Da necessidade de dizer “não”.
Da necessidade de dizer “não”.
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Quantas
vezes esta semana você quis muito dizer “não”, mas com receio de ser mal
compreendido, não aceito, rejeitado, ou fazer o outro sofrer, você disse “sim”?
vezes esta semana você quis muito dizer “não”, mas com receio de ser mal
compreendido, não aceito, rejeitado, ou fazer o outro sofrer, você disse “sim”?
Temos
uma grande dificuldade em mantermos nossas posições diante de pessoas que
pensam ou desejam diferente de nós. Por sermos gregários, precisamos ser
aceitos. Para sermos aceitos, muitas vezes deixamos de externar aquilo que
acreditamos.
uma grande dificuldade em mantermos nossas posições diante de pessoas que
pensam ou desejam diferente de nós. Por sermos gregários, precisamos ser
aceitos. Para sermos aceitos, muitas vezes deixamos de externar aquilo que
acreditamos.
E,
paradoxalmente, quanto mais queremos nos fazer gostar ou admirar por alguém,
menos nos arriscamos em ser quem realmente somos. Some-se isso ao momento
atual, pautado por padrões ilusórios de felicidade ininterrupta, e pela busca
por uma perfeição moldada sem inclusão das singularidades, que consequentemente
nos tornamos menos livres para sermos inteiros. Criamos espaço para um
desrespeito contínuo que estabelecemos conosco, e que os outros acabam por
manter, por desconhecimento.
paradoxalmente, quanto mais queremos nos fazer gostar ou admirar por alguém,
menos nos arriscamos em ser quem realmente somos. Some-se isso ao momento
atual, pautado por padrões ilusórios de felicidade ininterrupta, e pela busca
por uma perfeição moldada sem inclusão das singularidades, que consequentemente
nos tornamos menos livres para sermos inteiros. Criamos espaço para um
desrespeito contínuo que estabelecemos conosco, e que os outros acabam por
manter, por desconhecimento.
Ao
estabelecermos um pacto implícito, no qual evitamos atritos para evitar o
desconforto que a nossa vontade ou ideia original pode causar no outro, nos
perdemos. Porque mais do que não sermos
inteiros, assumimos personagens cotidianos, que se afastam pouco a pouco das
nossas verdades.
estabelecermos um pacto implícito, no qual evitamos atritos para evitar o
desconforto que a nossa vontade ou ideia original pode causar no outro, nos
perdemos. Porque mais do que não sermos
inteiros, assumimos personagens cotidianos, que se afastam pouco a pouco das
nossas verdades.
Com
isso, nos afastamos também da possibilidade real de felicidade.
isso, nos afastamos também da possibilidade real de felicidade.
Freud
nos apontou que é no “não” que nos revelamos, que nos mostramos ao outro e a
nós mesmos. Pois o “não” é o demarcador das fronteiras, é o que delimita o que
somos e desejamos. Se não dizemos “não”, tiramos do outro a capacidade de compreender-nos,
e portanto, de estabelecermos relações completas, firmadas em bases reais de
alteridade, e não em imaginários artificiais e precários.
nos apontou que é no “não” que nos revelamos, que nos mostramos ao outro e a
nós mesmos. Pois o “não” é o demarcador das fronteiras, é o que delimita o que
somos e desejamos. Se não dizemos “não”, tiramos do outro a capacidade de compreender-nos,
e portanto, de estabelecermos relações completas, firmadas em bases reais de
alteridade, e não em imaginários artificiais e precários.
Se
não sabemos dizer “não”, de que vale o nosso “sim”? Tanto o “não” quanto o
“sim” devem expressar o que o nosso coração diz.
não sabemos dizer “não”, de que vale o nosso “sim”? Tanto o “não” quanto o
“sim” devem expressar o que o nosso coração diz.
É
o que Fernando Pessoa nos diz, através do seu heterônimo Ricardo Reis, num dos
seus poemas mais conhecidos:
o que Fernando Pessoa nos diz, através do seu heterônimo Ricardo Reis, num dos
seus poemas mais conhecidos:
“Para ser grande,
sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”
sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”
Marcelo Paschoal Pissuto
Psicólogo e Professor de Inglês
O Prof. Marcelo leciona inglês há 20 anos e ministra suas aulas via internet através de Skype, com isso ajuda muitos profissionais a se expressarem em outro idioma. Além dessa profissão, Marcelo há cinco anos atua também como psicologo e atende seus clientes através do mesmo sistema, ou seja, via Skype, para melhor comodidade em vista do curto tempo que temos disponível nos dias de hoje. Além dessas atividades, Marcelo alimenta um site voltado para autoajuda e psicologia com seus pensamentos, ensinamentos e técnicas para o bem-estar de quem quiser beber nesta fonte.
O Prof. Marcelo leciona inglês há 20 anos e ministra suas aulas via internet através de Skype, com isso ajuda muitos profissionais a se expressarem em outro idioma. Além dessa profissão, Marcelo há cinco anos atua também como psicologo e atende seus clientes através do mesmo sistema, ou seja, via Skype, para melhor comodidade em vista do curto tempo que temos disponível nos dias de hoje. Além dessas atividades, Marcelo alimenta um site voltado para autoajuda e psicologia com seus pensamentos, ensinamentos e técnicas para o bem-estar de quem quiser beber nesta fonte.
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Em meio às incertezas da vida, encontre amor em cada gesto, esperança em cada amanhecer e paz em cada respiração. Acredite no poder do amor para unir corações, na esperança para superar desafios e na paz interior para irradiar harmonia ao mundo. Que o amor nos guie, a esperança nos inspire e a paz nos envolva em todos os momentos da jornada. Que essas três preciosidades sejam nossa força para construir um mundo melhor. Ame, espere e viva em paz.
Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico
Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo Clínico
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