dúvidas em uma realidade de realização. Em um mundo onde tudo é energia, o incentivo é uma das forças mais transformadoras que podemos oferecer.