Tristeza não tem fim?

Tristeza não tem fim?

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Cabe a
tristeza no mundo atual?
Não me refiro
àquela tristeza que ocupa um breve momento, expresso em choro, e até por vezes
aplaudido, contanto que rápido. Meu questionamento é sobre um certo tipo de
tristeza que tem seu tempo próprio para existir e findar.
E o que dizer
do luto?
Arrisco-me a afirmar
que no mundo imediatista de hoje, não são bem vistos, tanto um quanto o outro.
Mas se são
fundamentais para manter a integridade e a sanidade de quem passa por experiências
dolorosas e de perda, o que devemos, então, fazer?
Em momentos
traumáticos e difíceis, a emoção é acompanhada por sensações físicas que não
conseguimos disfarçar ou interromper: falta de ar, alterações de peso, apetite,
sono; taquicardia e dores no peito. A apatia vem acompanhada de manifestações
corporais que influenciam diretamente no modo como lidamos com o dia-a-dia.
O estado de
penar pode até ser varrido para baixo do tapete, mas aparece sempre, pois é
visível ao olhar atento das outras pessoas e, principalmente, reconhecido por
quem sofre, e reconhecido todo o tempo. Assim, olha-se para o tapete, e tudo o
que se vê é a sujeira escondida embaixo. Fracassa a tentativa de superar a dor.
Portanto, ao
invés de tentar escamotear o que se vive, é necessário adentrar na experiência
de aceitar o momento que se vive, e as formas com que o corpo e a mente
elaboraram para dar conta desse momento. É o primeiro passo para a superação.
A aceitação de
como e quem podemos ser no momento atual é a chave para resolver vários nós
emocionais e seus desdobramentos. E é a chave para mudarmos o que não queremos
manter. Tente fazer um pequeno exercício: pare e pense em como se enxerga hoje,
as partes belas e feias, boas e más. Aceite-as como o estado atual de ser, e defina
o que quer que fique, e o que deseja mudar.
Esteja
consciente de que o tempo para cuidar das subjetividades é lento, e por vezes,
circular. Permaneça consciente de como está, e do que quer alcançar, que
conseguirá.

Marcelo Paschoal Pissuto

Psicólogo e Professor de Inglês


O Prof. Marcelo leciona inglês há 20 anos e ministra suas aulas via internet através de Skype, com isso ajuda muitos profissionais a se expressarem em outro idioma. Além dessa profissão, Marcelo há cinco anos atua também como psicologo e atende seus clientes através do mesmo sistema, ou seja, via Skype, para melhor comodidade em vista do curto tempo que temos disponível nos dias de hoje. Além dessas atividades, Marcelo alimenta um site voltado para autoajuda e psicologia com seus pensamentos, ensinamentos e técnicas para o bem-estar de quem quiser beber nesta fonte.

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Em meio às incertezas da vida, encontre amor em cada gesto, esperança em cada amanhecer e paz em cada respiração. Acredite no poder do amor para unir corações, na esperança para superar desafios e na paz interior para irradiar harmonia ao mundo. Que o amor nos guie, a esperança nos inspire e a paz nos envolva em todos os momentos da jornada. Que essas três preciosidades sejam nossa força para construir um mundo melhor. Ame, espere e viva em paz.
Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico

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